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Cascais promove “Segurança na Serra”

Ações de sensibilização nas zonas habitacionais em perímetro florestal

Antecipando a época mais propensa a fogos florestais, estão a decorrer ações de sensibilização para o risco de incêndio rural, junto da população residente no perímetro do Parque Natural Sintra-Cascais. Estas ações contam no terreno com equipas do Serviço Municipal de Proteção Civil e a participação da GNR, Bombeiros de Alcabideche e Junta de Freguesia de Alcabideche.

Este sábado foi a vez de as equipas percorrerem as ruas, de porta a porta, numa relação de maior proximidade para com os habitantes das povoações de Malveira e Janes, assim como os estabelecimentos comerciais existentes nas respetivas zonas. Foram distribuídos vários folhetos sobre medidas de autoproteção a adotar em caso de incêndios florestais, com dicas para defesa de pessoas e bens. Algumas dessas medidas, entre outras, são: a limpeza de vegetação e corte de árvores na envolvência da casa; a definição de faixas de proteção em redor da casa; distanciamento das copas das árvores, evitar a acumulação de madeiras ou outros materiais inflamáveis que devem estar acondicionados em compartimentos isolados; limpar as calheiras dos telhados; guardar ferramentas úteis para o combate a incêndios em zonas seguras; ou instalar pontos de água em volta do terreno das casas.

“Estas medidas de proteção são fundamentais, pois se tivermos um risco de incêndio que se possa iniciar na zona sul da encosta da Serra de Sintra, a probabilidade de esse incêndio chegar às localidades de Malveira e Janes, rapidamente, é um perigo efetivo”, refere Rui Ângelo, Diretor do Serviço Municipal de Proteção Civil, acrescentando que “ é preciso que o incêndio possa passar sem se transformar num incêndio urbano”. Assegurar que em redor das casas tudo esteja limpo, sem material combustível, assim como fechar os estores e colocar toalhas molhadas nas caleiras das janelas e das portas em caso de incêndio, são algumas dicas simples, mas essenciais. que podem salvar vidas e bens.

Durante a ação de sensibilização foi também informada a população de que na época critica de incêndios florestais, de 1 de junho a 30 de setembro, devem abster-se de praticar determinadas ações num passeio ou em trabalho, nos espaços rurais ou florestais. Tais como, não fazer queimas nem fogueiras; não lançar foguetes; levar os alimentos já preparados em caso de piquenique; não fumar nem deitar fora fósforos ou cigarros quer para o chão, quer pela janela dos automóveis. Algumas destas práticas são mesmo proibidas durante o verão e alvo da instauração de coimas.

Estas ações de sensibilização fazem parte do Ciclo da Proteção Civil, no âmbito da qual, os residentes em aglomerados populacionais no interface urbano-rural, mais concretamente, nas povoações: Malveira da Serra, Janes, Zambujeiro, Figueira do Guincho Biscaia, Almoinhas Velhas, Atrozela, Cabreiro e Murches são sensibilizados para os riscos de incêndio rural e as respetivas medidas de autoproteção a adotar.

Sobre o Ciclo da Proteção Civil | Lançada pela Câmara Municipal de Cascais, em fevereiro de 2023, a iniciativa “Ciclo da Proteção Civil”, pretende capacitar os munícipes para a adoção de comportamentos e respostas adequadas perante o risco. Mais informações aqui 

Cascais acolheu etapa final do Start Up Programme

Evento distinguiu projetos estudantis mais empreendedores a nível nacional

Esta sexta-feira, respirou-se empreendedorismo na Casa das História Paula Rego, em Cascais. O auditório Maria de Jesus Barroso, acolheu a etapa final da 16.ª Edição da Competição Nacional do Start Up Programme (SUP), que distinguiu as equipas universitárias com os projetos mais empreendedores a nível nacional. Este é um evento organizado pela Junior Achievement Portugal (JAP), patrocinado pela Fundação Millennium BCP, e que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e da DNA Cascais.

Ao longo de um ano letivo, mais de 1000 alunos de institutos politécnicos, universidades e escolas de ensino profissional de todo o país, experimentaram criar e gerir uma empresa, desenvolvendo um conceito, uma proposta de investimento e um plano de negócios. Todo o trabalho desenvolvido pelos estudantes, com o apoio de professores e voluntários, culminou na etapa final ocorrida esta sexta-feira. Ao longo de todo o dia, estiveram reunidas as 20 equipas que demonstraram ter as melhores ideias de negócio, apuradas durante as sessões de Pitch. 100 alunos tiveram a oportunidade de apresentar as suas ideias de negócio e de as defender numa entrevista conduzida por um painel de jurados.

