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Junior Market Cascais apura melhores ideias de negócio

Mercado da Vila recebeu centenas de estudantes do ensino secundário

O Mercado da Vila de Cascais acolheu esta terça-feira, dia 30 de abril, o evento de promoção do empreendedorismo jovem Junior Market Cascais, desenvolvido pela Junior Achievement Portugal (JAP), em parceria com DNA Cascais. Este evento decorreu no âmbito do programa “A Empresa”, que desafia os alunos do ensino secundário a desenvolverem uma ideia de negócio que resolva um problema ou uma necessidade, e que seja sustentável e inovadora. Durante o ano letivo, milhares de alunos de norte a sul do país, participaram neste programa e experimentaram criar e gerir uma empresa, contando para isso com o apoio de um professor e dos voluntários JAP. 

“Esta é uma excelente iniciativa para os jovens que querem ser empreendedores”, referiu Frederico Nunes, vereador da Câmara Municipal de Cascais e presidente do Conselho de Administração da DNA Cascais. “Desde 2016 que fazemos parte deste projeto e todos os jovens aqui presentes são já uns vencedores por terem participado”, acrescentou o vereador.

O Junior Market Cascais representou, assim, mais uma etapa do programa “A Empresa”, tendo o júri da competição selecionado as três miniempresas (SEEA - Colégio Marista de Carcavelos; Easywalk – Salesianos do Estoril; Holcap - Colégio Marista de Carcavelos) que demonstraram ter as melhores ideias de negócio, e que vão agora estar presentes na XVII Competição Nacional, a ter lugar no Porto, no dia 29 de maio. 

“Agradeço a todos os envolvidos por acreditarem neste projeto. São os alunos que nos fazem acreditar que o futuro será melhor”, assinalou o CEO da Junior Achievement Portugal, Gonçalo Duque. 

Ao todo, o Mercado da Vila contou com a presença de 25 miniempresas dos concelhos de Cascais, Oeiras, Sintra e Mafra, e com mais de 100 alunos do ensino secundário, tendo estado representados 15 projetos de jovens de escolas de Cascais. Durante todo o dia, os estudantes tiveram a oportunidade de apresentar as suas ideias e de as defender, em momento de exposição com os seus stands.

Esta iniciativa constitui mais um exemplo da força que o empreendedorismo jovem tem vindo a ganhar, tanto no concelho de Cascais, como no resto do país. 

CMC | DG | RP | PM | LB

“Ruth Orkin – A Ilusão do Tempo”

Inauguração da exposição fotográfica no Centro Cultural de Cascais

Há uma nova exposição para visitar em Cascais. “Ruth Orkin – A Ilusão do Tempo” foi inaugurada este sábado, 27/04, no Centro Cultural de Cascais.

Esta é a primeira exposição em Portugal dedicada à obra da fotógrafa Ruth Orkin, autora da “Rapariga Americana em Itália”, uma das imagens icónicas da fotografia do século XX. Além de 180 fotografias, nesta mostra vai poder descobrir filmes, documentos e objetos originais, como cartas, excertos de jornais e revistas, páginas do diário pessoal de Orkin, e uma câmara fotográfica que pertenceram à artista.

A fotografia de Ruth Orkin, como revela a exposição “A Ilusão do Tempo”, é uma celebração de coragem, independência e vitalidade. Filha de uma atriz do cinema mudo e de um fabricante de brinquedos, Orkin cresceu nos corredores dos estúdios de Hollywood. Aos 10 anos, com a sua primeira câmara, começou a fotografar. Aos 17 anos, sozinha, pedalou entre Los Angeles e Nova Iorque para visitar a Feira Mundial de 1939, fotografando pelo caminho para criar um road movie fotográfico. Em Cascais, estarão expostas algumas páginas do álbum de recortes “Viagem de Bicicleta, 1939” feito por Orkin, para documentar esta aventura.

A primeira paixão de Ruth Orkin foi a imagem em movimento, o cinema. Se a carreira de cineasta na primeira metade do século XX parecia inalcançável para as mulheres, Orkin foi capaz de redirecionar a sua vocação para a fotografia, cuja história ajudou a moldar. Se não conseguiu tornar-se cineasta, tornou-se uma das mais importantes fotojornalistas da história. Nas suas fotografias, como podemos observar na exposição, persiste uma sensibilidade cinematográfica. Orkin inventou para si uma nova linguagem visual, situada entre a imagem em movimento e a imagem fixa, conduzindo o olhar a um diálogo contínuo entre estas duas temporalidades.

