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Segurança e apelo ao voto pelas 4 freguesias do concelho

Presidentes de junta reportam normalidade e cumprimento das regras de segurança

Portugal elege este domingo o próximo Presidente da República, que será o 20.º chefe de Estado do país desde a implantação da República e o sexto eleito em democracia. As primeiras eleições democráticas ensombradas por uma pandemia. Nas quatro freguesias de Cascais o ato eleitoral tem decorrido com toda a normalidade, sem incidentes a reportar e com uma boa participação.

No final da manhã já tinham votado cerca de 19% dos eleitores, conforme nos referiu Ivone Marques, diretora dos Assuntos Jurídicos da Câmara Municipal de Cascais e responsável pela organização do processo eleitoral no concelho, acrescentando que " as pessoas estão a participar e até um pouco melhor do que estavamos à espera". Ivone Marques referiu, ainda, que alguma concentração de pessoas que existiu ficou a dever-se ao facto de "não terem acatado as nossas recomendações para não irem logo à abertura das urnas" e por outro lado, " ao cumprimento estrito das regras de segurança sanitária que causa alguma morosidade no processo de votação". 

As mesas de voto abriram às 8h00. Mas, em Cascais, muito antes disso já estavam a postos os membros das mesas de voto, encarregados da limpeza e os grupos de voluntários. Todos os presidentes das quatro juntas destacam o papel essencial destes voluntários no apoio aos cidadãos com mobilidade reduzida, na organização ds filas, ou orientando as pessoas e a prestar esclarecimentos.

“Queria fazer um agradecimento especial aos 135 voluntários e colaboradores que se encontram nos seis locais de voto da freguesia e aos 295 membros das mesas de voto que permitem as condições para que as pessoas exerçam o voto em segurança”, destacou Pedro Morais Soares, presidente da Junta de Freguesia de Cascais e Estoril.

De facto, as recomendações que a Câmara Municipal de Cascais largamente divulgou ao longo da semana estão a ser observadas pela maioria dos cidadãos que se deslocaram ao seu local de voto, para exercerem os seus direito e dever cívico.

Também Nuno Alves, presidente da Junta de Freguesia de Carcavelos e Parede registou o ambiente de normalidade que se vive neste ato eleitoral cumprido debaixo da ameaça da pandemia. Apesar de tudo, deixa o apelo a que todos cumpram o seu direito de voto que considera “essencial à continuação da democracia”.

O único incidente digno de registo foi apontado por José Filipe Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche, que apontou alguma demora no início do ato eleitoral, uma vez que algumas pessoas não acataram a recomendação da Câmara Municipal de Cascais de não se dirigirem logo às assembleias de voto na abertura das urnas. Demora essa justificada pela necessidade de introduzir os votos antecipados. 

“ Temos que cumprir uma série de procedimentos para salvaguardar a segurança das pessoas o que leva a mais morosidade”, referiu o presidente face a algumas filas durante a manhã nas imediações das mesas de voto.

 O êxito das operações do voto antecipado e da recolha de votos nos lares e domicílios das pessoas em confinamento, evitou ainda maior afluência no próprio dia do ato eleitoral. Pelo que só pontualmente se registou em algumas freguesias mais extensas, picos de afluência. 

Até ao início da tarde já tinham votado mais de 10.000 eleitores na Freguesia de S. Domingos de Rana. Maria Fernanda Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia, destacou também o papel dos voluntários no apoio ao ato eleitoral, assim como a “equipa fantástica de funcionários da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal de Cascais que organizou tudo isto e que permitiu preparar tudo para que as pessoas possam votar em segurança”.   

Sem incidentes a reportar nas quatro freguesias do concelho, a democracia sai, assim, a ganhar à pandemia.

Jornal C - 122 | Novo confinamento e agora?

Todos juntos vamos vencer esta guerra
Leia o C de janeiro AQUI
 
Este C de janeiro vê a luz do dia em pleno confinamento, onde a pandemia parece ter ganho algumas batalhas, mas não a guerra. Cascais está a lutar com Todos por Todos nas três frentes da batalha: A sanitária, a económica e a social. Saiba nesta nova edição quais as iniciativas municipais renovadas e novas para que possamos sair Todos bem desta crise pandémica que veste o mundo de luto. 
 
