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Marégrafo de Cascais regista efeitos da erupção de Tonga

Marégrafo de Cascais regista efeitos da erupção vulcânica nas ilhas Tonga

O efeito da recente erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Há’pai nas ilhas Tonga, no Pacífico, foi sentido em Cascais, a 17.534km de distância (medido em linha reta, APP Earth) 20 horas após o evento natural.

Esta ocorrência muito rara foi registada no dia 16 de janeiro pelo Marégrafo de Cascais, durante cerca de 19 horas.

Nesse intervalo de tempo houve oscilações constantes com cerca de 15 a 20 centímetros do comportamento previsto de marés para o mesmo período.

Dados registados quer pelo sistema analógico, quer pelo sistema digital instalado na Marina de Cascais e que agora serão analisados com mais detalhe por cientistas e especialistas.

O Marégrafo de Cascais regista dados desde 1882 sendo um equipamento científico singular em todo o mundo por identificar uma das mais longas séries temporais de registo da evolução do nível médio do mar e do comportamento das marés. O equipamento analógico instalado é o mesmo desde 1887, sempre a medir com a maior precisão.

Cascais organiza, com regularidade visitas guiadas ao espaço (agendamento prévio).

Como conjugar vida profissional, familiar e pessoal

É o tema do debate de sexta-feira, a partir das 14h30, em plataforma virtual.

Estimular o diálogo sobre Igualdade entre Mulheres e Homens e a Conciliação entre a Vida Profissional, Familiar e Pessoal é o propósito da “Rede de Autarquias para a igualdade” que, às 14h30 da próxima sexta-feira, dia 21 de janeiro, realiza uma webinar, na plataforma Zoom, subordinado ao tema “Boas Práticas de Conciliação nas Autarquias”, cuja inscrição deverá ser feita até dia 20 de janeiro (quinta-feira).

Leia mais aqui 

Entrevista Ruy de Carvalho: "A Cultura é o pão do Espírito"

"Ainda me considero um rapaz de hoje"

Quem se cruza com Ruy de Carvalho não lhe adivinha a idade. Aliás ele é um homem de muitas idades, como ele próprio admite: A idade no cartão de cidadão diz 94 anos; mas, a idade do seu espiríto é a de um jovem cheio de projetos que faz jus à peça "Rapazes de Hoje" com que iniciou a sua carreira profissional, em 1947, no Teatro Nacional.

"Eu considero-me sempre rapaz, eu sem olhar para o espelho acho que sou novo. A energia está dentro de nós, a juventude está dentro de nós e o espírito não envelhece", admite o ator que esteve em Cascais para inaugurar a exposição "Retratos Contados", no Espaço Memória do Teatro Experimental de Cascais (saber mais sobre a exposição aqui).

À inevitável questão sobre o segredo para ser o ator mais velho ainda em plena atividade, Ruy de Carvalho é peremptório; " A Cultura é o pão do espírito e eu alimento muito bem o meu!" e recorda que sendo a mãe pianista e concertista e os irmãos atores, sempre viveu rodeado de Cultura que aprecia em todas as suas áreas. Ressalvando sempre a importância de consumirmos sempre o mais possível de Cultura e de, como público, ajudarmos os artistas portugueses. 

"Vivi sempre no meio do espetáculo, sobretudo de Teatro. O que não deixou de me fazer amar todas as outras artes, do bailado, da música, a pintura, a escultura, tudo isso são artes que me enchem o coração. Acho que este conjunto se chama a arca do tesouro do povo. Um povo que tenha uma arca cheia com estas coisas é um povo rico. E eu espero que o nosso povo comece a pensar nisso e que encha a arca cada vez mais com bom gosto", afirma o ator cuja carreira atravessa dois séculos. Fez Teatro, Teatro Radiofónico, Cinema e Televisão e teve um percurso notável em todas as áreas. A sua interpretação do Rei Lear, de William Shakespeare, nas comemorações dos 150 anos do Teatro Nacional e dos 50 anos de carreira valeu-lhe várias distinções, incluindo o reconhecimento internacional. 

