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Plano de €3M para Recuperação Económica Municipal

Como se prepara o desconfinamento? Como se faz frente a mais quase três meses de “fique em casa”?

Cascais preparou um Plano de Recuperação Económica Municipal para estabilizar e fortalecer a economia local em tempos

de pandemia. Estimado em três milhões de euros este é um plano complementar às medidas do Governo.

Veja mais em: https://www.cascais.pt/jornal/jornal-c-124-marco-2021

 

 

Matrículas do Pré-escolar e 1.º ano até 14 maio

Decorre, até 14 de maio, o período de matrículas do pré-escolar e do 1.º ano do ensino básico

Se o seu filho vai para o Pré-escolar ou para o 1.º ano do 1.º ciclo saiba que tem, até 14 de maio, de proceder à sua matrícula.

Informamos que este ano o período de matrícula é só de um mês e está a decorrer, de 15 de abril a 14 de maio.

Obtenha aqui mais informações

 

Câmara aprovou protocolo do Programa "Vida Cascais"

Em reunião de Câmara, dia 20 de abril.
A Câmara de Cascais aprovou no decurso da reunião de hoje, a primeira presencial desde o último confinamento, o protocolo de Cooperação do “Programa Vida Cascais”. Um projeto que vai revolucionar os cuidados de saúde do concelho.
 
De acordo com este programa, que também hoje foi alvo de apresentação pública, serão fornecidos aos munícipes serviços de saúde gratuitos, como consulta médicas permanentes, no âmbito da saúde familiar e pediatria através de teleconsultas, a cabine de saúde que será instalada, numa fase experimental, no complexo desportivo da Abóboda e permitirá fazer exames de diagnóstico e vários tipos de análises, desde a medição da massa corporal, da pressão arterial, da frequência cardíaca, do nível de saturação de oxigénio, estetoscopia, eletrocardiograma, otoscopia, dermatoscopia, rastreios visuais e auditivos.
 
Inclui ainda, em parceria com a Santa casa da Misericórdia de Cascais, o projeto “Bata Branca”.
Este projeto que ficará instalado numa moradia junto à Escola Secundária de Cascais, visa permitir que todos os munícipes fiquem a dispor de médico de família, aliviando a pressão sobre o SNS.
 
Na reunião de Câmara foram também aprovadas as normas do orçamento Participativo de 2021.
 
No período antes da ordem do dia, todo o executivo municipal aprovou um voto de pesar e procedeu a um minuto de silêncio pelo desaparecimento do ex- dirigente do PS, Jorge Coelho.
 

Teleconsultas gratuitas e universais? Agora sim, com o Vida Cascais

Vida Cascais: Novo canal municipal para uma vida com mais qualidade

“Um momento marcante para Cascais”. Assim classificou Miguel Pinto Luz, vice presidente da Câmara Municipal de Cascais, esta manhã em que, nos jardins da Casa das Histórias Paula Rego, se fez a apresentação do Vida Cascais, um novo canal da Câmara Municipal onde é possível encontrar os serviços e apoios necessários para uma vida com mais qualidade. “Estamos a oferecer a todos os munícipes de Cascais o acesso em meia hora a uma teleconsulta seja de Medicina Geral e Familiar, seja de pediatria. Também estamos a oferecer de forma graciosa, no âmbito dessas consultas, a entrega dos medicamentos em casa”, explicou Miguel Pinto Luz. "Este serviço que estamos a prestar levará a que muitos dos munícipes de Cascais não necessitem de acorrer aos Centros de Saúde", reforçou Carlos Carreiras, presidente da Câmara, o que, no enteder do autarca representa um apoio de Cascais para descongestionar o sobrecarregado Serviço Nacional de Saúde.

Cascais abre, assim, uma nova era de apoio e cuidados aos cidadãos com o lançamento de uma rede de Serviços Locais de Saúde e Solidariedade Social (SL3S). Uma ação acompanhada pelo lançamento de um novo site - Vida.Cascais.pt - que reúne toda a informação. 

Teleconsultas de Medicina Geral e Familiar e de Pediatria, com a possibilidade de entrega de medicamentos ao domicílio (desenvolvidas em parceria com o Serviço Médico Permanente), ou consulta em Cabine de Saúde (em parceria com a Médis e a Fundação Cascais) são os novos serviços que se juntam a uma vasta oferta já existente como o apoio alimentar, escolar, transporte adaptado, rastreios, testes serológicos, entre muitos outros.