No final, a equipa vencedora foi a “Trade” (Universidade de Évora) que desenvolveu uma plataforma de troca de skills entre estudantes universitários. O projeto irá agora representar Portugal no Gen-E 2023, o maior evento europeu de empreendedorismo, a decorrer na Turquia. Os vencedores portugueses vão poder, assim, competir pelo prémio de melhor equipa Start Up europeia.

“Os jovens são o presente e têm de se afirmar e demonstrar o talento e as capacidades que possuem. A atitude empreendedora é fundamental para a sociedade”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, que marcou presença na cerimónia de entrega de prémios.

De referir, que este foi o terceiro ano em que a final da competição nacional se realizou em Cascais, com o apoio da Câmara Municipal e da DNA Cascais. O município esteve representado por dois projetos do ensino profissional da Escola da Cidadela.

Prémios

- 1.º Prémio: Trade

- Prémio Impacto Social (Fundação Santander): HandyCraft - Her

- Prémio Comunicação (REN): Oder

- Prémio Inovação (UNICRE): WeService

- Prémio Ready to "Grow" (Grupo José de Mello): Salisolutions

CMC | DG | PR | LB

Millennium Estoril Open – de 1 a 9 abril

Saiba quais as vantagens do cartão Viver Cascais e como pode chegar ao torneio

De 1 a 9 de abril o universo tenístico internacional está de olhos postos no Estoril. A 8.ª edição do Millennium Estoril Open acontece mais cedo do que as anteriores edições, coincidindo com o período da Páscoa. O novo posicionamento da prova no calendário do ATP Tour faz com que abra a tradicional época europeia de terra batida. E está tudo em jogo!

Como já é habitual, esperam-se no Estoril alguns dos maiores nomes do ténis mundial, sendo esta uma oportunidade única para os amantes da "bola amarela" verem ao vivo partidas do mais alto nível. Estão confirmados nomes de topo do ranking ATP, mas os jogadores que vestem as cores nacionais, desde os consagrados aos mais promissores, também vão estar presentes para gáudio dos fãs portugueses.

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Como chegar ao Millennium Estoril Open

Morada

Millennium Estoril Open
Clube de Ténis do Estoril
Avenida Condes de Barcelona
2765-470 Estoril

Coordenadas

Latitude: 38º71'61,88'N
Longitude: -9º39'31,38'W

De carro, onde estacionar?

Estacionamento no Parque do Autódromo do Estoril - Shuttle by Via Verde, oficiais e gratuitos de e até ao recinto. Horário do shuttle: 30 minutos antes da abertura do recinto e até 1 hora após o último jogo do dia.

De comboio

Bilhete promocional de 2€ (ida e volta) na linha de Cascais. Comprar ida e volta de comboio na estação de ida mediante apresentação do bilhete.

- Os Clientes CP com passe mensal têm direito a um desconto de 10% nos bilhetes do evento. Válido na bilheteira do recinto.

- Shuttles by Via Verde, oficiais e gratuitos a partir do Quiosque da MobiCascais nos jardins do Casino do Estoril, em frente à estação de comboios do Estoril.

Horário dos shuttles: 30 minutos antes da abertura do recinto e até 1 hora após o último jogo.

De autocarro

MobiCascais: Utilização gratuita das linhas M19 e M29 (com paragem no Clube de Ténis do Estoril, designada “Escola de Hotelaria do Estoril”), mediante apresentação de bilhete, bem como das linhas M06, M11 e M38 (com paragens próximas do local).

De Lisboa:

- Ida e volta Sete Rios (em frente ao jardim zoológico): Bilhete de ida e volta no valor de €4.00.

Entre 1 e 7 de abril partida às 11h00, dias 8 e 9 de abril partida às 11h30. Volta sempre 1 hora depois do último jogo do dia.

Poderá comprar bilhete aquando da compra do bilhete em blueticket.pt ou enviar email para jm@millenniumestorilopen.com

Outros Transportes

Bicas

Pickup e drop-off point no Quiosque das Bicas nos jardins do Casino. Gratuitas mediante apresentação de bilhete. O Millennium Estoril Open não terá drop-off point, sendo a bicicleta da responsabilidade do utilizador até hora de entrega no quiosque.