Nascido numa terça-feira de Carnaval, a 11 de março de 1927, Ruy de Carvalho já vestiu inúmeras máscaras mas quando lhe dão a escolher entre "a vida no palco" ou "o palco da vida" ele nem hesita: "Escolho sempre o palco da vida" e refere o amor com que sempre desempenhou os diversos papéis que a vida lhe trouxe: de marido, de pai, de avó e agora também de bisavô.

Também no Teatro Experimental de Cascais, Ruy de Carvalho deixou a sua marca. A sua estreia no TEC fez-se com “Os irmãos Karamázov” de Fiódor Dostoiévski, encenado por Carlos Avilez, onde contracenou com os finalistas da Escola Profissional de Teatro de Cascais que prestavam o seu exame final. Aliás, o consagrado ator sempre deu uma mão aos jovens artistas e considera haver "imenso talento" nesta nova geração de atores portugueses.

"É preciso dar um grande ânimo aos jovens. Escolher a profissão de Teatro em Portugal não é fácil. Não é fácil em casa e não é fácil na vida, é uma grande luta. Portugal precisa realmente de ser ajudado nesse aspeto. O povo português tem que ajudar os artistas e aqueles que querem ser artistas", refere Ruy de Carvalho.

Sobre os tempo difíceis que a Cultura está a atravessar devido à pandemia de Covid-19, o ator não hesita em deixar o apelo: " Esta pandemia tem mostrado que as pessoas têm necessidade de ver coisas que alimentem o espírito. Tenho trabalhado sempre para casas esgotadas que é uma coisa que me dá um grande prazer e uma grande honra, foi uma coisa que me deu um grande alento. Espero que esse alento chegue para ajudar o Teatro e todas as Artes em Portugal".

PL | BN | CMC

Fotos: João Lamares

 

 

Exposição presta homenagem a Ruy de Carvalho

“Retratos Contados” está patente no Espaço Memória do TEC

Entramos nas portas do Espaço Memória do Teatro Experimental de Cascais (TEC) como quem vai viajar no tempo, e muitas são as memórias da Companhia de Teatro mais velha da Europa ainda em atividade. Mas, a partir deste sábado, 15 de janeiro, e até finais de fevereiro, há uma surpresa. A exposição “Retratos Contados” que como o próprio nome indica, nos brinda com 90 fotografias a preto e branco a contar a também já longa vida e carreira de Ruy de Carvalho, um dos atores portugueses mais conceituados e acarinhados pelo público.

Ruy de Carvalho nasceu há quase 95 anos, numa terça-feira de Carnaval, o que até poderia ter sido um prenúncio das muitas máscaras que vestiu ao longo dos 80 anos de carreira. Logo à entrada é impossível ficar indiferente aos retratos “iluminados” pela mão de outro artista, António Homem Cardoso. Seguem-se as imagens que nos guiam pela sua infância, casamento, a família, o percurso profissional que tanto inspira  aqueles que amam o Teatro, o Cinema e a Televisão. Passou por todos eles, atravessou dois séculos, para hoje o encontrarmos igual a si próprio, “Um Rapaz de Hoje” que nunca deixou de ser, fazendo jus à sua estreia em 1947 no Teatro Nacional com a comédia “Rapazes de Hoje”.

“Só somos velhos quando começamos a pensar que somos velhos”, garantiu Ruy de Carvalho deixando-nos a certeza de que não é só dize-lo, mas, sobretudo fazer muito, dar muito de si todos os dias, não deixar de ter projetos e continuar ainda a subir ao palco, da vida e do Teatro.

Por isso Nelson Mateus, o responsável pela exposição, não hesitou quando escolher Ruy de Carvalho para ser o símbolo do alerta e da mensagem que queria transmitir com esta exposição. Um alerta para o flagelo social do envelhecimento, o abandono e solidão dos mais velhos e a mensagem de que é preciso promover o envelhecimento ativo.

