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Cursos da Singularity University chegam a Portugal em 2019

O anúncio foi feito esta manhã no decorrer da abertura do segundo dia da conferência Singularity University Cascais 2018.
Ricardo Marvão, fundador e diretor da SingularityU Portugal e co-fundador da Beta-i, apresentou Portugal como o novo país parceiro da organização que foi fundada em 2008 com financiamento de entidades como a UNICEF e a Google, entre outras. 
 
A SingularityU chega assim a Portugal fundada pela Câmara Municipal de Cascais, a Nova School of Business and Economics e a Beta-i, e conta ainda com o apoio da Ageas, Galp e Semapa, empresas que desde o início apoiaram a iniciativa de trazer esta organização para o país. A ideia é que muitos dos cursos da Singularity University, sediada no Canadá, também possam decorrer em terras lusas aproveitando o potencial português na área da inovação tecnológica. 
 
Após o anúncio da parceria com Portugal, foi a vez da Doutora Vivienne Ming, fundadora e cientista executiva da Socos subir ao palco e apresentar algumas das ideias disruptivas que desenvolveu nos últimos anos. A neurocientista tem vindo a desenvolver várias tecnologias na área da saúde com o objetivo de mudar a vida das pessoas. Um dos exemplos apresentados foi o de um aparelho que desenvolveu para ajudar com a doença do próprio filho, que tem diabetes tipo 1. Quando descobriu a doença do filho, Vivienne criou uma tecnologia que lhe permite cruzar todas as informações dos níveis de actividade e de alimentação mas que também prevê que níveis a diabetes do filho vai atingir. Desta forma, cada vez que o filho tem os níveis de açúcar mais baixos recebe uma mensagem que lhe diz o que fazer. A partir daí mais ideias viriam a surgir, desenvolveu um sistema que permite prever um episódio maníaco num bipolar muito antes deste acontecer, e chegou mesmo a utilizar a realidade aumentada no tratamento de pessoas com autismo. Criou também o The Fanatic, um sistema que analisa quem são os melhores empregados com o objetivo de “medir a energia potencial nas pessoas não para as definir mas para as ajudar a encontrar o seu caminho” porque para Vivenne Ming: “a nossa vida fica melhor quando as outras pessoas têm vidas melhores.”
 
Manuel Tânger, co-fundador da Beta-i e o orador do painel de inovação disruptiva fez um balanço do que tem sido o Singularity University Summit Cascais ao longo destes dois dias: 
 
“O Singularity tem sido um espaço espetacular para abrir horizontes, perceber o que é que se faz a nível de tecnologia e qual é o impacto que essa tecnologia exponencial tem nas pessoas, no dia a dia, nas cidades, no país, em todas as áreas de todas as indústrias, de facto, vem e está aí uma transformação fenomenal.” E adiantou ainda que o mais interessante na inovação disruptiva é “que toca em todas as áreas, como o e-governance, onde uma pessoa pode ter uma participação transparente e isso é muito interessante para Cascais, por exemplo. Imagine um sistema onde todos os eleitores, os 200 mil cascalenses conseguem diariamente, ou semanalmente ou mensalmente participar nas decisões que são feitas na cidade de uma forma completamente distribuída, descentralizada e transparente”.
 
Já Edite Cruz, Mediadora de Inovação da Bright-Pixel a participar na SingularityU na Nova SBE afirma que “Há muita coisa que posso aplicar no meu trabalho. Estou a trabalhar com fundadores de star-ups portanto tudo o que tem a ver com potencial humano, com modificar comportamentos ou perceber como é que a diferentes tecnologias estão a ser utilizadas é absolutamente fascinante. Há muita coisa que vou partilhar com as pessoas com quem trabalho.”
 
Agora é ficar atento aos cursos da Singularity University que vão chegar a Portugal já em 2019. F.M.C.
 

BioMarine 2018 em Cascais

Já começou a Biomarine Business Convention, a maior plataforma de empresas ligadas à Economia do Mar.

