O corte do abastecimento de água na Estrada das Neves, no próximo dia 27 de março, entre as 09h00 e as 13h00, fica a dever-se a trabalhos no âmbito da requalificação desta via.
Prevê-se que a intervenção possa durar até às 13h00, mas o fornecimento será retomado tão breve quanto possível.

Agradecemos a sua compreensão e apresentamos desculpa por eventuais incómodos.

Estamos a melhorar Cascais para si!

A contagem decrescente continua e o trabalho das equipas de terra aumenta. Neste momento, a azáfama em Cascais é a de tirar os RC44 dos contentores e montá-los para que tudo esteja pronto na próxima semana.

Depois da etapa inaugural, disputada em Lanzarote, e que terminou com o triunfo dos britânicos do Team Aqua, a frota de 14 barcos vem até Cascais, considerado um dos melhores campos de regata do mundo.

A prova portuguesa ganhou aliciante extra com o anúncio de que Patrick Monteiro de Barros, vencedor do circuito em regatas de frota no ano de 2008, vai participar no “Cascais” e lutar pelo triunfo num dos mais renomados circuitos planetários de vela.

Nuno Barreto e Gilberto Conde, que estão a bordo do austríaco AEZ e Diogo Cayolla, que integra a tripulação dos italianos do AFX Capital Racing são os restantes velejadores nacionais que estarão em águas cascalenses com o objetivo de alcançar a vitória.

O neozelandês Russell Coutts, o francês Mathieu Richard, o alemão Markus Wieser ou os norte-americanos Morgan Larson e Ed Baird são apenas alguns dos nomes mais sonantes da autêntica constelação que estará entre 28 de Março e 1 de Abril, na Cascais RC44 Cup 2012.

“[Re]alphabetika” é o projeto que marca o reencontro do Trio Majina com o público de Cascais, na sexta-feira, dia 23 de março, depois de um espetáculo no auditório do Centro Cultural, em 2011. Em “[Re]alphabetika”, Mito Elias (poemas, voz, sonorizações e vídeo-instalação) junta-se a Elmano Caleiro (contrabaixo e voz) e a Zé Mário (percussão) para revisitar espaços sonoros e poéticos dedicados à memória de Jorge Barbosa, Luís Morais, John Lennon, Miles Davis, Cesária Évora, Boris Vian, Amílcar Cabral, Ruy Belo, Fernando de Assis Pacheco e outros músicos e poetas que lhe servem de farol, numa busca pelo realce da beleza das palavras, dos gestos, das imagens e dos sons que cada escrito sugere.

Com influências da pop da década de 60 e várias referências atuais, os Corsage apresentam no sábado, dia 24 de março, o primeiro single, “Adeus Europa”, do seu novo álbum “Música Bipolar Portuguesa”. Reunindo membros de Pop dell Arte, ex-Raindogs, Cello, More República Masónica e Actvs Trágicvus, a banda é constituída por Henrique Amoroso (voz), Pedro Temporão (baixo), Carlos António Santos (teclados), Nuno Damião (guitarra) e Nuno Castêdo (bateria).

Selecionado para participar na 2ª edição do Terem Crossover, que decorre entre 26 de março e 1 de abril, em São Petersburgo, o grupo preparou um repertório específico para o evento, que irá apresentar previamente no Centro Cultural de Cascais: "Trilogia 5", (mistura de folclore do nordeste argentino, milonga, tango e recolhas de Michel Giacometti), “Tchaikovskiana" (baseada no “Quebra-Nozes” de P. Tchaikovsky), e "Pian Dabliu" (inspirada na obra “Pedro e o Lobo”, de S. Prokofieff).

O repertório do ensemble OrAnGo TaNgO combina o tango tradicional de Carlos Gardel, o novo tango de Astor Piazzolla, a improvisação ou "parrilla" e ainda composições originais, com influências da música tradicional portuguesa, compostas e adaptadas para este projeto por Daniel Schvetz.

O OrAnGoTaNgO é composto pelos músicos Luís Cunha (1º violino), Anne Vitorino D´Almeida (2º violino), Isabel Pimentel (viola), Catherine Stryncks (violoncelo), Pedro Santos (acordeão), Miguel Menezes (contrabaixo) e Daniel Schvetz  (piano, composição, arranjos e direção musical).