“Esta exposição vem na linha da estratégia que Cascais quer para a Cultura com a presença de um importante património cultural representado pelo próprio Ruy de Carvalho e pelo TEC, a Companhia que já faz parte da nossa identidade” referiu Salvato Telles de Menezes, Diretor Municipal do Conhecimento, Património e Promoção Cultural que salientou o facto de Cascais estar entre os primeiros três municípios com uma programação cultural mais dinâmica.

Salvato Teles de Menezes que é também presidente da Fundação D. Luís I, destacou ainda a importância da mensagem que encerra esta exposição: “ Vamos articular com o Serviço Cultural e Educativo do Bairro dos Museus, a possibilidade de trazer a esta exposição os mais jovens e os mais velhos, promovendo-se, assim, o diálogo intergeracional e o envelhecimento ativo” que são  há muito uma bandeira das políticas sociais do Município.

PL | BN | CMC

Fotos: João Lamares

 

Capítulo Perfeito regressa a Carcavelos

A prova realiza-se neste sábado, 19 de fevereiro. Chamada de atletas 07h00, 19/02

A 8.ª edição do Capítulo Perfeito, campeonato de surf que decorre no melhor dia de ondas do inverno português, vai decorrer na Praia de Carcavelos, este sábado, 19 de fevereiro. A previsão aponta boas condições para ondas tubulares.

“Temos uma ondulação forte de noroeste, com ondas acima dos 2 metros, e vento offshore forte o dia todo. Estão reunidas as condições para termos um dia inteiro de tubos, que é o que se pretende no Capítulo Perfeito powered by Billabong”, observou Miguel Fortes, Diretor de Prova.

A chamada para o início do evento é às 07h00 na zona de atletas, na Praia de Carcavelos e a lista final de surfistas está agora definida havendo a registar três baixas por lesão no campeonato: Nic Von Rupp, Adriano de Souza e Adrian Buchan.

Nicolau, o surfista português mais votado, será substituído por João Guedes, o sétimo mais votado. Guedes mantém, assim, o estatuto de totalista, ele que participa pela 8.ª vez no Capítulo Perfeito powered by Billabong. Adriano de Souza e Ace Buchan são substituídos por Lucas Silveira e Cory Lopez, sétimo e oitavo surfistas internacionais com mais votos.

Pedro Monteiro, que venceu os hoje os Trials do Capítulo Perfeito presented by UF Carcavelos e Parede, é o 16º surfista qualificado. “Os mais novos estão em melhor forma física e com técnica cada vez mais afinada, mas nos tubos há também o fator sorte, e saber escolher bem as ondas. Estou muito contente pelo resultado e poder participar no Capítulo Perfeito, vou aproveitar o dia e divertir-me ao máximo”, disse hoje (18.02), depois da final do Trials do Capítulo Perfeito presented by UF Carcavelos e Parede.

Lista final de surfistas em prova:

Surfistas nacionais
Miguel Blanco
Tiago Pires
Luís Perloiro
Pedro Boonman
João Guedes
Pedro Monteiro - apurado nos trials
Wildcard: João Mendonça


Surfistas internacionais
Aritz Aramburu
Bruno Santos
Clay Marzo
Russel Bierke
Lucas Silveira
Cory Lopez
Wildcard:  Kiron Jabour

Wildcard Vencedor
Anthony Walsh

New Generation
Santiago Graça

Para além do prémio principal de vencedor do Capítulo Perfeito Powered by Billabong, estão também em disputa:
• Melhor score by Go Chill
• Melhor português by FIDELIDADE
• Melhor wipe out by CASIO
• Melhor tubo by 58SURF

“Recebemos mais de 49 mil votos, de quase cem países dos cinco continentes, o que espelha a adesão que o Capítulo Perfeito tem na comunidade do surf em Portugal e a nível mundial. Uma vez mais reunimos um cartaz de grandes nomes nacionais e internacionais, que garantem um espetáculo de surf e tubos numa das melhores ondas do país, a Praia de Carcavelos", congratulou-se Rui Costa, organizador do Capítulo Perfeito.