“Orkin nunca deixou de combinar as qualidades temporais da imagem fotográfica para simular o cinema. Sequências, decomposição de movimento, duplicação, simultaneidade, a sua linguagem visual situa-se na junção da imagem fotográfica e do cinema, na encruzilhada da quietude e da ação. A fotografia de Orkin é um caldeirão, um espaço que restaura o tempo e o movimento, levando a linguagem fotográfica além dos seus limites até ceder ao poder da ilusão e da magia,” revela Anne Morin, curadora da exposição.

Muitas vezes Ruth Orkin fotografava cenas inteiras, mantendo o mesmo enquadramento para garantir a total linearidade do acontecimento. As imagens resultantes, apresentadas cronologicamente, contam uma história. Como por exemplo nos seus clássicos ensaios fotográficos “Jimmy conta uma história, West Village, Nova Iorque, 1947”, as suas primeiras fotografias que viu publicadas, ou em “Os jogadores de cartas, Nova Iorque, 1952”, ambos expostos em Cascais. Embora aceitasse trabalhos encomendados por publicações como o New York Times e a revista LIFE, Orkin também teve a liberdade de criar trabalhos autorais. Em 1952, a fotógrafa utilizaria outro modelo narrativo, a fotonovela, para criar o ensaio “Não Tenhas Medo de Viajar Sozinha”, sobre a experiência de viajar sozinha pela Europa do pós-guerra enquanto mulher, originalmente publicado pela revista Cosmopolitan.

É desta série que emerge “Rapariga Americana em Itália” aquela que se tornaria a sua fotografia mais conhecida e, sem dúvida, uma das imagens mais icónicas do século XX. Nela, a pintora americana Jinx Allen, que Orkin conhecera no dia anterior, caminha resolutamente numa rua de Florença, alheia à atenção indesejada dos homens que a rodeiam. Nessa imagem, que não foi encenada, culmina todo o poder narrativo da obra de Orkin. A maneira como a situação retratada é interpretada –uma cena assédio ou um estudo sobre o empoderamento feminino? – faz parte do seu enorme apelo duradouro e enigmático.

Durante a sua carreira, por diversas vezes voltou a aproximar-se do universo do cinema, retratando caras famosas como Alfred Hitchcock, Lana Turner, Lauren Bacall, Humphrey Bogart e Marlon Brando, além de personalidades de outras áreas como o fotógrafo Robert Capa, o maestro Leonard Bernstein e o cientista Albert Einstein. Todos estes retratos, que revelam a capacidade que Orkin tinha para retratar pessoas com candura e espontaneidade, poderão ser vistos no Centro Cultural de Cascais até 7 de julho de 2024.

A exposição é uma iniciativa da Fundação D. Luís I e da Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus.

Cascais celebra 50 anos do 25 de abril

Foi bonita a festa

Hoje foi um dia de comemoração e alegria. Assinalar os 50 anos do 25 de abril é celebrar o final de quatro décadas de ditadura e opressão. Há 50 anos, o povo saiu à rua apoiando os militares de abril resultando na instauração da democracia.

E este ano, não poderia ser diferente. Em Cascais, por todo o concelho, decorreram diversas iniciativas para destacar os momentos históricos onde as gentes locais fizeram a diferença.
A União de Freguesias Carcavelos| Parede começou o dia com os hasteares das bandeiras, nos seus edifícios principais, que teve a participação dos corpos de bombeiros da Parede, Carcavelos, bem como foram acompanhados pelas bandas filarmónicas da freguesia - Banda Filarmónica da Sociedade Musical União Paredense (SMUP) e Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos.

Mas foi na Baía que o ponto alto aconteceu com a atuação de 7 Bandas Filarmónicas do Movimento Associativo, Cultural e Recreativo do concelho de Cascais, que juntamente com o cantor Pedro Vaz fizeram ecoar perante centenas de pessoas que estavam nas celebrações, as músicas que marcaram uma época, como a “Grândola Vila Morena”, “Os Vampiros”, “Eu vim de longe”, “Índios da Meia-Praia”, “Venham mais cinco” e claro, a senha que deu início, na madrugada de dia 24, ao movimento das Forças Armadas – “E depois do Adeus”.

