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“Quando se abate sobre uma nação, sobre um povo, algo como o que está a suceder na Ucrânia”, sobressai a necessidade de agir. E Cascais não poderia ficar indiferente e, para tal, contar com a ajuda de toda a comunidade. Partimos para uma missão de resgate de 229 refugiados com a certeza de que no nosso município teríamos a vontade e a capacidade de os acolher – seja num transporte para Cascais, como na ajuda humanitária ou na capacidade de acolhimento dos Cascalenses. Conheça aqui todos os passos e saiba como ajudar! Todos por todos, pela Ucrânia mais do que nunca.

A liquidação dos empréstimos contratados no âmbito do PER – Programa Especial de Realojamento, ao fim de 20 anos, fecha um ciclo de um investimento para mitigar a pobreza e a carência habitacional que existia em Cascais e põe em marcha uma estratégia local de habitação que visa criar alternativas para as famílias, para os jovens e para os idosos.

Em Cascais oferecemos igualmente bebedouros inclusivos. Instalados nas quatro freguesias do concelho, o objetivo é melhorar o acesso gratuito de água potável e encorajar os munícipes a uma vida mais saudável e ambientalmente responsável.

E esta edição comemora os 12 anos da página do Facebook da Câmara Municipal de Cascais. Um dos meios de comunicação com os munícipes, que tem quase 150 mil seguidores, gerando, anualmente, mais de meio milhão de interações. 12 anos de serviço público na rede social com mais seguidores em todo o mundo.

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O escritor italiano Sandro Veronesi residirá e trabalhará em Cascais, no próximo mês de abril, no âmbito do programa de Residências Internacionais de Escrita Fundação D. Luís I, uma experiência única no país. 

Inauguradas com a residência de Olivier Rolin, em 2018, as Residências Internacionais de Escrita já acolheram grandes nomes da literatura mundial contemporânea como o romancista norte-americano Michael Cunningham (maio a julho de 2019), o romancista inglês Jonathan Coe (outubro a dezembro de 2019), o romancista espanhol Javier Cercas (junho a julho 2021) e a romancista brasileira Nara Vidal (outubro e a dezembro 2021).

Saiba mais aqui

A Câmara Municipal de Cascais está nomeada para os Prémios Marketeer nas categorias de Sustentabilidade e Turismo-Destino. Vote na nossa Vila AQUI.

Para Cascais a sustentabilidade é um compromisso com a coesão social e territorial, com a saúde e o bem-estar, com a economia e o emprego e, acima de tudo, com as gerações futuras e o planeta. Para a construção de um futuro mais próspero para todos.

Porque não queremos um verde passivo:
Regenerámos 25 hectares de espaços verdes urbanos em 4 anos. Temos mais de 15 mil árvores na malha urbana que purificam o ar, retêm a água da chuva, amenizam a temperatura. Estamos a renaturalizar o Parque Natural com plantação de vegetação autóctone e introdução de animais herbívoros de grande porte (como cavalos, burros, cabras, ovelhas), que nos ajudam a restaurar ecossistemas e a controlar o risco de incêndio. E garantimos que todos os Cascalenses têm uma área verde de proximidade num raio de 400mts de sua casa.

Porque não queremos um azul passivo:
Plantámos florestas marinhas de algas que vão produzir oxigénio, absorver dióxido de carbono, atrair biodiversidade e restaurar e proteger a vida subaquática. Temos a única área marinha protegida municipal do país, que permite preservar ecossistemas marinhos muito especiais. Levamos crianças e jovens a fazer mergulho todos os anos para que criem vínculo com o mar e o protejam. Aproveitamos as águas subterrâneas e pluviais para a rega de espaços verdes e de campos de ténis que nos ajudam a poupar muitos m3 de água potável.

Porque não temos cidadãos passivos:
São já mais de 2500 jovens que fizeram ações de voluntariado da natureza no concelho.
Que não se limitam à tarefa habitual de plantar árvores, eles são todo o terreno, fazem controlo de plantas invasoras exóticas, manutenção de caminhos e sinalética das rotas, recolha de sementes e propagação de plantas nativas, apoio ao visitante recuperação de linhas de água. E também mergulham para retirar lixo do fundo do mar que depois é tratado ou transformado em algo novo.

