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Noites com Poemas
Ao longo de mais de seis anos, pelas Noites com Poemas já passaram os versos de quase todos os nossos grandes poetas, como Fernando Pessoa, Sophia de Mello Breyner, Herberto Hélder, David Mourão-Ferreira, Jorge de Sena, Cesário Verde, Bocage, entre tantos outros, mais ou menos conhecidos. Já se ouviram e disseram poemas sobre o amor, o Natal e até os bichos. Convocaram-se para a mesma mesa poetas e historiadores, biólogos ou músicos, que souberam revelar a poesia que existe em todas as artes e matérias.
Traga os seus poemas ou versos mais dilectos e venha partilhá-los com outros amigos das palavras ditas.
Carta Arqueológica do Concelho de Cascais
Além da publicação, a Câmara Municipal de Cascais foi também pioneira na utilização da informação contida na Carta Arqueológica do Concelho de Cascais em instrumentos de gestão territorial de âmbito municipal. O Plano Diretor Municipal aprovado em 1997 (atualmente em processo de revisão) estabelece normas de proteção e valorização do património arqueológico e condicionantes ao uso do solo em áreas “onde se presuma a existência de bens arqueológicos”, definidas com base naquele documento elaborado em 1991.
Tratando-se de uma referência fundamental na gestão do património cultural do município, a Carta Arqueológica do Concelho de Cascais necessita, hoje, de uma revisão a vários níveis.
Um dos desafios que se coloca neste processo de revisão é o da georreferenciação, fazendo uso das ferramentas que hoje temos disponíveis para a gestão destes dados. Dos “pontos no mapa” da carta de 1991 há que avançar para a definição de polígonos e para a aferição de diferentes níveis de expressão cartográfica, assentes na análise dos metadados associados a cada um deles. Também o estabelecimento de áreas de potencial interesse arqueológico, com base nas ocorrências inventariadas com o maior rigor possível, é crucial para o estabelecimento de critérios coerentes nas condicionantes ao uso do solo a inscrever em diferentes Planos Municipais de Ordenamento do Território.
A gestão integrada de toda a informação disponível sobre os bens de interesse cultural do município de Cascais constitui outro desafio neste processo de revisão, tendo em conta que, no que diz respeito a gestão e planeamento, não faz sentido compartimentar o património cultural imóvel por tipologia, nem ignorar a relação que tem com os objetos nele recolhidos e conservados nos museus municipais, ou a relação que existe entre estes e todo o conhecimento produzido no âmbito de trabalhos académicos, científicos ou de divulgação.
Esta gestão integrada em rede também é indissociável de um outro desafio: o da disponibilização da informação. Sem esquecer a importância da definição de diferentes patamares de acesso de acordo com diferentes tipologias de utilizadores ou objetivos de consulta, a informação resultante da revisão da Carta Arqueológica de Cascais pretende-se acessível e disponível através da multiplicidade de recursos que atualmente existe ao dispor, não só dos munícipes, mas de todos os interessados, numa sociedade cada vez mais global.
Agenda Cultural de Cascais | Março - Abril
Com os dias mais longos e as temperaturas amenas são também muitos os motivos que lhe damos para sair de casa e usufruir de uma programação cultural diversificada. Já a partir de 1 de março, a Casa das Histórias Paula Rego arranca com a sua programação de 2012, com duas novas exposições.
Na sequência da recente abertura do Palácio da Presidência e da inauguração da Pousada na Cidadela de Cascais ainda durante o mês de março, aproveitamos a comemoração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios para, no dia 21 de abril, proporcionar uma tarde de visitas guiadas à Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, dando, dessa forma, a conhecer todos os espaços existentes no interior deste emblemático conjunto fortificado de Cascais.
Onde ficar
A situação geográfica privilegiada de Cascais, aliada à tradição de receber visitantes de forma cativante e hospitaleira, oferece-lhe condições únicas para lhe proporcionar uma estadia inesquecível.
Apresentando um parque hoteleiro vasto, diversificado e bem equipado, capaz de satisfazer todas as exigências e necessidades de quem visita Cascais, tanto para negócios como para lazer, usufruindo de excelentes condições de alojamento.
