Há mais de quatro décadas que a Escola Secundária de Cascais funciona em instalações consideradas “provisórias”. Foram cinco gerações de alunos que ali estudaram com carências a vários níveis que não dignificam uma Escola Pública de qualidade.

Apesar de ser uma competência do Estado Central, designadamente do Ministério da Educação, Cascais decidiu avançar depois de um acordo com o respetivo ministério. Aprovado o projeto de arquitetura e já apresentado publicamente ( ler mais aqui), foi lançado o concurso público para a sua execução. As 58 propostas apresentadas estão agora a ser analisadas e a decorrer todo o processo burocrático necessário.

“Estamos em condições de poder afirmar que a primeira pedra da nova Escola Básica e Secundária de Cascais será lançada durante o primeiro trimestre de 2023, ou no limite, no inicio do 2º trimestre”, garantiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, que está a fazer, neste início de ano letivo, um conjunto de visitas a todas as escolas do concelho que foram intervencionadas por iniciativa do município. 

“ Das 10 escolas que foram beneficiadas com obras de requalificação a nível de edifícios e equipamentos, a Escola Secundária de Cascais ficou de fora porque não se justificava investir  numa estrutura que vai abaixo daqui a pouco tempo”, explicou Carlos Carreiras que quer todo o parque escolar do concelho renovado até setembro de 2023.

A nova Escola Básica e Secundária de Cascais irá servir 1320 alunos e terá 44 salas, biblioteca, auditório, pavilhão polidesportivo, entre outras valências de uma escola moderna adaptada ao ensino de hoje. Um investimento municipal que ultrapassará os 20 milhões de euros.

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Permitir às famílias em situação mais carenciada, ou em situação de pobreza energética “beneficiar de energia limpa mais barata”. É este o objetivo do projeto “Comunidades Inclusivas”, apresentado hoje no Auditório da Casa das História Paula Rego, em Cascais, pela Energia Unida “GreennVolt” e que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e a parceria da Santa Casa da Misericórdia de Cascais.

Como se atinge este objetivo? “Não existe magia, vamos trabalhar em colaboração com o setor social e com a Câmara Municipal de Cascais e outros intervenientes da sociedade para encontrarmos localizações onde possamos produzir essa energia limpa, aproveitando aquilo que já temos: painéis solares nos telhados e em parques de estacionamento, portanto com um impacto ambiental muito reduzido e perto dos pontos de consumo”, referiu José Queiroz de Almeida, CEO da Energia Unida “GreennVolt”.

O primeiro teste da “Comunidades Inclusivas” arranca na Creche de Bicesse, gerida pela Santa Casa da Misericórdia de Cascais, que se torna, assim, na primeira entidade social de Cascais a testar este modelo inclusivo de “Comunidades de Energia”. A energia gerada pelos painéis que agora começam a ser instalados, vai não só permitir baixar custos com energia, mas aportar conforto térmico aos seus utentes e ajudar Cascais a caminhar para a neutralidade carbónica. Depois, o objetivo é partilhar a energia excedente com os vizinhos mais próximos, num modelo verdadeiramente inclusivo.

Parabenizando a Misericórdia de Cascais, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que hoje esteve presente, garante que esta entidade “faz a diferença”, não só pela inovação ao aderir a este projeto, mas também pela partilha da energia solar.

Carlos Carreiras, lembrou que Cascais quer “reforçar algo que é absolutamente necessário que é a captação de energia”. Aliás, Cascais já tem em curso uma outra comunidade energética, assente no projeto SmartPole da Nova SBE, capaz de produzir cerca de 500hWh para consumo de energia no campus de Carcavelos. “Queremos alargar isto a todo o território, a todas as instituições, inclusivamente ao setor privado”. Isto porque, como reforçou Carlos Carreiras esta tarde, “o mais importante é colocar no mais curto espaço de tempo, na maior parte do território possível, esta capacidade de captar e produzir energia e fornecer à comunidade circundante (até dois quilómetros), esta energia”. Uma oportunidade para descarbonizar o território e ter energia a custos mais baixos.

Outros dos projetos já em curso no concelho e que fomentam a inovação tecnológica são os Data Cellar, Communitas e Re-Value. Financiados pelo programa Horizonte 2020 têm um orçamento global de cerca de 28 milhões de euros e visam articular todos os agentes do sector energético e as famílias de Cascais para vencer as barreiras de mercado que estão a atrasar a adoção de soluções para a produção de energia solar. Permitem ainda partilhar com todos informação sobre o padrão de consumo energético para identificar as melhores soluções e o retorno de investimento.

Cascais está assim aliada às famílias, aos investidores, ao governo central e à própria Comissão Europeia, para liderar a inovação que nos ajudará rumo à neutralidade carbónica, bem como ao aproveitamento de um dos mais abundantes recursos naturais de toda a nossa história: o sol!