Entre os dias 2 e 4 de outubro, o Centro de Congressos do Estoril é o maior palco de encontros para a promoção da exploração de recursos marinhos. Aqui pretende-se dar a conhecer o trabalho de muitos representantes da área científica e conectá-los com os representantes da indústria. Esta é a 10.ª edição do congresso que já decorreu na Noruega, Canadá, Estados Unidos, entre outros e agora, pela segunda vez em Portugal, mais precisamente, em Cascais.

Na cerimónia de inauguração estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, a Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, o Secretário de Estado das Pescas, José Apolinário e o presidente do BioMarine, Pierre Erwes. Carlos Carreiras salientou no seu discurso de inauguração do certame "a vontade e desejo de voltar o país para o mar, aproveitando cada vez mais e melhor este recurso que está mesmo aqui", adiantando ainda que tem o desejo de “criar a partir de Cascais uma liga de vilas e cidades atlânticas capazes de colocar na agenda política, o Mar."

A Ministra do Mar agradeceu a Carlos Carreiras todo o trabalho que Cascais tem desenvolvido ligado ao mar, para Ana Paula Vitorino “Este congresso é importante de duas maneiras, por um lado porque potencia o investimento e desenvolvimento em Portugal, e por outro lado é o reconhecimento de que nós nos últimos anos temos vindo a assumir uma centralidade a nível mundial. Já para Cascais é extremamente importante porque é também o reconhecimento da atenção que Cascais tem dado às questões ligadas ao mar, desde as atividades náuticas até à literacia oceânica e os programas de formação dos pequeninos e dos jovens.”

Joana Balsemão, Vereadora da Câmara Municipal de Cascais destacou a relevância deste congresso: “É importante para Cascais, para Portugal e para o mundo em geral, porque neste espaço estão congregados pequenos empreendedores e grandes fundos de investimento. Estão reunidos aqui académicos, cientistas, curiosos e entidades institucionais, portanto temos todos os ingredientes para um ambiente altamente fervilhante de novas ideias, todas elas baseadas em criar novos produtos, de forma sustentável, vindos do mar. Isto simboliza e representa tudo o que Cascais defende para a política do Mar, uma política que equilibra a protecção ambiental com a inovação empresarial.”

Dentro do Centro de Congressos do Estoril é possível encontrar a MyBlueCity, uma cidade onde estão expostos vários produtos de origem marinha conforme explica Ana Ferreira, Coordenadora da MyBlueCity no Congresso BioMarine: “A MyBlueCity é uma exposição imersiva, que pretende imitar uma pequena cidade azul, onde cada um dos distritos está dedicado a uma área uma temática como a farmácia ou restaurante, onde cada uma das start ups, projetos e empresas portuguesas estão a demonstrar os seus produtos “azuis” o que permite que os participantes e visitantes experimentem mesmo os produtos, o que permite perceber como seria viver numa cidade onde todos os recursos têm origem no mar.”

Na MyBlueCity estão presentes 47 empresas das quais apenas 4 não são portuguesas. Ana Paula Vitorino experimentou algumas das iguarias expostas na cidade azul: “Experimentei pão com algas o que faz com que o pão tenha um sabor muito bom e que não tenha na sua produção o sal e isso é fantástico para a nossa saúde. Também experimentei ceviche, bolachas feitas de algas (que são extremamente saborosas), pataniscas de bacalhau mas com algas. Existem vários exemplos que se deviam tornar mais conhecidos do grande público e que na restauração podem criar alguns projetos interessantes."

Já ao final da tarde alguns dos convidados do congresso participaram na Cerimónia de Receção do BioMarine que decorreu no Palácio da Cidadela de Cascais e contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O Congresso BioMarine vai decorrer no Centro de Congressos do Estoril até quinta-feira dia 4 de Outubro e conta com vários workshops e painéis de discussão voltados para o desenvolvimento sustentável de recursos marinhos. Para os mais curiosos, a MyBlueCity vai estar aberta ao público, com entrada livre nos dias 3 e 4 de outubro. F.M.C.

 

Já pode visitar a Villa Romana de Freiria

Já é possível conhecer as ruínas que demonstram os vestígios mais antigos da vivência humana em Cascais.