Porque sabemos que a natureza é saúde, vínculo e conetividade:
Transformámos espaços públicos expectantes em bosques urbanos. Criámos corredores ecológicos ao longo de linhas de água, que podem ser percorridos a pé ou de bicicleta e são monitorizados em termos de fauna e flora. Abrimos a Rota do Ocidente que liga a serra ao mar, em pleno Parque Natural e mais 11 novos trilhos de natureza. Aumentámos o número de hortas urbanas comunitárias e a produção biológica local.

Porque vamos mais longe, mesmo quando tudo é novo ainda:
Comprámos dois autocarros a hidrogénio e uma estação de abastecimento portátil e lançámos concurso para a primeira estação de serviço de hidrogénio municipal, para uma mobilidade mais verde.

Porque a economia circular não é só um chavão:
É real e próxima, com o aumento de equipamentos de recolha de proximidade, o aumento dos fluxos de recolha de resíduos com 12 novos fluxos para “lixos” que, antes, iam para aterro, como pequenos eletrodomésticos, rolhas, caricas, latas de tinta, entre outros e vários projetos-piloto, como a recolha de embalagens de bebidas com já mais de 1 milão de embalagens recolhidas e a recolha do nosso lixo orgânico que transformamos em hidrogénio.

Porque sabemos que ambiente e coesão social vão de mãos dadas
Tornámos os autocarros públicos gratuitos - não há outro município na UE a fazê-lo. Fizemos uma horta numa prisão e damos formação em agricultura biológica às reclusas, para sua reinserção mais tarde.

Porque somos obcecados com a monitorização
Não medimos só a qualidade da água balnear, medimos a das ribeiras, e até medimos os microplásticos. Não achámos suficiente ter só a estação de qualidade do ar que é obrigatória por lei, colocámos mais 10. Estudamos os ecossistemas marinhos e sabemos, por exemplo, que a boga está a voltar à nossas ribeiras.

Porque usamos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável como ferramenta de trabalho para um mundo melhor
Não ficamos apenas pelas estatísticas oficiais. Vamos para o terreno, trabalhamos com as pessoas que melhor conhecem a realidade do concelho para definir o que está feito, o que ainda falta fazer e qual o melhor caminho para lá chegar, de acordo com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Porque, numa sociedade cada vez mais polarizada somos chamados a definir que tipo de mundo queremos, Cascais diz não à degradação ambiental.

Ao todo, são 32 as categorias a votação, sendo que a lista de nomeados resulta de um cruzamento de avaliações por parte da redacção e do Conselho Editorial da Marketeer. As votações estão abertas até 22 de maio e os vencedores serão conhecidos numa cerimónia agendada para 21 de junho, n’O Clube – Monsanto Secret Spot, em Lisboa.

Saiba mais sobre os Prémios Marketeer 2022 AQUI

A 18ª Edição do EDP Cool Jazz vai voltar nos dias 2, 10, 21, 23, 27, 28 e 30 de Julho, no Hipódromo Manuel Possolo e já é conhecido o cartaz com os artistas que vão atuar no festival mais "cool" do país. 

O festival abre com John Legend no dia 2 e é um dos concertos mais aguardados. O cantor, compositor, produtor e também ator, escolhe o piano como o seu instrumento de eleição e editou oito álbuns até ao momento. São bem conhecidos do público Get Lifted (2004), Evolver (2008), Love in the Future (2013), assim commo o mais recente trabalho, Preach (2019). Dotado de uma voz inconfundível, Legend já colaborou com artistas como Kanye West, Lauryn Hill, Jay-Z, Alicia Keys e Fort Minor. É vencedor de um Oscar na categoria de melhor música, com o tema "Glory".

No dia 10 de julho segue-se Paul Anka que dispensa apresentações, sobretudo para o público mais maduro que cresceu a ouvir centenas de melodias que escreveu para os mais diversos artistas, como "My Way" popularizado por Frank Sinatra. 

