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Exposição “Dimensão Love Cascais” apresenta ícones da Kartell reinterpretados por artistas nacionais

No próximo sábado, 31 de março, pelas 17h00, a Casa de Santa Maria inaugura a exposição “Dimensão Love Cascais”, promovida pela galeria de design Dimensão, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais. Comissariada por António Roquette Ferro, antigo diretor do IADE, a exposição apresenta 59 ícones da marca italiana Kartell decorados por artistas plásticos, designers e arquitetos portugueses como Álvaro Siza Vieira, Leonel Moura, Joana Vasconcelos, Eduardo Nery, entre muitos outros. Alguns dos autores marcarão presença na inauguração.

Em 2011, a Dimensão desafiou vários criadores portugueses a decorarem uma cadeira de design da marca italiana Kartell, tendo como tema a cidade de Lisboa. Nesta “declaração de amor” à cidade surgiram objetos metamorfoseados com recurso a tintas acrílicas e outros meios que os autores entenderam necessários para materializar a sua ideia.

Apresentada pela primeira vez, em novembro de 2011, num showroom na Galeria de Design Dimensão, em Lisboa, esta exposição originalmente intitulada “Dimensão Love Lisboa” chega agora a Cascais, evocando a memória de Raul Lino, um dos mais importantes arquitetos portugueses do século XX e pioneiro das artes e ofícios em Portugal, precisamente numa das casas de veraneio por si projetadas.

Paralelamente, no dia 14 de abril, também na Casa de Santa Maria, a Dimensão e a Câmara Municipal de Cascais promovem um workshop através do qual se pretende dar a conhecer as diferentes técnicas e materiais mais adequados a utilizar na pintura e decoração de cadeiras Kartell. Dirigido por Nuno Ladeiro, arquiteto e presidente da Dimensão, o workshop tem um custo de 90 euros, já com os materiais incluídos.

Cascais oferece amêndoas nesta Páscoa

Nesta Páscoa, quem fizer compras nos Centros Urbanos Comerciais do Concelho, leia-se nas lojas de Cascais, Estoril, Parede, Carcavelos, Alcabideche e S. Domingos de Rana, nos dias 6 e 7 de abril, tem direito a um pacote de amêndoas. A oferta acontece no âmbito da iniciativa “Cascais Vive a Páscoa” promovida pela Câmara Municipal de Cascais e a DNA Cascais – Comércio e faz parte da estratégia de dinamização comercial do Concelho.

Ao todo, nos dias 6 e 7 de abril, no âmbito da “Cascais Vive a Páscoa”, os consumidores vão poder receber 20.000 pacotes de amêndoas, um por cada compra efetuada nesse comércio específico.
Além da animação típica das ruas de Cascais nesta quadra festiva, deseja-se, sobretudo, que as famílias residentes no concelho e os muitos visitantes que aqui acorrem, possam percecionar as vantagens obtidas pela preferência oferecida ao comércio tradicional, conhecido pela sua proximidade em relação ao cliente.


 

Exposição e documentário homenageiam Nadir Afonso

Depois de uma exposição antológica da sua obra apresentada em 2010, Nadir Afonso regressa ao Centro Cultural de Cascais desta vez através do olhar da fotógrafa Olívia Da Silva e do realizador Jorge Campos, em duas iniciativas com entrada gratuita.

Na próxima sexta-feira, 30 de março, às 21h30, o auditório do Centro Cultural de Cascais exibe o documentário “Nadir Afonso – O tempo não existe”, do realizador Jorge Campos. Coproduzido pela Vigília Filmes, Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto (ESMAE) e Fundação Nadir Afonso, com o apoio da Câmara Municipal de Boticas, o documentário teve a sua antestreia em janeiro, no Teatro Nacional de São João, no Porto, e é agora exibido em Cascais, vila onde o pintor reside há vários anos.


Em 1993, Jorge Campos realizou um documentário sobre Nadir Afonso, com filmagens em Paris, Cascais e Chaves. Agora, voltou a filmar o pintor que, aos 91 anos, “continua a olhar de modo obsessivo o trabalho produzido à procura da forma justa, exemplar, sem margem de erro. (…) Já pouco sai da sua casa de Cascais, mas continua a visitar a terra transmontana das suas raízes onde a paisagem se torna humana e o homem se faz paisagem. Neste filme, o realizador captou o dia-a-dia de Nadir Afonso, na companhia da família “ouvindo-o e vendo-o deambular em volta da pintura”.


