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Dia Mundial da Poesia | Homenagem de Cascais a Maria de Jesus Barroso e Carlos de Oliveira
Suzana Borges selecionou e vai dizer 23 poemas de Carlos Oliveira numa sessão que abre e encerra com a voz de Maria de Jesus Barroso a dizer poemas do mesmo autor.
Autor de cerca de duas dezenas de obras, entre poesia e romance, Carlos de Oliveira (1921-1981) é ainda hoje considerado um dos maiores nomes da literatura portuguesa do século XX. A sua obra, de grande intensidade poética e depuração estilística, continua a ser apreciada, sendo referenciada por escritores e investigadores nacionais e internacionais.
A iniciativa decorre no âmbito da programação do Bairro dos Museus de Cascais.
Somos os melhores porque temos os melhores
A par de Lisboa e Porto, Cascais ocupa o pódio 2017 do ranking nas categorias: "Negócios", "Visitar" e "Viver".
Mas, se Cascais é o melhor sítio para viver, visitar e fazer negócios, também é certo que os melhores nas mais diversas áreas aqui nasceram ou escolheram este concelho para viver e desenvolver os seus projetos de vida.
Falamos logo à partida do nosso Presidente da República que nunca escondeu o seu amor por esta terra à beira mar e que aqui escolheu viver mesmo depois de ser eleito para o mais alto cargo do país. Marcelo Rebelo de Sousa é amiúde visto pelas ruas da Vila a passear, a fazer compras ou nas idas à praia, mesmo de inverno, para “um mergulho revigorante e para refletir” como ele próprio afirma.
A gastronomia de excelência é um dos motivos apontados por aqueles que visitam Cascais, ou não fosse esta a terra de Miguel Rocha Vieira, o Chef que tem no curriculum três Estrelas Michelin. “Esta era a praia onde eu passava o verão (ao lado da Fortaleza do Guincho) e é a minha terra. Depois de ter estado 17 anos fora, o que mais senti falta foi do cheiro do mar, da maresia.”, refere o Chef.
Cascais também é a terra dos surfistas e Frederico Morais, ou Kikas, como é conhecido no meio, aqui nasceu e foi em mares cascalenses que experimentou o surf pela primeira vez aos cinco anos. Agora aos 25 anos, Frederico Morais chegou ao topo, mas continua a ser a partir de Cascais que parte à conquista das melhores ondas em todo o mundo. A escola de Surf “The Blue Room”é o seu mais recente projeto e escolheu o Estoril para o acolher: “espaço que acompanhe o crescimento do surf sem perder as raízes”, explica Kikas. E, ainda sem sair a da área do desporto, recentemente a nossa triatleta Vanessa Fernandes transferiu-se para Cascais para viver e para preparar a sua presença nos grande palcos mundiais da modalidade.
Cascais é também um local inspirador para os criativos. Marco Grieco é diretor de Arte do Jornal Expresso e também escolheu Cascais para viver. Galardoado com o “European Newspaper Awards”, uma competição de design gráfico de jornais europeus que elege os melhores, Marco Grieco garante que “Apesar de ser uma zona muito turística, Cascais consegue manter a tranquilidade de uma pequena vila a beira-mar (…) mesmo nos dias cinzentos e chuvosos, não tem preço”.
Ainda na área do Design quem não conhece o nome de Philip Starck? Um dos maiores designers do mundo, nasceu francês, mas foi “a bravura do mar na Boca do Inferno, em Cascais” que o apaixonou e onde decidiu viver. O seu refúgio é a casa no Guincho, longe das luzes da ribalta que sempre rejeitou.
O talento do arquiteto Miguel Arruda não é fácil de definir, pois move-se com o mesmo à vontade na Arquitetura, na Escultura e no Design. Mas, é nesta última vertente que o seu reconhecimento internacional tem sido assinalado, com a atribuição, nos últimos anos, dos mais importantes prémios internacionais de Design. Só para referir das últimas distinções, temos o RED DOT Design Award 2017, uma espécie de “Oscar” do mundo do design e o SILVER A’DESIGN Award 2016, na categoria de Design de Projetos de Iluminação e Produtos de Iluminação pela International Design Academy. Em Cascais, Miguel Arruda tem agora o desafio de transformar o icónico Edifício Cruzeiro numa nova Academia de Artes. Outro dos projetos que trouxe para Cascais e Estoril foi a Cascais School of Arts and Design. Sobre Cascais, Miguel Arruda deixa o seu testemunho: “Cascais com a sua realidade paisagística, o seu passado histórico ao nível não só da arquitetura, mas também ao nível social e cultural, tem todas as condições para reafirmar esse passado num diálogo muito muito intencional com a contemporaneidade (…) Só assim é possível marcar uma atitude cultural contemporânea e evoluída ao nível do que melhor se faz no estrangeiro”.
