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Pegadas de Cascais | Episódio 10 - Cascais na vanguarda da Tecnologia
Nos anos 40, Henrique Marques Leal Pancada doou o terreno, o Conde de Castro Guimarães deu-lhe o nome e ainda uma verba de 1.240 contos. Mas a grande contribuição viria do Estado, dos Fundos de Desemprego. Assim nascia o Hospital Condes Castro Guimarães que haveria de servir os cerca de 29 mil cascalenses.
Só que, 30 anos depois a população tinha triplicado e os agora 92 mil cascalenses necessitavam de um hospital maior.
É então que um novo provedor da Santa casa de Misericórdia de Cascais, De seu nome Joaquim António Pereira Baraona, teve um papel crucial. Anunciaria, em entrevista ao jornal “A Nossa Terra”, a remodelação do Hospital Condes Castro Guimarães.
Muitos duvidaram, mas Baraona arregaçou mangas e vazou bolsos beneméritos. E em pouco tempo arrecadou fundos suficientes para a obra.
Só que o comendador não queria só um hospital remodelado e maior, queria também um hospital moderno. Garantiria, por isso, na mesma entrevista, que Cascais iria dotar o Hospital com a mais moderna tecnologia, só vista até então nos Hospitais norte-americanos.
E se antes desconfiavam, agora os velhos do Restelo gargalhavam. Mas não durante muito tempo.
No início de 1973, as obras de remodelação do Hospital começavam e era adquirida a tão prometida e sofisticada máquina de diagnóstico.
O Autoanalyzer. Um aparelho de grande dimensão que, mesmo após a obra do hospital, não cabia no edifício. Temeu-se o pior. O sofisticado aparelho parecia fadado a um futuro falhado, aguardando num qualquer armazém, que a burocracia se dignasse a disponibilizar um espaço condigno.
Mas o provedor não lhes deu tréguas. Descobriu, nas imediações, um pequeno edifício desocupado, em terreno do Estado. E vai de o ocupar em nome da tecnologia de ponta e dos cascalenses. Mais uma vez, enfrentando a burocracia.
Em abril de 1974, o então Presidente Américo Tomaz inauguraria o edifício hospitalar que passava a ter dois serviços. Um de apoio às Consultas Externas e outro que albergava a maternidade, o bloco de partos, a cozinha e a lavandaria.
O Hospital de Cascais, agora renovado, era pioneiro no uso da mais alta tecnologia de então. Para bem dos seus utentes, não havia melhor em Portugal.
Só possível em Cascais com a coragem e determinação do Comendador Baraona.
A importância de “conhecer para gostar e proteger”
O apelo à maior participação dos jovens na política pública foi a tónica nas intervenções no Fórum, realizado em plataforma digital, que assinalou os 31 anos de assinatura da Convenção dos Direitos da Criança, uma iniciativa que se insere no mês dos Direitos das Crianças e Jovens.
Este fórum, que foi transmitido na página oficial de Facebook da Câmara Municipal de Cascais e contou com a participação do presidente da autarquia, Carlos Carreiras, teve a intervenção de jovens de Cascais entre os 14 e os 19 anos e centrou-se em três questões: a importância da participação dos jovens nas políticas públicas, as consequências e as áreas preferenciais.
A qualidade das políticas públicas, por força da participação dos jovens, é uma das conclusões deste fórum, desde logo, referiu o presidente da Câmara, por ser “uma geração mais bem informada” e também por isso ”mais bem preparada” que se identifica com as questões mais candentes, como “os problemas da sustentabilidade”. Uma geração que inscreve as preocupações ambientais na agenda pública e empresta à gestão autárquica uma visão mais próximas dos problemas que afetam essas novas gerações.
Maria Andrade, de 16 anos, defendeu a importância de “conhecer para gostar, porque só gostando se pode proteger”, numa alusão desde logo aos próprios direitos das crianças e jovens. Maria Andrade dá também o exemplo da intervenção cívica local: “Quanto mais se conhece o concelho, mais gostamos dele e mais sentimos necessidade de o proteger”, disse.
Neste mesmo sentido Carlos Carreiras sugeriria aos jovens visitas regulares ao Pisão ou, por exemplo, ao Centro de Interpretação da Pedra do Sal, em S. João do Estoril, a propósito da Área Marinha Protegida das Avencas.