Paralelamente, de 27 de março a 8 de abril estará patente no Centro Cultural de Cascais a exposição “Nadir Afonso, no tempo e no lugar”, que reúne uma série de imagens do pintor captadas pela fotógrafa Olívia Da Silva. Originalmente produzida pelo Teatro Nacional São João em parceria com a ESMAE, Vigília Filmes, Fundação Nadir Afonso e Câmara Municipal de Boticas, esta exposição dá continuidade ao trabalho de investigação sobre representação fotográfica e identidades pessoais de Olívia Da Silva, fotógrafa e docente da ESMAE.



Sobre Nadir Afonso
Nadir Afonso nasceu em Chaves, a 4 de dezembro de 1920. Diplomou-se em Arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto e, 1946, em Paris, estudou pintura na École de Beaux-Arts e frequentou o ateliê de Fernand Léger. Como arquiteto colaborou no ateliê de Le Corbusier, entre 1946 e 1948, e novamente em 1951. Entre 1952 e 1954, trabalhou ainda com o arquiteto Óscar Niemeyer, no Brasil. De regresso a Paris, o apelo da pintura tornou-se mais forte, o que fez abandonar definitivamente a arquitetura em 1965, embora, na verdade, ela esteja inquestionavelmente presente na sua arte pictórica. Expôs nos quatro cantos do mundo, foi distinguido com diversos prémios e produziu ampla teoria sobre Arte e Estética.



 

Cascais acolhe Taça do Mundo de Karaté Shito-ryu “KOFUKAN WORLD CUP 2012”

Com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, realiza-se, entre 31 de março e 1 de abril, no Pavilhão Desportivo da Quinta dos Lombos, em Carcavelos, a Taça do Mundo de Karaté Shito-ryu. Reunindo cerca de 500 pessoas, entre atletas, treinadores e árbitros oriundos de 15 países, este evento, organizado pela União de Karaté de Lisboa, é parte integrante do calendário de actividades da Federação Nacional de Karaté – Portugal. A ocasião assinala ainda os 40 anos da Kofukan Internacional.

Portugal, África do Sul, Botswana, Bulgária, Dinamarca, Escócia, Eslovénia, França, Índia, Inglaterra, Japão, Nepal, Noruega, Rússia, Suécia são os países representados na Taça do Mundo de Karaté Shito-ryu que irá reunir perto de 150 atletas nacionais, 250 estrangeiros e cerca de 100 árbitros e treinadores, envolvendo competição, de Kata (forma) e Kumite (combate), de âmbito internacional para todos os escalões etários de ambos os géneros.

Composto por 47 provas, 40 individuais e sete de equipa, distribuídas por seis escalões etários, desde os infantis (-9 anos) aos seniores (+18 anos), femininos e masculinos, a Taça do Mundo de Karaté Shito-ryu celebra este ano 40 anos de existência da Kofukan Internacional.

Segundo a organização, a festa desportiva decorre em Cascais porque é o concelho que “reúne as melhores condições para a realização deste evento internacional. Conjugando umas boas instalações desportivas, com uma excelente localização geográfica e um elevado interesse turístico, bem como a existência no concelho de vários centros de prática filiados na U.K.A. - Kofukan Portugal”. A imagem turística positiva de Portugal, as participações massivas dos competidores nacionais com excelentes resultados desportivos e a capacidade de mobilização e organização demonstrada em anteriores edições foram outros dos fatores a contribuir para que Cascais acolhesse mais um evento com projeção mundial, desta vez destinado a promover a divulgação do Karaté.

Ao longo de todo o fim de semana vai ser possível assistir a provas ao mais alto nível, sendo que o evento irá ainda proporcionar a troca de experiências desportivas entre os intervenientes, relações entre os diferentes representantes dos países que participam no evento, divulgar o concelho de Cascais e a Área Metropolitana de Lisboa.


Apoios: Associação Nacional, UKA – Kofukan Portugal (apoio financeiro e logístico), Associação Internacional, Tani-ha Shito-ryu Karate-do Kofukan International e Federação Nacional de Karate – Portugal (Apoio logístico).