Só com solidariedade, sustentabilidade e memória coletiva as comunidades conseguem ultrapassar momentos de crise como esta em que vivemos. Em Cascais, a saudável relação com a diferença é uma atitude que se cultiva desde infância, em casa e na escola. 
 
Mas, não há bem-estar sem o respeito pelo ambiente. Em Cascais, as boas práticas ambientais são uma realidade há muito tempo. Hoje mais do que nunca, o ambiente que respiramos e em que vivemos também não pode ser deixado para trás. Nesta edição do C saiba mais sobre o projeto-piloto iRec, em que pode reciclar e ganhar pontos através da aplicação CityPoints Cascais. Também falamos da revolução na mobilidade que Cascais já começou. O convite ao uso de transporte público gratuito é também uma forma eficaz de promover um concelho sustentável do ponto de vista ambiental e não só. 
 
Há Cultura para disfrutar na segurança de sua casa, estórias que a História nos conta e muito mais no C de janeiro. Tudo para que este início de um novo ano seja mais positivo, mas sobretudo, para que possamos caminhar Todos juntos até ao fim desta pandemia.
 
 

 

O estranho caso do rapto falhado do Duque de Windsor em Cascais

O espião duplo Dusko Popov impediu que os Duques fossem conduzidos a uma cilada armada por ordem do ministro alemão dos Negócios Estrangeiros.

Cascais foi placo do famoso episódio de uma tentativa frustrada de rapto do Duque de Windsor, por agentes da Gestapo, e envolveu as secretas alemã e britânica, tendo esta última impedido que os Duques fossem conduzidos a uma cilada armada por ordem do ministro alemão dos Negócios Estrangeiros.

O Duque de Windsor reinou durante cerca de um ano, como Eduardo VIII, antes de abdicar ao trono britânico, por insistir em casar-se com a norte-americana, duas vezes divorciada, Wallis Simpson.

Dominado pelo seu amor a Wallis Simpson e pelas suas claras simpatias pelo regime nazi de Adolf Hitler, o Duque de Windsor foi uma permanente dor de cabeça para a Coroa e para o governo britânico durante a segunda Guerra Mundial.

“Depois de eu morrer, o rapaz vai arruinar-se em menos de 12 meses”, vaticinou o Rei Jorge V ao seu primeiro-ministro, Stanley Baldwin, acerca do seu filho e sucessor, o futuro rei Eduardo VIII.

O vaticínio do velho monarca foi certeiro. Eduardo VIII foi rei durante apenas um ano, antes de abdicar ao trono para se casar com a americana Wallis Simpson.

O casamento com uma americana, ainda por cima duas vezes divorciada, não era aceite pelo gabinete, nem pelos britânicos, e Eduardo VIII foi forçado a renunciar ao trono, alegando “não conseguir executar as pesadas tarefas de monarca sem o apoio da mulher que amava”.

Depois de abdicar, o Duque de Windsor foi viver para França.

Recebido com pompa e circunstância por Hitler

Politicamente ingénuo, Eduardo era cortejado por agentes nazis que lhe sugeriram que seria reinstalado no trono se a Alemanha ganhasse a guerra. O Duque fez inúmeras declarações derrotistas sobre a capacidade do seu país resistir ao poderio militar alemão. Efetuou mesmo uma visita triunfal de 12 dias à Alemanha e foi recebido com todas as honras, um ano depois de abdicar. O casal foi recebido por Hitler na sua residência de férias. Pelo menos numa ocasião, o Duque de Windsor fez a saudação nazi.

Na sequência da ocupação da França pela Alemanha, o Duque de Windsor e a mulher foram persuadidos por Londres a exilarem-se em Portugal, um país neutral, para escaparem a uma eventual captura pelos alemães.

No Estoril, onde passou cerca de um mês, O Duque de Windsor partilhou momentos de ócio com outras cabeças coroadas destronadas, como o rei Humberto da Itália, ou com o Barão Rotchild, na residência cedida pelo banqueiro Manuel Ricardo Espírito Santo Silva, na Quinta do Gandarinha.