A Villa Romana de Freiria foi alvo de um projeto de requalificação e valorização por parte da Câmara Municipal de Cascais. Neste espaço arqueológico foram colocados passadiços e pontos de informação para que todos os munícipes possam visitar e conhecer a forma como se vivia em Cascais no século I (d.C.).

O percurso de visitação do espaço arqueológico foi inaugurado no dia 22 de setembro, pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras que salientou a importância desta obra que permite aos munícipes ter acesso a um património tão importante: “Tive agora o privilégio de poder, finalmente, recuperar as ruínas da Villa Romana de Freiria e de as poder mostrar ao público. Mostrar que nós já vivíamos neste território há quase dois mil anos. Temos a possibilidade de respeitar essas memórias tão antigas, mas ao mesmo tempo, temos de encontrar força nessas memórias, a tal identidade do concelho, para ultrapassarmos os obstáculos que temos pela frente.”

Logo à entrada da Villa Romana de Freiria deparamo-nos com as ruínas que têm maior dimensão, e é aí que começa a viagem entre passadiços colocados estrategicamente para que o espaço seja visitado sem danificar o património conforme Severino Rodrigues, arqueólogo da Câmara Municipal de Cascais, explicou: “Dentro deste plano de reabilitação o que pretendemos foi, depois de termos estudado, cavado, visto e sentido o que é que grande parte das estruturas nos diziam e o que é que podia ser visto, dimensionou-se um projeto que permitisse às pessoas circular sem danificarem as ruínas. A ideia é devolver essa informação e todo o nosso conhecimento um pouco mais mastigado e de forma mais legível, ou seja, a divulgação científica, o devolver a toda a gente o conhecimento que fomos compilando aqui.”

Na inauguração também estiveram presentes muitos habitantes locais que, ao longo da requalificação se envolveram com este projeto conforme salientou o arqueólogo Severino Rodrigues: “Conseguir o envolvimento das pessoas que aqui estão, dos moradores e dos que podem vir a conservar e preservar melhor este sítio, porque está ao lado das suas casas. Queremos continuar a receber pessoas e a fazer visitas guiadas porque todos nós somos um bocadinho donos destas pedras que estão aqui”.

Ao seguirmos os passadiços de madeira, há várias tabuletas explicativas a identificar onde se localizavam as várias zonas da Villa agrícola e as respetivas funções como a “Casa de Titus” que corresponde à área residencial, as Termas, local que era destinado aos banhos, o Lagar e a Fructuaria, onde estavam os estábulos para o gado e onde era produzido o azeite e ainda o Celeiro onde eram armazenados os cereais. 

Este celeiro da época, é a estrutura que mais impressiona na Villa Romana de Freiria, dado o seu tamanho e estado de conservação. Até agora só tinha sido encontrado mais um semelhante, noutra exploração arqueológica da Península Ibérica, exatamente na Villa Romana de Monroy, perto de Cáceres. 

O Presidente Carlos Carreiras deixou ainda um convite a todos os habitantes do concelho: “Estou convicto que os munícipes de Cascais não vão deixar de aproveitar a oportunidade para vir conhecer como viviam, à sua época, os antigos cascalenses”.

F.M.C.

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Descoberta nos mares de Cascais revelada no Forte de S. António

O achado da Nau Carreira da Índia, naufragada entre finais do século XVI e inícios do Séc. XVII, descoberta no âmbito da campanha de 2018 da Carta Municipal Arqueológica Subaquática de Cascais, foi anunciada no Forte de S. António da Barra.

Após apresentação das filmagens da descoberta, explicada por arqueólogos da Câmara Municipal de Cascais, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e da Escola Naval, que acompanham este projeto, foi reafirmada, por todas as entidades presentes e parceiras, a importância deste achado e a necessidade do aprofundamento desta parceria.

Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, destacou a importância deste achado e falou do “impacto que vai ter para as futuras gerações”. Manifestou o propósito de dar continuidade a “todo este trabalho de investigação e de prospeção”, realçando a importância do investimento “no conhecimento e na educação”.