Os restantes surfistas que não integram o elenco principal ficam como substitutos, por ordem de votação. Serão chamados a competir no caso de desistências. 

Mais informação aqui

Cascais investe 200 milhões em habitação

Cascais vai investir até 200 milhões de euros até 2026 para assegurar habitação a 4.085 famílias

A Habitação é uma das áreas de política pública em que os portugueses mais exigem respostas. Independentemente do que o Estado Central venha ou não a fazer, em Cascais temos o rumo definido e queremos dar respostas aos cidadãos: vamos investir até 200 milhões de euros até 2026 para assegurar habitação a 4.085 famílias.

Acaba de ser aprovada por unanimidade, em Reunião de Câmara a Estratégia Local de Habitação (ELH) desenvolvida por uma equipa da Câmara de Cascais com académicos da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

A estratégia tem um desígnio: garantir acesso de todos a habitação condigna e desenvolver políticas de habitação transformadoras. Antes, porém, faz um retrato duro da realidade de Cascais no que diz respeito à população elegível para o Programa 1º Direito – ainda assim mais favorável do que a dos concelhos de dimensão equivalente.

Em números: há 10.212 pessoas (4085 famílias) para realojar em Cascais. Destas, 6.276 pessoas (2.384 famílias) estão em situação de carência habitacional (vivem em anexos, garagens e outras instalações sem dignidade); e 3936 pessoas (1.701 famílias) na situação que se convencionou de carência económica (ou seja, ou têm casa arrendada mas estão na iminência de despejo por dificuldades económicas).

A escassez de habitação é um problema transversal a diversas classes e estratos. O que implica que as soluções tenham de ser distintas ao abrigo de um grande programa de habitação pública que não se restringe às necessidades identificadas no programa 1º Direito.

Reabilitaremos o parque habitacional público que é hoje 2.8% do total de casas no concelho. Com a execução do nosso projeto, esse número chegará aos 3.3%. Melhor mas insuficiente porque a nossa ambição é que a habitação pública caminhe tendencialmente, ao longo dos próximo anos, até aos 30% do total do parque habitacional do concelho. Como é que chegamos lá? Cascais entrará em múltiplas frentes.

(1) Construção. Temos previstos 800 novos fogos, que já sinalizamos para candidatura a linhas de financiamento nacionais e europeias no valor aproximado de 165 milhões de euros, em todas as freguesias: Encosta da Carreira, Sassoeiros, Bairro Calouste Gulbenkian, Adroana, Fontaínhas, Rana e Bairro Marechal Carmona.

(2) Arrendamento acessível. Dotámos o orçamento municipal de 2022 com verbas para programas de renda acessível não apenas para população vulnerável, mas também para professores e profissionais de saúde deslocados e estudantes. Outras formas de suporte, como apoio direto aos beneficiários, aquisição ou reabilitação também são equacionados.

(3)Habitação partilhada e colaborativa. Pretendemos que seja o estado da arte das políticas de habitação holísticas, reinventando os bairros sociais de primeira geração com serviços partilhados.

(4) Regeneração e sustentabilidade. Trabalhando os bairros para o conforto térmico e sustentabilidade ambiental e energética, um requisito essencial para o século XXI e que representa ganhos económicos para as famílias.

Criámos um Conselho Municipal de Habitação para acompanhar a execução do programa. Criaremos os instrumentos, em conformidade com a Lei de Bases, a saber a “Carta Municipal de Habitação” e o “Relatório Municipal de Habitação”, e seremos muito criteriosos no modelo de governance deste programa de habitação pública. A política de habitação não rima com eleições – mas rima com gerações.

