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Município de Cascais com o segundo maior orçamento do país
Nesta terça-feira, decorreu no Centro Cultural de Cascais, a 25ª Reunião extraordinária do Executivo Municipal onde Plano e Orçamento estiveram em destaque.
Executar e dar seguimento aos vários projetos
Dois dos pontos mais importantes da reunião, votados favoravelmente, prendem-se com o Orçamento para 2023-2027 e as Grandes Opções do Plano 2023 - 2027.
Na gestão dos recursos financeiros a Câmara conseguiu promover o investimento necessário e programado para cumprir com as obrigações para com os trabalhadores, fornecedores e parceiros institucionais.
Com os dados orçamentais, registados no primeiro semestre de 2022, ficou espelhado o projeto e estratégia que Cascais tem vindo a implementar. As Grandes Opções do Plano para 2023 - 2027 permitem assim, assegurar uma trajetória de Crescimento Sustentado, através de políticas públicas de cariz humanista e ambiental de reforço da coesão social do concelho, de promoção, de igualdade de oportunidades, de diminuição das assimetrias entre o litoral e o interior.
Neste período de 2023 -2027, o investimento da autarquia ficará assente no saneamento e salubridade; no desenvolvimento e manutenção da rede viária; no reforço dos crescentes níveis de qualidade ambiental do concelho; na educação com novos projetos e novas infraestruturas escolares; na cultura; na ação social; na saúde; e na continuação da aposta na mobilidade como base da democracia com transportes públicos no concelho gratuitos para residentes e trabalhadores.
O Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, refere que “estamos abertos a aprofundar algumas medidas que foram sugeridas pelo partido Chega e pelo Partido Socialista” acrescentando que quando se estiver “a fazer quer a própria integração do saldo de gerência do próximo ano, quer eventualmente alterações que se possam produzir ou fazer ao longo do ano o que nos interessa é executar e dar seguimento aos vários projetos que muita das vezes não passa apenas e só por uma proposta em Reunião de Câmara ou por uma proposta que possa ser despachada, tem componentes externas e técnicas subjacentes que têm de ser analisadas, estudadas e cumpridas”.
Nesse sentido, o Presidente da autarquia deixa a garantia que “estarão sempre disponíveis para o fazer, percebendo que naturalmente para a oposição fica mais difícil fazer propostas que tenham substância técnica porque também não têm apoio dos serviços nesse mesmo sentido e muita das vezes também não têm conhecimento do que já está a ser elaborado.”
Profunda preocupação social
No que diz respeito aos impostos, o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, garante que “quando se analisa o valor global de impostos tem de se considerar todos os mecanismos necessários”, acrescentando que se tem vindo a “fazer esse trabalho sério”, por forma a “reduzir substancialmente os impostos municipais e taxas municipais analisados no seu todo” coordenado dentro da regra da prudência.
O Presidente da Câmara assinala que a autarquia tem recuperado muitos impostos com o combate à invasão fiscal, no entanto garante que “isso não implica naturalmente mais impostos para quem é cumpridor”.
Importa referir que até ao momento não se apresentou nenhuma redução de impostos como aquela que em Cascais se está a apresentar para o ano de 2023.
Nesta matéria como explica o autarca “a nossa opção é a de favorecer aqueles que estão mais vulneráveis”. Sublinhando que “há propostas que levam o IMI a baixo da taxa mínima com os benefícios ficais”.
Quanto às reduções de taxas, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, refere que estas “incidem naturalmente na habitação propriamente dita”, acrescentando que o Concelho tem cerca de “46 mil imóveis de habitação própria permanente e com estas medidas que propomos vão afetar diretamente quase para a taxa mínima e a 0,31% 40 mil imóveis”.
Ficando apenas e só 900 imóveis com uma taxa máxima em Cascais de 0,34%.
Trata-se de “uma profunda preocupação social”.
Terminando a discussão do ponto assinalando que “este orçamento e esta política de taxas é profundamente inovadora e progressista.”
Contratação Pública, Recursos Humanos, Empresas Municipais e Reorganização dos Serviços Municipais foram outros dos setoriais discutidos na reunião extraordinária.
