Está aqui
| Residentes |
|---|
Esperanza Aguirre: “O que de melhor um governo pode fazer para inovar é reduzir a sua intervenção ao mínimo”
Especialistas de diferentes áreas, da política à medicina, debateram hoje, no segundo dia das Conferências do Estoril, Crescimento, Inovação e Sustentabilidade.
A ex-Presidente do Município de Madrid e ex-membro do Senado de Espanha, Esperanza Aguirre, figura central no Partido Popular espanhol, referiu que o Crescimento deve estar ligado à capacidade de inovar. “O que de melhor um governo pode fazer para inovar é reduzir a sua intervenção ao mínimo, desempenhar as tarefas de governo - como garantir a lei e a ordem, respeitar a propriedade privada - e nada mais”, afirmou.
Ligando o crescimento às políticas liberais, Esperanza Aguirre acredita que o Estado deve intervir o menos possível na economia.
Já o investigador para a prevenção de doenças cardiovasculares no Centro Médico Universitário de Utrecht, Rick Grobbee, aliou a ideia de Desenvolvimento à Saúde. O especialista defendeu que, por exemplo, as doenças crónicas diminuem a prosperidade económica e geram mais pobreza.
Ainda durante o debate, o co-director do Centro para a Inovação da China no CEIBS, George Yip, notou que a China está a passar da fase da Imitação para a Inovação. “Se tinham medo da China quando estava só a imitar então agora é que podem ter medo”, disse. Na área da Sustentabilidade, o CEO do Corporate Knights, Toby Heaps, que está ligado às energias renováveis, referiu que países como Portugal, Grécia e Espanha verão esta situação “agravar-se mais”, tendo de encontrar soluções para superar esta dependência.
A 3ª edição das Conferências do Estoril é uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais e contam com o Alto Patrocínio da Presidência da República Portuguesa e com o apoio institucional do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Banco Mundial, bem como do Instituto do Turismo (IPDT).
John Bruton: “As reformas estruturais que estão a ser feitas na Europa são essenciais”
Especialistas debatem perspetivas e desafios para a Economia Global nas Conferências do Estoril
Sanjit “Bunker” Roy: «O modelo “barefoot” monstra que é possível mudar através de recursos mais baratos, mais eficientes e mais transparentes»
Pode falar-nos um pouco sobre o “Barefoot College”? Porquê “barefoot” (pés descalços)?
Simbolicamente, muitos homens e mulheres andam descalços na Índia. Isto simboliza conhecimento e capacidades tradicionais, mas que não são respeitadas. É uma faculdade porque é um local de aprendizagem e “desaprendizagem”. É uma faculdade onde o professor é o aluno e o aluno é o professor. É uma faculdade diferente porque não oferecemos qualquer certificado ou diploma. É a comunidade que deve certificar o que se aprendeu. Eu acho que é esta abordagem que torna a “Barefoot College” única.
Acha que é possível trazer esta abordagem para os países ocidentais?
Não, porque estão muito presos às qualificações. Mas as qualificações escondem incompetência. Mesmo depois de qualificadas há pessoas desempregadas em muitas partes do mundo. Não estou triste por isso, porque acho que o modelo “barefoot” é muito mais necessário no Terceiro e Quarto Mundos, porque estes locais estão a ser destruídos pelos investimentos ocidentais. O modelo “barefoot” demonstra que é possível mudar através de recursos mais baratos, mais eficientes e mais transparentes.
O Barefoot College também investe e acredita nos idosos. Qual é o potencial destas pessoas?
Os idosos são a trave mestra de uma sociedade. Se for a aldeias em qualquer lado do mundo, são os muito velhos ou os muitos novos que lá estão. O nível intermédio desapareceu para ir à procura de trabalho. Por isso aposto neles, nos idosos, porque sei que as suas competências ficam lá e são transferidas. Tornaram-se exemplos perfeitos para as pessoas. A verdade é que nunca pensamos que uma avó possa tornar-se um exemplo numa aldeia, parece-nos impossível. Pelo menos em África podemos mostrar que é possível.
Se em Portugal quiséssemos aplicar apenas um dos princípios do “Barefoot College”, deveria ser através da aposta nos mais velhos? Seria uma maneira de mudar as coisas?
Claro, devem começar pelas coisas mais simples. Mas sejam consistentes. Não desistam apenas porque falham uma vez. Tendemos a desistir depressa. Quanto mais longe chegamos nas nossas qualificações menos coragem temos para tentar coisas novas. Porque ninguém gosta de mostrar que falhou.
Foram esta tarde entregues os Prémios das Conferências do Estoril 2013
O vencedor do Estoril Global Issues Distinguished book Prize 2013 é “Civilization - The West and the Rest”, de Niall Ferguson. No valor de 70.000 euros este prémio, que é o maior atribuído na área dos estudos internacionais, distingue o melhor livro sobre Globalização e homenageia os livros que contribuíram para pensamentos novos e originais e que estabeleceu recomendações políticas nesta área.