Para mais informações, consulte: http://www.estoril-portugal.com/pt/ficar
Se é adepto da natureza, poderá desfrutar da magnifica paisagem do Parque Natural Sintra - Cascais, instalando-se no parque de campismo da Areia, a 1.000 m da famosa praia do Guincho.
Saiba mais informações em http://www.orbitur.pt
Como chegar
Situado entre o Oceano Atlântico e a Serra de Sintra, e próximo da capital, Lisboa, Cascais oferece a quem visita modernas acessibilidades e infra-estruturas.
Se vier de Lisboa, e optar pela via rodoviária, poderá utilizar a A5, uma auto estrada directa e moderna, ou desfrutar da magnifica paisagem, utilizando a Estrada Marginal (EN 6), percurso único em beleza natural, que lhe proporcionará momentos inesquecíveis.
Caso viaje em transportes públicos, encontrará uma rede abrangente de percursos, que permitirá ao utilizador uma viagem cómoda e rápida, quer viaje de autocarro ou de comboio. A viagem de comboio permite desfrutar de uma vista sobre o estuário do Tejo, com os seus ambientes bucólicos e nostálgicos, passando pelo Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, e apreciar a paisagem marítima única desta região, com as lindíssimas praias de areia branca da costa do Estoril.
Cascais encontra-se dotado de equipamentos de grande valia turística, como é o caso da Marina de Cascais e o Aeródromo Municipal de Tires que dispõe de uma moderna aerogare, com capacidade para 80 a 90 passageiros, preparada para receber tráfego internacional (passageiros de países com Acordo de Schengen) e para assegurar todas os serviços de assistência e técnicos necessários, assim como de informação sobre táxis aéreos.
A região é servida pelo aeroporto internacional de Lisboa, situado apenas a 30 km de distância, onde fazem escala e têm balcões todas as grandes companhias de aviação.
Porquê visitar Cascais?
Porque Cascais apresenta uma oferta diversificada de experiências que têm de ser vividas por si!
Conheça a riqueza da biodiversidade da região, a força da paisagem, e a beleza do património, reflexo da herança histórica de Cascais.
E pode faze-lo em qualquer altura do ano, porque o clima que o espera é ameno, com mais de 260 dias sem chuva e temperaturas que nunca são extremas.
Complemente a sua visita com o diversificado programa cultural que lhe oferecemos ou com atividades desportivas que Cascais lhe proporciona.
Prove a nossa gastronomia, o nosso peixe, os nossos doces e o nosso vinho. Conheça as várias formas de se deliciar nos restaurantes de Cascais.
De fácil acesso e apenas a 20 km da capital, Cascais apresenta-se assim como um destino que não pode perder e ao qual certamente quererá voltar.
Conheça aqui o que visitantes, de diferentes áreas e participantes em diversos eventos, pensam de Cascais:
Cascais vale a pena conhecer porque ... (Testemunhos de participantes no RC44 2012)
Como os harlistas vivem Cascais ...
O que pensam os harlistas de Cascais ...
Opinião da revista Traveller
História - Casino da Praia
O Casino da Praia foi edificado em 1873 sobre a muralha que ligava os dois baluartes da Praia da Ribeira (integrados no sistema defensivo da costa, projectado em meados do século XVII), numa área onde anteriormente se encontravam uns armazéns e um terraço pertencente ao Ministério da Guerra. Terá sido José Joaquim de Freitas, juiz de paz na altura e proprietário dos armazéns, que veio a adquirir o terraço e a construir o edifício do casino.
Inicialmente constituído por dois pisos, foi ampliado parcialmente para três no final do século XIX. Embora as suas linhas arquitetónicas fossem pouco interessantes, a sua localização privilegiada e uma grande esplanada virada para a baía de Cascais permitiam admirar a beleza da paisagem e a atividade dos banhistas que aqui se dirigiam. Nos dias de competição, era o sítio ideal para assistir confortavelmente ao desfile de embarcações e ao espetáculo da praia coberta de tendas.
O funcionamento do Casino era assegurado pela afluência de visitantes a Cascais, nos meses de veraneio da família real e da corte. A vila ficava então repleta de gente que serpenteava pelas ruas e se concentrava junto à baía, à Cidadela (residência da família real), nos Paços do Concelho, no Hotel Globo (onde hoje se situa o Hotel Baía) e em variadíssimos chalets construídos ao longo da atual Avenida D. Carlos e na ponta oriental, onde se situa a Casa Seixas, hoje edifício da Capitania do Porto de Cascais.