O Gabinete de Guerra britânico via com preocupação a propaganda veiculada pelo Duque, favorável ao regime nazi, e determinou, num telegrama enviado por Winston Churchill, que este regressasse de imediato à Inglaterra. Churchill lembrava-lhe que estava sob autoridade militar e que se não obedecesse seria submetido a tribunal marcial, já que o Duque tinha a patente de Major-General. Depois surgiu um segundo telegrama designando-o Governador das Bahamas.

O Duque de Windsor usou de várias manobras dilatórias para evitar a partida e isso era do conhecimento da secreta alemã. O embaixador alemão em Lisboa reportou ao ministro dos Negócios Estrangeiros Joachim von Ribbentrop que o Duque de Windsor “tencionava adiar a sua partida, tanto tempo quanto possível…na esperança de uma mudança nos acontecimentos que lhe fossem favoráveis”.

O exílio dourado nas Bahamas

E assim, no Estoril, decorreu o famoso episódio de uma tentativa frustrada de rapto do Duque de Windsor por agentes da Gestapo. Assumindo o lugar de motorista, o famoso agente duplo Dusko Popov impediu que os Duques fossem conduzidos a uma cilada armada por ordem do ministro alemão dos Negócios Estrangeiros.

Após sabotagem na bagagem, ameaças de bomba no navio Excalibur, a 2 de agosto de 1940, o duque de Windsor e Wallis Simpson partiam rumo às Bahamas, bem longe da Europa, para assumir o posto de Governador.

Depois da derrota da Alemanha, Winston Churchill quis destruir “todos os indícios” dos telegramas que revelavam a conspiração nazi para a repor no trono o Rei Eduardo VIII pelo seu apoio durante a guerra.

O conluio para o rapto, alegadamente consensual, envolvia a Espanha, que enviou Primo de Rivera a Lisboa para conversações com o Duque de Windsor, a quem apresentou o plano. Embora estivesse recetivo, o Duque manifestou reservas devido à intensa pressão de Londres que o intimava a partir para as Bahamas.

Após uma segunda visita de Rivera, os Nazis elaboraram o plano do rapto dos Windsors. Hitler nomeou pessoalmente o herói de guerra Walter Schellenberg para chefiar a operação.

O plano final de Schellenberg era atrair Windsor para a fronteira luso-espanhola, com a conivência de guardas fronteiriços colaborantes, já que os Duques não dispunham de passaportes, e mantê-los em Espanha seria, alegadamente, a forma de os “proteger dos atentados contra as suas vidas” por parte das secretas britânicas.

Winston Churchill conseguiu impedir a divulgação dos telegramas capturados no ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, que sugeriam as suspeitas pró-nazis do Duque de Windsor, durante alguns anos, até 1957, e depois denunciou-os como sendo completas manipulações”.

Cópias desses telegramas estão guardadas nos arquivos do Congresso americano e no Smithsonian Institute.

O Duque de Windsor apenas voltou uma vez, numa curta estadia, à Pátria. O seu amor, apesar da dependência de uma relação abusiva de Wallis Simpson, nunca foi sinceramente correspondido, mas Eduardo abdicou de tudo por ela até ao fim, quando faleceu em França de cancro na laringe. Sérgio Soares

Leia mais no C de janeiro AQUI

 

 

 

 

 

2022 | Nova SBE organiza Conferências do Estoril

Nova identidade e assinatura nos 10 anos deste evento

 A 7ª edição das Conferências do Estoril irá realizar-se em 2022, mas neste arranque de ano já tem algumas novidades a anunciar. Para além de uma nova identidade e assinatura, e de um novo site, o evento internacional que ao longo dos últimos 10 anos trouxe a Portugal alguns dos maiores líderes mundiais e nacionais para debater os temas globais tem nova gestão assumida pela Nova School of Business & Economics (Nova SBE).

Após a colaboração nas Conferências do Estoril 2019, a Nova SBE assume a implementação desta conferência internacional mantendo o apoio da Câmara Municipal de Cascais, que até aqui geriu a organização do evento. “Uma nova casa, mas com o mesmo compromisso, com a mesma liberdade, pluralismo e humanismo”, salienta Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Daniel Traça, Dean da Nova SBE, assume que “como escola europeia de negócios e economia disruptiva, queremos dar palco à geração do propósito e a todos aqueles que querem mudar e criar impacto no mundo. Queremos promover um diálogo aberto e intergeracional que contribua com soluções para os desafios mais urgentes do mundo para um futuro sustentável e inclusivo comum a todos. Estamos por isso comprometidos em desenvolver e formar os líderes do futuro, mentes curiosas e almas resilientes, criando uma cultura de impacto para continuar a crescer colectivamente.”