CoolJazz 2023 vai receber Kings of Convenience
A sonoridade da banda é composta por influências indie, folk-pop, toada acústica, algumas referências à bossa nova e sempre uma surpresa ao vivo fazendo-se sempre acompanhar por músicos inesperados.
Em 2000, Erlend Oye e Eirik Glambek Boe, fundam os Kings of Convenience. Desde então conquistaram uma base de seguidores muito sólida por todo o mundo e muito em particular em Portugal. “Peace or Love” (2021) é o mais recente trabalho editado pelos Kings of Convenience, produzido ao longo de cinco anos, por cinco cidades diferentes. “Quiet Is the New Loud” (2001) foi o primeiro álbum editado pela dupla. Seguiram-se “Riot on an Empty Street” (2004), álbum que permitiu aos Kings of Convenience entrar na chart de álbuns independentes da Billboard nos Estados Unidos, “Declaration of Dependence” (2009), o terceiro álbum da banda (depois de uma pausa de cinco anos) que inclui temas como “Mrs Cold” e “Boat Behind”.
Recentemente, Kings Of Convenience estiveram em Portugal para um concerto no Coliseu dos Recreios. Em 2023, o COOLJAZZ recebe os Kings of Convenience, para um concerto que viaja pela carreira dos dois guitarristas e vocalistas, trazendo a mística subtil que conquistou o público nacional.
Lionel Richie (8 Julho), Norah Jones (29 Julho) e Snarky Puppy (20 Julho), estão também confirmados na 18ª edição do COOLJAZZ, que terá lugar no Hipódromo Manuel Possolo e Parque Marechal Carmona, em Cascais.
Semana da Floresta Autóctone assinalada em Cascais











O município de Cascais assinalou a Semana da Floresta Autóctone (19 a 26 novembro) através de várias atividades que envolveram escolas, colaboradores da Câmara Municipal e a comunidade cascalense.
No Parque Natural Sintra-Cascais, mais de 350 alunos, provenientes de 6 escolas do concelho, participaram no cultivo de 215 plantas nativas, tais como medronheiros, lentiscos, sanguinho-das-sebes e murtas. Já os colaboradores da Câmara Municipal de Cascais ficaram encarregues de semear plantas melíferas (plantas das quais se extrai o mel), além do cultivo de 84 alfazemas. Por sua vez, os voluntários cascalenses ajudaram na construção de caixas-ninho para as aves da região, assim como levaram a cabo uma colheita de bolotas de sobreiro e bagas de murta (para utilização nas próximas épocas de plantação), na Quinta do Pisão. Esta última atividade inseriu-se no contexto do Banco Genético Vegetal Autóctone.
Promovida em Cascais desde 2010, a Semana da Floresta Autóctone é celebrada no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Floresta Autóctone, a 23 de novembro. Ao longo de todo o ano, Cascais conta com o apoio dos munícipes que se voluntariam para apoiar nesta tarefa. Desde 2008, já foram envolvidas cerca de 25.000 pessoas em mais de 610 ações de voluntariado ambiental, com a instalação de 56.500 exemplares de espécies autóctones no Parque Natural Sintra-Cascais.
Sobre as Florestas Autóctones
Essenciais à vida de todas as espécies, as florestas autóctones caracterizam-se por possuírem uma grande área de árvores nativas do próprio território, sendo de extrema importância, uma vez que servem como área de refúgio e reprodução de um grande número de animais, essenciais para o equilíbrio da fauna e flora locais. São também mais resistentes a pragas, doenças e períodos de seca ou chuvas intensas, ajudando por isso a manter a fertilidade do espaço natural e o equilíbrio biológico das paisagens.
As principais ameaças destas florestas são os incêndios, a invasão biológica por espécies não autóctones e os cortes prematuros e/ou desordenados. Para as defender, o município de Cascais aposta na conservação e melhoria da gestão das florestas, que passa pela alteração da relação que a sociedade e os cidadãos têm com o espaço rural, pelo aumento do conhecimento individual do seu valor, do funcionamento dos seus ecossistemas e ainda pela alteração de atitudes e comportamentos.