Reportagem e transmissão televisiva na RTP2. Mais informações no Site oficial do Kofukan World Cup
 

RFM associa-se à Câmara Municipal de Cascais nas Festas do Mar 2012

Confirmada parceria entre a Câmara Municipal de Cascais e a RFM nas Festas do Mar 2012

Este verão realiza-se mais uma edição das Festas do Mar, entre os dias 17 e 26 de agosto. Organizadas pela Câmara Municipal de Cascais, este ano em parceria com a RFM, este evento ganha dimensão nacional!


Brevemente será anunciado o cartaz de artistas das Festas do Mar deste ano!


ArteMar Estoril 2012 inaugura a 12 de maio

Câmara Municipal de Cascais promove concurso/exposição que visa sensibilizar visitantes para as questões ambientais marítimas

O ArteMar é uma iniciativa de carácter cultural promovida pela Câmara Municipal de Cascais, em parceria com a Fundação D. Luís I, com o objetivo de incentivar a criação de obras de arte inovadoras, que transmitam a importância da preservação marinha.


Uma vez mais, na 4ª edição do ArteMar, vários artistas nacionais e internacionais terão a oportunidade de ver as suas obras expostas, de 12 de maio a 13 de junho, ao longo do Passeio Marítimo da Costa do Estoril. As esculturas são construídas com recurso a materiais retirados do mar e/ou praias, ou que representam estes elementos ambientais.


Com a realização deste evento, a organização pretende a consciencialização ecológica através da arte, podendo, deste modo, dar uma fruição da arte sem quaisquer imposições museológicas.


A obra vencedora da 3ª edição do ArteMar Estoril foi a escultura “Rubik’s Cube”, da autoria de Susana Anágua e Cristina Ataíde. Construída com recurso a ferro e lentes acrílicas de ampliação, a obra foi distinguida por um júri e recebeu um prémio no valor de 15 mil euros, passando a ser propriedade da autarquia.


Visando distinguir obras de elevada qualidade estética e com um forte enfoque na vertente ecológica, o ArteMar Estoril é um concurso/exposição que tem como suporte principal a sensibilização dos visitantes para as questões ambientais relacionadas com o mar e promoção para a proteção dos recursos marítimos.


Mais informações


Organização: Câmara Municipal de Cascais e Fundação D. Luís I


Media partners: RFM e SOL
 

Ricardo Carriço

“Eu prefiro ver um bom espetáculo e ter uma boa conversa, do que estar enfiado num restaurante até às tantas da manhã com um tipo de conversa que não me interessa para nada. Eu gosto mais de aprender com os outros. A relação que se cria com os espaços é exatamente isso, encontrarmos pessoas que confluam com o mesmo objetivo e que tenham a capacidade de perceber e de falar sobre aquilo que estiveram a ver. Isso tem-se perdido nos últimos tempos. Esse é um dos papéis da Confluência”.

Ricardo Carriço nasceu em Cascais, no pico do verão, a 20 de agosto de 1964. Talvez por isso algumas das melhores recordações que guarda da infância são as dos verões passados aqui, na casa da avó, mesmo depois de aos 5 anos ter ido viver para Lisboa: “Acordávamos de manhã, saíamos e voltávamos ao final do dia. Era uma sensação de liberdade incrível, as pessoas conheciam-se todas umas às outras. Isto era muito mais pequeno na altura e havia uma relação muito familiar com tudo o que nos rodeava.” Qual personagem dos Pequenos Vagabundos, a série que fazia furor entre a miudagem nos anos 70, Ricardo lá ia com os amigos, à solta pelo Parque Marechal Carmona que “rapidamente se transformava num parque magnífico de aventuras, de castelos e tudo e mais alguma coisa, onde milhares de coisas podiam acontecer!”. Momentos que, amiúde, saltam da caixinha de memórias sempre que percorre as ruas desta vila onde hoje se sente privilegiado em morar.

