"É com Entusiasmo e responsabilidade” que Cascais recebe a distinção, disse o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, na cerimónia, online, da entrega da certificação International Organization for Standardization (ISO 37120), atribuída ao município pelo Conselho Mundial de Dados das Cidades (World Council on City Data, WCCD) que distingue o Município pelo desenvolvimento sustentável que se traduz em qualidade de vida para a sua comunidade.

Trata-se da certificação Patina, a mais elevada entre os cinco níveis de certificação, que avalia o desenvolvimento sustentável das comunidades, indicadores de serviços e qualidade de vida da cidade, segundo critérios de medição e metodologia definidos pela WCCD.

“Entramos no grupo exclusivo de 35 cidades que querem abraçar o futuro, adotando decisões e desenhando políticas baseadas em dados, em dados padronizados (…) e gostamos de dar o exemplo”, acrescentaria Miguel Pinto Luz, garantindo que o município continuará a colocar a “tecnologia ao serviço das pessoas” porque às assimetrias sociais não se podem acrescentar “lacunas digitais entre cidadãos”.

Miguel Pinto Luz assumiu ainda o compromisso de que em Cascais “ninguém ficará para trás”.

Recorde-se que projeto de certificação foi desenvolvido pela Câmara do Cascais, coordenado pelo pelouro do Planeamento Estratégico, envolvendo 17 temas relacionados com serviços e qualidade de vida, padronizando assim a medição do desempenho económico, social e ambiental de Cascais, demonstrando que o município oferece uma ótima qualidade de vida aos seus habitantes.

A análise dos indicadores são isentos de ideologias políticas e formas de governação, são orientados para a eficiência de gestão em definir e executar ações para a população e desenvolvimento económico com equilíbrio financeiro.

O resultado da certificação ISO 37120 traduz-se em: Benefícios para Cascais, nomeadamente na governança e prestação de serviços mais eficazes; num sistema de monitorização de referência internacional e na avaliação e definição de metas; numa certificação do sistema de monitorização por uma entidade externa e de reconhecimento internacional; na atração de investimento e de desenvolvimento económico pela comparação global de dados na Plataforma do World Council on City Data (WCCD); numa partilha de dados normalizada, fundamental para uma cidade inteligente e resiliente; na partilha do investimento em equipamentos e infraestruturas realizados em Cascais com vista à melhoria da qualidade de vida, com resultados mensuráveis; na medição do progresso dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e na concretização da Agenda Urbana Global 2030 e na partilha de conhecimento e experiência entre cidades registadas no WCCD. HC/CMC

Cascais ganhou, nesta quinta-feira, mais cor e saúde com a entrega e inauguração de vários espaços verdes espalhados pelo concelho. A revitalização destas zonas de recreio, lazer, estadia, atravessamento ou cultivo em meio urbano vem melhorar a qualidade de vida dos munícipes de todas as idades que, em contacto com a Natureza, podem conviver ao ar livre.

Os espaços verdes hoje abertos ao público sofreram as seguintes intervenções (seguir-se-ão outros ao longo das próximas semanas):

Entrega à população do novo jardim na Rua Manuel Casanova Rodrigues, Bairro do Rosário
Colocação de equipamento de ginástica, equipamento infantil, mobiliário urbano e pérgula.

Entrega à população do novo espaço verde na Praceta do Meio, Alvide
Jardinagem do pequeno espaço verde e colocação de mobiliário urbano.

Inauguração do caminho pedonal do Alto da Castelhana Sul
Construção de acesso pedonal que liga o Bosque de Outeiro de Cucos ao Parque Palmela;
300 metros de comprimento de caminhos;
40 metros de comprimento de passadiço;
Construção de uma nova ponte.

Entrega à população do espaço de estadia da Travessa Outeiro da Vela
Criação de zona de recreio informal com elementos naturais;
Construção de um passadiço de madeira que faz a ligação ao Trilho da Ribeira das Vinhas.

Inauguração do Jardim do Bairro da Cruz Vermelha
Melhoramento das zonas de estadia;
Replantação de exemplares arbóreos;
Reabilitação do pavimento.

Entrega de hortas comunitárias no Bairro da Cruz Vermelha
Criação de 32 parcelas;
Construção de zona de estadia, de seis abrigos e de um sistema de rega gota-a-gota.