Horário do quiosque 08h00 - 20h00

Motas Cooltra

Utilização das motas a partir do Quiosque das Bicas nos jardins do Casino, Autódromo do Estoril ou Lisboa. Promocode de 15 minutos gratuitos: MEOCOOL23

Trotinetes Link

Livre utilização de qualquer zona com trotinetes LINK. Promocode de 20%: OPENESTORIL 

Mais informações sobre o Millennium Estoril Open 2023 aqui

No Dia do Livro Português siga as Rotas

Rotas Literária e dos Escritores celebram Livro Português

O Dia do Livro Português é comemorado a 26 de março, no próximo domingo. A data foi criada pela Sociedade Portuguesa de Autores com o intuito de destacar a importância do livro, do saber e da língua portuguesa em todo o mundo.

Foi escolhido o dia 26 de março para esta celebração, já que foi neste dia, em 1487, que se imprimiu o primeiro livro em Portugal: o “Pentateuco”, em hebraico. O livro saiu das oficinas do judeu Samuel Gacon, na Vila-a-Dentro, em Faro. Já o primeiro livro escrito em português foi impresso no Porto, dez anos depois, em 4 de janeiro de 1497. Produzido pelo primeiro impressor luso, Rodrigo Álvares, o livro tinha o título de “Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto”.

Aceite o nosso convite e celebre o Dia do Livro Português, os nossos escritores e os seus livros, percorrendo a Rota Literária e a Rota dos Escritores. Uma oportunidade para ficar a conhecer melhor a riqueza da nossa literatura e os lugares onde os nossos escritores se inspiraram para escrever as suas obras, muitas das quais verdadeiros clássicos da escrita em língua portuguesa.

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Inaugurados vários projetos OP e OP Jovem

Comunidade e Escolas do concelho foram alvo de melhoramentos

Na manhã de quarta-feira, 22 de março, o concelho de Cascais viu serem inaugurados vários projetos, no âmbito do Orçamento Participativo e do Orçamento Participativo Jovem.

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CMC | DG | MC | PS | RB | AM | PR

Cascais distribui mais aquecedores a famílias carenciadas

A prioridade é dotar os mais vulneráveis de conforto térmico

Esta quarta-feira, 22 de março, foram entregues mais 50 aquecedores a famílias identificadas pela Junta de Freguesia que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Os aparelhos doados pela Galp foram entregues no Centro de Atendimento Integrado Vida Cascais de Alcabideche.

Após a distribuição, no passado dia 3 de março, de 80 aquecedores, foi solicitado por diversos idosos em situação de vulnerabilidade, que lhes fossem atribuídos aquecedores. Neste sentido, fruto da parceria com a Galp, foi possível distribuir mais 50 aquecedores para dar resposta a estes pedidos. Com cada aparelho é também oferecido um vale para aquisição de uma bilha de gás que pode ser renovada mediante pedido à Junta de Freguesia ou num dos três Centros de Atendimento Integrado Vida Cascais a funcionar em Alcabideche, Cascais e S. Domingos de Rana. 

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Terminaram as Sessões Públicas de Participação do OP Jovem 22/23

Sessões contaram com a participação de mais de 2000 alunos

“Os números deste ano são mais elevados do que os do ano passado. Mas mais do que números, eles encerram um enorme potencial e demonstram que por trás de cada participante e de cada proposta, há uma cidadania ativa e fervilhante. Este projeto está a ganhar asas”, referiu Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, com o pelouro da Cidadania e Participação.

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O Garden Sale – Feira de Usados está de volta

Evento tem por objetivo contribuir para a sustentabilidade.

Está de volta mais uma edição do Garden Sale – Feira de Usados. A decorrer de abril a dezembro, este é um evento organizado regularmente pela Câmara Municipal de Cascais, que consiste numa feira de usados e tem por objetivo contribuir para a economia circular e sustentabilidade, promovendo a troca, venda e compra de artigos em segunda mão e em bom estado.

As inscrições para o Garden Sale 2023 encontram-se encerradas.

Cascais participa na comemoração dos 30 anos do PER

Cascais construiu 4000 fogos de habitação pública com o impulso do PER

Cascais esteve, este sábado, presente nas comemorações dos 30 anos do Programa Especial de Realojamento- PER que teve lugar na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. Carlos Carreiras, presidente da CM de Cascais participou num painel de reflexão sobre o sucesso do PER e aquilo que podemos retirar se positivo e negativo deste programa para resolver a falta de acesso à habitação que é, atualmente, um grave problema social no país.