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Esta segunda e terça-feiras, 19 e 20 de setembro, o Executivo Municipal promove uma visita às 10 escolas de 2.º e 3.º ciclos e secundárias do concelho que foram alvo de obras de requalificação. Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, o vice-presidente Miguel Pinto Luz e os vereadores Frederico Pinho de Almeida e Nuno Piteira Lopes, quiserem verificar in loco as obras já concluídas e auscultar as opiniões dos diretores dos agrupamentos, diretores das escolas, professores, funcionários e alunos.

A receção de pessoal docente, funcionários e alunos foram as mais positivas e muitos deles mostraram-se surpreendidos quando depararam com a sua escola “de cara lavada”. Já que as obras foram iniciadas e concluídas durante as férias escolares. Para trás ficaram as casas de banho velhas, as janelas que não fechavam ou a ausência de espaços comuns para os alunos estudarem e conviverem. Já que 12 escolas do concelho da responsabilidade do Administração Central, nunca tiveram quaisquer obras de beneficiação, apesar dos seus mais de 30 anos de vida. Um parque escolar muito envelhecido, quer a nível de edifícios, quer a nível de equipamentos que não dignificavam quem lá trabalhava e estudava. 

Esta é uma clara aposta de Cascais na qualidade da Escola Pública, cujo investimento municipal andará perto dos 70 milhões de euros, incluindo quer as três fases de requalificação das escolas, quer a construção da nova secundária de Cascais, cuja construção, segundo adiantou Carlos Carreiras “estará em condições de avançar no primeiro trimestre de 2023”. Essa é , pois, a justificação para que a Escola Secundária de Cascais não tenha sido abrangida por estas obras de requalificação, já que está para breve a construção da nova escola há muito esperada.

“A escola pública hoje é o maior fator de mobilidade social, temos que investir na escola pública, que é isso que temos feito e vamos continuar a fazer. É um investimento absolutamente essencial para garantir a igualdade de oportunidades numa sociedade cada vez mais competitiva, em que temos que lutar todos os dias pela inclusão, pela capacidade de darmos a todos as mesmas ferramentas.”, referiu Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais.

A requalificação das 10 escolas, foi dividida em 2 fases, a primeira que decorreu em 2021, designadamente a substituição de todas as coberturas que contivessem amianto e a substituição de caixilhos e janelas, melhorando assim as condições térmicas e acústicas, principalmente das salas de aula, num investimento de aproximadamente 5,6 milhões de euros. Agora, em 2022, mesmo a tempo de se iniciar o novo ano letivo, conclui-se a 2ª fase, que contemplou a requalificação das salas de aula, de pavimentos, tetos falsos, portas e iluminação led, instalações sanitárias e cozinhas, reparação de infraestruturas de saneamento, água, eletricidade e comunicação, pinturas interiores e exteriores num montante superior a 8 milhões de euros.

“Foram obras devidamente planeadas, tendo sido possível lançar em tempo os concursos públicos para requalificação destas escolas, e executar as obras durante o período das férias e dentro do orçamento que estava previsto. Um processo que terminou de forma feliz”, salientou Nuno Piteira Lopes, afirmando que “já estamos empenhados em concluir rapidamente o caderno de encargos que vai lançar novos concursos públicos para a 3ª fase das obras”. Na terceira e última fase, as obras serão mais de fundo, como sejam a construção de novos edifícios e a ampliação de outros, como no caso da Escola Secundária de S. João do Estoril que vai beneficiar de uma extensão.

“Estes são apenas alguns exemplos do muito que se fez aqui na escola e ouvimos aqui a manifestação de vários professores de satisfação e de congratulação de iniciarem o novo ano letivo com uma escola requalificada e que dá uma outra motivação, um outro estímulo para um ano letivo que desejamos que seja de grande sucesso”, concluiu Frederico Pinho de Almeida, vereador com o pelouro da Educação.

De fora desta 2ª fase de requalificação ficou a Escola Básica e Secundária de Alvide pelo facto de o concurso público ter ficado deserto. “Não apareceram propostas, o que não é de estranhar visto que a quantidade de intervenções, em simultâneo, que se fizeram nas escolas do concelho, levou a que não houvessem empresas suficientes para dar resposta”, explicou Carlos Carreiras, adiantando, contudo, que novo concurso irá ser lançado brevemente ( a proposta irá ser discutida esta terça-feira, 20/09, em Reunião de Câmara) para que se iniciem as obras o mais cedo possível.

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Realizou-se, no Centro Cultural de Cascais, mais uma edição das Jornadas da Primavera, organizadas pelo Hospital CUF Cascais com o apoio da Câmara de Cascais, um fórum de debate e de partilha de conhecimento que permite promover boas práticas de saúde.

Este ano sob o tema “Cabeça e Pescoço”, as Jornadas da Primavera abordaram diversos tópicos importantes na área da tiroide, saúde oral, voz, patologia tumoral cervical, entre outros, nas quais se reuniram centenas de profissionais de saúde.