“Esta é uma forma de irmos valorizando o território, de irmos requalificando e regenerando estes espaços e com isso o território ganha outras valências, nomeadamente ao nível da Mobilidade, mas também permite criar ligações entre a vizinhança e estabelecer laços mais fortes no seio da comunidade. Continuamos a apostar no Ambiente e no Verde”, termina Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

SJ/CMC

A Casa das Histórias Paula Rego apresenta, a partir desta sexta-feira, a Coleção de Arte Britânica do Centro de Arte Moderna da Gulbenkian. A exposição percorre três décadas de arte contemporânea (1956–57 a 1987), através de um conjunto de pinturas, desenhos e gravuras de artistas como Michael Andrews, Patrick Caulfield, Victor Willing, David Hockney, Steven Campbell, entre outros que, tal como Paula Rego, residiram e trabalharam na capital britânica, ficando associados à intitulada “Escola de Londres”. A Curadoria é de Catarina Alfaro e de Patrícia Rosas.

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras refere o “enorme prazer e orgulho em apresentar uma seleção de obras da Coleção de Arte Britânica do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian”, acrescentado que a mostra se realiza “no âmbito do protocolo, renovado em 2019, entre a pintora e família e a Câmara Municipal de Cascais. Este protocolo garante a continuidade da atividade da Casa das Histórias Paula Rego por mais dez anos e define novidades, entre as quais um espaço — a Sala 0 — para a apresentação de trabalhos de artistas cujo universo criativo esteja de algum modo ligado ao de Paula Rego”.

Salvato Teles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, que gere a programação do Bairro dos Museus de Cascais, que a Casa das Histórias integra, salienta que “a exposição da Coleção de Arte Britânica do CAM enquadra-se na oferta cultural que temos vindo a proporcionar na Casa das Histórias Paula Rego. Se por um lado revisitamos a obra ímpar da artista desde o início da sua carreira até aos dias de hoje, por outro colocamos o seu trabalho em diálogo com o de diversos criadores, seus contemporâneos ou mais jovens, sublinhando também em certos casos excecionais, assim o esperamos, aquilo que une o talento da pintora a nomes que marcaram a História da Arte ao longo dos séculos”.

Por seu lado, Isabel Mota, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, declara que “esta exposição revelou-se uma oportunidade única para permitir que o público possa usufruir deste conjunto de obras de arte muito singular. Fazê-lo na Casa das Histórias constitui mais um motivo de celebração, uma vez que as relações entre a Fundação Calouste Gulbenkian e Paula Rego datam do início dos anos 1960, com a aquisição de obras diretamente à artista e com a atribuição de subsídios e bolsas que lhe permitiram desenvolver o seu trabalho no Reino Unido. Este vínculo entre a artista e a instituição mantém-se até aos dias de hoje”.

De acordo com as curadoras da exposição, Catarina Alfaro e Patrícia Rosas, a Coleção de Arte Britânica do CAM “possibilita uma visão relativamente abrangente do panorama artístico britânico da primeira metade da década de 1960”, sendo que “para esta exposição foram também selecionadas obras de artistas da Coleção de Arte Britânica produzidas nos anos 1980, como Maggi Hambling, Steven Campbell e Peter Howson, que não se enquadram, por razões cronológicas, no contexto específico da Escola de Londres, mas que se aproximam do universo figurativo de Paula Rego”.  

A Coleção de Arte Britânica do CAM estará patente na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, de 8 de outubro a 30 de janeiro de 2022, podendo ser visitada de terça a domingo, entre as 10h00 e as 18h00 (última entrada às 17h40).

Paula Lamares | CMC

 

• 14 Exemplares magníficos marcam recorde de presenças na quinta edição do Estoril Classics.
• 2 corridas agendadas para um fim de semana de luxo.

Os Fórmula 1 Clássicos regressam uma vez mais para a quinta edição do Estoril Classics no Autódromo do Estoril, com máquinas únicas que fazem parte da história da modalidade. Presentes estarão obras-primas com potências invejáveis, decorações da época e uma sonoridade que recorda uma era de ouro da competição automóvel. São estes um cocktail de ingredientes explosivos que fazem subir a pulsação a qualquer amante de automóveis.

Com uma variedade de carros ímpar – entre 1971 e 1983 - que no passado foram pilotados por grandes nomes do automobilismo mundial, como Keke Rosberg, Didier Pironi ou Jacky Ickx, a expectativa não podia ser maior para o fim de semana de 08 a 10 de Outubro.