A par de outros clubes e casinos que existiam na vila, e que rivalizavam entre si pelos melhores programas, o Casino da Praia era considerado um dos mais distintos pontos de reunião da elite social de Cascais. A sua abertura efetuava-se em meados de agosto, registando elevada frequência até ao mês de outubro. Funcionava durante a tarde e à noite e, para além dos jogos de roleta e de cartas, promovia quermesses, concertos e bailes, sendo bastante conhecido “pelas suas festas encantadoras”. A sua distinção manifestava-se até na elegância dos menus, apresentados em francês.
Na década de 40 do século XX o edifício foi encerrado e, posteriormente, demolido.
(Na foto: Praia da Ribeira na hora dos banhos. Na praia vêem-se barracas do banho, toldos e embarcação de pesca; ao fundo, Casino da Praia, Forte de Santa Catarina e casario. 1910)
Teatro Experimental de Cascais
Começava, então, há quase cinco décadas a aventura empreendida por dois jovens actores da Companhia do Teatro Nacional D. Maria II - João Vasco e Carlos Avilez – que, sem esmorecerem perante todo o género de adversidades, a 13 de novembro de 1965 conseguiram levar à cena a peça “Esopaida ou a Vida de Esopo”, de António José da Silva “O Judeu”, no Teatro Gil Vicente, em Cascais.
Inicialmente não havia qualquer intenção de criar uma companhia; a montagem de uma só peça já lhes parecia intento suficientemente audacioso para procurarem voos mais altos. No entanto, o sucesso da representação aliado à inexistência de um grupo de teatro profissional na região e ao apoio entusiástico de algumas instituições locais (Jornal Costa do Sol, Junta de Turismo da Costa do Sol), às quais se juntou, mais tarde, a Fundação Calouste Gulbenkian, foram fatores decisivos para o surgimento do Teatro Experimental de Cascais.
Experimental. O que se poderia esperar da força desta palavra, numa época ainda plenamente dominada pela ditadura instituída e pelos seus mecanismos de controlo político? Haveria verdadeiramente espaço para a experimentação? Por vontade de muitas pessoas, provavelmente não; porém, tornava-se já impossível impedir que as novas linguagens teatrais difundidas por toda a Europa chegassem a Portugal. O questionamento das regras do teatro clássico, o recurso caricatural ao gesto, à mimesis, a própria postura em palco deliberadamente “errada”, embora não constituíssem propriamente uma novidade, agitaram os círculos e conseguiram chocar um público pouco preparado para receber propostas tão diferentes do habitual. E havia a censura, o lápis azul, que era necessário saber contornar: pegar em textos clássicos, aparentemente inocentes do ponto de vista político, evidenciando-lhes o lado de crítica social; passar mensagens políticas em tontas comédias de costumes, modificando o tom da peça: aceitar cortar passagens de texto em peças proibidas para as poderem levar à cena. Em nove anos de confronto com a Comissão de Censura, não lhes faltam peripécias para contar. O 25 de abril de 1974 apanhou o TEC numa digressão em Moçambique e, no regresso, esperava-os uma triste surpresa: a expulsão do Teatro Gil Vicente, por parte da nova direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais, proprietária da sala.
Tempos conturbados, geradores de desconfianças infundadas e de caça aos “conotados com o regime”. Tempos que só quem por eles passou poderá, de facto, compreender. Durante alguns anos, o TEC (sobre)viveu sem casa própria, atuando, tal como muitos outros grupos de teatro, em todos os espaços possíveis e imaginários: fábricas, cantinas, até palheiros! As artes aproximavam-se dos movimentos sociais e assistia-se a um verdadeiro teatro panfletário.
Em 1980, verificou-se uma aproximação entre a companhia e a Câmara Municipal de Cascais, o que resultou no estabelecimento do TEC no antigo picadeiro do Estoril, local utilizado, na altura, pela edilidade para armazenar diversos materiais. Mãos à obra e o espaço ganhou condições para receber, ainda nesse ano, a peça “A Mãe”, de Witiewicz; contudo, só ano seguinte, com mais uns melhoramentos empreendidos, foi possível inaugurar oficialmente o Teatro Municipal Mirita Casimiro. Da colaboração frutuosa com a autarquia surgiu ainda a Escola de Teatro Profissional de Cascais que, desde então, tem permitido à companhia reforçar o seu elenco com novos valores, para além de constituir um contributo inestimável para a renovação e qualificação da profissão de ator em Portugal.