As Conferências do Estoril apresentam uma nova identidade e assinatura, inspirada no horizonte, no futuro e nos objetivos da próxima edição que pretende trazer as novas gerações para o debate intergeracional com foco num futuro mais inclusivo e sustentável comum a todos, também refletido na ilustração em destaque. Este é o ponto de partida de uma nova perspetiva que promete guiar-nos até ao futuro. "A Future of Hope" é a assinatura que marca o reposicionamento e o novo rumo que as Conferências do Estoril pretendem dar agora no âmbito da Nova SBE, e que representa também a ambição de contribuir de forma positiva para a evolução das nossas sociedades, num compromisso global, construtivo, e inclusivo.

A nova identidade e universo visual encontram-se refletidas no novo site das Conferências do Estoril, com uma imagem jovem e dinâmica, de acesso simples e intuitivo aos conteúdos, que permitirá navegar pelos 10 anos das Conferências do Estoril e aguardar pelas novidades que o evento propõe trazer na próxima edição. Todas as informações e notícias sobre as Conferências do Estoril podem ainda ser acompanhadas através dos canais de social media presente no Facebook, LinkedIn, Instagram, Twitter e YouTube.

Visite o novo site das Conferências do Estoril aqui

Centros de Saúde de Cascais têm novos espaços

Total de mais 650 m² permite aliviar pressão.

Neste primeiro dia do segundo confinamento geral, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, acompanhado de Frederico Pinho de Almeida, vereador da autarquia com o pelouro da Saúde, visitou os cinco Centros de Saúde de Cascais que viram o seu espaço ampliado com novas salas. No total são mais 650 metros quadrados de instalações que permitem aliviar a pressão sobre estes locais. 

Assim, com um investimento de 500 mil euros, a autarquia criou oito novos espaços nos Centros de Saúde de Cascais, S. João do Estoril, Parede, S. Domingos de Rana e Alcabideche, reforçando o apoio a um setor tão desafiado em tempo de pandemia.

Cascais adere ao “Acordo Cidade Verde”

Iniciativa incentiva as cidades europeias a tornarem-se mais limpas e saudáveis.

A Câmara Municipal de Cascais aderiu, no passado mês de dezembro, ao “Green City Accord” (“Acordo Cidade Verde”), uma iniciativa da Comissão Europeia que une autarcas e líderes de governos locais na Europa em torno de uma visão comum de uma vida urbana, comprometendo-se até 2030 a tornar as suas cidades em:

- Locais atrativos para viver, onde se promove a saúde e o bem-estar dos cidadãos. - Todos os cidadãos vão respirar ar limpo, desfrutar de água limpa, ter acesso a parques e espaços verdes e experienciar menos ruído ambiental;

- Lugares em que a economia circular será uma realidade e os resíduos serão transformados em recursos, ao encorajar a reutilização, reparação e reciclagem.

Desta forma, a autarquia compromete-se a intensificar esforços em cinco áreas de ação: qualidade do ar, qualidade da água, natureza e biodiversidade, economia circular e resíduos e redução dos níveis de ruído. Priorizando os domínios que apresentem os desafios mais significativos para cada cidade, os signatários deste acordo devem ter sempre como objetivo final comum melhorar a qualidade de vida de todos os europeus e acelerar a transição para uma economia mais amiga do ambiente.

Num esforço adicional para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o município deverá estabelecer, nas áreas mencionadas, níveis básicos e definir metas ambiciosas no prazo de dois anos, bem como implementar políticas e programas de forma integrada e monitorizar e comunicar regularmente sobre a implementação e progresso dessas mesmas políticas e programas. 

 

“Democracia é uma arma contra pandemia”, reitera Carlos Carreiras

“Não faltarão alimentos a ninguém” em Cascais, garantiu o Presidente da CMC, apelando aos que estão a passar necessidades para que peçam ajuda

O Presidente da Câmara Municipal de Cascais deu hoje conta aos munícipes do reforço “brutal” da logística que a autarquia empenhou para que os eleitores votem em total segurança sanitária nas assembleias de voto tradicionais ou na recolha domiciliária e lares do concelho.