IV Fórum para os Direitos das Crianças e Jovens
Ao aderir formalmente, em 2015, ao programa Cidade Amiga das Crianças, promovido pela UNICEF, Cascais afirmou o seu compromisso em respeitar e implementar nas políticas locais a Convenção dos Direitos das Crianças, para a melhoria da qualidade de vida das suas crianças e jovens.
Nesse sentido, em 2017, constituiu um Mecanismo de Coordenação (com 56 elementos, 28 unidades orgânicas da autarquia e 12 entidades locais) responsável por delinear e acompanhar o desenvolvimento de um Plano de Ação Local a quatro anos.
Esta sexta-feira, no IV Fórum para os Direitos das Crianças e Jovens, que decorreu no Centro Cultural de Cascais, as entidades que compõem o Mecanismo de Coordenação reuniram-se para partilhar informação recolhida através de questionários - a crianças e jovens, famílias, entidades locais, executivo e dirigentes e ao próprio Mecanismo de Coordenação - workshops, indicadores estatísticos e indicadores da UNICEF, e definiu o plano para o novo ciclo (2023/2026) que terá como base salvaguardar o: Direito à Não-discriminação, Direito à Participação, Direito a acesso a Serviços de Qualidade, Direito à Proteção Direito à Vida Familiar, Lazer e Brincar.
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CMC | SJ | PR
Cascais lança projeto para dar nova vida ao café















No mundo são produzidas por minuto cerca de 39 mil cápsulas de café. Na maioria dos casos estas cápsulas depois de usadas vão para o lixo indiferenciado, onde, nos aterros, levam mais de 300 anos a decomporem-se, com todas as consequências ambientais que daí advêm. Hoje, 25 de novembro, Cascais mais uma vez muda o rumo das coisas, na promoção da economia circular e no impacto positivo para a biodiversidade. Numa aliança inédita, vários comercializadores de café juntaram-se num projeto liderado pela Cascais Ambiente, para dar uma nova vida às cápsulas de café usadas, independentemente das marcas e dos materiais que as compõem.
Foi, assim, assinado um protocolo, esta manhã de sexta-feira, na Casa das Artes da Escola Básica e Secundária de Ibn Mucana, entre a Cascais Ambiente, a Tratolixo e os vários parceiros comercializadores de café – Nestlé, Delta, MZBI, UCC e a associação AICC - para recolha e reciclagem das cápsulas de café usadas, A Cascais Ambiente aumenta assim o número de fluxos recolhidos na Rede de Ecocentros lançada em 2021, de 12 para 13, numa iniciativa que pretende desviar de aterro materiais com alto potencial de reciclagem.
“Foi um desafio difícil uma vez que tivemos de juntar as comercializadoras de café que são muito competitivas entre si, mas sob o lema da sustentabilidade e para o bem do Planeta a aliança concretizou-se”, referiu Vitor Martins, presidente da Associação Portuguesa do Café e um dos parceiros desta iniciativa pioneira no país.
“Como é que a correta deposição de um objeto tão pequeno pode ter um impacto tão grande no ambiente e na biodiversidade!” refere Joana Balsemão, vereadora da CM de Cascais com o pelouro do Ambiente, que faz um apelo a todos os munícipes para levar a bom porto este projeto piloto, ao depositarem no ecocentro as suas cápsulas usadas.
Veja aqui onde pode encontrar os ecocentros mais perto de si.
As cápsulas de café, compostas por plástico ou alumínio e borra de café, podem ser totalmente recicladas. Para isso, serão entregues e armazenadas na Tratolixo, de onde partirá posteriormente um camião para o reciclador. As cápsulas serão separadas e desmanchadas, de forma a aproveitar todos os componentes para novas utilizações. Os invólucros de plástico ou de alumínio transformar-se-ão em novas cápsulas e a borra do café será utilizado para composto natural, ou seja, fertilizante para enriquecer as terras agrícolas.
É a primeira vez que se forma uma aliança entre grandes comercializadoras de café para um processo conjunto de reciclagem que visa, em complemento com a separação já existente nas marcas, a recolha de cápsulas de café que todos os anos entram no mercado, e que são atualmente encaminhadas para o fluxo de resíduos indiferenciados ou, pior, que contaminam outros fluxos recicláveis. Através deste novo fluxo de resíduos, as várias entidades envolvidas procuram não só estimular uma economia circular, como também obter um balanço global positivo de impacto da sua atividade sobre a biodiversidade.