Na década de 90 do século passado construíram-se mais de 35 mil fogos nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, onde o flagelo dos aglomerados de barracas eram uma realidade para milhares de famílias. Organizado pela CM de Lisboa, o Encontro teve a presença de Aníbal Cavaco Silva que era na época da criação do PER primeiro-ministro.

Contudo, sucesso do único programa de habitação com elevada execução que o país teve em 49 anos de democracia, não significou a erradicação da pobreza no país. Ter uma habitação condigna muda a vida de uma família, mas são necessários outros “elevadores” sociais, como o acesso à educação, para retirar gerações da situação de pobreza.

É o que defende Carlos Carreiras, para quem, atualmente, é urgente combater o grave problema social da falta de acesso a uma habitação para milhares de famílias, mas vai mais além quando afirma que “O país tem de refletir sobre que tipo de modelo económico quer, porque o problema da habitação em Portugal só se resolve com o aumento do rendimento disponível das famílias”, acrescentando que “ Não é que não haja fogos disponíveis para habitação, são é demasiado caros para aquilo que as pessoas ganham em Portugal”.

Quanto ao sucesso do Programa Especial e Realojamento que erradicou milhares de barracas na década de 90, Carlos Carreiras defendeu que o sucesso da execução do programa se deveu “À falta de complexos ideológicos porque não se pode pôr a ideologia política à frente dos problemas reais das pessoas”. Na década de 90 construiu-se em Cascais 2500 fogos no âmbito do PER, mas são 4000 o total dos fogos afetos à habitação pública, o que torna Cascais um dos concelhos do país com o maior parque público de habitação, cerca de 2,5% do total das habitações existentes. 

Reconhecendo que a situação relativamente ao problema da habitação em Cascais, em particular, e no país, em geral, é muito diferente daquele que se fazia sentir na década de 70 e 80 do século passado, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, afirmou que “ainda assim é um grave problema social, só que são situações escondidas e não barracas à vista de todos, mas a gravidade é da mesma ordem”. O autarca culpa a falta de políticas sérias de habitação pública em Portugal nestes últimos 20 anos. “Não está a ser cumprido o princípio fundamental do Direito à Habitação consagrado na Constituição da República Portuguesa, sem isso não há coesão social e não conseguimos descontinuar a pobreza”.

Presente na iniciativa, Aníbal Cavaco Silva, primeiro-ministro na altura da criação do PER e um dos seus impulsionadores, reconheceu que “este foi um dos legados mais importantes” que deixou dos seus mandatos. Mas, admitiu que o sucesso da execução do PER se ficou a dever, sobretudo, “à estreita colaboração entre a Administração Central e a Administração Local”, tendo sido “ultrapassadas todas as questões ideológicas” já que “todas as forças políticas trabalharam em conjunto com o governo para a ambiciosa execução do Programa”.

Carlos Carreiras salientou, ainda, que em Cascais está a fazer-se tudo o que é possível para minorar a falta de acesso à habitação, sobretudo dos jovens e da classe média. Por isso, a estratégia municipal passa por aumentar a oferta de habitação pública a curto prazo, uma estratégia definida muito antes do novo Programa Habitação + criado pelo Governo.

“Investimos cerca de 30 milhões de euros em compra de terrenos para construir habitação e vamos aproveitar ao máximo as verbas a fundo perdido do Plano de Recuperação e Resiliência para construção de fogos para lançar no mercado a custos controlados”, concluiu o autarca. 

Saiba mais sobre a estratégia municipal de Cascais para a habitação aqui

CMC | PL |LB |PR

Casal Saloio abriu portas ao público

Embarque nesta viagem de (re)descoberta da Cultura Saloia

Sabia que nas suas origens Cascais era um concelho predominantemente rural? E que eram os “saloios” do interior do concelho que semeavam cereais e criavam gado que abasteciam a cidade de Lisboa? Ou que a arte da cantaria produzia pedra para todo o país, mas era também objeto de exportação para diversas regiões do globo? Que, por exemplo, a escadaria da Universidade de Coimbra tem pedra extraída em S. Domingos de Rana? Os mais novos lá de casa sabem o que é um curral? Sabe o que é um massacopa ou marreta e pistolos? Como era o processo tradicional de extração de pedra? O mundo rural e a cultura saloia fazem parte da memória e da identidade de Cascais e a partir de hoje esta realidade histórica tem um lugar para o seu estudo, preservação e restauro. Falamos do Centro de Interpretação do Espaço Rural de Cascais instalado no Casal Saloio de Outeiro de Polima que esta sexta-feira abriu as portas a todos os que queiram embarcar numa viagem de (re)descoberta da memória coletiva e a um passado que remonta a muitos séculos atrás.