Finalizando a iniciativa, a Banda Filarmónica da Sociedade Musical Sportiva Alvidense, a Banda da Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira,  a Banda Filarmónica da Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, a Banda Filarmónica da Sociedade Musical União Paredense (SMUP), a Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos, a Banda Filarmónica do Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde e a Banda do Grupo Recreativo Dramático 1º de Maio de Tires, uniram-se em palco para tocar e cantar o Hino Nacional, a uma só voz com todos os presentes.

"Nós estamos, ao fim de 50 anos, com uma esperança renovada. Nem tudo ainda aconteceu como estava previsto e era sonhado por aqueles que fizeram o 25 de abril, mas o que é certo é que houve uma evolução muito grande desde o 25 de abril de 74 até ao 24 de abril de 2024, que comemoramos hoje", refere Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais.

O Papel de Cascais na Revolução

Foi em Cascais que tiveram lugar duas importantes reuniões preparatórias que conduziriam para a Revolução dos Cravos. Na reunião realizada em Cascais a 5 de março de 1974, os Capitães assumem como irreversível a opção pelo golpe de Estado, determinam um reforço da sua organização e acionam os mecanismos para a conclusão de um projeto político que sintetiza os seus objetivos fundamentais.


 

O encontro clandestino é preparado com relevantes preocupações de segurança. Os cerca de 200 homens (em representação de mais de 600) que estariam presentes são convocados para 18 cafés ou pastelarias em Lisboa, onde devem esperar por um elemento que os encaminhe para o local da sessão. O plano inicial é realizar a reunião no edifício Franjinhas, no cruzamento das ruas Castilho e Braamcamp, mas é alterado nesse mesmo dia: o destino acaba por ser o 1.º andar do número 45 da rua Visconde Luz, em Cascais, no ateliê do arquiteto Braula Reis.

Nesse pequeno espaço, cumpre-se uma etapa determinante na história do Movimento dos Capitães e para o sucesso da «Operação Viragem Histórica», que, dali por 51 dias, derrubaria uma ditadura que durava há quase meio século.

Durante o encontro, é aprovado pela maioria dos presentes (111) o documento de síntese «O Movimento, as Forças Armadas e a Nação». Este é o primeiro projeto político dos Capitães, fundamental para balizar os seus objetivos. Fica patente a intenção do Movimento de democratizar o país e de acabar com a guerra e dá-se aqui a passagem do Movimento dos Capitães a Movimento das Força Armadas (MFA). Os Capitães decidem delegar em Melo Antunes a responsabilidade de presidir e coordenar a comissão de elaboração do Programa.

No mesmo encontro realiza-se uma nova votação sobre os futuros chefes do Movimento, num escrutínio mais uma vez ganho por Francisco da Costa Gomes, então Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.

Os presentes dão ainda um voto de confiança à Comissão Coordenadora do Movimento e à direção para desenvolver todas as atividades necessárias à preparação do golpe de Estado.

“Há 50 anos unimo-nos e vencemos um regime não democrático. A celebração do 25 de Abril em Cascais é uma afirmação de princípios. É a afirmação de uma democracia forte. Honrar Abril é lembrar e admirar aqueles homens e mulheres que nos libertaram da servidão para nos dar a liberdade plena. É agradecer aos vários homens que estiveram na linha da frente, os Capitães de Abril, que, com coragem, fizeram a única Revolução do mundo sem sangue, substituindo as armas por flores: os nossos cravos. Lutemos, hoje mais do que nunca, por uma Democracia sem amos. Aqui, nesta nossa Vila de Cascais, também é o povo quem mais ordena”, salienta Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais.

CMC | MS | MC | AG | LB

Onde estava no 25 de Abril?

Testemunhos de gentes de Cascais

A velha pergunta feita no Público, a 16 personalidades, por um histórico jornalista já desaparecido, Batista Bastos, foi repetida a simples pessoas que, qualquer que fosse o comprometimento com o 25 de Abril de 1974, teria acontecido depois da Revolução.