Considerado um dos fundadores da moda nacional José António Tenente, nasceu, cresceu e sempre trabalhou em Cascais, vila com a qual desenvolveu um vínculo muito especial: “Gosto muito da sua privilegiada localização geográfica, com uma baía tranquila e uma costa mais selvagem no Guincho. A presença do mar é a mais inspiradora e apaixonante“, afirma o designer de moda que acrescenta: “este lugar possui uma calma e tranquilidade que para quem não é de cá acha sempre que estamos de férias”.
Cláudia Ranito tem 32 anos, e os últimos cinco foram dedicados à criação e expansão da Medbone, uma empresa de Cascais que fabrica ossos sintéticos. Hoje exporta para mais de 30 países, incluindo o Médio Oriente, onde as mulheres ainda não conquistaram as liberdades a que as ocidentais estão habituadas. Num mundo de empresários, engenheiros, equipamentos e máquinas que, até há algum tempo, era exclusivo dos homens, Cláudia Ranito é hoje uma empreendedora de sucesso que também escolheu Cascais para desenvolver o seu projeto empreendedor.
Na área do entretenimento, televisão e espetáculo, Rita Pereira é um rosto incontornável, e umas das figuras públicas com mais seguidores nas redes sociais. A atriz nasceu em Cascais em 1982. Já viveu no Canada, Brasil e em Los Angeles mas como o “bom filho à casa torna” Rita voltou a Cascais para se estabelecer e não pensa trocar a vila por nada. Apaixonada pelo pôr-do-sol na praia de Carcavelos, Rita não desiste de viver o seu lema de vida “I have a dream” e escolheu Cascais para a inspirar na realização dos seus sonhos.
Ainda na área do espetáculo, mais precisamente do Teatro, Carlos Avillez, por mérito próprio, já tem entrada na história cultural e artística do concelho. Fundador da Escola Profissional de Teatro de Cascais e a alma do Teatro Experimental de Cascais (TEC), o intitulado “enfant terrible” do teatro português, afirma, sem pudor, que “Em Cascais faz-se teatro com fé e saber” e, acrescenta: “Estou em Cascais e não quero sair daqui. Cascais é a minha terra”.
São só alguns testemunhos de quem escolheu terras cascalenses para inspiração, para fundar a sua empresa ou para viver. Muitos outros poderiam ser referidos porque só somos os melhores porque temos entre nós os melhores. PL
Pablo Carrenõ-Busta volta ao Estoril Open para defender troféu conquistado em 2017
Com 26 anos, o espanhol de Gijón é o tenista com o melhor conjunto de resultados na história do jovem torneio português – tendo sido semifinalista na edição inaugural, finalista em 2016 e vencedor em 2017. O seu triunfo de há um ano catapultou-o para a sua melhor época de sempre, estreando-se um mês depois nos quartas-de-final de um torneio do Grand Slam em Roland Garros e melhorando esse registo em setembro com o acesso às meias-finais do Open dos Estados Unidos. Encerrou a temporada com passagem pelo top 10 e a participação na cimeira de encerramento de época que reuniu a fina-flor do circuito profissional masculino em Londres (Nitto ATP Finals). Pablo Carreño-Busta junta-se assim ao sul-africano Kevin Anderson, atual número 9 mundial, ao número um britânico Kyle Edmund e ao australiano Nick Kyrgios no lote de participantes já desvelados pela 3Love.
“Estou muito contente por confirmar o regresso do Pablo Carreño-Busta que personifica todas as qualidades superlativas da escola espanhola, que tem dominado o top 100 mundial e estendido a sua competência a todos os tipos de piso”, comenta o diretor do torneio João Zilhão. “Não só é extremamente competitivo como também forte mentalmente e cada vez mais completo tecnicamente, tendo mesmo assinado com virtuosismo alguns dos melhores pontos já disputados no Tour este ano. O brilharete conseguido no Open dos Estados Unidos e a sua estreia no top 10 mundial fez subir muito a sua cotação, mas fizemos questão de assegurar a sua presença porque ele tem contribuído muito para a história da competição e há igualmente que contar com o muito público que vem de Espanha para assistir ao Millennium Estoril Open”.
“Sempre joguei bem em Portugal e o Millennium Estoril Open tem-se revelado um torneio talismã na minha carreira”, sublinha o Pablo Carrenõ-Busta , que teve por ídolo de infância um compatriota também muito bem sucedido no nosso país: o antigo número um mundial Juan Carlos Ferrero.