Pioneira no país, a rede SL3S oferece uma cobertura universal e gratuita a todos residentes na área dos serviços de saúde, basta ser portador do Cartão Viver Cascais.* 

“Com este programa, e com vários parceiros a bordo, criaremos a oportunidade de acesso a serviços de saúde gratuitos, universais e de grande qualidade para todos os cascalenses. Uma iniciativa sem precedentes na história do poder local e que nos anima no desígnio de erguer um verdadeiro estado providência local” afirma o presidente da Câmara, Carlos Carreiras.

A Rede SL3S resulta de uma parceria da autarquia com diversas entidades como as 4 Juntas de Freguesia do concelho, a Santa Casa da Misericórdia de Cascais, a Delegação da Costa do Estoril da Cruz Vermelha Portuguesa e das Fundações D.Luís I e Cascais.

Teleconsultas de Medicina Geral e Familiar
Realizadas gratuitamente num prazo máximo de 30 minutos, 24 horas por dia e 365/366 dias por ano, incluem a entrega gratuita de medicamentos ao domicílio e o transporte em ambulância, se determinado pelo médico.

Teleconsultas em Pediatria
Realizadas gratuitamente num prazo máximo de 3 horas, 24 horas por dia e 365/366 dias por ano. Nos dias úteis, entre as 16h00 e as 21h00, as chamadas são atendidas no máximo em 60 minutos.

Decorrente das teleconsultas pode ser solicitada a entrega dos medicamentos ao domicílio e o transporte em ambulância, se determinado pelo médico.

Opcionalmente, para os portadores do Cartão Viver Cascais estão também disponiveis, a preços especiais, os serviços de médico ao domicílio (45€) e enfermeiro (desde 30€).


Cabine de Saúde
Projeto-piloto que resulta da parceria com a Médis e a Fundação Cascais.
Aqui o munícipe poderá, a partir de 3 de maio, usufruir de forma gratuita de consultas de medicina geral e familiar asseguradas por um médico, com possibilidade de realização de exames de diagnóstico e check-up.
Trata-se de um seguro de saúde Médis em que o tomador é a Câmara Municipal de Cascais, ao qual o munícipe poderá aderir a partir de 20 de abril. Os agendamentos para a Cabine de Saúde estão disponíveis a partir de dia 30 de abril.

A Cabine fica localizada no Complexo Desportivo Municipal da Abóboda [Rua Mouzinho de Albuquerque, 186 | 2785-032 São Domingos de Rana]

Se já é portador do cartão Viver Cascais e pretende usufruir de um dos serviços por favor contacte a linha Cascais – 800 203 186 e selecione a opção 2.

 

IMPORTANTE: Os serviços na área da saúde são exclusivos para residentes portadores do Cartão Viver Cascais (físico ou digital). Se ainda não o tem, inscreva-se a si ou a familiares aqui. Esta é a única forma de confirmar a sua condição de residente. 

 

Concurso de Talentos Prof. Arquiteto Carlos Antero Ferreira

Prémio pretende identificar novos talentos na arquitetura, urbanismo e planeamento do território.

O júri do concurso anual de talentos Prof. Arquiteto Carlos Antero Ferreira divulga na quarta-feira, dia 21, o nome dos vencedores, em três categorias, daquele prémio, numa cerimónia marcada para o Museu de Histórias Paula Rego, em Cascais.

O prémio pretende identificar novos talentos nas áreas da arquitetura, urbanismo, planeamento do território e outras áreas congéneres junto da população mais jovem do concelho.

Nesta edição do concurso pretendeu-se repensar uma vasta área do território municipal de Cascais, assente no eixo que passa pelo Bairro do Pomar das Velhas, aterro sanitário de Trajouce, Quenena e Ribeira da Lage, oferecendo aos jovens arquitetos candidatos a oportunidade de ganharem uma bolsa de formação remunerada dentro do universo municipal cascalense, com a consequente oportunidade de obterem experiência profissional.

Carlos Antero Ferreira, agora homenageado pela autarquia, foi Presidente do Centro Cultural de Belém, Presidente do Instituto Português do Património Cultural, Presidente da Academia Nacional das Belas Artes, Professor Catedrático e fundador da Faculdade de Arquitetura de Lisboa, Diretor da Sociedade de Geografia de Lisboa e fundador da National Geographic Society. S.R.S.