No apelo à intervenção dos jovens nas políticas públicas Carlos Carreiras alertou para a importância dessa intervenção pública não ter de ser obrigatoriamente pelo engajamento partidário, uma ideia corroborada por Gonçalo Marques que reconheceu uma menor envolvência dos jovens nas intervenções político-partidárias. Ana Raimundo identificou também um conjunto de instrumentos, designadamente o Orçamento Participativo Jovem, bem como os vários programas de voluntariado, como uma boa porta de entrada para a participação cívica dos jovens.
Carlos Carreiras realçaria ainda a importância na intervenção cívica para a riqueza da diferença e da necessidade de “não fazermos tudo em competição, porque ganhamos muito mais se partilharmos”, concluiu.
Políticas Públicas: Cascais vence prémio nacional com programa máscaras acessíveis







Cascais é o vencedor a nível nacional do Prémio de Políticas Públicas do Instituto de Políticas Públicas de Lisboa do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Um reconhecimento pelo Programa Máscaras Acessíveis e Fábrica de Máscaras que “chamou a atenção do júri pela capacidade de dar resposta a nível local ao flagelo económico e social da pandemia”, explicou Maria Asensio, presidente do júri do IPPL.
O anúncio foi feito esta tarde, online, via Zoom, numa cerimónia que contou com Marta Temido, Ministra da Saúde. A governante parabenizou os vencedores e deixou bem claro que “a pandemia proporcionou um laboratório vivo para o desenvolvimento de escolhas de políticas públicas” e lançou o repto: “não deixemos de fazer mais e melhor (…) para melhorar a qualidade de vida dos nossos cidadãos”.
A revelação contou com um momento surpresa, em presença, quando uma representante do ISCTE – Instituto Público de Lisboa, entregou a Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, um ramo de flores e o diploma do prémio atribuído.
“Ser finalista já era um reconhecimento em nome de todas as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia que foram determinantes para fazer face à Covid-19”, reconheceu o autarca.
Reforma das políticas de administração local à vista?
“Raramente é necessário tomar tantas decisões em tão curto espaço de tempo e com impacto tão grave na vida das pessoas”, salientou Helge Jörgens, do júri, ao anunciar a atribuição do prémio à Câmara Municipal de Cascais. “Elaborar políticas públicas eficazes é difícil e em tempos de pandemia, ainda mais… é quase impossível”, sustentou. “Cascais revelou-se uma autarquia no verdadeiro sentido da palavra num momento difícil”, apresentando um exemplo que pode ser transferido para outras Câmaras Municipais.
Indo mais longe, Jörgens qualificou a tomada de decisão como “uma resposta extremamente importante em tempos de pandemia que de acordo com a OCDE pode transformar-se num catalisador da reforma das políticas de Administração Local”.
Uma decisão difícil
Admitindo que foi difícil ao júri escolher, pois “todas as candidaturas são relevantes do ponto de vista social, económico e académico”, Maria Asensio, presidente do júri do IPPL, é perentória: “[as candidaturas vencedoras] são um exemplo de políticas a seguir”.
O júri seguiu os critérios de eficácia dos resultados obtidos, qualidade dos processos desenvolvidos, novidade ou capacidade de inovação, e sobretudo de transferibilidade, ou seja, capacidade de servir de inspiração de outras entidades, para avaliar 75 candidaturas: 41 da Administração Local e 34 de serviços públicos da Administração Local.
Um caminho percorrido
Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, recordou os passos seguidos para montar todo o programa que agora foi reconhecido a nível nacional:
“Estávamos em março e pedi aconselhamento a estrategas militares, académicos e cientistas. À época não havia máscaras e as que havia tinham custos muto acima do que a população podia aceder em média. Por isso adquirimos as máquinas de fabrico de máscaras”. Desta forma a CM Cascais não só conseguiu colocar máscaras ao dispor da população, a custos acessíveis, como criou postos de trabalho. “Colocámos as máscaras junto da população através de 80 entidades de origem social, cultural, desportiva e recreativa que com isso angariaram doações da população no valor de 700.000 euros. Colocámos dispensadores Oferecemos máquinas de costura à população de bairros mais desfavorecidos para produção de máscaras sociais…”. Um processo inovador e replicável com resultados muito positivos junto da população.