Os bilhetes para o concerto variam entre 7 e 15 €. Mais informações e reservas: 918200080 ou booking@seivabruta.org

“Recebi hoje o primeiro bilhete de identidade de um património que é de todos e que urge proteger. A certificação da Mata dos Dragoeiros de Cascais é o reconhecimento que temos no concelho património natural de excelência, com história, que temos que proteger e valorizar”, salientou, destacando ainda a importância deste género de acontecimentos, não apenas para todo o município mas a nível nacional, “revela a grande ligação que estas árvores têm com a história portuguesa”.

De acordo com o representante da ANF, António Campos de Andrada, a existência deste maciço arbóreo de dragoeiros no Parque Palmela, fica a dever-se às “boas condições do clima temperado do município de Cascais, que permitem um bom desenvolvimento desta espécie, quase extinta naturalmente, apesar de muito plantada.

A classificação de "Interesse Público" atribui ao arvoredo um estatuto similar ao do património construído classificado, dado que as árvores e os maciços arbóreos classificados de interesse público constituem um património de elevadíssimo valor ecológico, paisagístico, cultural e histórico. Garante de um maior respeito pela sua manutenção, esta classificação impõe que nenhuma árvore com este estatuto possa ser cortada ou desramada sem autorização prévia da Autoridade Florestal Nacional, sendo todos os trabalhos efetuados sob sua orientação técnica, pelo que, no âmbito deste processo de salvaguarda, toda a manutenção das árvores será efetuada por profissionais com formação específica.

Constituído por 36 árvores da espécie Dracaena draco L., vulgarmente conhecidas por dragoeiros, a Mata de Dragoeiros do Parque Palmela ressalta pelo seu “grande exotismo e valor paisagístico que constitui memória de uma antiga quinta e dos tempos em que Cascais se tornou no principal centro de vilegiatura da aristocracia e burguesia enriquecida do País”. A referência é da responsabilidade da Autoridade Nacional Florestal e visa defender um conjunto com cerca de 130 anos e que pode ser apreciado num dos parques mais emblemáticos do concelho de Cascais.

Esta é a segunda classificação de exemplares no perímetro do Parque Palmela: a primeira aconteceu em 1996, visando proteger um Pinheiro das Canárias com uma centena de anos. No concelho de Cascais existem 12 árvores ou manchas arbóreas classificadas como de interesse público, na sua maioria na freguesia de S. Domingos de Rana.

Sobre a Mata dos Dragoeiros de Cascais | De acordo com a Autoridade Florestal Nacional esta mata remonta a 1875 e conta, para além dos dragoeiros, com outras espécies mais comuns, tais como zambujeiros, yuccas e palmeiras. Com um crescimento muito lento, os dragoeiros podem ter centenas de anos de idade. Um drogoeiro pode chegar a ter cerca de 15 metros de altura e cerca de cinco metros de largura de copa. Apresenta um caule simples que se ramifica no topo, formando uma copa quase plana. Este caule é robusto, rugoso e com marcas nos exemplares mais velhos, e liso nos exemplares mais jovens, apodrecendo facilmente. Trata-se de uma planta nativa dos arquipélagos das Canárias, Madeira e Açores onde, devido à destruição do seu habitat se encontra bastante vulnerável. O nome dragoeiro vem sobretudo da cor da sua seiva que quando exposta ao ar, forma uma substancia espessa vermelho vivo, a que se dava o nome de “sangue de dragão”- muito apreciado no passado e que era comercializada para tinturaria e fins medicinais a preços bastante elevados. Nas Canárias era também considerada uma árvore sagrada para alguns povos e assumia uma posição importante na vida quotidiana das populações.

Breve descrição da espécie - classificação científica:

Reino:  Plantae
Divisão: Magnoliophyla
Classe: Liliopsida
Ordem : Asparagales
Familia: Ruscaceae
Género : Dracaena
Espécie: Dracaena draco
 

“Para estudar a cantar, como que a brincar, porque tudo é mais fácil a cantar!” Assim apresenta Maria de Vasconcelos a sua obra que tem a chancela da Valentim de Carvalho. O livro-cd apresenta 15 canções didáticas, que versam temas como nomes coletivos, aparelho circulatório, ditongos, adição ou mesmo as boas maneiras, a psiquiatra e ex-radialista Maria de Vasconcelos conta com a ajuda das suas filhas, Mathilde e Manon, e do Mathias que, para além de serem os instigadores da sua criatividade, são personagens e dão a voz a muitas das canções.