Quer dizer, todos os entrevistados, antes do dia 25 de abril de 1974, eram cidadãos sem qualquer envolvimento naquele movimento, alguns nem sequer sabiam propriamente o que se estava a passar.



Esta circunstância confere aos seus depoimentos ainda mais importância histórica, porque não estão eivados de qualquer compromisso ideológico, são a visão mais desideologizada do momento. Encantos e desencantos de Abril na primeira pessoa.

São testemunhos simples de um povo que sofreu os medos, que engoliu a angústia e que soltou a alegria no dia da Liberdade. Povo que fez a festa, alimentou ilusões e confessa as desilusões. Tudo em apenas sete depoimentos.

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Sarau de Ginástica de Cascais regressa para a 16.ª edição

Evento realiza-se no dia 3 de maio nos Salesianos de Manique

O Sarau de Ginástica de Cascais está de volta para a sua 16.ª edição, com os Salesianos de Manique a acolherem o evento no próximo dia 3 de maio, a partir das 19h00.

O Sarau é aberto ao público e direcionado aos clubes de Ginástica do concelho, e tem como objetivo demonstrar o trabalho realizado ao longo da época desportiva nas várias classes da respetiva modalidade: Acrobática, Rítmica, Trampolins, Representação, Formação e Ginástica Para Todos.

Este evento é uma iniciativa de âmbito local organizada pela Câmara Municipal de Cascais e enquadra-se nas comemorações dos 50 anos do 25 de abril em Cascais.

Consulte o Programa AQUI 

Em reunião de Câmara | Turismo, Apoio Comunitário e Desenvolvimento Urbano em destaque

Na 9ª Reunião ordinária do Executivo Municipal de 2024, Plano e Orçamento, Gestão Patrimonial e Contratação Pública em relevo.

Na abertura da reunião da Câmara Municipal de Cascais, a Vereadora Alexandra Domingos, representante do Partido Socialista, levantou duas questões. Em primeiro lugar, expressou a preocupação dos residentes em relação à falta de manutenção do Parque Urbano do Outeiro da Vela em Cascais, enfatizando a sua importância para a comunidade e solicitando uma solução para garantir a sua preservação. Em segundo lugar, abordou a situação do Bairro da Boa Esperança em Bicesse, onde os residentes têm reclamado da falta de passeios adequados. Questionou se a Câmara Municipal já analisou esta questão e quais as medidas em curso para melhorar a mobilidade pedonal e rodoviária, especialmente considerando as vias degradadas no bairro.

O Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, admitiu não ter recebido comunicação sobre o estado do Parque Urbano do Outeiro da Vela, mas comprometeu-se “a investigar e resolver a situação”. Em relação ao Bairro da Boa Esperança em Bicesse, mencionou “os esforços em curso para resolver a escassez de passeios” e reconheceu a “necessidade de analisar a situação de forma mais detalhada”.

Por sua vez, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes, abordou “os desafios de infraestrutura e legalização enfrentados pelo Bairro da Boa Esperança em Bicesse”, destacando a “importância da iniciativa dos residentes para promover a legalização das suas habitações e a realização das infraestruturas necessárias”. Expressou a esperança de que os moradores prossigam com “o processo para que a Câmara possa colaborar na resolução dos problemas identificados”.

Cascais na Rota do Turismo: Estratégias Municipais para Manter a Competitividade

Foi aprovada, de forma unânime, a publicitação do início do procedimento de alteração à taxa turística, conforme estipulado no Regulamento de Cobrança e Tabela de Taxas, Licenças e Outras Receitas Municipais. A decisão de modificar a taxa turística surge da necessidade de ajustar o seu valor aos investimentos realizados pelo Município, com o objetivo de garantir um serviço de qualidade aos visitantes.

Nos últimos três anos, observou-se um aumento significativo tanto no Plano Plurianual de Investimento (PPI) como no rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) em Cascais. Paralelamente, a colaboração com a Associação de Turismo de Cascais resultou em transferências financeiras consideráveis, destacando-se a discrepância entre o montante atribuído à associação e a receita arrecadada pelo Município com a taxa turística.