Yann Tiersen sobe ao palco do EDP Cool Jazz no dia 21 de julho. Um músico de vanguarda, multi-instrumentista e compositor que traz mais diversidade ao festival. Tiersen compôs musicas para grandes filmes que se tornaram clássicos como "O Fabuloso Destino de Amélie Poulin" ou"Good Bye Lenine". Tem uma dezena de álbuns autorais editados desde 1995, entre os quais "Le Phare" (1998), "L'Absense" (2001) e "Dust Lane" (2010). Editou o seu último álbum " All", em 2019. 

Miguel Araújo tem sempre casa cheia nos seus concertos e arregimenta uma legião de fieis fãs de todas as idades. É por isso outro dos concertos mais aguardados, no dia 23 de julho. 

Diana Krall é já uma artista habitual no EDP Cool Jazz e uma das vozes mais queridas do público português. Krall marca o festival com o seu estilo musical único. Muito aguardado pelo público será a audição ao vivo so seu último àlbum, editado em 2020, "This Dream Of You". 

O penúltimo dia do festival, 28/07, será preenchido por Jordan Rakei e Moses Boyd. Rakei que já anteriormente pisou o palco do EDP Cool Jazz, em 2019, prepara-se para apresentar o seu novo trabalho " What We Call Life" que espelha as mais recentes vivências do artista. Moses Boyd é baterista, compositor e produtor e detentor de vários awards internacionais, entre os quais, o de músico jazz do ano, sendo músico residente da BBC Radio 1Xtra. 

Jorge Ben Jor fecha com chave de ouro o festival, Considerado um dos "arquitetos" da Música Popular Brasileira, o músico tem tido um papel fundamental no desenhar de uma nova abordagem do samba. Um convite à dança através dos ritmos tropicais misturado com funk e rock. 

Mais informações sobre o festival aqui

PL | CMC

"Este é o primeiro grande evento desportivo a acontecer em Cascais sem as medidas de restrição por causa da pandemia". referiu, esta manhã de terça-feira, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na apresentação oficial da sétima edição do Millennium Estoril Open que este ano regressa ao Clube de Ténis do Estoril, de 23 de abril a 1 de maio. 

O autarca destacou a importância de Cascais estar associado a este evento desde a primeira hora que entretanto tem crescido e solidificado a sua posição cimeira entre os eventos desportivos que acontecem em solo português. " Cascais tem muito para oferecer aos atletas que vêm participar neste torneio ATP, não só uma grande competição, como momentos de descontração e diversão", acrescentou, ainda, Carlos Carreiras, lembrando que "este é o impulso que o setor do Turismo tanto precisa, depois dos anos da pandemia". 

Um elenco de luxo no torneio ATP português

No que se refere à lista de jogadores inscritos, no seu conjunto, promete uma excelente combinação de estilos e gerações. É liderada pelo jovem canadiano Felix Auger-Aliassime (9º ATP), que teve um início de temporada retumbante. Depois de ganhar a ATP Cup em representação do Canadá, mostrou-se em grande forma no Open da Austrália e só sucumbiu diante do futuro finalista e número dois mundial Daniil Medvedev, num épico duelo de quase cinco horas — chegando mesmo a dispor de matchpoint naquele que foi considerado um dos melhores encontros do torneio. O triunfo no ATP 500 de Roterdão em fevereiro reconfirmou todas as expectativas geradas anteriormente no seu percurso enquanto júnior e nas suas primeiras aparições no circuito profissional ao mais alto nível.

Outro nome de monta é o de Diego Schwartzman; número um argentino dos últimos anos e ex-top 10, ocupa atualmente o 15º posto da hierarquia mundial e é um sério candidato ao título em solo português — atendendo à sua apetência por superfícies em terra batida e à forma evidenciada no recente mês de fevereiro: jogou duas finais (Buenos Aires, Rio de Janeiro) e uma meia-final (Córdoba) no pó de tijolo da gira sul-americana.