Aos 15 anos, uma nova mudança. Na ilha Terceira, nos Açores, encontrou a sua primeira vocação na festa de finalistas do liceu de Angra do Heroísmo. Uma amiga desafiou-o a participar num espetáculo, que incluía uma passagem de modelos. Ricardo relembra, entre risos: “sei que vesti e despi um casaco e dei uma volta de 360º ao mesmo tempo, o que é surreal!” Mas a verdade é que à sua volta todos os amigos o incentivavam a continuar e quando regressou ao continente a brincadeira tornou-se mais séria a partir do momento em que se inscreveu numa agência de manequins. “Recordo-me de ter contado uma noite ao jantar com a minha família, em casa dos meus avós, e de a notícia não ter sido francamente bem aceite. Lembro-me de a mãe dizer: se ele quer fazer que faça bem feito, mas que prometa tirar sempre um curso”. E assim foi, par a par, Ricardo prosseguiu a carreira de manequim, mas completou o curso de Design de Interiores e Equipamento Geral, com uma especialização em Design Gráfico, no Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing (IADE). Um interesse que já vinha dos tempos em que frequentava as oficinas de pintura no Museu Condes de Castro Guimarães, em Cascais, e no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.

Numa época em que as passagens de modelos eram já mais do que simples desfiles e exigiam dos manequins uma forte capacidade de representação, o convite para trabalhar na televisão surgiu de forma natural, após uma entrevista à revista Moda & Moda, em que Ricardo comentou que gostaria de experimentar a carreira de ator: “um dia depois da revista sair, o To Zé Martinho telefona-me e diz-me naquele tom de voz grave e sério: ouvi dizer que você queria ser ator. Quer experimentar? Então venha cá fazer um casting.” Dessa forma surgiu o primeiro de muitos projetos: “A Grande Mentira (1990) era uma série de adolescentes (…). Foi engraçado, porque nessa altura também se estrearam na televisão o Rui Luís Brás, a Julie Sergeant, a Sofia Sá da Bandeira e a Helena Laureano.” Seguiram-se várias séries de sucesso como Claxon (1990), Major Alvega (1998) Médico de Família (1999) ou Querido Professor (2000) e também as telenovelas, que contribuíram para uma maior notoriedade do jovem ator. “A uma dada altura recordo-me que sentia alguma angústia, porque no meio da moda já não me chamavam porque consideravam que eu era da televisão. Um dia a minha avó telefona-me a dizer que tinham ligado da parte do Sr. Nicolau Breyner. Liguei imediatamente e foi o início da minha primeira novela, Cinzas. Aprendi imenso com a Mariana Rey Monteiro, o Armando Cortês, todos aqueles grandes nomes do teatro português. A minha formação foi-me dada por eles. E a única coisa que todos eles me diziam sempre era: tens que ser verdadeiro e generoso; entrega-te! E foi por aí.” Recentemente, na novela Laços de Sangue, em exibição na SIC, encarnou a personagem Jaime, cujas características lhe pareciam tão próximas de si próprio que o desafio foi encontrar pontos de distanciação: “Todos os personagens acabam por levar ou trazer emoções que nós às vezes nem sabemos que existem dentro de nós. Ou pelo menos temos a capacidade de as libertarmos dessa forma.” Jaime foi um desses exemplos. Numa cena com forte carga dramática, Ricardo simplesmente deixou-se envolver: “na altura da gravação, foi mergulhar no olhar da Gracinda Nave e ficar naquela angústia de um olhar meio vidrado que estava à minha frente … e não sei, aconteceu. Escangalhei-me a chorar de uma forma violentíssima, até me assustei!”. Os receios de não conseguir cumprir o que era pedido no guião desvaneceram-se e para tal bastou-lhe seguir os sábios conselhos dos mestres Armando Cortês, Mariana Rey Monteiro, Manuel Cavaco, Ruy de Carvalho, e tantos outros que sempre lhe disseram: “generosidade, entrega… não penses, deixa que o personagem viva dentro de ti”.

A estreia no teatro aconteceu pouco anos depois de se ter lançado como ator na televisão. Depois de um primeiro convite do encenador Carlos Avilez para integrar o elenco da peça "O Breve Sumário da História de Deus", de Gil Vicente, ao qual Ricardo Carriço não pôde corresponder, uma nova oportunidade surgiu, na sequência da abertura de um casting para a peça Ricardo II (1995), também com encenação de Avilez, que na época exercia o cargo de diretor do Teatro Nacional D. Maria II: “Liguei-lhe, ele não atendeu e deixei mensagem no gravador. Ao fim do segundo dia, o Carlos respondeu-me e disse-me: olhe, tenho estado a pensar em si, não precisa de fazer casting, venha ter comigo amanhã ao meu escritório ao Teatro Nacional para escolhermos o seu personagem, tenho aqui três hipóteses para si.” O apoio dos colegas foi fundamental, em especial de Glória de Matos, que o ensinou a projetar a voz, e de Maria João Rocha Afonso que o ajudou a ler as palavras de Shakespeare à luz dos nossos dias: “Lembro-me de a Maria João ter olhado para mim e dito: Ricardo… simplifica; lê o que está aí, respeita as pausas e começa a perceber as imagens que esse texto tem. E não há dúvida de que quando tiramos o “complicómetro” e olhamos para as coisas de uma forma natural, de repente começam a saltar imagens, pinturas, emoções...”

