E se houvesse um incêndio em Cascais? Ou um tsunami? Ou uma tempestade? Saberia o que fazer?

No sentido de aprender a gerir situações de acidente grave ou catástrofe em que seja necessário criar um alojamento temporário para colocar os cidadãos em segurança, de perceber que tipo de apoio psicossocial se deve prestar à população e como assegurar a alimentação, cuidados básicos de saúde e apoio psicológico às pessoas afetadas, técnicos do município e das instituições da Rede Social de Cascais estiveram, nesta quarta-feira, 28 de maio, em formação de Alojamento de Emergência, no Pavilhão dos Lombos.

A formação dividiu-se em dois momentos: uma parte teórica, e uma parte prática onde foram aplicados os conhecimentos ganhos na primeira parte.

O pavilhão transformou-se numa Zona de Concentração e Apoio à População (ZCAP), e os técnicos revezaram-se a simular o papel de munícipe e o papel de técnico numa situação de emergência. Entre lidar com pedidos, reclamações e intrusos, os técnicos ficaram muito mais preparados para gerir uma situação de crise no futuro.

“No âmbito do nosso Sistema Municipal de Proteção Civil, tomamos como boa nota fazer alguns simulacros (…) para colocarmos as nossas equipas mais preparadas, e também obterem formação para acorrer quando forem situações reais e também, de alguma forma, sensibilizar e preparar os nossos próprios munícipes, que nesse caso são voluntários para esta ação,” explicou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, que acompanhou esta ação de formação.

O alojamento temporário de emergência é uma valência do apoio psicossocial em emergência, essencial para proporcionar ao cidadão individual e às famílias um local seguro para permanecerem, antes, durante e após um acidente grave ou catástrofe, onde é igualmente assegurada a sua alimentação e apoio psicológico de emergência.

A instalação e asseguramento de ZCAPs está previsto no Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Cascais. Pode consultar este plano aqui.

CMC | DCG | MC | LB

Valorizar quem todos os dias cuida do espaço público, garante serviços essenciais e contribui para um território mais sustentável. Foi este o mote da sessão “Evoluir: Progressão na Carreira”, promovida esta terça-feira, 28 de maio, pela Cascais Ambiente, no Auditório da Casa das Histórias Paula Rego.

Mais de 200 colaboradores da empresa municipal foram distinguidos pelo seu percurso profissional. Desde operacionais a elementos das chefias, todos foram chamados ao palco e receberam, em mão, os respetivos diplomas de progressão na carreira – num gesto simbólico, mas significativo.

“A valorização na Cascais Ambiente é feita com base no mérito, através de critérios claros e transparentes. É esse compromisso que a torna uma referência nacional e internacional”, destacou Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, que encerrou a sessão com uma palavra de reconhecimento a todos os presentes.

Esta iniciativa integra uma estratégia mais ampla de desenvolvimento organizacional, centrada na capacitação das equipas, no reforço da motivação e na construção de uma cultura interna exigente e mobilizadora.

Com capital social integralmente detido pelo município, a Cascais Ambiente é responsável por áreas fundamentais como a limpeza urbana, a gestão de resíduos, a manutenção de espaços verdes e a implementação de políticas de sustentabilidade ambiental.

Ao investir na progressão e reconhecimento dos seus recursos humanos, reforça também a qualidade do serviço público prestado à comunidade.

CMC | AMM | PM

A Nova SBE, em Carcavelos, acolheu esta segunda-feira, 27 de maio, a sessão “Cimeira das Cidades Observador – Habitação: O problema estrutural mais complexo”.
Promovida pelo jornal Observador, a iniciativa reuniu especialistas, autarcas, académicos e representantes do setor privado com o objetivo de refletir sobre os principais desafios que se colocam às cidades no presente e no futuro.

Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, integrou o painel dedicado à habitação e destacou o compromisso do município com este tema:
“Cascais tem como prioridade um grande programa de habitação pública, com cerca de 3.500 fogos em construção, para garantir que os jovens e a classe média possam continuar a viver no concelho”, afirmou.

A Cimeira das Cidades constitui um espaço de debate e partilha de boas práticas, centrado em áreas como mobilidade, sustentabilidade ambiental, inovação tecnológica, governança urbana e qualidade de vida.

Ao promover o encontro entre diferentes setores, a cimeira reforça o papel das cidades enquanto protagonistas na resposta aos desafios sociais, económicos e ambientais contemporâneos.