“Se o Estado não mostrar o seu lado humanista em situações como esta, não sei quando o fará”, sintetiza Carlos Carreiras, para quem a música da cerimónia online podia até ter sido o Grândola de Zeca Afonso: “é um verdadeiro hino ao municipalismo”.
O Greenfest está de regresso






O Greenfest está de regresso à casa mãe. Em 2020, Cascais continua a ser o palco do maior evento de sustentabilidade do país e embora não possa receber os habituais visitantes, expositores e oradores, a organização do evento continua a partir do concelho, agora para o mundo inteiro.
À semelhança de 2019, o Greenfest está na NOVA SBE, em Carcavelos, mas em vez dos habituais stands, palco principal e auditórios repletos de participantes, é através de três salas da universidade que os conteúdos do evento são lançados para a internet e chegam a casa de cada um. Este modelo digital, surgiu como forma de manter o evento mesmo no decorrer dos tempos em que vivemos mas acaba por ter uma consequência muito positiva a nível ambiental, conforme explica Pedro Norton de Matos.
Se é apaixonado pelo ambiente e tem interesse em conhecer mais sobre o que se faz nesta área, tão importante para o futuro e que vai implicar grandes mudanças nas nossas vidas nos próximos anos, participe neste grande evento até 22 de novembro.
Venha daí, o Greenfest espera por si!
C-Days 2020 debate Segurança Digital a partir de Cascais
“Abraçar o Futuro” é o lema da conferência C-DAYS 2020, que se realiza entre os dias 23 e 27, em live stream, a partir de Cascais, com dezenas de especialistas em debate sobre a proteção do trabalho remoto, num contexto em que a disrupção agravada pela pandemia da Covid-19 agrava a vulnerabilidade a riscos de segurança.
As sociedades modernas são cada vez mais tecnológicas e dependentes dos sistemas digitais, não havendo já nenhum setor que deles possa prescindir, da economia à medicina, da aviação à conquista espacial. Mas esses avanços que melhoram a vida quotidiana estão sob constante ameaça de ataques cibernéticos.
Vírus informáticos, malwares, spywares, ransomwares e adwares são alguns dos inúmeros softwares maliciosos utilizados por hackers para violarem redes digitais roubando literalmente património, chantageando particulares, instituições, serviços e público em geral, para além de outras ameaças, ainda mais graves, como o ciberterrorismo.
Nesta era digital, as oportunidades são proporcionais aos riscos e a digitalização acelerada exige que Estados, instituições, empresas e público, repensem a sua segurança, adotando boas práticas que contribuam para garantir a integridade e confidencialidade nas comunicações na internet.
Para debater em profundidade essas ameaças realiza-se a conferência anual C-DAYS, com emissão garantida através das instalações da Casa das Histórias Paula Rego. À semelhança das edições anteriores, esta pretende criar momentos de discussão e partilha de conhecimento que vão ao encontro do lema “Abraçar futuro”, no âmbito dos desafios colocados à cibersegurança.
A escala das ameaças com que se confrontam as sociedades modernas é colossal, já que estas não cessam de crescer, como indica um relatório internacional sobre ameaças à segurança, tornado público, e que revelou que em todo o mundo 7,9 mil milhões de registos estiveram expostos a infiltrações alheias apenas nos primeiros nove meses de 2019.
Comércio, serviços médicos e instituições públicas são as entidades mais afetadas pela violação e roubo dos seus dados, mas as empresas inovadoras ou as forças de segurança também são alvo do cibercrime.
Sob a coordenação do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), a conferência C-Days 2020 contará com um formato televisionado que pretende oferecer aos participantes uma visão alargada e atual dos grandes temas ligados à cibersegurança. Este ano, num momento de grandes transformações globais geradoras de enormes desafios e incertezas, a conferência visa proporcionar uma reflexão junto de decisores, profissionais, investigadores, estudantes e a sociedade civil das temáticas ligadas à cibersegurança através de diferentes pontos de vista: estratégico, operacional e técnico.
Nos últimos anos, a C-DAYS tem vindo a afirmar-se como um momento de referência para a sensibilização e partilha de visões e práticas nas temáticas da cibersegurança.
A C-DAYS foi pensada e desenhada para responder e partilhar conhecimento, discussões, tendências e oportunidades em cibersegurança junto dos milhares de pessoas dado que a cibersegurança passou a ser um assunto transversal na sociedade atual.