A requalificação deste edifício histórico, que começou a ser construído no século XVI e foi alvo de sucessivas ampliações e reconfigurações até meados do século XX, permitiu a criação de um novo espaço dedicado à cultura saloia, em que as memórias da agricultura, da pecuária e da extração e preparação de pedra ocupam lugar de destaque.

"Hoje é um dia muito feliz porque estamos a pôr em evidência mais um equipamento cultural na Freguesia de S. Domingos de Rana. Um equipamento que respeita a nossa memória, a nossa identidade e que os jovens podem visitar e conhecer vivências ancestrais. O Casal Saloio fica junto às ruínas de Freiria, portanto, é perceber que o nosso concelho foi construído por todos estes movimentos culturais e sociais que fizeram de Cascais aquilo que é hoje", afirmou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais que enalteceu o trabalho de todos os que estiveram envolvidos na requalificação do Casal Saloio.

Neste equipamento cultural consagrado à (re)descoberta da história da nossa comunidade, simultaneamente lúdico e pedagógico, os visitantes poderão também tomar contacto com a(s) vivência(s) de uma família saloia, através da recriação de ambientes e da exibição de objetos etnográficos e arqueológicos que traduzem a antiga ruralidade do concelho de Cascais, nomeadamente na primitiva cozinha com forno. Garante-se, assim, a salvaguarda, valorização, comunicação e fruição da nossa memória coletiva material e imaterial.

Fazem parte do espólio do núcleo museológico do Casal Saloio, doações feitas por particulares, como José Luís Simões Duro que doou uma ceifeira dos anos 60 e que hoje tem nova morada no curral do Casal Saloio.

“Toda a vida cuidei desta máquina, fiz a manutenção e arranjava-a quando havia avarias, quando o lavrador morreu, deixou-me a ceifeira em testamento. Restaurei-a e hoje está a funcionar tal como antes”, referiu José Simões que admitiu “logo que soube que o Casal Saloio ia ser restaurado, achei que só podia ficar aqui”. Algumas das fotografias que ilustram a vida saloia na freguesia foram também doadas por José Simões. “Está aqui uma obra de arte que só vem enriquecer a freguesia e o concelho”, confessou o doador emocionado.

"Este espaço tem por missão a preservação, documentação, investigação e divulgação de objetos e testemunhos que enriqueçam o conhecimento acerca da população de Cascais ao longo dos séculos”, referiu João Miguel Henriques, diretor do Departamento do Património Histórico, cuja equipa presidiu à criação do espaço museológico.

“O Casal Saloio assume-se, desta forma, como um espaço em constante construção, cujo percurso expositivo procura destacar cada objeto, imagem ou texto selecionados como símbolos de um ofício ou hábito de vida”, concluiu João Miguel Henriques.

O espaço para além de estar aberto à comunidade, pretende também receber a população escolar, sendo proporcionadas visitas guiadas por marcação. A sua proximidade com as Villa Romana de Freiria, faz deste novo equipamento uma nova centralidade cultural na Freguesia de S. Domingos de Rana que irá atrair muitos visitantes.

“Ao fim de muitos anos de trabalho, inauguramos finalmente o Casal Saloio” afirmou Fernando Ferreira Marques, presidente da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana que aproveitou para agradecer às equipas envolvidas “o magnífico trabalho desenvolvido”.

“Esta é também uma forma de preservar muita da história de S. Domingos de Rana e um exemplo feliz da preservação da história do nosso concelho”, acrescentou Fernando Ferreira Marques para quem este espaço “é mais um contributo de S. Domingos de Rana para Cascais. Porque Cascais também começa aqui, somos uma porta de entrada em Cascais”, aludiu o autarca que tem defendido o combate às assimetrias ainda existentes entre o interior e o litoral do concelho.

Morada: 

Largo do Chafariz, Outeiro de Polima | 2785-505 S. Domingos de Rana

Horário:

Terça a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 | Encerra a 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro.

Visita livre. Visitas guiadas apenas por marcação. 

Mais informação aceda aqui

 

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