Cascais homenageia Prof. Arquiteto Carlos Antero Lopes Ferreira

“Dava-se bem com toda a gente, não tinha religião, não tinha cor política e era amigo do seu amigo”, recorda a filha.

A Câmara Municipal de Cascais homenageia, quarta-feira, dia 21 de abril, o Prof. Arquiteto Carlos Antero Lopes Ferreira, poeta, ensaísta, historiador, professor catedrático, e cascalense ilustre, com a inauguração de uma rotunda com o seu nome.

Carlos Antero Ferreira foi Presidente do Centro Cultural de Belém, Presidente do Instituto Português do Património Cultural, Presidente da Academia Nacional das Belas Artes, Professor Catedrático e fundador da Faculdade de Arquitetura de Lisboa, Diretor da Sociedade de Geografia de Lisboa, Fundador da National Geographic Society e Senador da Universidade Técnica de Lisboa, de entre muitos outros cargos e funções. S.R.S.

Ver mais em: https://cultura.cascais.pt/noticias/cascais-homenageia-prof-arquiteto-carlos-antero-lopes-ferreira

"Oficina de Espantos" de Alexandre Faria é lançado no Parque Marechal Carmona

O livro reúne poemas e obras de fotógrafos convidados

"Aos poetas que não desistem de melhorar o mundo", é com esta dedicatória que Alexandre Faria abre o seu último livro que, esta segunda-feira, foi apresentado no auditório ao ar livre do Parque Marechal Carmona, marcando assim o muito aguardado reínicio dos eventos culturais com a presença de público. 

"Oficina de Espantos" é também um tributo à já falecida mãe do autor, a jornalista Maria Virgínia Aguiar que tinha por hábito levar o filho para as redações dos jornais desde tenra idade. Sendo as próprias redações onde se desenrolava toda a ação de criar noticia, as ditas oficinas de espantos que dão nome à obra que se declama em cinco partes: os quatro elementos da natureza - Fogo, Terra, Água e Ar e, ainda, o quinto elemento acrescentado pelo autor - a Alquimia da Condição Humana.

A poesia, tida aqui como arte insurgente, é valorizada por um grupo de 12 fotógrafos de várias partes do mundo que se tornam os habitantes naturais da "Oficina de Espantos", tanto no livro, como nas próprias redações dos jornais, ambiente em que Alexandre Faria cresceu e que contagiou o seu olhar virgem de criança. Tal como na infância, também agora, Alexandre Faria encontra a poesia no coração de cada imagem única e irrepetível. 

"Esta é uma viagem através dos sentidos, dos elementos da natureza que acabam por se fundir num quinto elemento que é a condição humana, ou seja, tudo aquilo que permite a expressão artística. Através da escrita e da imagem quis, assim, dar uma mensagem de esperança nestes tempos difíceis que vivemos", referiu Alexandre Faria na apresentação do livro que contou com a presença do presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, do presidente da Fundação D. Luís I, Salvato Telles de Menezes, entre outros convidados, amigos e família do autor. (PL)

 

Dia Internacional de Monumentos e Sítios | Rotas da Geologia de Cascais

Sabia que na Parede está preservada uma jazida com pegadas de dinossáurios?

Ou que há certos locais onde é possível observar falhas tectónicas ou rochas com 145 milhões de anos? Ou ainda os mais importantes lapiás costeiro do país?

Quando lhe for possível, propomos a descoberta do nosso património geológico no âmbito de um passeio ao ar livre pelo concelho. Escolha entre a Rota da Geologia Sul (percurso de 5km, grau de dificuldade: fácil) ou Oeste (percurso de 17km, moderado), ative os dados do seu “smartphone” e divirta-se. Em alguns pontos também pode tirar partido da rede Cascais wi-fi (internet gratuita).

Desenvolvidas para proporcionar a descoberta do património geológico que aflora no litoral do concelho (Rota da Geologia Sul) ou na zona oeste (Rota da Geologia Oeste) as Rotas da Geologia estão disponíveis na APP Cascais 360⁰. Além de um mapa com a geolocalização dos pontos de observação, disponibiliza também uma breve explicação sobre cada um, contribuído para um melhor conhecimento do concelho. O conteúdo científico é retirado da Carta Geológica de Cascais, folha 34C e respetiva notícia explicativa e também da obra do Professor Doutor Miguel Magalhães Ramalho.