Ao longo de cinco manhãs, a conferência conta com a presença de dirigentes, empresários, jornalistas e especialistas das mais diversas áreas, que partilharão o seu conhecimento, num debate de ideias sobre o mundo em mudança, e no âmbito de cinco grandes temas: Sociedade, Riscos e Conflitos, Inovação e Tecnologias Futuras e Economia.
Conheça o programa e para assista à Conferência aqui: https://www.c-days.cncs.gov.pt/
“Leading People”. Uma conferência de liderança em tempo de pandemia
A conferência “Leading People – International”, sob o tema “Novos líderes, Novos Trabalhadores e Nova Vida”, realiza-se no dia 25 de novembro, de forma remota, com transmissão televisiva e a através de um webinar sem custos.
O evento é marcado pela pandemia global que afeta as economias mundiais e está a provocar o aumento do desemprego e a fazer ressurgir convulsões sociais e raciais nalguns países mais industrializados.
Os organizadores consideram que é necessário encontrar novos equilíbrios faces aos atuais desafios que ao mesmo tempo suscitam novos desafios que devem ser abordados de novas formas pelas novas lideranças emergentes.
Afinal, que lideranças estão a emergir nestes tempos? Que líderes vão sobressair? Que novos papéis devem desempenhar os trabalhadores? Que competências devem chamar a si?, estas são algumas das interrogações a que tentarão dar respostas os participantes na conferência.
O objetivo é criar empresas humanas, colaboradores saudáveis e sociedades equilibradas, mas para isso é necessário saber se “ainda vamos a tempo de salvar o Planeta”, “Que nova vida nos aguarda”, e quais os desafios da liderança remota.
O “Leading People – International HR Conference”, integrado no projeto “Leadership Summit Portugal”, estará focado na gestão das pessoas e contará com oradores nacionais e internacionais, palestras, debates e networking.
Stewart Cleeg, João César das Neves, Leyla Nacimento, Mário Ceitil, António Saraiva, Miguel Pina e Cunha, Arménio Rego são alguns dos oradores já confirmados.
Devido às atuais contingências provocadas pela COVID-19, as intervenções serão gravadas no Centro Cultural de Cascais.
O “Leading People” é uma iniciativa da Tema Central, do Lisbon Hub dos Global Shapers do Fórum Económico Mundial e da Câmara Municipal de Cascais, com a parceria institucional da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, International Club of Portugal, APG – Associação Portuguesa de Gestão de Pessoas e da APESPE RH – Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego e de Recursos Humanos.
Pode aceder ao programa completo em:
https://leadershipsummitportugal.com/.../Programa_LP20.pdf
Covid-19 | Centro de Congressos transformado em Centro de Apoio












Vocacionado para eventos, suspensos por causa da pandemia, o Centro de Congressos do Estoril está transformado em Centro de Apoio na área da Saúde. Virado de “pernas-para-o-ar”, como salienta Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, o equipamento municipal premiado a nível internacional, é agora um ponto forte na retaguarda do combate à Covid-19. Depois dos testes iniciados em março em parceria como Serviço Nacional de Saúde, o Grupo Joaquim Chaves e os Laboratórios Germano de Sousa, e do arranque do Centro de Rastreio com a participação voluntária de 30 colaboradores municipais, arranca agora, dia 23 de novembro, em funcionamento no CCE uma Área Dedicada a Doentes Respiratórios da Comunidade (ADR-C) destinada aos doentes com queixas respiratórias, mas sem indicação para ir ao Hopsital.
“A nossa grande prioridade é o combate à Covid-19, por isso transformámos o Centro de Congressos nestas respostas que são absolutamente fundamentais”, confirma Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. Além dos testes e das consultas possíveis com a criação da ADR-C, juntámos colegas do universo municipal para ajudar no rastreio. Esta conjugação de esforços que temos com as autoridades de saúde, não sendo competência da CMC, resultam em benefício de todos os munícipes”, reitera.
Nova resposta alivia pressão
Esta nova resposta vem aliviar a pressão sobre as instalações do ACES Cascais em S. João do Estoril. Dotado de três médicos(as), um(a) enfermeiro(a) e um(a) assistente técnico(a), o espaço dispõe de receção, zona de espera, sete gabinetes (5 para consulta, um de enfermagem e um de isolamento). “Temos capacidade para ir até cinco médicos e dois enfermeiros”, salienta Bárbara Carvalho, Diretora Executiva do ACES Cascais, explicando que a mudança do edifício de S. João do Estoril para o CCE visa “precaver uma maior expansão da capacidade de resposta, associada à capacidade de testagem pela testagem pelos centros de rastreio [em funcionamento no CCE].