Esta tarde foi também entregue o Prémio Estoril Local Answers Award ao MDV- Movimento de Defesa da Vida (Instituição de Solidariedade Social, IPSS - Portugal). Criado nesta edição das Conferências do Estoril, este prémio tem um valor de 10.000 euros e pretendeu distinguir um projeto com provas dadas na procura de soluções locais para desafios globais. O júri apreciou candidaturas de variados países, tendo feito apreciação dos projetos das mais diversas áreas como inovação & sustentabilidade, economia, segurança humana, desenvolvimento sustentável, crescimento verde, globalização e políticas internas, entre outras.
O vencedor, contudo, foi o MDV- Movimento de Defesa da Vida (Instituição de Solidariedade Social, IPSS - Portugal), projecto que apoia crianças em risco através de intervenção em famílias em crise, visando evitar a institucionalização dos menores cuja recuperação possa ser feita pelas famílias. O objetivo é preservar a família, mudar a forma como lidam com os problemas associados a crises, reduzir os laços de dependência relativamente aos serviço sociais e desenvolver habilidades na população mais vulnerável. A MDV, desde o começo do projeto, já apoiou 728 famílias, envolvendo 1578 crianças. O projeto atua em três distritos – Lisboa, Setúbal e Porto.
Carlos Carreiras na cerimónia de abertura das Conferências do Estoril apela para "que se caminhe no sentido de um Estado humanista"
O Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, defendeu hoje um novo modelo de Estado e de Sociedade e apelou a mais alianças e menos divisões. “Juntos temos que caminhar no sentido de um novo modelo de Estado a que chamaria Estado Humanista e de um novo modelo de Sociedade a que chamaria a Sociedade da Ecologia Humana”, afirmou Carlos Carreiras, na Cerimónia de Abertura da 3ª edição das Conferências do Estoril.
Carlos Carreiras defende que “o mundo tem que evoluir da globalização para a glocalização” e que “cada país à sua escala pode contribuir para soluções”. Sublinha ainda que “a exigência é que todos saibam cooperar mais e não menos, que saibam dialogar mais e não menos, que saibam forjar mais alianças e menos divisões”.
Já Portugal, afirma o Presidente da autarquia de Cascais, só pode “dar mais à Europa se consolidar a vocação atlântica”. Porque a Europa não pode prescindir do Mar Português. “Pela simples razão de que é nessa enorme autoestrada Oceânica que encontramos formas de reforçar a nossa identidade, a nossa atratividade e a nossa competitividade”, referiu Carlos Carreiras.
O vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, lembrou que as Conferências do Estoril são realizadas numa data entre os Fóruns de Davos e Porto Alegre por serem precisamente “um equilíbrio entre o económico e o social”.
Numa intervenção “provocatória”, como o próprio definiu, Miguel Pinto Luz referiu que “esta coisa de os políticos quererem agradar às pessoas chama-se consciência social”. “Queremos sempre o melhor para as nossas terras, cidades, regiões, países. Precisamos todos os dias de respostas locais para os mesmos problemas de sempre, globais”, concluiu.
A 3ª edição das Conferências do Estoril é uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais e contam com o Alto Patrocínio da Presidência da República Portuguesa e com o apoio institucional do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Banco Mundial, bem como do Instituto do Turismo (IPDT).
Cimeira da Juventude assinala a abertura da 3ª edição das Conferencias do Estoril




A Cimeira da Juventude pretende motivar os jovens a tornar as suas ambições em realidade, estimulando-os a procurar as suas próprias respostas locais face aos desafios globais. “Vamos continuar a apostar na Juventude”, afirmou Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, na abertura da Cimeira da Juventude, no primeiro dia das Conferências do Estoril.
Durante a manhã, vários foram os oradores que contaram as suas experiências de vida e inspiraram os jovens da plateia. Baseado na iniciativa “I WILL”, Dirk Van Dierendonck, Rotterdam School of Management, afirma que “Ter um objetivo e lutar por isso pode realmente fazer a diferença. Ter um objetivo claro e saber o que se quer dá-nos mais possibilidades de alcançá-lo”.
A iniciativa “I WILL” e a Cimeira da Juventude pretendem apoiar os jovens de todo o mundo a potenciar as suas características, como a liderança pessoal, através da transformação do pensamento crítico em ações práticas, permitindo o desenvolvimento de novos líderes com ideias inovadoras.
A apresentadora de televisão, Sílvia Alberto, também marcou presença na Cimeira para falar sobre a sua experiência como voluntária na Associação Médicos do Mundo. “A minha visibilidade como apresentadora ajudou-me a divulgar esta causa. Cada um tem o seu valor, temos de descobrir como podemos ajudar”, afirmou a apresentadora.