A ligação ao teatro assume hoje uma dimensão mais ampla. Desde que, juntamente com a escritora Maria Helena Torrado, trouxe a sede da associação Confluência para Cascais, Ricardo Carriço passou a desempenhar também os papéis de encenador e formador. Primeiro na Sociedade Musical de Cascais, mais tarde num espaço improvisado na Cidadela de Cascais, e agora em casa própria, graças ao apoio da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal de Cascais. Uma casa que Ricardo Carriço gostava de ver cheia mais vezes: “A Confluência tem um site, uma página no facebook, fazemos divulgação, graças ao apoio da Câmara temos mupis espalhados por Cascais, mas as pessoas não são curiosas. Sinto que a sociedade de Cascais está adormecida, não sei que abanão é que tem que se dar porque as pessoas não saem. E quando vêm aqui, veem um espetáculo e ficam encantadas, pedem-nos por tudo para lhes enviarmos informação. O difícil é fazermos com que venham a primeira vez.”

O regresso a Cascais tem sido uma aventura. A sede da associação fica duas ruas abaixo da casa onde Ricardo nasceu e, num “ambiente de bairro” é frequente cruzar-se com pessoas que não o viam desde miúdo. O próprio acolhimento da associação foi muito positivo, dado que o espaço era anteriormente ocupado por uma discoteca que causava algum incómodo à vizinhança: “Foi engraçado perceber que os moradores acharam ótimo termo-nos instalado aqui. Temos conseguido cativar as pessoas, embora haja muitas que passam e não entram, nem sequer perguntam.” Fazer da Confluência um lugar de encontro que contrarie a tendência de afastamento entre as pessoas é um dos principais objetivos: “Existe na nossa sociedade uma constante promoção de tudo o que é fácil e esquecemo-nos de tudo o resto. É estranho, porque por um lado existe a internet que nos facilita o acesso à informação sobre várias coisas, por outro lado as pessoas não estão canalizadas para aquilo que é importante. E o nosso papel enquanto agentes culturais é exatamente despertar essa consciência nas pessoas, despertar os valores e a identidade cultural”.
 


[Texto publicado no Boletim Municipal "C", nº 8] 

Câmara Municipal de Cascais adquire “Residencial Parsi” e prepara vasto plano de regeneração urbana para a Baixa

A Câmara Municipal de Cascais adquiriu hoje o imóvel onde funciona atualmente a “Residencial Parsi”, na Praça 5 de Outubro, junto aos Paços do Concelho, acionando o direito de preferência em reforço da estratégia de dinamização, regeneração e valorização da Baixa de Cascais.

Concretizada a passagem do imóvel para a categoria de património municipal, a Câmara passa a ser proprietária de toda a Praça 5 de Outubro, o que permite prosseguir um ambicioso plano de reforma e regeneração urbana do centro de Cascais, com foco nas pessoas. Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, explica como: “Na Praça 5 de Outubro a Câmara Municipal de Cascais já era proprietária do edifício dos Paços do Concelho, do edifício do Relógio, do antigo Quartel de Bombeiros, bem como, nas imediações, do edifício do Tardoz e do Vidraceiro, onde estão instalados alguns serviços municipais. Acresce a estes imóveis a antiga esquadra da PSP na Rua Afonso Sanches, perpendicular à Praça, que passou também para a posse do município. Neste núcleo urbano, que dentro de algum tempo ficará livre dos serviços da Câmara, vamos ser capazes de promover a regeneração e a revitalização da Baixa de Cascais criando novos polos de alojamento, polos de criatividade, de promoção turística do Concelho e indutores da atividade económica local”.
 