O espaço vai funcionar de segunda a domingo, das 10h00 às 18h00 para acolher não só os doentes encaminhados pelo SNS 24, mas também aqueles que tiverem queixas relacionadas com a Covid-19.
Sinergias para travar cadeias de transmissão
A apresentação do espaço foi feita hoje e contou com a presença dos responsáveis dos laboratórios de testes a funcionar igualmente no CCE. O facto de consultas, testes e rastreio passarem a funcionar no mesmo espaço vai permitir ganhar tempo que faz toda a diferença. “Estas sinergias são tudo aquilo que a população precisa: as pessoas serem recebidas por um médico e facilidade imediata para fazerem os testes”, partilha Germano de Sousa, médico responsável pelo laboratório homólogo, que desde o início da pandemia já realizou 600.000 testes em 160 pontos em todo o país, 20 dos quais no concelho de Cascais.
Também para Rui Pinto, representante dos Laboratórios Joaquim Chaves, “esta parceria foi uma oportunidade para estarmos junto da CMC e desta causa que é prestar o apoio à população de Cascais no despiste da Covid-19”. Para o responsável, este “é um serviço público, não há dúvida. A CMC fechou aqui o ciclo do que se propôs fazer para os seus munícipes: complementar a oferta laboratorial com uma oferta de consulta e de acompanhamento do doente com doença respiratória”. Um ganho de causa que vai permitir “responder de maneira mais rápida e adequada, identificando mais rapidamente as pessoas que estão contaminadas para quebrar de imediato cadeias de transmissão”, justifica.
Horário ADR-C: Dias úteis das 10h00 às 18h00, sábados, domingos e feriados das 9h00 às 13h00
O que são ADR-C?
São Áreas Dedicadas para Doentes Respiratórios (ADR-C), ou seja, “espaços reservados a doentes com quadros respiratórios agudos de provável etiologia infeciosa, com critérios clínicos de gravidade que exijam a avaliação presencial” (fonte https://www.arslvt.min-saude.pt/pages/1025). As equipas integram médico, enfermeiro, assistente operacional, administrativo e equipa de limpeza.
As áreas incluem salas de observação, área de receção, de espera e instalações sanitárias separadas dos doentes sem suspeita de doença respiratória.
Quem pode dirigir-se à ADR-C?
Preferencialmente utentes com sintomas respiratórios e que previamente tenham contactado a Linha SNS 24 (808 24 24 24). Outros doentes com queixas de doença respiratória.
BIG Impact | Soluções que mudam o mundo
Vasos orgânicos, biodegradáveis e amigos do ambiente, o projeto é da start-up Spawnfoam e venceu o desafio lançado pela Câmara Municipal de Cascais na competição BIG Impact.
Tal como a autarquia também a Vodafone Power Lab e a Revista Visão integraram esta iniciativa, solicitando aos participantes que apresentassem soluções inovadoras em áreas distintas. No desafio da Vodafone, o grande vencedor foi a Immersive Lives, com um projeto de Realidade Virtual e Aumentada aplicada à saúde mental, enquanto a Lil Heads surgiu com uma proposta ao desafio da Revista Visão, que pretende gamificar os hábitos de leitura junto dos mais novos, contribuindo para formar e criar leitores mais atentos, exigentes e informados.
Quase um ano depois, o BIG Impact lançou hoje um documentário para mostrar o impacto que tanto estes projetos como as grandes organizações podem ter no mundo. A história é contada na 1ª pessoa pelos promotores do BIG Impact – Vodafone Power Lab, Câmara Municipal de Cascais e Revista Visão -, pelos co-organizadores – imatch – e pelas startups que têm estado a colaborar no sentido de ajudar a resolver os problemas identificados – Lil Heads (Israel/UK), Spawnfoam (PT) e Immersive Lives (PT).