Também o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Calado Mendes, falou da importância de dar “continuidade” a esta parceria do projeto da Carta Municipal Arqueológica Subaquática de Cascais, garantindo até o alargamento desse apoio “nas valências de que dispõe, nas diferentes áreas científicas” que a Marinha domina, designadamente “na parte hiperbárica, para períodos de mergulho mais prolongado, identificando janelas de segurança para operação de mergulho nesta investigação e em tudo o que Câmara Municipal de Cascais e os outros parceiros neste projeto possam precisar”, disse.

A cerimónia contou também com a presença do ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, que colocou à disposição deste projeto o Laboratório de Conservação do Centro de Arqueologia Náutica e Subaquática da Direção-Geral do Património Cultural. Presente ainda secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello e o diretor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Francisco Caramelo, em representação da reitoria daquela universidade. Francisco Caramelo referiu-se também à Cátedra Unesco Património Cultural dos Oceanos, associando, desta forma a existência de bolseiros que podem ser afetos a este projeto, bem como de um financiamento para equipamento de registo arqueológico. Esteve presente também Isabel Botelho, Responsável pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, parceiro do ProCASC.

 

 A descoberta

A descoberta ocorrida a 3 de setembro, num raro momento de desassoreamento, a 12 metros de profundidade, à entrada da Barra, o que permitiu que a equipa de arqueólogos subaquáticos da Câmara Municipal de Cascais se cruzasse com aquela que é uma das mais importantes descobertas do projeto Municipal da Carta Arqueológica Subaquática de Cascais, em curso desde 2009: Uma Nau da carreira da Índia num intervalo temporal que aponta para finais do século XVI e princípios do século XVII.

A descoberta, que contou com o apoio logístico do Porto de Recreio de Oeiras, confirmou a existência de vestígios de um navio português da Carreira da Índia dos finais do século XVI ou início do século XVII. Os trabalhos preliminares realizados através do registo fotogramétrico e do levantamento com recurso a geofísica permitiram obter uma primeira radiografia dos vestígios e da sua dispersão, que abrange uma área estimada em 100 metros de comprimento por 50 metros de largura. Foram ainda registadas peças de artilharia em bronze com o escudo nacional ou esfera armilar, fragmentos de pratos da época Wanli (1573-1619), especiarias como a pimenta, cauris utilizados no tráfico de escravos e zonas de casco semelhantes aos encontrados em S. Julião da Barra nos vestígios da Nau Nossa Senhora dos Mártires (1606), mas com maior expressão estrutural.

Esta campanha, que surge na sequência de protocolo firmado com a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, protocolo esse que seria reforçado em 2016-17, com a assinatura de novo protocolo com o Centro de Investigação da Escola Naval e a Câmara Municipal de Almada, permitiu já localizar no mar de Cascais, 133 sítios arqueológicos subaquáticos que remontam à época romana, onde se encontraram cepos de âncora em chumbo, bem como importantes testemunhos dos períodos moderno e contemporâneo, em que se destacam canhões, âncoras e vestígios de navios em madeira, ferro e aço.

Todas as descobertas realizadas são alvo de monitorização patrimonial, biológica e sedimentar. Avaliam-se, paralelamente, as condições hidrográficas para a criação de um campus de formação avançada numa associação entre a Câmara Municipal de Cascais e a Cátedra UNESCO – Património Cultural dos Oceanos.

O Projeto Municipal da Carta Arqueológica Subaquática do Litoral de Cascais (ProCASC), aprovado pela Câmara Municipal de Cascais em 2005, tem vindo a afirmar-se pelo seu ineditismo e inovação, que o distingue a nível nacional. Os valores culturais, científicos e económicos que potencia contribuem, assim, de forma determinante para a afirmação da identidade histórica e tradição marítima de Cascais, mas também para a valorização do mar enquanto desígnio municipal e nacional.