Ao acionar o Direito de Preferência, a Câmara Municipal de Cascais concretizou a aquisição do imóvel da “Residencial Parsi” por 400 mil euros. Um valor que o presidente da Câmara considera estar “abaixo dos valores de mercado” e que permite, igualmente, sinalizar opções políticas de futuro. “Com esta operação damos um sinal claro: sempre que um imóvel estiver a ser transacionado a valores que consideramos abaixo do praticado pelo mercado, nunca deixaremos de acionar o direito de preferência e de atuar na defesa do interesse público.”

Vem aí o Orçamento Participativo de Cascais 2012

Está já definido o calendário para as sessões públicas de apresentação de propostas, no âmbito da segunda edição do Orçamento Participativo de Cascais. De 10 de abril a 5 de maio, a população está convidada a apresentar ideias para Cascais.

As sessões de recolha de propostas e debate público decorrerão em várias localidades do concelho. Do conjunto de ideias aprovadas nas sessões públicas, serão selecionadas e submetidas à votação dos cascalenses as que forem validadas tecnicamente pela autarquia. A Câmara Municipal compromete-se a implementar os projetos mais votados pelos munícipes do concelho.


Calendário das sessões de participação pública
10 de Abril às 21h00 - CASCAIS  - Escola da Cidadela Cascais
12 de Abril às 21h00 - S. DOMINGOS DE RANA - Escola Matilde Rosa Araújo
17 de Abril às 21h00 - MALVEIRA DA SERRA - Associação Apoio Social Nossa Sr.ª da Assunção
19 de Abril às 21h00 - CARCAVELOS - Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos
21 de Abril às 17h00 - MANIQUE - Escola Salesiana de Manique
24 de Abril às 21h00 -  PAREDE - Escola Fernando Lopes Graça
26 de Abril às 21h00 - TIRES - Grupo Recreativo Dramático 1º Maio
03 de Maio às 21h00 -  SÃO JOÃO DO ESTORIL - Escola Secundária de São João Estoril
05 de Maio às 17h00 - AMOREIRA - Escola Básica e Jardim de Infância Raúl Lino, Monte Estoril

Cascais RC44 Cup 2012 | 28 de março a 1 de abril

Está cada vez mais próximo o início da segunda etapa do circuito mundial de RC44. A Cascais RC44 Cup 2012 vai reunir, entre 28 de março e 1 de abril, alguns dos melhores velejadores mundiais numa organização do Clube Naval de Cascais que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

Para o público português, a etapa de Cascais tem interesse redobrado, dada a participação de velejadores nacionais em duas das catorze tripulações que compõem a frota do circuito de RC44.

Nuno Barreto e Gilberto Conde na AEZ RC44 Sailing Team
A AEZ RC44 Sailing Team conta nas suas fileiras com Nuno Barreto e Gilberto Conde. Barreto é um dos mais bem-sucedidos atletas nacionais. Do seu currículo constam, entre outras, uma medalha olímpica de bronze em Atlanta’96, uma medalha de prata num mundial e dois títulos de campeão europeu, sempre na classe 470. Participou nas olimpíadas de Sydney 2000 e Atenas 2004, em Tornado. Foi o primeiro velejador luso a fazer parte da tripulação de um desafio à America’s Cup e tem estado envolvido em vários projetos de vela de cruzeiro no estrangeiro.
Fez parte da tripulação do Bigamist, TP52 do armador nacional Pedro Mendonça e da Seth Sailing Team, equipa de match racing liderada por Álvaro Marinho, atual número 21 do Ranking Mundial da ISAF (Federação Internacional de Vela).
Gilberto Conde também está na equipa austríaca. O velejador de Aveiro tem feito a sua carreira além-fronteiras, tendo integrado a tripulação do Bigamist e fazendo, igualmente, parte da Seth Sailing Team. Participou ainda nos circuitos de GP42, marcou presença no Mundial de Melges 32 e conquistou a medalha de bronze no Campeonato do Mundo de Platu 25.

Britânicos do Team Aqua Favoritos em Cascais.
Lanzarote foi palco da primeira etapa do circuito. Na RC44 Puerto Calero Cup, os britânicos Team Aqua, venceram nas regatas de frota e no match racing, e chegam a Cascais, considerado um dos melhores campos de regata do mundo, como favoritos ao triunfo.


Outras notícias:
Patrick Monteiro de Barros ao leme do “Cascais” na próxima etapa do Circuito RC44


 

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