A 3ª edição das CE é uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais e contam com o Alto Patrocínio da Presidência da República Portuguesa e com o apoio institucional do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Banco Mundial, bem como do Instituto do Turismo (IPDT).
Cascais: Época Balnear arranca dia 1 de maio | Cascais é o terceiro município do país com mais bandeiras azuis
Com uma frente de mar que se estende do Abano a Carcavelos, Cascais conta com 17 praias, cada uma com as suas características muito próprias.
Inigualável e muito querida por todos, a praia do Guincho tornou-se, em 2012, numa das Sete Maravilhas de Portugal, sendo escolhida pelo público como a praia de eleição para a prática desportiva. Aqui decorrem, ao longo do ano, eventos desportivos à escala mundial, nas modalidades de surf, windsurf e kitesurf.
Em pleno meio urbano, a Praia da Conceição, goza de características muito próprias, como rampas de acesso ao areal e percursos até junto do plano de água que facilitam o acesso a deficientes – os quais aqui têm ao seu dispor uma cadeira tiralô para banhos de mar em segurança - carrinhos de bebé e pessoas com mobilidade reduzida, fazem dela uma Praia Acessível, galardão instituído pela Fundação Vodafone e que já foi entregue por duas vezes a esta zona balnear (2011, 2.º lugar e 2012, 1.º lugar).
Mais reservada e de menores dimensões, a Praia da Parede, é indispensável a quem procura beneficiar dos efeitos terapêuticos desde sempre atribuídos às suas areias e águas.
Em Carcavelos, a maior extensão de areal do concelho, há espaço para tudo. Desde uma simples exposição solar em dia de lazer, até à prática de modalidades como fitness, voleibol, futebol de praia, surf ou bodyboard.
Este ano foram galardoadas as seguintes praias:
- Carcavelos
- Parede
- Duquesa
- Avencas
- S. Pedro
- Poça
- Tamariz
- Moitas
- Rainha
- Cresmina
- Guincho Norte
- Conceição
Cascais acolhe 6.º Encontro Nacional de Jogos Tradicionais | 18 e 19 de maio
Verdadeira festa da família, o Encontro de Jogos Tradicionais conta com a participação de vários grupos entusiastas da prática destes jogos de norte a sul. Oriundas dos concelhos de Cascais, Tomar, Santarém, Guarda e Oeiras, são diversas as entidades ligadas à preservação deste tipo de jogos que, em conjunto com o Clube de Praticantes de Jogos Tradicionais (JOTRA), dão corpo a esta iniciativa.
Nestes dois dias, o Clube de Praticantes de Jogos Tradicionais disponibiliza a quem passar pelo Parque Marechal carmona, ou pelos Jardins do Casino Estoril, um vasto conjunto de jogos tradicionais, nacionais e internacionais, tais como, a malha, o sapo, o burro, jogo das latas, bilros, jogo da macaca, entre muitos outros.
Durante o evento, será criada uma animação de jogos tradicionais e populares de todo o país, contando com demonstrações e exposição de materiais.
Programa:
18 de maio | 10h00 às 18h00 – Parque Marechal Carmona
19 de maio | 10h00 às 14h00 – Jardins do Casino Estoril
Orçamento Participativo | Alcabideche | 23 maio | 21h00
As sessões de recolha de propostas e debate público decorrerão em várias localidades do concelho. Do conjunto de ideias aprovadas nas sessões públicas, serão selecionadas e submetidas à votação dos cascalenses as que forem validadas tecnicamente pela autarquia. A Câmara Municipal de Cascais compromete-se a implementar os projetos mais votados pelos munícipes do concelho.
Calendário das sessões de participação pública OP 2013
1. São João do Estoril – Escola Secundária de São João Estoril – 4 de maio | 15h00
2. Carcavelos – Centro Comunitário de Carcavelos – 7 de maio | 21h00
3. Malveira da Serra - Associação Apoio Social Nossa Sr.ª da Assunção – 9 de maio | 21h00
4. Tires – Biblioteca Municipal de São Domingos de Rana – 14 de maio | 21h00
5. Cascais - Escola da Cidadela – 16 de maio | 21h00
6. Parede - Escola Fernando Lopes Graça – 21 de maio| 21h00
7. Alcabideche – Escola do Alto da Peça – 23 de maio | 21h00
8. Manique de Baixo – Sociedade 31 de Janeiro – 28 de maio | 21h00
9. Matos Cheirinhos - Escola Rómulo de Carvalho – 1 de junho | 15h00
Mapa sessões OP 2013
https://maps.google.pt/maps/ms?msid=204267952541594230304.0004d60092dc0dcf2d1ce&msa=0
Mais informações em www.cm-cascais.pt/orcamentoparticipativo
Páginas
- « primeira
- ‹ anterior
- …
- 865
- 866
- 867
- 868
- 869
- 870
- 871
- 872
- 873
- …
- seguinte ›
- última »