“Não tenhamos receio. Estão criadas todas as condições sanitárias para que o voto se faça com todas as condições seguras do ponto de vista sanitário”, afirmou, destacando a operação logística para o voto antecipado montada no Mercado da Vila, em Cascais.

Carlos Carreiras, que falava na sua comunicação semanal, considerou que aproxima  eleição Presidencial é uma das “mais importantes que vivemos desde a conquista da liberdade em abril de 1974”.

O autarca justificou a afirmação por ser a primeira vez que o país organiza uma eleição nacional, para a primeira figura do Estado, em contexto de crise pandémica.

 “A pandemia já nos subtraiu muita coisa. Não podemos deixar que nos tire também a liberdade que fundamenta a Democracia”, sublinha.

Na comunicação, Carlos Carreiras fez o balanço das medidas de emergência de caráter social que a CMC tem vindo a adotar, destacando a entrega de mais 500 cartões solidários a famílias carenciadas que valem entre 70 a 100 euros em bens alimentares.

Já foram atribuídos mais de meio milhar de cartões, para apoio a mais de duas centenas e meia de famílias, o que corresponde a mais de 14 mil euros em bens alimentares.

“Não faltarão alimentos a ninguém”, garantiu, apelando aos que estão a passar necessidades para que “peçam ajuda e não tenham receios ou vergonha”.

Esta iniciativa da autarquia, que contou com vários parceiros, é dinamizada pelas juntas de freguesia que recebem as candidaturas, validam e atribuem os cartões, depois da análise dos técnicos de ação social. Os cartões dão acesso aos bens alimentares adquiridos pelas famílias que integram o primeiro e segundo escalão que se candidatam e que não beneficiam de outros apoios. Os bens podem ser adquiridos nos espaços comerciais parceiros da iniciativa.

Carlos Carreiras terminou o seu diálogo com os munícipes fazendo um “forte apelo ao voto” e agradeceu a participação dos mais de mil voluntários envolvidos nesta rede logística. S.R.S.

Mais de 500 cartões solidários foram já entregues

Famílias carenciadas recebem cartão que vale 70 ou 100 euros em bens alimentares

Foi hoje atribuído o centésimo cartão solidário só nesta união de freguesias, assinalaria Pedro Morais Soares, presidente da União das Freguesia de Cascais/Estoril, durante a visita do presidente da Câmara Municipal de Cascais a todas as freguesias do concelho, num balanço a mais esta iniciativa de apoio social aos munícipes mais carenciados ou economicamente fragilizados pela pandemia.

Já foram atribuídos mais de meio milhar de cartões, para apoio a mais de duas centenas e meia de famílias o que corresponde a mais de 14 mil euros em bens alimentares.

Esta iniciativa da autarquia, que contou com vários parceiros, é dinamizada pelas juntas de freguesia que recebem as candidaturas, validam e atribuem os cartões, depois da análise dos técnicos de ação social. Cartões esses que dão acesso aos bens alimentares adquiridos pelas famílias que integram o primeiro e segundo escalão, que se candidatam e que não beneficiam de outros apoios. Os bens podem ser adquiridos nos espaços comerciais parceiros da iniciativa.

Na Freguesia de S. Domingos de Rana foram já atribuídos 75 cartões solidários, “uma boa iniciativa da Câmara Municipal de Cascais”, refere a presidente da Junta, Maria Fernanda Gonçalves. Para a autarca “é sem dúvida uma mais-valia para as pessoas em situação de carência” e considera oportuna a iniciativa: “Cada vez mais temos pessoas necessitadas nesta freguesia”.

Também José Filipe Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche destaca a importância do programa “face ao que se perspetiva, com novo período de confinamento”.

“Já foram atribuídos 64 cartões a 64 famílias e estão cerca de dez em apreciação” refere o autarca, lembrando que vão ser reanimados outros projetos de apoio aos munícipes, designadamente “o projeto mais 65” que se destina a pessoas mais idosas. Neste projeto, a autarquia assegura a execução de tarefas que obriguem a deslocações fora de casa, designadamente “compra de bens essenciais e medicamentos”.