 

Pintura original descoberta na Igreja da Misericórdia

A pintura revelada é a mais antiga desta construção eclesiástica

No decurso das obras de reabilitação da Igreja da Misericórdia de Cascais, foi descoberta uma pintura figurativa que se estima remontar ao século XVIII, aquando da reconstrução deste edifício que ficou quase destruído pelo terramoto de 1755. Tornando-se, assim, a “pintura mais antiga existente neste importante património histórico”, conforme nos disse Paula Barros, a Técnica responsável pelo restauro desta obra de arte.

A pintura estava coberta por duas camadas de papel de parede e por uma outra camada de pintura, um falso marmoreado a imitar as lajes verdadeiras de pedra e, ainda, tapada por um móvel de “de construção recente e de aspeto rústico que a Santa Casa da Misericórdia optou por remover”, como nos explicou a Técnica de Conservação e Restauro.

“Foi um trabalho muito moroso porque a pintura estava em muito mau estado e só foi possível de descobrir devido à existência de macrofissuras nas diversas camadas que a cobriam”, explicou Paula Barros, acrescentando que, primeiramente, teve que ser feito “o tratamento de consolidação e de fixação da policromia e também o preenchimento dos ocos e buracos para depois poder ser retocada”.

Quase concluída as diversas fases de consolidação e secagem, está-se neste momento a proceder ao preenchimento dos buracos com massa de cimento que a pós a secagem permitirá iniciar o trabalho de restauro da pintura.

O Projeto de ampliação e reabilitação da Igreja da Misericórdia tem como principal objetivo a requalificação da Igreja e dos seus espaços envolventes, bem como a construção de equipamentos de apoio a todas as atividades que aqui são desenvolvidas.

Deste modo, será possível dotar uma organização tão importante para a comunidade de novas infraestruturas, através da preservação histórica do seu atual edificado e respetivas obras de arte, beneficiando todos os cascalenses e a História do nosso concelho. Assim, serão realizados trabalhos de reabilitação da igreja, conservação e restauro do espólio de arte e ainda a criação de um espaço museológico.

Esta obra decorre de um protocolo celebrado em julho de 2017 com a Santa Casa da Misericórdia de Cascais que tem em vista a preservação do património histórico e cultural, fundamental para a reconstrução da memória coletiva de Cascais.

PL | AG | BN | CMC

Reunião Eleições Legislativas 2022

Equipas da autarquia preparam momento eleitoral

Representantes de diferentes departamentos da autarquia, juntas de freguesia e forças de segurança reuniram na manhã de dia 12 de janeiro com o objetivo de preparar as Eleições Legislativas de 2022, que decorrem no próximo dia 30 de janeiro.

Além do momento eleitoral, as equipas também estiveram a organizar a recolha dos votos antecipados ou em mobilidade e a verificar as necessidades a nível de logística e segurança.

Saiba mais sobre as Eleições Legislativas AQUI  

 

Reinvente o seu bairro

Uma comunidade! Uma ideia! Para um bairro melhor!
Já pensou que se juntar os seus vizinhos, pode mudar o seu bairro? O Reinvente o seu Bairro é um programa da Câmara Municipal de Cascais que disponibiliza recursos para a concretização de projetos de grupos de munícipes vizinhos, com o intuito de qualificar a zona onde habitam, estudam ou trabalham e de melhorar a vivência desse território. E para tudo isto só tem de unir e partilhar as ideias da sua comunidade.
 
E o processo é simples – terá de apresentar uma candidatura como um grupo de cidadãos e cujos representantes participam previamente em ações de capacitação realizadas no âmbito do programa. Para tal terá de participar no Seminário – que se realiza dia 5 de fevereiro – bem como num dos workshops que vão ser realizados de 12 de fevereiro a 12 de março.