As rotas podem ser utilizadas por estudantes, professores ou famílias. Basta que haja interesse no conhecimento das riquezas geológicas. De uma forma fácil e intuitiva o visitante é convidado a explorar os locais de interesse geológico no litoral do concelho e a descobrir a imponência das arribas, a proximidade da serra e do oceano. Alguns dos geossítios referenciados além do grande valor educativo, são um valor paisagístico excecional.

Rota da Geologia Sul |Percurso de 5 quilómetros para ser cumprido em 90 minutos. Grau de dificuldade fácil. Faz-se ao longo de 11 pontos de observação de Carcavelos até S. Pedro do Estoril, sempre na zona litoral. 

Rota da Geologia Oeste | Percurso de 17 quilómetros para ser cumprido em 180 minutos. Grau de dificuldade moderado. Faz-se ao longo de 11 pontos de observação entre a Boca do Inferno e o Abano na zona litoral, e mais dois no interior: um na Malveira e outro em Murches. 

150 milhões de anos de história geológica

O percurso pelas rotas geológicas atravessa 150 milhões de anos de história geológica, é possível reconhecer grandes eventos como regressões ou transgressões do nível médio das águas do mar. Através dos indícios dados pelas rochas podemos fazer a interpretação paleogeográfica/paleoambiental dos ambientes de deposição durante a era mesozoica, mais concretamente nos períodos Jurássico e Cretácico. Também podemos conhecer a fauna destes períodos preservada nos fósseis de animais marinhos e nas pegadas de dinossáurios.

Sobre o Professor Doutor Miguel Magalhães Ramalho | Investigador, diretor do Museu Geológico de Lisboa, empenhou-se na divulgação do património geológico e arqueológico do país. Figura maior da geologia em Portugal e empenhado defensor das questões da conservação da Natureza, defendia ser “essencial” conhecer “a terra que pisamos” e considerava a Geologia como muito importante em áreas como o ordenamento do território, o reconhecimento de recursos minerais, nomeadamente de fontes de água. Foi um dos responsáveis pela elaboração da Carta Geológica de Cascais. Foi vereador da Câmara de Cascais de 1972 a 1974 intervindo na salvaguarda do património do concelho, o que lhe mereceu a medalha de Mérito Municipal no ano de 2000. Faleceu a 8 de março de 2021.

As rotas do Património Natural foram apresentadas no Dia Internacional de Monumentos e Sítios (18 de abril) que este ano foi dedicado ao tema "Passados Complexos: Futuros Diversos".

Sobre o Dia Internacional de Monumentos e Sítios | Criado pelo Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS) a 18 de Abril de 1982, e aprovado pela UNESCO no ano seguinte, esta data visa sensibilizar os cidadãos para a diversidade e vulnerabilidade do património, bem como para a necessidade da sua proteção e valorização. Celebrando o património nacional, comemoramos também a solidariedade internacional em torno do conhecimento, da salvaguarda e da valorização do património em todo o mundo. Em 2021, o tema proposto para o DIMS pelo ICOMOS Internacional é "Passados Complexos: Futuros Diversos". Mais informações AQUI

FH/CMC

 

 

A escola do futuro encerra quinzena da formação

O papel da Ciência e da Tecnologia no futuro da Educação reuniu alguns consensos no debate que a Câmara Municipal de Cascais realizou, assinalando o encerramento da quinzena da Orientação e Formação Profissional em Cascais.

Na intervenção de abertura, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras lançaria algumas das questões que suscitariam a concordância entre os sete oradores que lhe seguiram, defendendo a Escola como sede de uma cidadania, e uma Smart City de liderança partilhada: “Ninguém pode esperar cidadãos com todas as suas responsabilidades e direitos se esses valores não forem adquiridos a partir da escola”, referiu Carlos Carreiras.