Na União das Freguesias Cascais/Estoril, o seu presidente, Pedro Morais Soares, refere que para além dos 100 cartões solidários já atribuídos, há “um conjunto de apoios às famílias”, designadamente “as 28.500 refeições quentes entregues ao domicilio”, não só de famílias em situações de pobreza, mas também muitos outros munícipes que estão em confinamento por de infeção do vírus ou razões profiláticas.

Estas refeições, refere o autarca, “são confecionadas por 40 cozinheiras voluntários, que o fazem a partir das suas casas, por empresários da restauração, que cedem tudo gratuitamente e também por colégios que têm vindo a dar esse apoio”.

Pedro Morais Soares refere ainda “a entrega de 2460 cabazes”, no âmbito do programa, de entrega de bens alimentares, “cabazes para as famílias” e, no âmbito de um programa destinado às famílias idosas, das “3500 entregas de bens alimentares e medicamentos” ao domicílio, a famílias seniores, programa que envolve “118 voluntários” desde o início da pandemia.

 

Também em Carcavelos e Parede foram já entregues 58 cartões solidários e Nuno Filipe Ferreira Alves, presidente desta União de Freguesias, refere a importância desta iniciativa e, afirma, “está a ser estudada pela Câmara Municipal de Cascais a possibilidade de poder ser alargado a mais pessoas a atribuição deste cartão solidário”. H.C. 

Património Arqueológico de Cascais ligado em rede

Lisboa Romana é sobre a presença romana nos municípios da Área Metropolitana de Lisboa

Lisboa Romana pretende ser uma referência no âmbito da investigação e conhecimento relativo a este período e, ao mesmo tempo, dar a conhecer ao público todo este património, que tem ainda muito por estudar. A partir desta quinta-feira, 14 de janeiro, todos os achados arqueológicos inventariados por Cascais, referentes ao período contemplado no projeto – final da Idade do Ferro até à Alta Idade Média - encontram-se, assim, plasmados em www.lisboaromana.pt.

Para além dessa inventariação em rede, existe também uma ligação direta, nos dois sentidos, entre o site www.lisboaromana.pt do projeto Lisboa Romana, agora lançado, e o Cascais Cultura que permite ao público explorar o Património Arqueológico do concelho de Cascais.

Património esse rico em vestígios, fruto da intensa ocupação humana que se tem verificado desde o Paleolítico, incluído o período romano agora em destaque. O Cascais Cultura já reunia, assim, um conjunto diversificado de sítios de cronologias e tipologias distintas, bem como o espólio proveniente das várias estações arqueológicas identificadas, esta ligação em rede ao Lisboa Romana permite que esse espólio fique mais facilmente acessível a um público mais vasto. Reportando-nos somente ao período abrangido pelo projeto, temos, por exemplo, as Cetárias Romanas, a Villa Romana de Casais Velhos, a Villa Romana de Freiria, entre muitos outros sítios romanos no concelho que pode consultar aqui e com ligação direta ao site Lisboa Romana.

Esta ligação em rede permitirá também ao “viajante no tempo” definir rotas pré-estabelecidas – longas ou mais curtas – partindo de Cascais e passando por todos os municípios da Área Metropolitana de Lisboa (ou vice-versa) que apresentem no seu território os vestígios selecionados pelo “viajante”. Por exemplo, se o interesse for visitar as Cetárias Romanas existentes nos municípios aderentes, o interessado poderá seguir as rotas pré-estabelecida para o efeito no site www.lisboaromana.pt do projeto. Neste momento decorrem várias escavações arqueológicas na região que têm permitido ampliar o conhecimento sobre o funcionamento e a vida na antiga Felicitas Iulia Olisipo, nome atribuído pelos romanos ao município, cuja área correspondia à atual Área Metropolitana.

Para potenciar esse conhecimento do ponto de vista científico mas também turístico o projeto criou uma rede local, envolvendo responsáveis públicos e privados, como universidades e centros de investigação e uma rede metropolitana que inclui, para além de Lisboa, 20 municípios vizinhos: Alcochete, Alenquer, Almada, Amadora, Arruda dos Vinhos, Barreiro, Cascais, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Sintra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira. Com a disponibilização do website torna-se possível identificar todos os sítios arqueológicos de época romana no território abrangido, bem como ligar em rede o património arqueológico dos concelhos envolvidos.

Saiba mais em Cascais Cultura.