O facto de a cerimónia ter decorrido na Escola Básica e Secundária de Ibn Mucana também não foi por acaso. Já que esta escola ganhou a bandeira de Eco Escola pelo seu esforço em prol do Ambiente. Alunos e professores assistiram, orgulhosamente, ao hastear da bandeira pelo Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras. Esta distinção junta-se, agora, a outra de mérito ambiental, que já tinha sido atribuída a este estabelecimento de ensino, através do Programa de Educação e Sensibilização Ambiental de Cascais.
MU.ST.SEE: para o desenvolvimento das organizações da economia social





O projeto internacional MU.ST.SEE já chegou a Cascais. Esta quinta e sexta-feira (24 e 25 de novembro), 25 participantes de vários países, como Itália, França e Espanha, estão no concelho para desenvolver ferramentas de capacitação das organizações da Economia Social, nas áreas identificadas como necessárias em cada território, privilegiando a aprendizagem entre pares.
Este projeto, financiado pela Comissão Europeia e implementado por um consórcio internacional de oito parceiros (autarquias e organizações de economia social), permite, entre outras questões, a formação contínua, requalificação e intercâmbio entre as organizações que a compõem.
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CMC | SJ | AG | BN
“ITEAMS” está em todas as ambulâncias do concelho














As cinco corporações de Bombeiros do concelho receberam, nesta quarta-feira, equipamento que lhes permite equipar todas as 26 ambulâncias com a aplicação iTeams, uma ferramenta que permite mais que um simples registo clínico, funciona como suporte interativo entre o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) e os meios que estão no terreno.
Desta forma, é possível, no que toca à prestação de serviços de emergência médica, estratificar a gravidade clínica de cada ocorrência e assim contribuir para uma regulação médica efetiva nas situações de maior gravidade.
Mais infomação AQUI
CMC | SJ | LB | BN
Secretário de Estado visita C2 em Cascais







O secretário de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa, Mário Filipe Campolargo esteve de visita ao Centro de Operações para o território de Cascais, chamado C2, ou também designado pelo vice-presidente da autarquia, Miguel Pinto Luz, como Cockpit de Cascais, e teve a oportunidade de, como referiu o governante à saída, ficar com “uma ideia prática de como é inventar um futuro e ter um território e uma cidade inteligentes”.
Recebido por Miguel Pinto Luz, Mário Campolargo teve a oportunidade de verificar como a informação partilhada em tempo real com todas as entidades que têm a responsabilidade da gestão do território, permite antecipar e resolver problemas de forma mais eficaz e célere. Também o autarca de Cascais deu a conhecer ao secretário de Estado os demais projetos como o Viver Cascais, Cascais ID, FIX Cascais, City Points, Orçamento Participativo, Mobi Cascais, Teleconsultas, gestão inteligente de resíduos, gamificação, georreferenciação, integração com a plataforma Waze e com operadores móveis. O governante teve ainda a oportunidade de ver como funciona um front-office multidisciplinar, em coordenação com outras entidades responsáveis pela gestão do território, permite às pessoas que ali convergem através de um único número de telefone ( 800 203 186) verem os seus problemas resolvidos de forma remota sem as inconveniência da deslocação aos serviços respetivos.
No final da visita, o secretário de Estado destacou todo o processo de evolução do processo de construção: “Cascais tem tido um processo, ao longo do tempo, de maturação do que é uma cidade digital”, desde a “conceptualização das cidades digitais a partir de um conjunto de tecnologias disponíveis”, até hoje em que as “tecnologias são apenas um meio”. Hoje, acrescentaria o secretário de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa “a realidade de Cascais é o envolvimento dos cidadãos num processo de cocriação”.
O secretário de Estado qualificaria ainda o C2 como um “ponto nevrálgico que permite tomar decisões baseadas em evidências”, disse.
Ainda sobre o propósito desta visita Mário Campolargo disse que o governo “está a visitar e a estudar casos importantes de cidades inteligentes para formular uma estratégia nacional de territórios inteligentes (Smart Cities) que não seja desprendida da realidade, mas que possa aprender com as boas práticas, e Cascais é uma delas, para estender essas boas práticas ao país globalmente, respeitando as diferenças”.