Questionado pela Vereadora do Partido Socialista, Alexandra Domingos, sobre os estudos que fundamentam o aumento da taxa e qual seria a perspetiva do Município nesse sentido, Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, esclareceu que "o concelho, classificado como o segundo em capacidade hoteleira na área metropolitana de Lisboa, tem seguido as medidas adotadas pela capital”. Salientando a importância de “preservar o marketing territorial e investir no desenvolvimento e promoção do destino”. Acrescentou ainda que a “taxa turística praticada em Cascais é consideravelmente inferior à média europeia, não comprometendo a competitividade do destino turístico”.

Cedência de Fração à APAV em Carcavelos e Parede: Reforço do Apoio às Vítimas

Foi aprovada, por unanimidade, a cedência em regime de comodato da fração "AM", situada no segundo andar do edifício da Praça 5 de Outubro, n.º 52 e Rua Capitão Leitão, n.º 197, em Carcavelos e Parede, à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).

Esta decisão reflete a estratégia da Câmara Municipal de Cascais para fomentar um ecossistema de impacto na comunidade, promovendo a equidade no acesso aos direitos. A Estação de Inovação Social, integrada nesta estratégia, visa criar um espaço único em Cascais, oferecendo serviços e oportunidades por meio de uma abordagem colaborativa. O contrato de comodato terá a duração de cinco anos e tem como objetivo fortalecer o apoio às vítimas de crime e promover os Direitos Humanos na comunidade.

Na discussão do ponto, o Vereador João Rodrigues dos Santos, do Partido Chega, destacou a relevância de propostas como esta, que apoiam as vítimas de criminalidade, reconhecendo “a fragilidade dessas pessoas no contexto do sistema criminal”. Expressou também os seus parabéns ao Vereador Frederico Pinho de Almeida pela iniciativa.

Por sua vez, o Vereador Frederico Pinho de Almeida reforçou os pontos abordados por João Rodrigues dos Santos e convidou os demais vereadores “a participar no próximo plenário do Fórum Municipal Contra a Violência Doméstica”. Destacou ainda as ações em curso para prevenir a violência doméstica e sensibilizar os jovens para questões relacionadas com o respeito e a prevenção da violência no namoro, bem como as parcerias estabelecidas com a APAV ao longo dos anos.

Parceria pela Solidariedade: Fundação L.A.P.S. Recebe Prédio Urbano para Casa de Acolhimento

Deliberou-se, por unanimidade, ceder, em regime de comodato, um prédio urbano de 147,40 m2 na Quinta do Pisão, em Alcabideche, à Fundação L.A.P.S. O propósito é estabelecer uma Casa de Acolhimento, alinhado com as competências da autarquia em apoiar atividades sociais e a missão da Fundação em combater a pobreza. O contrato de comodato terá a duração de 10 anos.
O Presidente da autarquia destacou o papel da Fundação L.A.P.S., que “procurou a colaboração da Câmara, especialmente durante um processo complexo que envolveu o apoio a cidadãos da Ucrânia”.

E refere que “esta iniciativa conta com o apoio da União Europeia e outras entidades, refletindo um investimento significativo na criação de um espaço de apoio para vítimas de violência doméstica”. Apesar das obras necessárias, a Fundação assumirá a gestão do espaço em colaboração com pessoas em situação de fragilidade. O autarca expressou a sua gratidão à Fundação L.A.P.S. por “tomar essa iniciativa e contribuir para resolver uma necessidade vital na comunidade”.

Avanço na Construção Municipal em Carcavelos

Foi aprovada, por unanimidade, a adjudicação da proposta apresentada pelo concorrente n.º 2 - Teixeira, Pinto & Soares, S.A. para a Empreitada de Construção de Habitação Municipal em Carcavelos, com um prazo de execução de 480 dias e um preço contratual máximo de 11.257.379,45€, acrescido de IVA à taxa legal em vigor. Esta decisão foi tomada após a análise do Relatório Final elaborado pelo júri do procedimento, que foi aprovado e anexado à presente proposta. Também foi aprovada a minuta do contrato a celebrar.

O Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, realçou “a importância desta empreitada de construção municipal em Carcavelos, já numa fase final de adjudicação e aprovação da minuta do contrato". Sublinhou que este esforço “tem sido desenvolvido e liderado pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes”.