O britânico Cameron Norrie, 12º da hierarquia mundial e finalista do Millennium Estoril Open em 2021, regressa ao Clube de Ténis do Estoril com um novo estatuto: após ter passado muito perto do seu primeiro troféu do ATP Tour em Portugal (liderou por 3-1 no tie-break do último set), somou posteriormente três títulos em seis finais nas três diferentes superfícies de jogo — incluindo o do Masters 1000 de Indian Wells no passado mês de outubro e o de Delray Beach já na época em curso.

Entre os mais jovens, o principal destaque vai para o norte-americano Sebastian Korda (38º ATP) — filho do antigo campeão checo do Open da Austrália, Petr Korda, e da antiga top 30 mundial, Regina Rajchrtova, e irmão das campeãs de golfe Jessica Korda e Nelly Korda. Foi finalista do ATP NextGen Finals em 2021 e recentemente, no Masters 1000 de Indian Wells, esteve a liderar por 5-2 no terceiro set diante de Rafael Nadal antes de sucumbir no tie-break decisivo. Apesar da sua excelência nas superfícies mais rápidas, ganhou o primeiro título ATP da sua carreira ao triunfar na terra batida italiana do Emilia-Romagna Open, jogado em Parma no ano passado.

Na lista de entradas diretas estão representados 10 países de cinco continentes, sendo que os contingentes mais representados são o espanhol (quatro elementos), o norte-americano (três jogadores) e o francês (também com três). 

A revolucionária novidade FOXTENN

A inclusão do sistema de arbitragem Foxtenn é uma das grandes novidades da edição deste ano do Millennium Estoril Open — e o evento português será mesmo o primeiro da época em curso no circuito profissional masculino e o quarto de sempre (após Rio de Janeiro, Bastad e Madrid em 2021) a utilizar o único sistema eletrónico de auxílio à arbitragem em courts de terra batida certificado pelas Comissões Técnicas do ATP Tour, WTA Tour, ITF e torneios do Grand Slam.

O sistema mais conhecido até agora, Hawk-Eye (Olho de Falcão), é baseado num conjunto de câmaras colocadas em pontos altos ao redor do campo a transmitir as imagens para um computador que recria a trajetória da bola e produz uma imagem digital do ponto onde previu o contacto da bola com o solo. Na terra batida, a irregularidade e mutação do piso impedem que, por vezes, as marcas corretas sejam encontradas (por sobreporem-se a outras já existentes ou tocarem nas linhas) e nem sempre a bola deixa uma marca bem desenhada, o que faz com que os sistemas utilizados em hardcourts ou na relva tenham a mesma precisão em terra batida. Já o sistema patenteado Foxtenn consegue oferecer uma precisão de 100% graças às 40 câmaras de ultra velocidade, que captam 3.000 imagens por segundo, sincronizadas com um conjunto de 10 lasers de última geração que varrem todo o court, mantendo o sistema em permanente calibração e garantindo uma margem de erro de 0%.

O conjunto de câmaras e lasers estão colocados ao nível do solo, ao redor do campo e na rede, permitindo assim dar uma imagem real do exato momento em que a bola toca no solo e com o máximo de clareza — e não projetada ou calculada, como acontece com os outros sistemas. O sistema Foxtenn tem ainda a capacidade de fornecer dados em tempo real, como a velocidade de deslocação do jogador, a velocidade da bola, ângulos, altura, ressalto, precisão e posicionamento do jogador. Muita dessa informação permite igualmente enriquecer as transmissões televisivas dos encontros, que, no nosso país, serão asseguradas pelo Eurosport e pela CNN Portugal.

Esperam-se 42 mil espetadores presenciais e mais de 2.300 horas de transmissão internacional, para além do acompanhamento nas diversas plataformas digitais do Millennium Estoril Open (website, redes sociais) que permitirá aos aficionados viver da melhor maneira possível todas as incidências dentro e fora do court no Clube de Ténis do Estoril e até no Cascais Miragem, o hotel oficial.

Nova dimensão digital

Nesta edição o evento estreará também uma nova aplicação móvel — fruto de uma parceria com a Innowave — através da qual será possível não só acompanhar tudo o que se passa de relevante no evento, mas também realizar ações de gamificação que vão enriquecer em muito a experiência no Millennium Estoril Open.