“Cheguei às meias-finais em 2015, estive muito perto de ganhar a final de 2016 e, em 2017, ganhei o meu primeiro título enquanto primeiro cabeça-de-série, dando-me muita confiança para seguidamente conseguir os meus melhores resultados em torneios do Grand Slam e entrar no top 10. Para além disso, gosto muito da zona de Cascais e do Estoril, da gastronomia e da excelente hospitalidade que a organização sempre providencia”.
A aquisição dos ingressos pode ser feita na Blueticket (www.blueticket.pt), bilheteira oficial do Millennium Estoril Open 2018 e locais habituais. AQ
Campanha Dia Internacional da Felicidade: Cascais solidário
Veja aqui as entidades onde pode fazer a sua entrega: https://www.cascais.pt/sites/default/files/anexos/gerais/new/copia_de_entidades_recetoras_da_campanha_dia_da_felicidade1.pdf
Irlandeses celebraram Dia de São Patrício no Museu Condes de Castro Guimarães
Pelo quarto ano consecutivo, a Câmara Municipal de Cascais e a Fundação D. Luis I, em colaboração com a Embaixada da Irlanda, promoveram na terça-feira um conjunto de ações com o objetivo de assinalar o Dia de São Patrício.
A comunidade irlandesa de Cascais reuniu-se uma vez mais no Museu Condes de Castro Guimarães onde assistiram a um espetáculo de danças irlandesas no claustro.
Os participantes tiveram também a oportunidade de visitar o Museu, com especial realce para a subida ao torreão e visita aos brasões da família O'Neill.
A noite culminou com a iluminação a verde da Torre de S. Sebastião.
O edifício do Museu Condes de Castro Guimarães, "Torre de S. Sebastião" está iluminado de verde até dia 18 de março, associando-se à celebração do Dia de São Patrício, padroeiro da Irlanda, evocando as origens irlandesas de Jorge O'Neil, primeiro proprietário do palacete.
A comemoração está inserida na Global Greening, uma iniciativa que a Irlanda iniciou há seis anos para assinalar o St. Patrick’s Day em todo o mundo, a festa anual que celebra a morte de São Patrício, padroeiro da Irlanda, normalmente assinalado no dia 17 de Março.
Cascais: A segurança de todos começa no seu terreno
Verifique se o seu terreno é rural em geocascais.cascais.pt
10 MEDIDAS QUE DEVE OBSERVAR
Tenha em atenção algumas medidas que deverá tomar na limpeza do seu terreno, considerando porém que a Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) pode ainda aprovar critérios específicos da gestão de algumas árvores:
1. Avalie a área envolvente à sua casa e tenha em conta que não existe obrigatoriedade na eliminação total da vegetação, devendo sim ser realizada uma gestão seletiva desta, com redução dos exemplares de espécies resinosas (por exemplo: pinheiro-de-alepo, pinheiro-bravo) e remoção de espécies exóticas invasoras (por exemplo: acácia, pitósporo), preservando as espécies folhosas autóctones (árvores e arbustos).
2. Defina uma faixa de proteção num raio de aproximadamente 50 metros em volta da sua casa, na qual deverá ter em conta o seguinte:
• As árvores e arbustos devem estar a mais de 5 metros das edificações, garantindo que não há projeção dos mesmos sobre a cobertura dos edifícios.
• As copas das árvores devem distanciar entre si, no mínimo, 4 metros. No caso de pinheiro-bravo e eucalipto, esta distância deve ser, no mínimo, de 10 metros.
• As árvores devem estar desramadas 4 metros acima do solo. Árvores entre 4 e 8 metros devem estar desramadas até 50% da sua altura.
• Os arbustos não devem exceder os 50 centímetros de altura e a restante vegetação deve ser mantida com uma altura máxima de 20 centímetros.
• Não acumule substâncias combustíveis, lenha ou sobrantes de exploração florestal ou agrícola.
3. Num raio de 10 metros da sua casa, evite ter sebes com espécies que acumulem muito material lenhoso seco no seu interior ou com tendência a secar e sejam potencialmente inflamáveis (por exemplo: canas e urzes).
4. Mantenha limpa a cobertura e outras estruturas da sua casa, remova as ervas secas, a caruma dos pinheiros e ramos que se encontrem na cobertura, nas caleiras e algerozes dos edifícios.
5. É aconselhável a criação de uma faixa pavimentada de 1 a 2 metros de largura em redor de todo o edifício.
6. Verifique com regularidade se o sistema de rega e as mangueiras estão operacionais e defina um local de fácil acesso e seguro para guardar algumas ferramentas que o possam ajudar em caso de incêndio: pás, ancinhos e mangueiras.
7. Instale vários pontos de água (torneiras) no terreno em redor da sua casa.
8. Mantenha os acessos à sua casa transitáveis e com uma zona de proteção de 10 metros, bem como uma área que permita a inversão de marcha de veículos.