Ao longo da sua carreira, o TEC já apresentou mais de cem peças e do seu currículo constam prestigiados colaboradores dos mais diversos domínios: Carlos Paredes, Luís Pinto Coelho, Almada Negreiros, Júlio Resende, Natália Correia, Daniel Sampaio, Michel Giacometti, entre tantos outros. Pela companhia passaram nomes consagrados nos palcos: Amélia Rey Colaço, Mirita Casimiro, Eunice Muñoz, Carmen Dolores, Mário Viegas, para além dos actores criados e formados na companhia: João Vasco, Santos Manuel, Zita Duarte e de jovens profissionais que o TEC ajudou a lançar: António Feio, Alexandra Lencastre, Diogo Infante ou José Wallenstein.
Um rol imenso, que pode ser admirado numa visita ao mais recente projecto do TEC: o Espaço-Memória Teatro Experimental de Cascais, situado precisamente em Cascais, junto ao supermercado pão-de-açúcar. Nesse espaço, antiga garagem e armazém algumas vezes transformada em sala de espetáculos, toma-se conhecimento da história da companhia através de fotografias, libretos, textos, fascinantes maquetes de cenários e manequins envergando figurinos, adereços e outras curiosidades que fazem o tempo passar sem darmos conta. Um espaço onde se conta o TEC em bem mais do que duas singelas páginas de revista.
(Adaptação de texto originalmente publicado na Agenda Cultural de Cascais nº 17 em novembro de 2005)
Piscina Municipal da Abóboda
Com este plano, tentou-se implementar um exemplo de referência de sustentabilidade a nível de edifícios públicos, centrando as suas ações na minimização das necessidades energéticas através da arquitetura do edifício, potenciando o aproveitamento passivo do recurso solar, a utilização de energia solar e a co-geração para aquecimento das piscinas. Deste processo de co-geração, está a ser vendida eletricidade à rede.
Segundo uma estimativa da Cascais Próxima, tendo em consideração os consumos típicos de piscinas comuns, as ações previstas permitem uma poupança média de 68.497,00 euros por ano, e evitam a emissão de mais de 215 toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera.
Sporting Club de Cascais
Criado em 15 de outubro de 1879 o Sporting Club de Cascais era uma sociedade desportiva e recreativa, com acesso por quotas pagas anualmente. A sua instalação nos terrenos da antiga Parada da Cidadela determinou a designação pela qual ficou conhecido: a Parada.
Nas palavras de Pedro Falcão, «A Parada, onde se juntava a nobreza, estava para Cascais como o anel de brasão está para quem o trás no dedo.». Desta forma, «”Ser da Parada” é uma espécie de cartão de identidade: “É-se da Parada” ou não se é da Parada».
A sua importância é também registada por Ramalho Ortigão que em outubro de 1888 escreve que «O Sporting Club [...] deu ao lugar um arzinho de civilização, que não deixa de surpreender um pouco numa praia nacional. Vários jogos de jardim foram correctamente estabelecidos e são assiduamente frequentados.».
Em 31 de dezembro de 1904 a Assembleia Geral do clube aprovou por unanimidade a sua conversão em Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, passando, mais tarde, a designar-se por Real Sporting Club de Cascais, adjetivo que a implantação da República se encarregou de eliminar.
O clube só se extinguiu em 1974, tendo a sua documentação sido recolhida pela Câmara Municipal e integrada no Arquivo Histórico no ano de 1989. Transformou-se, então, num dos fundos do acervo do Arquivo, composto por trinta e três livros, três caixas e duas pastas, cujas datas extremas variam entre 1892 e 1973. Os documentos reunidos fazem transparecer o caráter lúdico e desportivo da sociedade, de entre os quais importa destacar os registos de sessões da Direção e da Assembleia Geral, dos associados e da correspondência, para além dos documentos de contabilidade. Toda esta documentação se encontra acessível à leitura nas instalações do Arquivo Histórico Municipal.
O edíficio foi adaptado e, desde 1978, acolhe o Museu do Mar - Rei D. Carlos.
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