Em Cascais pode votar em Segurança

Uma mesa de voto por sala, desdobramento das mais concorridas para votar em segurança.

Uma mesa de voto por sala e o desdobramento de locais de voto vão permitir que os eleitores de Cascais exerçam o seu direito cívico dia 24 em segurança, foi isto o que garantiram os presidentes de Junta de Freguesia do concelho de Cascais (consulte aqui toda a informação sobre as eleições).

Maria Fernanda Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana apela aos munícipes de Cascais que vão votar nas eleições presidenciais, no próximo dia 24, apesar do confinamento, já que todas as condições de segurança “estão garantidas”.

“Colocamos mesas em salas de forma a permitir que as pessoas votem mantendo as condições de segurança nas 57 mesas de voto espalhadas por toda a freguesia”, disse Maria Fernanda Gonçalves.

O mesmo garante José Filipe Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche. “Para as eleições presidenciais não houve alterações dos locais aonde funcionam as secções de voto, mas tivemos a preocupação de criar condições de máxima segurança das pessoas”, assegura o autarca.

“Cada sala só vai ter uma mesa de voto, vai estar desenhada no chão dos locais de voto sinalética a identificar percurso e fitas a delimitar os trajetos de entradas e saídas, por forma a evitar que os eleitores se cruzem, e mantendo distanciamento”, refere José Ribeiro.

O presidente da Junta de freguesia de Alcabideche esclarece ainda que nos locais de voto “vão estar disponíveis para os eleitores máscaras, álcool gel e cada pessoa vai ter a sua caneta para votar, canetas que vão ser  fornecidas pela autarquia”, reforçando por isso o apelo aos seus fregueses: “Não tenham receio, venham em segurança votar”.

Nuno Filipe Ferreira Alves, presidente da União das Freguesias Carcavelos/Parede garante que foram asseguradas as condições de modo a que sejam cumpridas todas as regras de segurança em situação de pandemia, mas faz um apelo aos eleitores: “Tenham paciência e serenidade porque para votar em tempos de pandemia a falta de paciência é inimiga. Têm a garantia de que podem vir votar, porque a máquina está montada e iremos ter um conjunto vasto de voluntários em cada escola devidamente identificados pela Junta de Freguesia, a quem se poderão dirigir e colocar as dúvidas no acesso à sua mesa de voto”, disse o autarca.

O presidente da União das Freguesias Cascais e Estoril, Pedro Morais Soares, esclarece que foi feito “um desdobramento de secções de voto criando mais quatro postos de secções de voto”, especificando: “O posto C, na Areia e Birre; o posto D na Aldeia de Juze para servir as populações que residem na Aldeia de Juze, na Charneca e no Bairro Chesol; o posto E para os Bairros das Fontainhas, Marechal Carmona, S. José e do Navegador e o ponto F para os residentes no Monte do Estoril, Bairro de Santo António, Bairro Fausto Figueiredo e Bairro Miragolfe”.

Com a criação destes novos postos, refere o autarca, são retirados “cerca de 14 mil eleitores da Escola Secundária de Cascais e da Escola Secundária de S. João do Estoril, colocando as mesas de voto mais próximos dos eleitores e evitando aglomerações quer na Escola Secundária de Cascais quer na Escola de S, João do Estoril”.

Também assim, garante Pedro Morais Soares, é possível votar nas referidas escolas, “nas que concentram maior números de eleitores passar a haver apenas uma mesa por sala e estão garantidas as condições de circulação sem por em risco o distanciamento social”, referiu o  autarca.

Nesta freguesia, para além das 275 pessoas que vão estar nas mesas de voto, o eleitor também “pode contar com o apoio de um grupo extenso de voluntários” do movimento escu(o)tista.

E para todos os eleitores fica o apelo de todos os presidentes das Juntas de Freguesias do Concelho: “Venham votar porque será completamente seguro exercer o seu direito de voto”.

Fica ainda a indicação quer para novos eleitores, quer para todos os que não tenham a certeza do seu local de voto: Enviem um SMS para o número 3838 e escrevam: RE (espaço) nº de cidadão, ano de nascimento, mês e dia (por esta ordem). Receberão a resposta com o local de voto e a mesa específica.

Consulte aqui toda a informação que precisa saber sobre as eleições no concelho

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