Serão também vendidos NFTs do torneio — nomeadamente os melhores hot-shots ilustrados e uma réplica 3D do troféu de campeão. NFT, o acrónimo de ‘non fungible token’, é um certificado digital, estabelecido através da tecnologia blockchain, que define a origem e exclusividade de um conteúdo digital. A utilização de NFTs permite a compra e transação de conteúdos digitais de uma forma segura e rastreável, tornando-os colecionáveis.

Enquanto responsável pela área de bilhética e credenciação, a Blueticket também apresenta este ano uma inovação: toda a bilhética do evento será digital, tendo sido criada uma plataforma que permite aos sponsors e parceiros gerirem os seus convites de forma fácil e flexível no computador ou telemóvel.

Arte e Gastronomia

Numa outra dimensão, o Millennium Estoril Open vai oferecer uma programação complementar nas áreas da arte e da gastronomia; a parceria com a Fundação D. Luís consiste numa exposição de arte curada pelo professor Salvato Teles de Menezes. Haverá música ao vivo nos serões das sessões noturnas com concertos de Noble e Pedro Vaz. No plano gastronómico, destaca-se a presença dos chefs Michelin Hans Neuner (duas estrelas) do restaurante Ocean do Vila Vita Resort e Pedro Lemos (uma estrela) — para além de uma grande variedade oferecida ao público na zona de restauração (Food Court).

Lista de inscritos

Entrada direta
Felix Auger-Aliassime (Canadá, 21 anos), 9º
Cameron Norrie (Grã-Bretanha, 26 anos), 12º
Diego Schwartzman (Argentina, 29 anos), 15º
Pablo Carreño-Busta (Espanha, 30 anos), 19º
Marin Cilic (Croácia, 33 anos), 23º
Frances Tiafoe (EUA, 24 anos), 31º
Alberto Ramos-Vinolas (Espanha, 34 anos), 35º
Tommy Paul (EUA, 24 anos), 37º
Sebastian Korda (EUA, 21 anos), 38º
Alejandro Davidovich-Fokina (ESP, 22 anos), 43º
Lloyd Harris (África do Sul, 25 anos), 44º
Dusan Lajovic (Sérvia, 31 anos), 46º
Pedro Martinez (Espanha, 24 anos), 47º
Benoît Paire (França, 32 anos), 49º
Laslo Djere (Sérvia, 26 anos), 53º
Arthur Rinderknech (França, 26 anos), 58º
Benjamin Bonzi (França, 25 anos), 59º
Federico Coria (Argentina, 30 anos), 60º
Soonwoo Kwon (Coreia do Sul, 24 anos), 63º
…
Wild-cards
João Sousa (Portugal, 32 anos), 82º
WC (por atribuir)
WC (por atribuir)
…
Alternates
Sebastien Baez (Argentina, 21 anos), 66º
Pablo Andujar (Espanha, 36 anos), 67º
David Goffin (Bélgica, 31 anos), 70º
Jiri Vesely (República Checa, 28 anos), 77º
Roberto Carballes-Baena (Espanha, 28 anos), 79º
Richard Gasquet (França, 35 anos), 81º

Eram 16h30 em Cascais e 18h30 em Kiev, na capital ucraniana, quando o ecrã gigante se acendeu na Praça 5 de outubro, mesmo em frente aos Paços do Concelho, para iniciar a transmissão, em direto da Polónia, do concerto planetário com o nome “Save Ukraine #StopWar”. Um apelo de todo o mundo em uníssono para acabar com a guerra na Ucrânia. A convite da Embaixada da Ucrânia, Cascais associou-se, assim, a dezenas de praças em cidades de todo o mundo para esta maratona solidária de concertos. 

"Foi um pedido ontem da Embaixada da Ucrânia para Cascais se associar a esta iniciativa à escala global. Tivemos que correr contra o tempo para preparar tudo e apesar da divulgação ter sido tão em cima da hora, os cascalenses aderiram em força", referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais que assistiu ao concerto com a Embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets.