E, a ideia da escola como sede da cidadania e para onde converge toda a realidade social, política e económica da comunidade que a rodeia foi uma das abordagens de Ana Cláudia Cohen, diretora do Agrupamento de Escolas de Alcanena, considerada uma das melhores escolas da Europa a ensinar ciência. “Sou diretora do único agrupamento de escolas daquele concelho” o que, sustentaria, lhe acrescenta maior “responsabilidade perante aquela comunidade, fortemente industrializada” que, naturalmente, no contexto de uma crise vê os problemas inerentes refletirem-se numa escola que acolhe filhos dos industriais e dos operários, e que ali procuram respostas. “Como conseguimos que estas crianças, estes jovens cresçam e sejam cidadãos esclarecidos que é a nossa missão, ajudá-los a desenvolver uma cidadania esclarecida, ativa, inovadora e empreendedora, mas preocupada com o bem-estar próprio, do outro e do planeta”.

“Ajudá-los desde pequenos a tomar decisões e a produzir conhecimento” é o papel da Escola, afirma Ana Cláudia Cohen. Uma escola que aposta “fortemente na ESTEME” (Excellence in Science, Technology, Engineering and Mathematics Education), e aquilo que antes era feito “esporadicamente em clubes, nas chamadas capelinhas, passou a ser feito diariamente na sala de aula, mudamos o currículo, integramos o currículo local, alicerçado num plano vertical de desenvolvimento de competência socio emocionais (…) com parcerias com o Centro de Ciência Viva e também numa democracia colaborativa, porque acredito na liderança partilhada. Tem que haver uma visão partilhada de escola”, disse Ana Cohen.

A diretora deste agrupamento de escolas explicou então o percurso dos alunos de uma escola que os acolhe dos 3 anos de idade até ao 12.º ano: “Os alunos com 3 anos de idade tem o contacto com a robótica, com a ciência através de um projeto XXS, com a Ciência Viva. No primeiro ciclo vão uma semana todas as turmas para o Centro de Ciência Viva ter aulas, vestem a bata do cientista, o papel do cientista, têm contacto com cientista e desenvolvem projetos. Ensinamos os nossos alunos no primeiro ciclo a trabalhar com variáveis. A partir do 2.º ciclo, em colaboração com a ciência viva, mas também com a Associação Materiais Diversos e temos três residências artísticas. Temos três artistas em permanência que acompanham as turmas diariamente. A matemática com a arte, a matemática com o movimento, com o som, com o desenho, na rua. Isto é, a sala de aula deixou de ter paredes. E tudo é possível curricularmente, nas aulas, importante para cada turma e para os projetos que estão a desenvolver. Depois temos de escalar e, portanto, a via investigativa e a via científica, que é aquilo que queremos para a tomada de decisão, para os alunos olharem para o mundo de forma cuidada, selecionarem problemas da comunidade, que querem dar resposta e que através da via científica o vão fazer, começa no 3.º ciclo”.

Ana Cohen dá exemplos de como aquela pequena comunidade de alunos está preocupada com o que os rodeia e produz ciência para resolver os problemas locais: “Desde criar compósitos para substituir o plástico, sugerir aos empresários o curtimento da pele, na economia circular com resíduos da própria pele, para abolir o crómio, à produção de fertilizantes a partir das raspas dos curtumes, porque é essa a indústria local”.

Uma comunidade escolar preocupada com a “sustentabilidade da comunidade e do planeta” que todos os dias é “levada a tomar decisões, porque são eles que escolhem os temas, são eles que decidem as variáveis e que formulam as hipóteses, que contactam as universidades, nacionais e estrangeiras para validarem as suas hipóteses. Isto é produção de conhecimento, é preparar os alunos para o futuro, para pensarem fora da caixa”, conclui.

E, no que respeita ao enquadramento das ciências e das artes esclarece a diretora: “Não há um divórcio entre as ciências e as artes, quase todos os nossos alunos de ciências e tecnologias têm um percurso de ensino artístico, a grande maioria e isso é fantástico porque a criatividade deles está sempre ao rubro”.

Outra das oradoras deste debate, Rosalia Vargas, diretora do Pavilhão do Conhecimento, contrariando algumas críticas do orador que a precedeu, Pina Martins, CEO da Science For You, ao sistema educativo português, lembrou os resultados recentes da OCDE que mostram “a posição de Portugal num patamar de grande evolução da educação, a par com a evolução da ciência e tecnologia no país”.