Conselho Municipal do Mar reúne pela segunda vez
O Conselho Municipal do Mar, criado em dezembro de 2019, reuniu pela segunda vez com as 40 entidades que o compõem – de entre elas Forças do Governo Central e Local, ONG’s, Associações de Pescadores – e que trabalham e pensam o Mar, de forma a unirem estratégias concertadas para um Mar cada vez mais cuidado.
Tanto da perspetiva, ecológica, como económica e social partilharam-se, esta quarta-feira, no auditório da Casa das Histórias Paula Rego, informações e perspetivas de futuro, num ano atípico sob todos os pontos de vista.
“É importantíssimo que a ação local seja concertada para que a nível nacional possamos direcionar melhor as políticas e ir ao encontro das necessidades de cada autarquia”, frisa Márcia Marques do Ministério do Mar, enaltecendo esta iniciativa.
Além de ter sido aprovada a declaração “Cascais Comunidade Costeira Responsável”, foi lançada também a plataforma para a construção da Estratégia do Mar de Cascais, que vai ser construída a partir de consulta pública com a participação de munícipes.
Esta estratégia pretende, acima de tudo, potenciar o capital natural do Mar de Cascais através da caracterização e dinamização da sua atividade económica, promover o seu desenvolvimento sustentável, desenvolver a Educação e o Conhecimento Científico na área de Mar e estimular a sua ligação cultural.
“Queremos que esta seja uma estratégia que derive em ações muito concretas, mensuráveis, que sejam acompanhadas ao longo dos anos porque o mar de Cascais merece”, termina Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais.
Cascais finalista do prémio Políticas Públicas









Vencedores do prémio instituído pelo ISCTE - Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE)) serão revelados sexta-feira, dia 20 de novembro.
Em meados de março, ainda surgiam os primeiros sinais de uma pandemia e face aos primeiros casos surgiam também as primeiras regras de segurança definidas pela DGS. A Câmara Municipal de Cascais encetou, de imediato, uma corrida contra o tempo pela aquisição de máquinas de produção de máscaras.
Não foi preciso muito tempo para que as máquinas chegassem e logo começassem a produzir máscaras em série, cumprindo, em tempo recorde, uma das estratégias que a autarquia havia definido no combate à pandemia: possibilitar que cada munícipe se pudesse apetrechar com máscaras, sem por em causa as prioridades definidas pela própria DGS (primeiro os profissionais da linha da frente).
Com um investimento de 500 mil euros, a autarquia conseguiu começar a produzir em massa máscaras de proteção (mais de cinco milhões de máscaras por mês), por metade do melhor preço praticado no mercado.
Assim, Cascais, em meados de maio, dois meses após os primeiros sinais da pandemia, passava a poder fornecer, a custos residuais, máscaras de proteção a todos os seus munícipes.
A previsível crise social colocava na ordem do dia reforçar a capacidade de intervenção social e, “ao abrigo deste programa, a Câmara cedia, em maio de 2020, 850.000 máscaras de proteção individual a Instituições Particulares de Solidariedade Social e a outras entidades, que as disponibilizaram aos cidadãos a valores muito inferiores aos que são atualmente praticados no mercado”.
Também cerca de 400 dispensadores de máscaras eram adquiridos e distribuídos pelo concelho o que passaria a permitir que todos os munícipes pudessem adquirir, recorrendo aos dispensadores, uma embalagem com quatro unidades por um euro (agora três por 0,50€).
Todas as empresas que operam no concelho passavam a poder adquirir máscaras por 30 cêntimos a unidade, menos 10 cêntimos que o preço praticado noutros municípios.
Ficaria provado que a capacidade de antecipar cenários é uma vantagem preciosa no combate à pandemia.
É todo esse projeto, a estratégia local de combate à pandemia, que está a ser apreciado pelo Instituto para as Políticas Públicas e Sociais do ISCTE: “Pretendemos dar a conhecer as melhores práticas implementadas no nosso país e, ao mesmo tempo, reconhecer e valorizar o bom trabalho que está a ser feito e que pode ser replicado por outros organismos”, afirma Ricardo Paes Mamede, presidente do IPPS – Instituto para as Políticas Públicas e Sociais do ISCTE. “Só com uma execução de medidas muito eficientes iremos conseguir reduzir os efeitos catastróficos que a pandemia trouxe, e continuará a trazer, em termos económicos, sociais, educativos e culturais”.
Os vencedores serão conhecidos no dia 20 de novembro, numa cerimónia online.
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