Reconhecido pela UNESCO como exemplo de “boas práticas” no plano da valorização e fruição do Património Comum da Humanidade, este trabalho de gestão e de divulgação da Cultura Marítima de Cascais, tendo por base a arqueologia, que se desenvolve entre as enseadas do Cabo da Roca e a entrada da Barra do Tejo, constitui igualmente uma inovação ao nível da inventariação, uma vez que foi integrado no Plano Diretor Municipal, assumindo-se, desta forma, como um importante ativo para a política de ordenamento e planeamento do território.

Contudo, a arqueologia subaquática de Cascais não se tem limitado ao estudo das evidências do passado do Homem, das dificuldades da navegação ou das tragédias vividas neste mar. Tem igualmente refletido acerca da ligação da cultura ao meio ambiente. Os vestígios arqueológicos são, pois, também analisados como focos de vida, por se transformarem em habitats únicos para a fixação e desenvolvimento da biodiversidade marinha.

Constitui, ainda, um recurso educativo de excelência, que tem contribuído para o fortalecimento da cidadania, através do desenvolvimento da noção de património partilhado, divulgado junto da comunidade por meio de exposições permanentes e itinerantes, conferências, documentários e dezenas de artigos em diversos meios de comunicação social.

O achamento dos vestígios desta Nau são um marco importante no desenvolvimento do ProCASC e da Arqueologia Subaquática Nacional. Confirmam o sucesso do modelo de gestão que Cascais tem implementado, gerando sinergias para a proteção e promoção de uma herança comum. O estudo destes vestígios, a que já foi dado início, é, assim, de desígnio nacional, cabendo a Cascais a responsabilidade de devolver à comunidade uma história até agora esquecida, a bem da sua preservação, estudo e fruição cultural.

Veja aqui o vídeo da descoberta

 

Vem conhecer o espaço CriArte

Carcavelos tem um novo espaço cultural que também acolhe duas associações juvenis e uma Loja Cascais Jovem.

Na tarde deste domingo, dia 23 de setembro, foi inaugurado o novo espaço cultural de Carcavelos, CriArte. Uma nova aposta da autarquia com um orçamento de cerca de 854 mil euros.

A inauguração contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, da Comissária da Capital Europeia da Juventude Cascais 2018, Catarina Marques Vieira, dos vereadores da Câmara Municipal de Cascais, do presidente da Junta de Freguesia e de muitos jovens e adultos que tiveram curiosidade de conhecer o novo polo cultural da freguesia.

A CriArte veio ocupar o espaço do Ludance e antigo Vitória Cine, agora com uma nova cara e com muita oferta cultural.

A reabilitação do edifício nasceu no âmbito do Orçamento Participativo de Cascais, mas a dimensão da proposta da Associação Criativa levou a concretização da mesma saísse da esfera OP sendo executada no âmbito das obras municipais de  reabilitação.

A CriArte é um espaço aberto a todo o público mas em especial à juventude, uma vez que vai acolher a nova loja Cascais Jovem e e duas associações juvenis Cascalenses, a Palco da Tua Arte e a Criativa.

O espaço conta com uma sala de espetáculos para 195 pessoas no piso 0, uma sala multiusos e as salas das associações juvenis no 1.º piso e um café no 2.º.

Para o Vereador da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes, pretende-se que este “seja um espaço aberto a todos os jovens artistas, desde a música à dança, passando pelo teatro e até concertos. Hoje, assistimos aqui a pequenas demonstrações de todas estas variantes que são possíveis existir neste novo espaço que é o CriArte. Mas também passa a ser uma oferta a toda a população, tem mais uma loja Cascais Jovem, que vai estar aberta todos os dias da semana, das 10h00 às 18h00, para receber todas e todos os jovens aqui da freguesia.”

Luís Bucho foi um dos jovens que esteve presente na inauguração e ficou muito entusiasmado com este novo espaço: “Isto é excelente, temos um lugar só para nós, onde os jovens podem fazer as suas atividades, criar desde conteúdos de arte até workshops. É excelente e, ao fim ao cabo, temos um espaço pertíssimo da estação, da nova faculdade, e que também está ao pé da praia. É ótimo, era o que nós queríamos”, sublinhou.