Mas, Rosalia Vargas lembraria a nobre função dos professores dando como exemplo os casos de Lucy Kellaway que abandonou uma carreira bem-sucedida de jornalista do Financial-Times, para se dedicar ao ensino da matemática numa escola superior, ou de outro bem-sucedido jovem economista que abandonou a uma carreira bem remunerada no centro histórico e financeiro de Londres para regressar à escola como professor. E recordou uma frase de Lucy Kellaway: “São os professores que tornam as outras profissões possíveis.”    

A relação da tecnologia com a ciência foi o tema abordado por Neusa Pedro, Professora Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, começando por destacar quatro aspetos essenciais nesta abordagem: A primeira ideia passa pela necessidade de pensar a tecnologia numa relação muito estreita com a ciência: “Não temos mais capacidade de dissociar tecnologia de ciência e não temos vantagem em fazê-lo. Precisamos hoje de ter uma sociedade mais alicerçada no conhecimento científico, na decisão política baseada em evidência científica e ela não vai acontecer se não tivermos sociedades tecnologicamente fluentes”. E, tal como Carlos Carreiras tinha defendido, que a “Tecnologia deve ser entendida como um instrumento”, também Neusa Pedro refere que a “tecnologia não é o fim das nossas preocupações, é o meio que temos para tentar chegar às múltiplas finalidades que a educação tem que assumir. A tecnologia tem que estar no currículo e tem que estar ao serviço do currículo. A tecnologia tem que estar ao serviço da escola e não deve ser nunca invertida esta relação”, disse.

A segunda ideia que é a de que a “tecnologia também tem que estar como requisito e como garantia de cidadania”; A terceira ideia referida pela professora Neusa Pedro “é a de que a tecnologia deve ser entendida como um meio de garantia da inclusão” e a quarta ideia é a de que a “tecnologia pela empregabilidade, que assegure a empregabilidade”. Neusa Pedro lembra “os relatórios que a UNESCO publicou e que falam nas digital skills”, para assegurar empregos decentes. “Nós não queremos emprego precário, não queremos subemprego, precisamos que o modelo económico europeu persista”.

Também o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Professor João Costa defendeu a “necessidade de não olharmos apenas para a ciência, sem introduzirmos grandes doses de ética, de responsabilidade social naquilo que é o desenvolvimento científico, um futuro que deve ser trilhado no futuro da educação”.

João Costa considerou perigoso para a humanidade a Ciência pela Ciência ou a ciência sem estar eivada de princípios éticos”.

O secretário de Estado referiu-se a três dimensões dos sistemas educativos que tem um potencial letal: “Pensarmos que só vamos ensinar aquilo que é útil; Precisamos de valorizar todo o conhecimento e todas as facetas do conhecimento percebendo que sem ciência não há desenvolvimento humano; Desenvolver pensamento científico, aproveitar a tecnologia como instrumento e não nos tornarmos nós submissos à tecnologia”.

A intervenção de encerramento deste webinar coube ao vereador da Câmara Municipal de Cascais com o pelouro da Educação, Frederico Pinho de Almeida.

Visita à futura Unidade de Saúde Sénior

75 Camas em São Domingos de Rana

Já se vê a estrutura e a intervenção prossegue a bom ritmo. No início de 2022, Cascais vai passar a ter uma nova Unidade de Saúde Sénior, instalada em São Domingos de Rana.  

“Num encontro entre a Câmara e um promotor privado estamos a fazer uma Unidade de Saúde Sénior que vai ter capacidade para 75 residentes,” adianta Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na visita à obra.  

Para o autarca, este investimento na área da saúde já era muito importante antes da pandemia: “Já era uma grande necessidade, não só em Cascais, mas no país. São equipamentos que são absolutamente fundamentais e que vão ser ainda mais precisos,” afirma o autarca.

O projeto, instalado em S. Domingos de Rana, em terrenos cedidos pela autarquia, corresponde a um investimento superior a 5 milhões de euros. O direito de superfície será cedido à Quimera Saúde, por um período de 50 anos, renovável por períodos de dez. Além do edifício da Unidade de Saúde, o espaço contará com mais de 1000m2 de espaços verdes.  

Mas as novidades não ficam por aqui. Junto à Unidade de Saúde vai ser criado um grande parque de estacionamento para utilização dos moradores e frequentadores deste espaço, com mais e melhores condições do que o antigo terreno de terra batida.

(FMC/CMC)

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