Durante o concerto, a título de reconhecimento pelo esforço de Cascais e da comunidade cascalense na ajuda aos refugiados ucranianos, a embaixadora ucraniana ofereceu ao presidente da Câmara Municipal dois livros, um sobre Kiev e outro versando a culinária ucraniana cuja originalidade mereceu um agradado comentário público de Carlos Carreiras. Um momento mais descontraído entre os muitos com elevada carga emocional ou não estivesse a comunidade ucraniana residente em Cascais marcado presença em peso na Praça 5 de outubro.   

Enquanto se ouviam os apelos e testemunhos de personalidades de todo o mundo que se quiseram associar ao evento, assim como as vozes bem conhecidas de Sting, Fatboy Slim, Within Temptation, Bastille, BrainStorm, Beissoul & Einius, Salvador Sobral, Craig David, Submotion Orchestra, Idina Menzel, Gus Gus, Nino Katamadze, entre outros, as pessoas presentes iam-se manifestando com palmas e palavras de força e conforto. Em toda a praça se ouvia uma lingua que ao principio se estranha, mas depois se entranha, falada pelos nossos vizinhos e amigos ucranianos, mas também já cascalenses de coração. 

Num dos lados da praça, um grupo ainda um pouco tímido marcava presença em silêncio. Eram ucranianos chegados há pouco tempo a Cascais, trazidos num voo humanitário promovido pela Câmara Municipal de Cascais e que se encontram ainda nos centros de acolhimento disponibilizados pelo Município. As dores da guerra ainda ressoam na sua memória demasido recente, mas já querem agradecer aos cascalenses a ajuda e apoio que têm recebido. Teteina é uma dessas pessoas que se aproxima de nós, pega no microfone e em ucraniano quer publicamente testemunhar a gratidão a todos os que os têm ajudado a reencontrar a paz. Não percebemos as suas palavras ( por sorte o grupo estava acompanhado por um voluntário que sabia um pouco de português), mas o brilho humido do seu olhar claro e a timidez de um sorriso a querer abrir-se, transportam emoções universais que não requerem tradução. 

" Estamos hoje aqui a manifestar esse nosso apoio, mas acima de tudo manifestamos esse apoio todos os dias com a ajuda de muitos e muitos cidadãos de Cascais, de muitas empresas, que nos têm estado a apoiar não só para enviar bens para os países de fronteira, especialmente para a Roménia e para a Polónia, mas acima de tudo acolher aqueles a que chamamos nossos convidados  que vêm a fugir da guerra, acolhe-los em Cascais, tentar integra-los em Cascais,  e isto é um manancial de frentes a que temos dado apoio", acrescentou, ainda, Carlos Carreiras com a certeza de que quando os cascalenses são "Todos por Todos" só pode correr bem.  

Por vezes, o silêncio esmagava a praça, sobretudo quando se ouviam as vozes de artistas ucranianos como Monatik, Tina Karol, The HARDKISS, Okean Elzy, Jamala, entre duas dezenas de outros nomes bem conhecidos pela comunidade ucraniana. A sensação que fica é que por breves momentos, Cascais conseguiu trazer um pouco da Pátria a estas pessoas que apesar de aqui viverem em segurança, todos têm amigos e família ainda na Ucrânia, como nos contaram. E essa dor é indiscritivel tal como a incerteza sobre o que lhe reservará o futuro. Essa dor é mais que vísivel, é pálpavel e nesta tarde de domingo os cascalenses foram mais uma vez Todos por Todos e todos fomos Ucrânia. 

PL | BN | LB | CMCascais  

O evento que reuniu em Cascais o maior  número de atletas Olímpicos portugueses jamais realizado no país, prestou este sábado homenagem aos atletas que escreveram a História do Desporto Nacional.  

A 1ª edição do Cascais Olímpico trouxe ao palco da Nova SBE em Carcavelos  atletas que participaram nos Jogos Olímpicos até 1972. Foi o caso de Joaquim Pedro Granger que participou na modalidade de Ginástica nos Olímpicos de Helsinki em 1952, António Gentil da Silva Martins, na modalidade de Tiro, em Roma (1960), ou a ginasta Esbela Miyake que contou com três participações nas Olimpiadas de 1960, 1964 e 1968, desafiando tudo e todos, numa época em que ser mulher e praticar desporto já era um feito, quanto mais participar nos Jogos Olímpicos. 