CMC | AMM | PM

Para assinalar o Dia Mundial da Energia, a 29 de maio, o município promove uma conferência dedicada à transição energética justa, com foco na erradicação da pobreza energética no território. A sessão decorre na Nova SBE, em Carcavelos, e marca a entrada em vigor do Plano Municipal de Mitigação da Pobreza Energética, aprovado em Reunião de Câmara no passado mês de abril.

Com metas definidas até 2050, o plano está alinhado com a Estratégia Nacional de Longo Prazo de Combate à Pobreza Energética e os Objetivos da Agenda 2030, colocando o combate às desigualdades energéticas no centro da política local.

A conferência contará com intervenções de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, Jean Barroca, secretário de Estado da Energia, e Luís Almeida Capão, diretor municipal do Ambiente e Sustentabilidade. Um dos momentos centrais será a mesa-redonda dedicada ao Fundo Verde, instrumento criado para apoiar famílias do concelho na adoção de soluções de eficiência energética e produção de energia renovável.

Lançado em dezembro de 2024 com uma dotação de três milhões de euros, o Fundo Verde já recebeu mais de mil candidaturas e tem como princípio a atribuição progressiva de apoios, com discriminação positiva das famílias mais vulneráveis. Estão também em destaque os dois Espaços Energia do concelho, integrados na rede da ADENE, e diversos programas de requalificação energética em curso.

A entrada na conferência é livre, mediante inscrição prévia através de formulário online, aceder aqui.

CMC | AMM 

O Orçamento Participativo de Cascais, é um exemplo de democracia para o mundo, e a prova disso é a vinda de cidadãos belgas à 1ª sessão pública de participação: “Antuérpia veio a esta sessão para perceber como Cascais lida tão bem com a cidadania”, disse o vereador José Duarte D’Almeida, que marcou presença no arranque do OPCascais, na sessão pública inaugural realizada no Centro de Convívio do Bairro do Rosário, em Cascais.

Com sala cheia, a noite constituiu a oportunidade perfeita para 113 participantes apresentarem 11 propostas, das quais cinco foram selecionadas para avançar para a fase seguinte:

Requalificação da sede do Clube Desportivo Costa do Estoril (Tipologia A)
Protegemos Juntos – Aquisição de equipamento de socorro para os Bombeiros Voluntários de Cascais (Tipologia A)
Atividades culturais e artísticas no Cidadela Art District (Tipologia B)
Sensores para as bocas de incêndio (Tipologia B)
Comunicação à população (Tipologia B)

Desde 2011 que Cascais dá oportunidade aos seus habitantes de decidir em que projetos querem investir os fundos da Câmara, apenas parando um ano, devido à pandemia. Até ao momento já foram realizados 12 ciclos de OP, já foram submetidas 697 propostas para análise técnica e forma a votação 429 projetos. Desses números, 218 foram eleitos vencedores, num investimento total de mais de 50 milhões de euros.
Este ano deu início à 13ª edição de mais um Orçamento Participativo, esta vem provar que, mais uma vez, o habitante de Cascais tem uma voz ativa na democracia, onde qualquer munícipe pode comparecer, propor e votar nas propostas expostas.

As propostas vão passar por três diferentes fases (participação, análise técnica e votação), sendo que esta primeira fase vai decorrer até ao dia 7 de junho, em diferentes localizações do concelho.

Participe e faça ouvir a sua voz. Quando todos participam, todos ganham.

Calendário de Sessões Públicas de Participação do OPCascais 2025:

• 26 de maio | 21h00 | Centro de Convívio Bairro do Rosário | Cascais/Estoril 

• 27 de maio | 15h00 | Refeitório – Escola Ibn Mucana | Alcabideche 

• 28 de maio | 21h00 | Complexo Desportivo de São Domingos de Rana | São Domingos de Rana

• 29 de maio | 15h00 | SMUP Sociedade União Paredense | Carcavelos/Parede

• 30 de maio | 21h00 | Refeitório - Complexo Multisserviços da CMC | Alcabideche

• 2 de junho | 15h00 | Grupo Recreativo e Dramático 1º de Maio de Tires | São Domingos de Rana

• 3 de junho | 15h00 | Centro Social Paroquial de São Pedro e São João do Estoril | Cascais/Estoril

• 6 de junho | 21h00 | Refeitório – Escola Secundária de Carcavelos | Carcavelos/Parede

• 7 de junho | 15h00 | Jardim do Museu do Mar | CASCAIS

Saiba mais sobre o OPCascais aqui

CMC | GN | CT

No próximo 31 de maio, a partir das 11h30, a Câmara Municipal de Cascais vai celebrar o legado de paz, fraternidade e esperança deixado pelo Papa Francisco, atribuindo-lhe o nome da rotunda por onde entrou no concelho aquando da sua visita em agosto de 2023, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude.