9. Coloque uma rede de retenção de fagulhas nas chaminés da habitação. Numa situação de incêndio não deixe frestas abertas por onde possam entrar fagulhas para o interior da sua casa.
10. Junto às estradas, devem ser preservados os exemplares arbóreos com especial valor patrimonial, garantindo-se porém o controlo seletivo da vegetação na sua envolvente.
Em caso de dúvida, ou auxílio para limpeza do terreno, contacte-nos:
Linha Cascais - 800 203 186 (selecione a opção 9)
(chamada grátis | dias úteis das 9h00 às 18h00)
Descarregue o Folheto Informativo aqui
Forte de Santo António passa para o cuidado da Câmara Municipal de Cascais



“Finalmente a partir de hoje, a Câmara Municipal de Cascais, pode tomar conta do Forte de Santo António”, disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, no final da assinatura do protocolo.
“Não é ainda o acordo que ambicionamos, mas é o possível. Este acordo não nos permite criar valor cultural e económico no Forte de Santo António, mas permite, pelo menos, que a Câmara de Cascais trave o inexplicável processo de degradação do Forte”, assinalou Carlos Carreiras.
“Estamos em condições de começar a “definir o projeto daquilo que será no futuro a utilização do Forte de Santo António”, acrescentou.
O “Estado português é seguramente o maior proprietário em Portugal, e nem sempre é capaz de zelar convenientemente pelo extenso património que tem”, palavras de Marcos Perestrello, secretário de Estado da Defesa Nacional. E é neste quadro que as “autarquias têm que se assumir como um parceiro indispensável para a manutenção, conservação e gestão, para a criação de condições, para que a população possa usufruir desse património”, acrescentou.
“Quero agradecer à Câmara Municipal de Cascais, ter-se disponibilizado em colaborar com o Estado português. Vão ser criadas as condições para que este imóvel possa ser utilizado e usufruído pela população de Cascais e do país que o queira visitar. Tem um potencial enorme, salientou Marcos Perestrello. AQ
Correspondência de Fernando Lopes-Graça e Eugénio de Andrade em livro
Os nomes de Fernando Lopes-Graça e Eugénio de Andrade figuram entre as mais ilustres referências da vida cultural portuguesa do século XX. O primeiro, compositor de primeira ordem. O segundo, um dos poetas mais difundidos da nossa literatura moderna.
Com a chancela da Chiado Books, o livro "Fernando Lopes-Graça e Eugénio de Andrade: o diálogo entre a música e poesia" reúne, pela primeira vez, a correspondência entre o compositor e o poeta, num diálogo postal entre dois grandes vultos da cultura portuguesa do século XX. Os dois autores primaram pela interligação fundamental entre a palavra e a música, patente nos três ciclos de canções sobre poesia de Eugénio de Andrade, que Fernando Lopes-Graça compôs, bem como num diálogo muito mais vasto que a correspondência entre ambos pode testemunhar.
Através deste diálogo artístico assistimos a um constante contraponto, uma conversa "postal", numa dinâmica de "pergunta" e "resposta", que nos dá muito da história e dos meandros da vida cultural em Portugal na segunda metade do século XX, mas, acima de tudo, traz a lume elementos eminentemente biográficos pela pena dos próprios artistas.
A obra, publicada pela Chiado Books, com apoio da Câmara Municipal de Cascais e da Fundação Dom Luís I, vai estar à venda nas livrarias de todo o país.
Conversas no Bairro em Cascais | Artes, política, medicina e música
Num ano recheado de efemérides As Conversas no Bairro não podem deixar de evocar um conjunto de temáticas alusivas às datas mais marcantes como são os casos dos 50 anos de Maio de 68, A Medicina durante a Expansão Portuguesa, 200 anos de Pensamento Marxiano, Os Contos Populares, 50 anos da Invasão de Praga, Centenário da I Grande Guerra ou A Música no Cinema.
As Imagens e o Tempo: a Arte nos Percursos Humanos é o título da primeira Conversa no Bairro, no próximo dia 17 de março, na Casa Sommer, às 18h00, com Isabel Costa Lopes.
Licenciada em História de Arte, com pós-graduação sobre relações entre a arte e política do Estado Novo, tendo participado no levantamento e inventariação de património artístico, Isabel Costa Lopes destaca “uma forma não convencional de olhar a arte, num exercício em que se coloca lado a lado arte contemporânea e a arte pré-histórica. Uma proposta de reflexão sobre o significado e a função da arte, a partir das tensões expostas entre dois períodos artísticos tão distantes no tempo”.
As Conversas no Bairro são organizadas pela Câmara Municipal de Cascais e pela Fundação D. Luís I e integram a programação do Bairro dos Museus de Cascais.
Miguel Pinto Luz promove Cascais como destino de investimento no MIPIM 2018 em Cannes
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