Estes foram alguns dos cerca de 26 nomes que se destacaram em modalidades como a Ginástica, Natação, Tiro, Esgrima, Atletismo, Vela, Remo, Judo, Lutas Amadoras ou Equestre numa época em que num país pobre e sem recursos, foram verdadeiros heróis ao representarem Portugal ao mais alto nível, em circunstâncias muito menos favoráveis, onde o recurso ao improviso era o único meio para treinarem com perserverança e sacrificios pessoais inimagináveis. 

" O mundo seria muito melhor com mais desporto, com mais respeito, com mais excelência, naquilo que são os valores do desporto e da superação e é isso que Cascais celebrou nesta semana do Cascais Olímpico", referiu Francisco Kreye, vereador da Câmara Municipal de Cascais ao fazer um balanço daquilo que foram os três dias do evento que pela primeira vez se realizou no país. 

Os atletas hoje homenageados e todos os outros presentes, no ativo ou não, neste grande encontro em Cascais trouxeram a celebração do Olimpismo e de como o Desporto pode ser um veículo de Paz e União entre os Povos, nos tempos conturbados em que vivemos. 

PL | LB | BN | CMCascais

Marta Petryk tem 16 anos e chegou a Cascais dia 1 de março, vinda da Ucrânia. Com ela vieram a avó e o irmão mais novo. Os pais ficaram na Ucrânia a ajudarem no que podem aqueles que combatem os invasores e a prestarem auxílio aos que ainda lá estão.

Marta frequenta agora a Escola Ucraniana em Portugal, sediada no Agrupamento de Escolas de S. João do Estoril e gerida pela Associação Fonte do Mundo. Antes da guerra a escola tinha cerca de 80 alunos pertencentes à comunidade ucraniana residente em Cascais. Agora são mais de 200 do pré-escolar ao ensino secundário. Muitos desses jovens e crianças ainda carregam os traumas de um conflito que não entendem e que os tirou das suas famílias, de suas casas e lhes roubou a normalidade dos dias passados na escola e com os amigos.

Estas crianças chegaram à escola em S. João do Estoril com umas folhas A4 dentro de sacos de plástico, por isso a Câmara Municipal de Cascais providenciou de imediato o material escolar necessário – ver notícia aqui.

Este sábado, foi-lhes cedido, a título de empréstimo, material informático que lhes permitirá aceder também às aulas online disponibilizadas por algumas cidades ucranianas menos afetadas pela guerra.

“Neste momento na escola pública portuguesa integramos cerca de 90 crianças desde o pré-escolar ao 12º ano. Mas há muitos jovens cujas mães preferem que continuem no sistema online ucraniano que funciona em tudo idêntico ao sistema online em Portugal quando dos confinamentos motivados pela pandemia”, referiu Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara Municipal de Cascais, para quem é fundamental respeitar a escolha das famílias sobre que tipo de ensino querem para os filhos.

Marta Petryk vai continuar a frequentar, aos sábados, a Escola Ucraniana em S. João do Estoril, mas, com o computador vai poder também assistir às aulas disponibilizadas pelo ensino oficial ucraniano, para um dia poder continuar os seus estudos no país a que chama seu.

Marta vive agora com a avó e o irmão num dos centros de acolhimento disponibilizados pelo município. O medo de não saber o que se seguiria, quando fugiu da Ucrânia, continua, mas já não é tão premente. Por isso as palavras que quis partilhar connosco foram de agradecimento: 

“Quando viemos para a escola não tínhamos nenhum material e estou realmente muito agradecida à Câmara Municipal por nos fornecerem todo este material escolar e, agora, os computadores também, vão ajudar muito a estudar”, referiu Marta com um sorriso tímido, mas, mais confiante.