Já Gonçalo Mendes, da Associação Juvenil Criativa, adianta que este foi um sonho, tornado realidade. “Para nós é mesmo um sonho tornado realidade. Digo isto por mim, mas também por todos os membros da associação. É um sonho que temos há muito tempo. O projeto foi levado ao orçamento participativo e foi um sonho de vários jovens daqui da zona que achavam que Carcavelos e Cascais precisavam de mais alternativas culturais. Ver o culminar deste espaço é um orgulho gigante e agora estamos à espera de começar a pôr isto a mexer e ter aqui grandes nomes e grandes concertos, mas também dar oportunidade a todas as pessoas que queiram mostrar o seu talento. Muito em breve, vamos ter aqui uma programação bastante forte em que prometemos agradar a todo o tipo de pessoas e a todas as faixas etárias.”

Agora é só esperar que seja anunciada a primeira programação do espaço, mas, quem desejar, pode ir visitar a Loja Cascais Jovem a partir de agora. F.M.C.

Morada: Rua João Silva, Carcavelos.

Nau da Carreira da Índia descoberta no fundo do mar de Cascais

Equipa de arqueólogo da autarquia descobre Nau da Carreira da India naufragada ao largo do mar de Cascais, durante uma dos mergulhos da campanha de 2018 do Projeto Municipal da Carta Arqueológica Subaquática de Cascais.

Um raro momento de desassoreamento, a 12 metros de profundidade, à entrada da Barra, permitiu que a equipa de arqueólogos subaquáticos da Câmara Municipal de Cascais se cruzasse com aquela que é uma das mais importantes descobertas do projeto Municipal da Carta Arqueológica Subaquática de Cascais, em curso desde 2009: Uma Nau da carreira da Índia num intervalo temporal que aponta para finais do século XVI e princípios do século XVII. O seu bom estado de conservação e o excelente trabalho dos nossos arqueólogos, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e do Centro de Investigação da Escola Naval poderá vir a precisar melhor as datas de vida deste achado.

A descoberta, que contou com o apoio logístico do Porto de Recreio de Oeiras, confirmou a existência de vestígios de um navio português da Carreira da Índia dos finais do século XVI ou início do século XVII. Os trabalhos preliminares realizados através do registo fotogramétrico e do levantamento com recurso a geofísica permitiram obter uma primeira radiografia dos vestígios e da sua dispersão, que abrange uma área estimada em 100 metros de comprimento por 50 metros de largura. Foram ainda registadas peças de artilharia em bronze com o escudo nacional ou esfera armilar, fragmentos de pratos da época Wanli (1573-1619), especiarias como a pimenta, cauris utilizados no tráfico de escravos e zonas de casco semelhantes aos encontrados em S. Julião da Barra nos vestígios da Nau Nossa Senhora dos Mártires (1606), mas com maior expressão estrutural.

 

Greenfest de volta ao Estoril

O maior festival de sustentabilidade do país acontece no Centro de Congressos do Estoril de 11 a 14 de outubro.

O Greenfest é um grande festival, palco privilegiado para partilha das melhores práticas, ideias e projetos em matéria de sustentabilidade.

Com uma programação multifacetada indoor e outdoor, que inclui área expositiva, conferências, tertúlias, workshops, demonstrações ao vivo, showcooking, mercados biológico e de artesanato, música, performances ao vivo e muitas outras atividades, reúne cidadãos, empresas, municípios, associações, comunidades educativas, numa reflexão aberta e partilha de experiências com vista a um mundo mais sustentável.

Um dos grandes atrativos desta edição do Greenfest Estoril será o projeto idealizado pelo INL - International Iberian Nanotechnology Laboratory – de uma Nano Casa experiencial e demonstrativa das potencialidades da nanotecnologia ao serviço da maior eficácia e sustentabilidade ambiental e económica.

Leyla Acaroglu, a designer australiana premiada que desenvolveu o Método de Design Disruptivo; uma ativista e provocadora em matéria de sustentabilidade e dinamização cultural; palestrante internacional reputada cuja intervenção TED sobre sustentabilidade teve mais de um milhão de visualizações; servirá um debate dinâmico que desafiará os participantes a perspetivar e viver o mundo de forma diferente.