O livro conta com ilustrações de Nuno Markl, radialista e humorista, e design de Patrícia Furtado. A vertente musical contou com a ajuda do veterano Gimba (Afonsinhos do Condado e Irmãos Catita) que fez os arranjos.

Com o apoio da Rádio Comercial, mãe e filhas subiram ao palco às 16h00 para uma primeira apresentação ao público dos temas e, durante a tarde houve muita animação para miúdos e graúdos com a presença do Canal Panda e Sapo Kids que ali marcaram presença com as respetivas mascotes.

Sobre Maria de Vasconcelos | Licenciou‐se em Medicina em 1994 e especializou-se em Psiquiatria em 2000. Foi Assistente Universitária, de 1990 a 2007. Apresentou vários programas na televisão e foi animadora do Programa da Manhã da Rádio Comercial e da BestRock FM com Pedro Ribeiro e Nuno Markl, de 2001 a 2004. Em 2003 fez “O homem que mordeu o cão ao vivo”, no Teatro Villaret em Lisboa, também apresentado no Coliseu do Porto e noutras salas do país, e que originou, no ano seguinte, um programa de televisão onde uma das rubricas se chamava “A canção da Maria”. Editou, em 2005, um album de originais, “Era uma vez”. A entrada na escola das suas filhas levou a que criasse canções com a matéria escolar para lhes facilitar a aprendizagem.

Patrick Monteiro de Barros anunciou ontem, 15 de março, a sua participação na etapa nacional do Circuito RC44, que terá lugar no campo de regatas do concelho entre os dias 28 de março e 1 de abril. O empresário e velejador estará ao leme da embarcação “Cascais”.

Durante a apresentação da participação de Cascais na prova, Patrick Monteiro de Barros frisou a “inestimável ajuda e apoio da Câmara Municipal”, para a presença numa prova que lhe é familiar, depois de ter sido o grande vencedor do circuito de frota em 2008.

O presidente da autarquia, Carlos Carreiras, lembrou precisamente este desempenho: “É com grande felicidade que temos entre nós um campeão que pode repetir a prestação de 2008. Patrick Monteiro de Barros tem sido um excelente embaixador de Cascais no mundo e, junto com o Clube Naval, tem ajudado a afirmar o concelho como um dos melhores campos de regata mundiais.”

José Matoso, presidente do Clube Naval de Cascais (CNC), referiu a sua satisfação por ter recebido a “confiança da Câmara, e pela capacidade e disponibilidade de Patrick Monteiro de Barros para assegurar a participação de um barco que corre com as cores do Clube e o nome Cascais - a perfeita conjugação”.

Inserido na competição internacional “RC44 Championship”, o evento “Cascais RC44 Cup 2012”, marcará a segunda etapa do circuito, que passou já por Lanzarote e seguirá ainda para a Áustria, Suécia e Croácia, num conjunto de regatas em que as tripulações são compostas por amadores e profissionais.

Para os cinco dias de provas da etapa portuguesa, são esperadas na vila 14 equipas de dez países diferentes, a competirem em embarcações de 44 pés, desenhadas por Russel Coutts, vencedor de quatro America’s Cup. Para o concelho é esperado um impacto direto na economia de aproximadamente 1,2 milhões de euros.

A exposição “Eunice Muñoz – 70 anos de teatro”, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e da Universidade de Évora, evoca a participação da atriz em produções do Teatro Experimental de Cascais, desde a primeira colaboração, em 1967, na peça “Fedra”, de Jean Racine, que contou também com cenários do pintor Júlio Resende. Estarão em exibição fatos, adereços e fotografias dos espetáculos protagonizados por Eunice Muñoz em Cascais. Destaca-se ainda um conjunto de fotografias inéditas da estreia da atriz em 1941, no Teatro Nacional D. Maria II, na peça “Vendaval”, de Virgínia Victorino.

Ao longo da sua carreira, Eunice regressou algumas vezes à companhia do TEC. Em 1969 integrou o elenco das peças “Oração” e “Dois Verdugos”, do dramaturgo Fernando Arrabal. Em 1972, protagonizou o texto “As Criadas”, de Jean Genet. Quase 40 anos depois, em 2011 Eunice Muñoz protagonizou um dos maiores sucessos recentes do TEC na peça “O Comboio da Madrugada”, de Tennessee Williams, com encenação de Carlos Avilez. Este espetáculo volta à cena a partir de 10 de maio, agora no palco do Teatro Nacional D. Maria II.