Recebido o computador, Marta apressou-se a voltar para a sala de aula. Ela é tão só o rosto de centenas de crianças e jovens que em ucraniano, inglês, português e até russo enchem as salas da Escola Secundária de S. João do Estoril que por estes dias tem mais colorido, diversidade e, sobretudo, solidariedade.

PL | BN | AG | CMC

Técnicos da Cascais Ambiente e da Câmara Municipal de Cascais realizaram 11 ações de sensibilização para a recolha, separação e valorização dos resíduos, dirigidas a cerca de 500 pessoas que integram a comunidade do Estabelecimento Prisional do Linhó (reclusos, serviços administrativos, guardas prisionais, direção e colaboradores da cozinha).

Estas ações de sensibilização enquadram-se na primeira fase do projeto Linhó Circular que irá permitir que o estabelecimento prisional, através da valorização dos resíduos, aumente significativamente as condições de higiene e, por outro, através de processos de compostagem, crie fertilizante para granjear todo o terreno externo ao estabelecimento, cerca de 50 hectares.

Desta forma a comunidade prisional, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, irá por de pé um sistema de economia circular que dará ocupação e competências à muito jovem população prisional, procurando dar resposta ao elevado nível de reincidência criminal que se verifica, mas também criando um processo de produção própria de alimentos biológico para consumo da comunidade.

Faz, ainda, parte deste projeto a instalação de sistemas destinados à produção de energia a partir de fontes renováveis – biomassa, eólica, fotovoltaica e solar-térmica – e sua manutenção por técnicos formados nesta mesma comunidade, que fornecerá energia sustentável e abrirá caminho no sentido da autossuficiência nesta matéria ao próprio estabelecimento prisional.

Nesta mesma fase a Cascais Ambiente fez já a distribuição, por todo o estabelecimento, de 146 ecopontos para a recolha separativa de resíduos.

Recorde-se que cerca de 65% dos resíduos produzidos neste estabelecimento prisional são plásticos e cerca de 20% dos resíduos são orgânicos, sendo que nas alas os resíduos de plástico representam 85%.

Mais informações sobre este projeto

CMC/HC

A maior reunião de atletas olímpicos portugueses realizada no País está a ter lugar em Cascais até sábado, 26 de março. O evento, denominado Cascais Olímpico, tem como objetivo valorizar e dar a conhecer os sucessos dos olímpicos portugueses, embaixadores do País e exemplo para uma sociedade mais saudável.

Durante os dois primeiros dias (24 e 25 de março) a Vila recebe a Comissão Executiva da World Olympian Association (WOA), a organização que congrega os atletas olímpicos de todo o Mundo.

Na tarde desta sexta-feira, 25 de março, a Escola Salesianos de Manique recebeu alguns atletas olímpicos portugueses que residem em Cascais - Rosa Mota (Atletismo), Joana Pratas (Vela), Manuel Matias (Atletismo), Marcos Chuva (Atletismo) e Nuno Laurentino (Natação) – para uma ação com jovens do concelho, dando o testemunho olímpico - Excelência, Amizade e Respeito - e conselhos sobre as perspetivas que um jovem atleta de alto rendimento deve ter em conta.

Ainda, neste 25 de março, pelas 19h30, no Centro Cultural de Cascais, teve lugar um Jantar Oficial, com a presença do Presidente da WOA, do Presidente da CM Cascais, do Vereador do Desporto, do Presidente da Associação dos Atletas Olímpicos de Portugal, do Presidente da Fundação Desporto e demais membros do Comité Executivo da WOA.

No dia 26 de março, às 19h00, na Nova SBE, em Carcavelos, tem lugar o evento Convívio Olímpico, com o alto Patrocínio de sua Excelência o Presidente da República, onde vão estar centenas de atletas que representaram Portugal em diversas edições de Jogos Olímpicos. Os atletas que estiveram nas edições anteriores a Munique 1972 serão homenageados, numa cerimónia com muitas surpresas para todos os presentes.

Cascais Olímpico é organizado pela Associação dos Atletas Olímpicos de Portugal (AAOP) e a Câmara Municipal de Cascais.

Saiba mais AQUI

SJ/CMC