Terminou a discussão do ponto referindo que “nas próximas reuniões de câmara, serão apresentados mais processos de abertura de concursos para construção de habitação pública”.

Aprovação Unânime do Projeto de Criação do Pólo Aeronáutico em Cascais

Foi aprovado por unanimidade o Projeto para a criação de um Pólo Universitário, politécnico e de ensino técnico profissional nas áreas da aeronáutica e aeroespacial, representando um avanço significativo alinhado com a estratégia municipal. Esta iniciativa recebeu o apoio da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Para viabilizar este projeto, estabeleceu-se um protocolo de colaboração entre a Cascais Dinâmica e a referida instituição, com vista à cedência de espaço no Aeródromo Municipal de Cascais.

O próximo passo consistirá no convite formal à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a apresentação de um projeto abrangente, que inclua a criação do polo universitário e politécnico, bem como o reforço do ensino técnico profissional nestas áreas específicas.

Durante a discussão, o Presidente da Câmara Municipal de Cascais destacou a importância deste projeto como “mais um passo rumo ao objetivo de estabelecer um polo universitário técnico e politécnico no aeródromo de Tires”. Enfatizou que “este empreendimento poderá representar uma das maiores transformações naquela zona do concelho, caso os objetivos ambiciosos sejam alcançados”.

Este projeto junta-se às iniciativas já aprovadas em outras reuniões de câmara, como a colaboração com a TAP, que engloba não apenas a implementação de mais simuladores, mas também a formação na Academia TAP, proporcionando oportunidades de formação profissional. Adicionalmente, existe a perspetiva de estabelecer uma fábrica ou oficina de motores de aviões, o que complementaria os esforços em curso no desenvolvimento do ensino técnico profissional, nomeadamente através do Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo, reconhecido pelo sucesso alcançado em termos de empregabilidade para os alunos que optam por essa formação.

Apoio à Gestão, Tesouraria, Controlo Financeiro e Projetos Comparticipados, Expropriações, Saúde, Solidariedade Social e Direitos no Território, Coesão e Desenvolvimento Social, Recursos Humanos, Projetos Estruturantes, Gestão Territorial, Gestão Urbanística, Obras Municipais, Manutenção e Trânsito Intervenção Territorial, Ambiente, Educação, Relações Internacionais e Democracia Participativa foram outros dos temas setoriais discutidos na reunião ordinária.

Jornal C | 147 Abril

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Nesta edição recordamos alguns protagonistas da Revolução dos Cravos, nos 50 anos do 25 de abril e as portas que abril abriu em Cascais, na área da saúde, habitação, cultura, educação e tantas outras vertentes que até hoje fazem a diferença na nossa comunidade.

Para além destas comemorações, o Orçamento Participativo de Cascais '24 também anda na rua com as várias propostas a votação. Conheça-as e vote em consciência.

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Município de Cascais promove Rede Intermunicipal para a Transparência e Prevenção da Corrupção

1.º Encontro realizou-se no dia 18 de abril

No passado dia 18 de abril, os Paços do Concelho de Lisboa acolheram o 1.º Encontro da Rede Intermunicipal para a Transparência e Prevenção da Corrupção. Esta Rede surgiu de uma parceria do Departamento de Transparência e Qualidade da Câmara Municipal de Cascais com o Departamento de Transparência e Prevenção da Corrupção da Câmara Municipal de Lisboa. Trata-se de uma rede colaborativa e informal, que visa a partilha de experiências e a produção de conhecimento sobre as matérias da transparência e prevenção da corrupção. A coordenação da Rede é anual, encontrando-se atualmente assegurada pelos municípios de Cascais e Lisboa.

O Encontro contou com a participação de cerca de 40 dirigentes e técnicos de diferentes municípios e empresas municipais, ligados às áreas da transparência, conformidade e prevenção da corrupção. Estiveram representados os municípios de Cascais, Castelo Branco, Coimbra, Lisboa, Matosinhos, Moita, Oeiras, Palmela, Porto, Santarém, Tábua, Valongo e Vila Franca de Xira. No caso concreto das empresas municipais de Cascais, compareceram representantes da Cascais Ambiente, da Cascais Envolvente, da Cascais Próxima e da Agência DNA Cascais.