Veja como aqui

Câmara compra 43 hectares para criar parque urbano

Câmara aposta no Combate às alterações climáticas e numa Estratégia Local de Habitação

Nesta terça-feira, decorreu no Centro Cultural de Cascais, a 1ª Reunião ordinária do Executivo Municipal do ano de 2022 onde a Gestão do Património, o Planeamento do Território e a Estratégia Local de Habitação estiveram em destaque.

Foi votada, por unanimidade, a aquisição de mais de 43 hectares, “que têm a particularidade de se situar nas freguesias de São Domingos de Rana, de Alcabideche e de Cascais-Estoril” como explica Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. Acrescentando que o “objetivo é fazer um grande parque verde urbano, superando o parque verde que vai nascer em Carcavelos com mais de 10 hectares”. O Presidente da autarquia assegura que “a maior parte deste terreno não permite construção” salvaguardando o objetivo definido de combate às alterações climáticas e promoção da qualidade de vida e do ambiente urbano do concelho.

Alteração do PDM de Cascais

Foi aprovada, por unanimidade, o alargamento do prazo de discussão pública da “Proposta de Alteração do Plano Diretor Municipal de Cascais, para adequação ao Novo regime jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial”. Questionado pelo vereador Alexandre Nuno de Aguiar Faria, o vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, refere que este alargamento do período de discussão “é sempre saudável e também se prende com a necessidade de, pela primeira vez, termos quatro sessões de esclarecimento”. Estas sessões terão lugar em Alcabideche, Cascais-Estoril, São Domingos de Rana e Carcavelos-Parede durante o mês de fevereiro, pós-eleições legislativas. Será uma sessão por freguesia, com a presença do presidente Carlos Carreiras, do vice-Presidente Miguel Pinto Luz e de todos os técnicos, para se discutirem todos os temas. Miguel Pinto Luz assinalou que, “ao dia de hoje, já temos 450 intervenções no âmbito da discussão pública”. Apesar de se demonstrar uma maior participação, entende que tem de ser feita com mais tempo para, desta forma, os munícipes poderem intervir num tema tão crítico e importante como é o PDM.

Direito de todos à habitação condigna

O Executivo Municipal vai ter uma Estratégia Local de Habitação, uma iniciativa deliberada, por unanimidade, que assume como quadro de valores e orientação estratégica o direito de todos à habitação condigna, tal como definido pelas Nações Unidas. Depois das linhas gerais apresentadas na reunião temática, com um conjunto de contributos que enriqueceram esta proposta, o PRR trouxe a oportunidade dos municípios apostarem nas novas gerações, nas políticas de habitação com a garantia do 1º Direito. Esta estratégia terá um plano de investimento de 240 milhões de euros que tem como objetivos, garantir a habitação digna e acessível para todos com a necessária coesão socio-territorial, promovendo, igualmente, a preservação da identidade urbanística e políticas de habitação participadas e transformadoras.

Questionado pelo vereador do Partido Socialista, Luís Miguel Oliveira dos Reis, o presidente da autarquia referiu “que esta Estratégia Local de Habitação tem de ser desenvolvida a partir do Ministério das Infraestruturas”, assinalando que “é uma matéria da competência do Governo Central e não do Governo Local”. Acrescentou que, mesmo com este investimento extraordinário, “não se consegue resolver o problema da habitação em Cascais, ou até nas áreas metropolitanas, onde o problema tem maior incidência”, referindo que “o problema está no decréscimo do rendimento das famílias e, a manterem-se as mesmas políticas, esta tendência vai ter sempre grandes necessidades de intervenção do Estado na questão da habitação”.

Carlos Carreiras, fechou a discussão do ponto explicando que o que se está a fazer é a aprovação da Estratégia Municipal de Habitação que dará origem à Carta Municipal e por sua vez a regulamentos “que serão colocados em discussão e em votação nas várias fases em que o processo tenha que decorrer”. Este é um problema que obriga a soluções diversificadas, consolidados por uma estratégia de atuação comum e integrada.

Gestão Territorial, Educação e Saúde foram outros dos temas setoriais discutidos na reunião ordinária.

 

 

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