CMC/HC/PR/GBD
Essaouira (Marrocos) é a mais recente cidade irmã de Cascais


















O que é que a cidade de Essaouira tem em comum com Cascais? À partida, uma povoação da costa sudoeste de Marrocos parece não ter muito em comum com esta terra de reis e pescadores à beira do Atlântico. Mas, as semelhanças são mais do que aquilo que se imagina. A cidade é considerada por muitos a estância de praia mais agradável de Marrocos, pelos seus extensos areais, dunas e pelo centro histórico, classificado pela UNESCO como Património Mundial em 2009, uma mistura de cidade do século XVIII com um povoado medieval, cercado de muralhas que por sua vez estão rodeadas de canteiros de flores e pelo Oceano Atlântico. É conhecida pelos amantes do windsurf pelos seus ventos, o que está na origem do epíteto turístico "Wind City, Afrika".
Mas, as semelhanças não se ficam por aqui, já que Essaouira tem vestígios da presença de portugueses desde o início do século XVI, e na antiga Mogador, como era conhecida a cidade, existe uma igreja, fortificações e vestígios de artilharia portuguesa. Em julho, a cidade celebra o Fado, com um festival deste género musical exclusivamente português e também Património (Imaterial) da Humanidade.
A partir desta quarta-feira, há ainda mais ligações estreitas entre Cascais e Essaouira, com a assinatura do acordo de geminação entre os dois municipios. Os acordos de geminação ou de protocolos de cooperação, contribuem para uma harmonização social e cultural, promovem o desenvolvimento local com base na partilha de conhecimentos e de experiências, com respeito pelas diversidades, aprofundando o conhecimento e o interesse mútuo consolidado nos laços históricos e culturais que unem as cidades irmãs. Cria-se, assim, um melhor relacionamento internacional e intercidades que procure promover as trocas e experências culturais e económicas que Cascais tem para oferecer e que possa aplicar no seu município.
"Portugal e Marrocos são países vizinhos, a distância de voo daqui a Rabat (capital de Marrocos) é menor que daqui a Madrid", lembrou Carlos Carreiras, presidente da CM de Cascais, acrescentado que "este acordo contribui para o reforço da relação entre os dois países que têm uma relação histórica, com a presença desde 1506 de portugueses a chegarem a Essaouira".
"Esta é também a possibilidade de juntarmos às outras cidades irmãs, geminadas com Cascais, uma cidade marroquina e é também um momento feliz ao continuarmos a fazer amigos pelo mundo", sublinhou, ainda Carlos Carreiras.
São objetivos deste Acordo: Incentivar o desenvolvimento mútuo de intercâmbios culturais, sociais, educativos, comerciais ou outros, entre as populações dos seus municípios, através das suas diversas organizações representativas; promover o estabelecimento de programas de cooperação tendo por base para o seu desenvolvimento os interesses e opções de cada município e de acordo com as possibilidades existentes; E cooperar, na medida das suas possibilidades, através da contribuição, entre outras, na formação de quadros em domínios de interesse para cada município, podendo assim, fornecer os meios técnicos, didáticos e os materiais adequados aos projetos e programas educativos e culturais, assim como, através da colaboração, troca de experiências e de informação no interesse das duas comunidades.
"Cascais é uma vila maravilhosa e estou muito honrado em estar aqui com a minha delegação de Marrocos e espero que possamos desenvolver muitos projetos juntos, essencialmente projetos culturais, pois em Essaouira organizamos muitos festivais e talvez possamos otrazer alguns dos nossos festivais aqui para Cascais e recebermos alguma da vossa cultura na nossa cidade", disse Tariq Mohamed Ottmani, Presidente do Conselho Municipal de Essaouira.
Cascais é atualmente geminado com 18 cidades e encontra-se representado em 4 continentes (Europa, América, África e Ásia).