A Rotunda Papa Francisco ficará localizada na saída da A5 para o Estoril – o exato ponto de entrada do Santo Padre em solo cascalense. Esta homenagem, promovida pela Câmara Municipal de Cascais e pela Junta de Freguesia de Cascais-Estoril, pretende manter viva a sua obra e mensagem de união entre os povos, e eternizar a sua passagem pelo concelho.

A cerimónia contará com a presença do Patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, que irá inaugurar e abençoar a rotunda, num momento de grande simbolismo e emoção inserido no âmbito do Dia Jubilar Diocesano.

Logo após a cerimónia, às 13h00, todos os presentes estão convidados a participar numa das atividades do programa proposto pela Diocese de Lisboa: a Caminhada pela Paz, que partirá da Rotunda Papa Francisco até aos emblemáticos Jardins do Casino Estoril – uma verdadeira manifestação de união e esperança (conheça aqui o roteiro desta caminhada). A Caminhada pela Paz realiza-se no âmbito do Dia Jubilar Diocesano, que irá decorrer no concelho de Cascais ao longo do dia 31 de maio, com conferências, jogos, atividades desportivas, teatros e um programa completo para todas as idades.

Por razões de segurança, será necessário proceder ao corte temporário das vias envolventes a partir das 11h30. Também a saída da A5 para o Estoril estará encerrada entre as 11h30 e as 13h30. Saiba aqui quais os cortes de trânsito inerentes a este evento e ao Dia Jubilar Diocesano.

“A paz é um bem que supera qualquer barreira, porque é um bem de toda a humanidade.” - Papa Francisco

Com o objetivo de impulsionar uma transição energética resiliente, sustentável e inclusiva para a CPLP, decorre ao longo desta terça e quarta-feira, 27 e 28 de maio, a II Conferência de Energia para a CPLP. Um encontro dos representantes do setor energético dos países de lingua oficial portuguesa, que se reúnem, no âmbito da reunião de ministros da energia da CPLP, para encontrar soluções ao nível da transição energética para os seus países.

“Os nossos países fazem parte de uma super-potência a nível mundial. Temos esta capacidade de influenciar o mundo, e de influenciar o mundo de uma forma que, por um lado é tão necessária, num momento também em que as questões energéticas fazem parte da agenda do dia-a-dia. E, por isso, nada melhor que a própria CPLP ser um farol que ilumina e que guia uma transformação que se tem de realizar ao nível do nosso mundo,” explicou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, que fez a abertura do evento, tendo ainda deixado o desafio deste grupo voltar a reunir em Cascais no futuro.

Este encontro conta com ministros, embaixadores e outros representantes dos países de lingua oficial portuguesa: Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Timor Leste, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.

Zacarias da Costa, secretário executivo da CPLP realçou que “este é um momento de grande significado para a nossa comunidade, não apenas pela relevância estratégica do tema que nos reúne, mas para demonstração do nosso compromisso coletivo em colocar a energia ao serviço do desenvolvimento sustentável, da equidade e da solidariedade entre os nossos povos,” relembrando que “a CPLP é um espaço de identidade comum, forjado na língua portuguesa.”

A primeira edição desta conferência decorreu também em Cascais, há 10 anos, e procura fomentar o trabalho em rede no âmbito das energias renováveis, e encontrar soluções descentralizas em busca de um futuro mais sustentável para todos os países da CPLP.

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Música. Animação. Dança. Emoção. Foi assim o Baile da Primavera, que voltou para “celebrar quem já bailou em muitos palcos, mas em especial no palco da vida”. O Salão Preto e Prata do Casino Estoril voltou a encher, nesta segunda-feira, 26 de maio, para mais uma edição deste baile que reuniu mais de 600 “jovens há mais tempo” do concelho de Cascais para uma tarde de bailarico, com muita música, ritmo e dança.