Exposição “Eunice Muñoz - 70 anos de teatro”
17 de março a 29 de abril | de 3ª feira a domingo das 14h às 18h30
Espaço Memória Teatro Experimental de Cascais
Morada: Av. Marechal Carmona, 6B | 2750-312 Cascais
Telefone: 214867933 | E-mail: t.e.c@netcabo.pt

Na sexta-feira, 16 de março, às 21h00, é projetado o filme “O Outro Lado do Holocausto” (“Varian’s War”), de Lionel Chetwynd, que no final será comentado pelo jornalista José Carlos Vasconcelos, diretor do jornal de Letras. Neste filme, o ator William Hurt veste o papel de Varian Fry, um jornalista americano que, em novembro de 1938, assistiu em Berlim aos primeiros sinais de uma tragédia que previu vir a ser de “proporções inimagináveis”. Em 1940, Fry chegou a França com uma lista de cerca de 200 nomes e uma elaborada rede de fuga, sendo rapidamente contactado por milhares de outros refugiados que ansiavam em escapar à Gestapo. No ano que se seguiu, Fry conquistou a liberdade para milhares de homens e mulheres que enfrentavam a morte certa. Com o passar dos anos, Fry foi esquecido; contudo entre os nomes que ajudou a salvar contam-se consagrados artistas e intelectuais como Marc Chagall, André Breton, Max Ernst, Jacques Lipchitz, Heinrich Mann e Hannah Arendt.

O filme “A História de Irena Sendler” (“The Courageous Heart of Irena Sendler”) é exibido no sábado, 17 de março, às 16h00.  Protagonizado por Anna Paquin, o filme baseia-se na vida de Irena Sendler, assistente social polaca que salvou mais de 2500 crianças judias no Gueto de Varsóvia, durante a ocupação alemã da Polónia. Com grande risco pessoal, Irena arquitetou esquemas extraordinários para passar as crianças pelos guardas nazis. Muitas vezes comparada a uma “versão feminina” de Oskar Schindler Irena Sendler não só salvou milhares de vidas, como incontáveis gerações dos seus descendentes. Esta sessão contará com comentários da historiadora Fernanda Rollo.

O Ciclo de Cinema Imagem e Memória tem entrada livre e decorre até 28 de abril no Espaço Memória dos Exílios. As próximas sessões incluem a exibição dos filmes “Flame & Citron - Os Resistentes” e “O Exército do Crime”. O Espaço Memória dos Exílios situa-se no 1.º piso do edifício da estação dos CTT no Estoril, Av. Marginal, 7152-A, Estoril.

Artista plástica multidisciplinar, realizadora de animação e professora catedrática da Universidade Politécnica de Valência, Carmen Lloret apresenta nesta exposição alguns exemplos da sua mais recente produção em pintura e animação, na qual se repercute também o seu trajeto profissional e intelectual.

O seu trabalho fundamental centra-se na expressão plástica resultante da investigação teórica do movimento. Ao longo da sua carreira, realizou 130 exposições individuais e coletivas, nacionais e internacionais (Espanha, Portugal, Chile, Inglaterra, Suíça, México e Taiwan), destacando as instalações lumino-cinéticas: “Yo bebi en Hipocrene al outro lado de los espejos” e” Inundados de Mediterrâneo”. Obteve 34 prémios em Artes Plásticas e está representada em numerosas coleções públicas e privadas.

Em 1995, Carmen Lloret promoveu a inclusão da disciplina de Animação na sua Universidade, exercendo a respetiva docência até à data. Participou em congressos e encontros de Animação em Havana, Bratislava, Annecy, Caldas da Rainha, e Cidade do México. Foi ainda júri em diversos festivais de animação em Cuba, Portugal e Espanha.

       
ALAR – Exposição de pintura e filme de animação de Carmen Lloret
Patente de 17 de março a 6 de maio
3ª feira a domingo das 10h às 18h00 – Entrada livre
Centro Cultural de Cascais
Av. Rei Humberto II de Itália, Cascais
www.fundacaodomluis.com