No programa, os pilotos terão o primeiro contacto com a pista, com uma sessão de qualificação de 20 minutos, agendada para Sexta-feira deixando a primeira corrida para Sábado às 14h35, com a derradeira prova no Domingo às 13h25. Com 14 exemplares históricos daquela que é a modalidade rainha do automobilismo, o número recorde de inscritos de 2019 será nesta edição ultrapassado.

A encabeçar a lista de inscritos surge a primeira entrada da família Lyons, referimo-nos a Judy Lyons, a única senhora, que trará até ao circuito do município de Cascais o seu Surtees TS9, carro de 1971 que na época foi conduzido por John Surtees. A piloto britânica volta uma vez mais ao Estoril Classics, aquele que é um dos seus eventos favoritos.

Avançando 3 anos, surgem 3 formulas que partilharam a grelha no ano de 1974. Marc Devis e Chris Perkins brindam-nos com os seus Surtees TS16. O piloto belga, Marc Devis correrá com o monolugar britânico com a clássica decoração da Bang & Olufsen, por sua vez Chris Perkins bridará os adeptos presentes com o seu monolugar com a decoração da Matchbox.
Num Trojan T103, Philippe Bonny munido com um poderoso motor Ford-Cosworth V8, um chassis único  desta equipa com que o Tim Schenten disputou oito Grandes Prémios no mundial de F1 de 1974.
 
Pai e filho juntam-se à matriarca da família Lyons. Frank e Michael Lyons confirmam uma vez mais a presença em peso da família britânica. Frank Lyons estará ao volante de nada mais, nada menos do que um Mclaren M26 com as famosas cores da Marlboro que em 1976 foi conduzido por Jochen Mass. O mais novo membro da família Lyons presente, estará ao volante do carro com que no ano de 2020 dominou as corridas da Classic GP, um Hesketh 308E. O piloto britânico terá agora a hipótese de mostrar toda a sua destreza ao volante na frente de todo o público presente no Estoril Classics.
 
A terminar a lista de inscritos da classe A, categoria dedicada a carros que antecedem a época dos monolugares munidos de efeito de solo, surge Frederic Lajoux. O piloto monegasco estará presente com um Arrows A1B, modelo utilizado durante o campeonato do mundo de 1979 por Ricardo Patrese e Jochen Mass.
 
Mister John of B trará até ao traçado português dois históricos Formula 1. O Matra MS120C, último  monolugar desenhado pela equipa francesa e equipado com um sonoro motor V12. O piloto francês, trará também o mais antigo carro munido de Efeito de Solo nesta requintada lista de inscritos, o  Ligier JS 11/15-04 com a intemporal decoração da Gitanes, que foi conduzido por Jaques Laffite durante o campeonato do mundo de 1979.
Também fez parte da grelha de partida no ano final da década de 70, o Ensign N179 pilotado na época por Derek Daly. No entanto não será o irlandês a participar no Estoril Classics mas sim o britânico Peter Tattersall.
 
Saltamos agora para os carros inscritos  da década de 80, década que se iniciou com o culminar do Efeito de Solo nos monolugares da Fórmula 1 e com a introdução dos fundos planos nestes sempre espetaculares carros.  De 1981, chega-nos o March 811 pilotado pelo francês Vincent Rivet com a célebre decoração negra da cerveja irlandesa Guiness (o carro na época foi pilotado pelo irlandês Derek Daly) com as laterais com as cores do arco-íris. Vincent estreia-se no Estoril Classics na frente do público português.
 
Neil Glover marcará presença neste plantel de luxo com o seu Arrows A5 que em 1982 disputou as últimas três provas do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 com os pilotos Marc Surer e Mauro Baldi. O monolugar farão a sua estreia nas 12 curvas do traçado do Estoril nos próximos dias 8,9 e 10 de Outubro.
 
Nas mãos de outro britânico chega-nos o Lotus 91 com a mítica decoração da John Player Special. O monolugar negro e dourado chega-nos pelas mãos de Steve Brooks, experiente piloto britânico que no ano passado terminou o campeonato FIA Masters dedicado a Fórmula 1 históricos no terceiro posto.
 
A terminar o luxuoso plantel de Fórmula 1 chega-nos de terra de sua majestade aquele que a maioria reconhecerá. Trata-se de um Williams FW08C que em 1982 quem o fez dançar curva após curva nos 8 Grandes Prémios em que participou foi nada mais nada menos do que Keke Rosberg. Quem nos brindará com este belíssimo exemplar raríssimo é o britânico Mark Hazell, que completa a sua 4ª participação no Estoril Classics, a sua 3ª com este monolugar.