Na 11ª edição do Estoril, o Greenfest lança, igualmente, o GTrends; um fórum de antecipação de tendências em matéria de sustentabilidade. Um grupo de pessoas inspiradoras irá transportar-nos pelas disrupções e inovações que estão a moldar setores como a mobilidade; a moda; a alimentação e estilo de vida; a tecnologia; o espaço e modelo de trabalho; ou o desporto e bem-estar. Acontecerá dia 12 de outubro, às 16h00, no Centro de Congressos do Estoril.

O Greenfest é uma oportunidade para descobrir, explorar e partilhar ideias e projetos diferenciadores em áreas tão diversas como a nanotecnologia, a economia circular, a gastronomia saudável, a mobilidade elétrica, a bio decoração, o turismo natureza, o wellness, a puericultura, entre muitas outras. Um evento de todos. Para todos. Por um futuro mais colorido e esperançoso no Planeta incrível que habitamos.

 

Análise às águas da Praia da Rainha revela parâmetros de qualidade

A contra-análise solicitada, sexta-feira, depois de conhecido um resultado anómalo na análise às águas da Praia da Rainha, revela que a qualidade da água está dentro dos parâmetros de referência, conforme se pode verificar no nosso site e no painel informativo junto à praia.

Um resultado semelhante aos já registados anteriormente naquela e nas praias circundantes.

Nesse sentido, a autarquia informa que a praia em questão está em perfeitas condições para a prática balnear.

 

Tamariz um ginásio ao ar livre num fim de tarde

Largas centenas de pessoas participaram, este sábado, nas aulas de Fitness Sunset, entre as 19h00 e as 24h00, na plataforma da piscina oceânica do Tamariz.

Este sábado o fim de tarde e início da noite foi muito animado na plataforma oceânica do Tamariz. O convite era dirigido a todos, num espaço livre e as pessoas foram aderindo. A proposta era a participação livre em aulas de Yoga, Pilates, Bum Bum Brasil, Bodycombat, Zumba, Surf Set e Cross Fit. E, se é verdade que o exercício físico é uma forma de evitar várias doenças, das cardiovasculares ao diabetes, é, em muitos casos um momento de superação, melhora o seu humor e autoconfiança, é também, sobretudo, um momento de prazer. Ora é esse prazer coletivo que registamos este sábado, numa organização da Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Cascais, comprovando que o desporto é para todos, acessível a todos e pode ser praticado em qualquer lugar. E o resultado foi este.

 

Cascais homenageou Christina Nilsson

Christina Nilsson foi cidadã sueca e de Cascais, onde viveu uma grande parte da sua vida (de 1979 a 2015). Foi homenageada pela autarquia, que inscreveu o seu nome na toponímia do concelho, numa cerimónia em que Helena Pilsas Ahlin, Embaixadora da Suécia em Portugal fez questão de marcar presença.

Christina foi agregadora de toda uma comunidade, não só a sua, da sua Suécia, mas de toda a comunidade nórdica residente em Cascais, fazendo ponte entre culturas e mobilizando nórdicos e portugueses para ações de beneficência.

Nascida em Boras, na Suécia, Christina Nilsson era Guia Turístico de profissão, foi presidente do Scandinavian Women Club e responsável pela organização do Bazar Escandinavo de Natal em Cascais, que gerava grandes receitas, receitas essas que revertiam para obras de caridade em Portugal e instituições locais de carater social. Foi fundadora e presidiu entre 1996 e 2003 ao Clube Nórdico.

Hoje, Christina tem o seu nome associado a Cascais, concretamente à toponímia de uma rotunda na confluência da Rua Dr. António Corrêa de Freitas e a Rua dos Melros, na zona de Birre.

Na cerimónia, Carlos Carreiras, presidente da autarquia lembraria que Cascais é “casa” para uma vasta comunidade. “80% das nacionalidades de todo o mundo têm pelo menos uma pessoa a residir no município”, disse e, relativamente à comunidade sueca, “são já 486 os residentes no concelho”, concluiu o autarca.

 

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