Sobre a cidade de Essaouira | Essaouira antigamente chamada Mogador, é uma cidade da costa sudoeste de Marrocos, capital da província homónima, que faz parte da região de Marraquexe-Safim (até 2015 integrava a região de Marraquexe-Tensift-Al Haouz). Em 2004 tinha 69 493 habitantes e estimava-se que em 2012 tivesse 78 390 habitantes. Tal como Cascais, é uma cidade virada para o turismo graças às suas praias com extensos areais e dunas. Possui também um centro histórico classificado pela UNESCO como Património Mundial. Conhecida pelos praticantes de windsurf pelos seus ventos atlânticos.
Os portugueses sob o comando de Diogo de Azambuja construíram aqui um forte, designado por Castelo Real de Mogador, em 1506. Em 12 de maio de 1510, o soberano nomeou Nicolau de Sousa comandante vitalício, mas logo a seguir a posição seria atacada pelos berberes. Em dezembro do mesmo ano, a praça teve de ser abandonada, sendo a guarnição transferida para Safim. Em 1525 este castelo foi ocupado pelos marroquinos. Até ao século XVIII era apenas em um pequeno porto. Nessa época o sultão de Marrocos escolheu a localidade para ser o porto exportador do país, passando a designar-se Essaouira.
De salientar, o conjunto histórico da cidade encontra-se classificado como Património Mundial pela UNESCO. Nele destacam-se as muralhas e baluartes, onde ainda podem ser apreciadas as antigas peças de artilharia portuguesas, assim como a primitiva igreja e as fortificações na pequena ilha de Mogador, fronteira ao porto.
CMC | PL | LB | BN
Musicentro dos Salesianos do Estoril celebrou 10 anos








Esta terça-feira, 22 de novembro, foi noite de festa para os alunos e ex-alunos, professores, funcionários e todos aqueles que fundaram e fizeram do Musicentro dos Salesianos do Estoril uma referêcia no ensino da música no concelho de Cascais. Isto porque foi noite de celebrar os 10 anos da Escola e qual a melhor maneira de o fazer do que juntar alunos, ex-alunos e professores num grande concerto?
E foi o que aconteceu no Casino do Estoril, mais de duas horas de música, percorrendo quase todos os géneros musicais, do rock, ao jazz, pop, clássica e mesmo alguns temas originais escritos por alunos que já têm a sua própria banda.O concerto contou com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, tendo ele próprio sido aluno dos Salesianos do Estoril.
Perguntamos a Paulo Muiños, coordenador pedagógico do Musicentro e que é também um dos seus fundadores, qual a razão do sucesso da Escola ao que ele não hesitou a responder: " Esta é uma escola pioneira, uma escola virada para o rock, para o jazz... mas sobretudo para a felicidade dos alunos e para a boa disposição na aprendizagem da música".
Também para Jorge Roquette Cardoso, Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, "foi com um grande gosto que podemos assistir ao concerto comemorativo dos 10 anos do Musicentro que nos brindou com um espetáculo absolutamente maravilhoso, uma escola fazedora de grandes talentos".
Boa disposição que, aliás. se viu durante todo o espetáculo, sempre com grande interaçao entre alunos mais velhos e mais novos, e destes com os professores, num ambiente de puro prazer de desfrutar e partilhar música, seja qual for o género que se prefira. Uma descontração que contrasta com o elevado nível de qualidade de todo o concerto, desde os mais pequenos, ainda a frequentarem o 1º ciclo, aos jovens que já sairam dos Salesianos do Estoril, estão na faculdade, mas, continuam ligados à escola. "Vim de Madrid para estar hoje aqui a tocar", referiu um dos ex-alunos da escola que é agora um estudante de medicina. Possivelmente, é esse ambiente de prazer e felicidade em aprender e partilhar musica que distingue o Musicentro.
Um dos convidados especiais foi o músico e compositor João Gil que deixou as gravações do novo disco dos Ala dos Namorados para vir partilhar o palco com os alunos do Musicentro nesta data tão importante para a escola em que assinala a década de existência. "Apoiar uma escola de música é o dever de qualquer profissional", referiu João Gil, acrescentando que " passados estes anos todos (na música) tenho a certeza que o ensino e o acesso à música, o efeito da música numa criança, num jovem, é um passaporte para ter um estado de adulto em pleno e um desempenho profissional melhor seja em que área for".
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