Paula Lamares | CMC

 

Foram inauguradas, nesta sexta-feira, as novas instalações da Loja Cascais de Tires, num local mais amplo, mais central e que permite alargar o leque de serviços do atendimento municipal, substituindo o antigo espaço localizado na Praceta Nova.

Além dos serviços de Atendimento Geral, Espaço do Cidadão e MobiCascais – que já existiam – , a Loja Cascais de Tires contempla agora apoio em questões relacionadas com Atividades Económicas e Urbanismo.

“São Domingos de Rana é muitas vezes esquecida e nós, objetivamente, temos de fazer investimento nesta freguesia. Temos agora mais serviços disponíveis e, por isso, isto é transformador e sinalizador da nossa vontade de colocar São Domingos de Rana nas nossas prioridades. Esta é uma loja moderna, com gente com talento, conhecimento e vontade de oferecer bons serviços. A população passa a estar mais bem servida”, frisa Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Nova morada da Loja Cascais em Tires:
Praça Fernando Lopes Graça, 156 A, Tires
2785-625 S. Domingos de Rana
Horário de atendimento: 9h00-18h00

SJ/CMC

Após quatro dias de reuniões técnicas, a Convenção da OSPAR chegou hoje ao fim com o segmento ministerial do encontro a decorrer no Palácio da Cidadela em Cascais, com a presença do Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, e da Vereadora do Ambiente da Câmara Municipal de Cascais, Joana Balsemão. Este encontro contou com a presença de 15 países membros e da União Europeia que, ao longo desta semana, definiram a nova Estratégia Ambiental do Nordeste Atlântico até 2030, para alcançar a visão de "um Atlântico Nordeste limpo, saudável e biologicamente diverso, usado de forma sustentável."

“Esta convenção tomou uma decisão muito importante. Vai ser criada, pela primeira vez, uma área marinha protegida em águas internacionais, no Nordeste Atlântico. É uma grande área que vai transformar a rede de áreas marinhas da OSPAR e vai elevá-la para 11%,” revela Ricardo Serrão Santos. Além desta medida, o grupo vai manter os compromissos no combate aos plásticos e ao lixo marinho, na preservação e recuperação dos ecossistemas marinhos e na proteção do ambiente marinho dos efeitos impactantes das atividades humanas, entre outras iniciativas que permitem tornar o oceano “mais resiliente”. 

O segmento Ministerial da Convenção da OSPAR para a proteção do meio marinho é realizado de 10 em 10 anos e Cascais foi o local eleito para acolher este encontro. Por um lado, por estar rodeado pelo mar, por outro, por ser exemplar nas políticas e iniciativas ligadas à proteção do meio marinho. 

“Reconhecem e valorizam o trabalho que este município tem feito em matéria de políticas para o mar,” salienta Joana Balsemão, vereadora da autarquia com o pelouro do Ambiente, esclarecendo que Cascais atua além da gestão corrente, mais visível, da época balnear, paredão ou qualidade das águas.  

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CMC/FMC

A Câmara Municipal de Cascais cedeu, nesta sexta-feira, quatro viaturas - dois carros descaracterizados e dois carros oficiais - à Delegação de Cascais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

A Delegação de Cascais do SEF é a segunda unidade orgânica do SEF do País com maior volume de cidadãos estrangeiros residentes, uma vez que tem competência territorial em Cascais, Sintra e Mafra. Esta Delegação fiscaliza cerca de 74.000 cidadãos estrangeiros, dos quais mais de 31.000 são residentes em Cascais e pertencem a 132 nacionalidades.

Esta delegação superintende ainda dois postos de fronteira no município, na Marina de Cascais e no Aeródromo Municipal de Cascais, em Tires.

“Estas viaturas destinam-se à área de fiscalização e investigação criminal do SEF de Cascais, que lhe permite assim, de forma mais ágil, efetuar operações. Tudo isto termina num ponto essencial que à Câmara muito diz respeito: a segurança de todos os nossos cidadãos”, refere Jorge Roquette Cardoso, adjunto do presidente da Câmara Municipal de Cascais.   

Assim, a autarquia substitui-se mais uma vez ao Estado Central, e mais especificamente ao Ministério da Administração Interna, procurando atender à importância das competências e ao volume de trabalho do SEF, para que este aumente a sua capacidade de resposta aos munícipes.

SJ/CMC