A “vontade de trabalhar” estas matérias e partilhar conhecimento, foram as notas dominantes do Encontro. Durante 4 horas, os participantes manifestaram adesão e tiveram oportunidade de trocar experiências e debater as expectativas que têm relativamente ao funcionamento da Rede, bem como de apresentar propostas que permitam encontrar respostas para questões associadas a estas temáticas, mediante a criação de uma Plataforma de Comunicação.

O Município de Cascais deverá acolher o próximo Encontro da Rede Intermunicipal para a Transparência e Prevenção da Corrupção, agendado para a primeira quinzena de outubro.

 

Fotografias: Daniela Conceição | CML

Cascais comemora Abril expondo obras de Paula Rego

“Paula Rego: Manifesto”, a obra insurgente exposta na Casa das Histórias Paula Rego.

“Estamos vivos” disse o presidente da Fundação D. Luís I, Salvato Teles de Menezes na cerimónia de inauguração da exposição “Paula Rego: Manifesto” um sinal de vitalidade quer do Museu que a acolhe, quer da própria Fundação. Ideia que seria corroborada por Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, dando como exemplo a recente obra da pintora adquirida pelo município que, por razões burocráticas, não pode ainda fazer parte desta exposição.

Trata-se de uma exposição “Paula Rego: Manifesto” que celebra, também, a primeira amostra individual da artista, realizada em 1965, e onde Paula Rego se insurge, através da pintura, contra o regime salazarista. Como se refere no catálogo da exposição, curadoria de Catarina Alfaro e Leonor de Oliveira, “Entre os anos 1960 e 1970, a abordagem figurativa experimental de Paula Rego, intuitiva e aparentemente caótica, servia a necessidade de expressar as suas emoções, refletindo ansiedade, medo e angústia, sentimentos que eram partilhados por todos os portugueses que aspiravam a uma mudança política no país.”

Insere-se, pois, esta exposição, que estará patente na Casa das Histórias Paula Rego até o dia 6 de outubro, nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974.
Esta exposição, reúne 18 obras das 19 exibidas pela pintora em 1965, aquando da sua primeira exposição individual, uma década marcada por diversos assassinatos designadamente o de Humberto Delgado, período de grande repressão do regime, de guerra colonial, que Paula Rego espelha nestas obras expostas.

Porém a obra aborda a mesma atitude de intervenção da artista perante a realidade social e política portuguesa, mesmo depois do 25 de Abril de 1974. Quando, por exemplo, explicaria Nick Willing, filho da artista e membro da comissão paritária da Casa das Histórias Paula Rego, em 1998, se verifica uma reduzida participação das mulheres no referendo sobre o aborto, “algumas preferindo ir à praia” em vez de votar. “A minha mãe ficou irritada e a forma de reagir foi pintar aquelas meninas em posições de sofrimento depois de sujeitas ao aborto clandestino”.

Como se refere no catálogo da autoria de Catarina Alfaro e Leonor Oliveira, em contracorrente com a “narrativa sobre a ditadura e o processo de democratização (…)  dominados pela perspetiva e ações masculinas (…) a obra de Paula Rego inscreve na abordagem crítica desses momentos históricos não só a experiência feminina, mas também o papel das mulheres na luta pela democracia e pelos seus direitos”.CMC/HC/BN/LB

Programa Cascais Ativo – É Desporto para Todos está de regresso

Atividades desportivas decorrem de abril a outubro de 2024

Está de regresso o programa municipal de promoção desportiva “CASCAIS ATIVO - É DESPORTO PARA TODOS” que, desde 1999, fomenta a prática de exercício físico, com vista à melhoria da qualidade de vida dos Cascalenses.

Desenvolvido pela Câmara Municipal de Cascais, este programa oferece à população as mais variadas atividades de Fitness ao Ar livre, Yoga, Atividades Náuticas, Atividades de Natureza e alguns eventos pontuais, entre os quais o “Cascais Fitness Sunset” e o “Cascais Fitness Active for Life”.

Para a realização de todas estas atividades, o programa integra um conjunto de parcerias com diversos clubes, associações desportivas, ginásios, empresas e outras entidades da área do desporto e da saúde em Cascais.

O programa de 2024 decorre de abril a outubro, e pode ser consultado AQUI

O Desporto Começa na Atitude!

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