“É um momento de alegria. É um momento de sorrisos. Mas penso que vai muito além disso. É de facto uma forma de confraternizarmos, de nós estarmos juntos, criarmos amigos. E temos aqui a possibilidade de combater, também, uma doença para a qual não há comprimidos, não há diagnósticos, nem sequer se pode operar, que é a doença da solidão,” enalteceu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

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Durante quatro dias, a Praia da Ribeira (também conhecida como Praia dos Pescadores), em Cascais, foi palco de grandes momentos de acrobacia e desportivismo com a realização do Open Internacional de Futevólei Alan Cavalcanti, que terminou este domingo, dia 25 de maio, com a cerimónia de entrega de prémios.

O torneio, promovido por Alan Cavalcanti, ex-internacional português de futebol de praia e atual treinador, contou com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e integrou o calendário oficial da European Footvolley League, atraindo atletas de alto nível, tanto no setor masculino como feminino.

Este ano, o evento contou com uma componente internacional inédita, o que contribuiu para elevar ainda mais o nível competitivo. No final, o pódio teve um forte sabor brasileiro, com duas equipas do Brasil a sagrarem-se campeãs nas respetivas categorias.

Para Francisco Kreye, vereador da Câmara Municipal de Cascais, o sucesso do torneio foi evidente: “Dar os parabéns a esta organização. Prova do sucesso enorme deste evento são os milhares de pessoas que, desde quinta-feira, assistiram.”

Com o mar como pano de fundo e o areal repleto de entusiastas, o Open Internacional de Futevólei Alan Cavalcanti confirmou-se como um marco no calendário desportivo da região, reforçando a aposta de Cascais na promoção do desporto ao ar livre e de eventos internacionais de qualidade.

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A exposição ARTEMAR regressa ao Paredão, proporcionando ao público a possibilidade de apreciar esculturas contemporâneas. Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, juntamente com Salvato Teles Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, estiveram presentes, no dia 24 de maio, na inauguração da 12.ª edição desta iniciativa da autarquia e da fundação, acompanhados por Luísa Soares de Oliveira, curadora, e os artistas responsáveis pelas obras.

De dois em dois anos, nas praias entre Estoril e Cascais, desde 2008, o público tem a oportunidade de apreciar arte na rua em vez de - ou além de - na atmosfera requintada e exclusiva do museu.  “É uma exposição muito interessante porque traz a arte para junto do público que pode ser ou não especializado em arte contemporânea, mas que, durante este mês de verão, pode apreciar estas peças”, destacou a curadora, Luísa Soares de Oliveira, também presente na visita ao Paredão. “Foi uma forma de, através de manifestações culturais, sensibilizar a população e quem nos visita para a necessidade de salvaguardarmos os nossos recursos naturais”, lembrou Carlos Carreiras. “A grande ideia foi que houvesse uma abordagem que fizesse ressaltar as preocupações ecológicas que, na altura, estavam a ser e que hoje em dia nós sabemos que são cada vez mais importantes e mais prementes, e este ano, eu penso que as três peças que estão aqui ressaltam diferentes aspetos da interação com a paisagem”, adiantou a curadora.

As três peças têm a sua própria forma de interagir com o ambiente que as acolhe. Este ano, temos três obras, Os Adoradores do Sol de Evy Jokhova, três mastros de 3 metros unidos na base com um elemento têxtil tingido (com 130 cm de largura e 400 cm de comprimento total) que se enrola entre os 3 mastros e tem elementos em forma de mão nos lados, Vai de Nuno Sousa Vieira, uma obra que tem como proposição inicial (matéria-prima) 15 retângulos de madeira com 100x50 cm. Cada um destes retângulos foi sujeito a 3 movimentos de corte que mimetizam a dobra. Dobradas sobre si, as figuras geométricas ganham corpo e a inicial forma retangular torna-se um prisma, e Make It Burn, Then Hold de Francisco Figueiredo Lopes, em que fixa uma garra metálica num estado de tensão contínua. Não há início nem fim, apenas o prolongamento de um gesto que se repete até se tornar estrutura.

Luísa Soares de Oliveira apresentou as peças, sob o seu olhar: “O Nuno Sousa Vieira está mais relacionado com a grande tradição da paisagem e da representação da paisagem, através de um elemento que se refere à sua própria escala, a escala humana, daquele observador que olha e que se deixa maravilhar com aquilo que está a ver à frente. Eu acho que esta paisagem que está aqui à minha frente, ninguém me vai negar esse sentimento. E finalmente, a Evy Jokhova é uma jovem artista Estónia, todo o trabalho dela tem a ver com questões ligadas ao ritual e, neste caso, a peça chama-se Os Adoradores do Sol e é uma peça que faz referência justamente ao usufruto que as pessoas normalmente têm neste lugar”.

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