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Decorreu, nesta sexta-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho em Cascais, a cerimónia de assinatura do Auto de Entrega da “Bataria da Parede e Ramal de Serventia” entre o Ministério da Defesa Nacional - Exército Português - e a Câmara Municipal de Cascais, que cede aquele espaço ao município por um período de 50 anos, pelo valor de € 18 900.

A aceitação desta cedência constitui para o Município de Cascais uma grande oportunidade para a preservação e dinamização destes espaços, elementos âncoras para a requalificação da zona envolvente da Parede. Com o investimento no valor de € 3 200 000, Cascais vai proceder à limpeza, requalificação e implementação do projeto para usufruto da população.

Naquele local vai recuperar-se e valorizar-se o importante núcleo de arqueologia e património militar, designadamente as fortificações subterrâneas e de superfície, bem como a criar-se um parque temático e jardim, com o fim de proporcionar à população um espaço de lazer, fruição panorâmica sobre o rio Tejo e polo histórico-cultural de atração turística para a região e para o País, numa freguesia onde não há espaços verdes por ser muito concentrada e densificada.

“É uma vitória da paciência, da persistência, diria até mesmo, da teimosia, porque há muitos anos que andamos a tratar deste processo. Estamos a falar de décadas, mas agora chegámos a bom porto e vamos já começar a intervenção”, refere Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

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Obras no Polo de Saúde em Carcavelos prosseguem a bom ritmo

O futuro Polo de Saúde de Carcavelos foi visitado, esta sexta-feira, dia 16 de setembro, pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais que garantiu que prazo e orçamento vão ser cumpridos. As obras decorrem a bom ritmo, prevendo-se que seja cumprido o prazo de abertura do Centro de Saúde prevista para março de 2023, garantiu o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, que esta sexta-feira, 16 de setembro, visitou as obras em curso. 

O novo centro de saúde de Carcavelos que está a ser construído na antiga fábrica da elétrica Legrand vai beneficiar 25.000 pessoas. A obra está orçada em sete milhões de euros e vai acolher diversos serviços de saúde: centro de saúde, urgência, equipa de tratamento de comportamentos aditivos e dependências e um serviço de psiquiatria. O edifício contempla um total de 56 gabinetes médicos, com uma área de construção de 2.050 m² e de estacionamento de 13.000 m².

" O centro de saúde  de Carcavelos vai ser uma referência a nível nacional e vai reforçar todo o trabalho de remodelação e ampliação que já foi realizado nos outros centros de saúde do concelho", referiu Carlos Carreiras, acrescentando que "é um esforço grande a nível de investimento municipal, tanto na saúde, como na educação, na área ambiental e na cultura. Investimentos absolutamente fundamentais e que vão impactar positivamente as atuais e as futuras gerações por muitos anos", concluiu o autarca.    

Além de reunir quatro valências de cuidados de saúde primários, o Polo de Saúde de Carcavelos e espaço público adjacente pretende ser um lugar de vida social, pensado para a população, com uma grande praça/jardim, com um custo de 7 milhões de euros por parte da Câmara Municipal de Cascais. É nesse espaço exterior que se pretende fomentar o contacto entre utentes, moradores locais, alunos/funcionários da Escola Secundária de Carcavelos e transeuntes ocasionais. Aqui poder-se-ão realizar inúmeras atividades lúdicas já que foi pensado para incluir equipamentos infantis (para utentes e moradores locais), uma cafetaria, zonas cobertas multifuncionais e espaço verde. Pretende-se que seja capaz de melhorar os estilos e a qualidade de vida da população, com uma aposta forte na prevenção da doença.  

Centro de saúde de S. Domingos de Rana ampliado recebe posto de vacinação covid-19

O Centro de saúde de S. Domingos de Rana foi um dos equipamentos que recebeu, recentemente, obras de ampliação, graças às quais pode agora acolher um posto de vacinação para serem inóculadas as doses de reforço contra a covid-19.

De visita ao novo posto de vacinação, Carlos Carreiras, deixa um apelo à população: " Já está demonstrado que as vacinas anularam em muito as consequências mais graves da pandemia, pelo que tem havido bastante afluência aos centros de vacinação, aqui em S. Domingos de Rana e na Torre. Pelo que apelo a todos que cumpram o horário agendado recebido por SMS para evitar grandes aglomerados de pessoas". 

Lembramos que está  a decorrer a primeira fase de vacinação de reforço para os +80 anos e que brevemente se irá dar início à vacinação das faixas etárias mais baixas, segudo indicações da DGS.

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Os clássicos estão de volta a Cascais. De 7 a 9 de Outubro, o Autódromo do Estoril recebe os Fórmula 1 e corridas com várias gerações dos carros que fizeram história em Le Mans. Espera-se mais um fim de semana de muitas emoções para toda a família dentro e fora da pista.

O Estoril Classics tem vindo a marcar indelevelmente o calendário do automobilismo nacional desde 2017, mas a sua importância além-fronteiras é cada vez maior e, agora, na sua sexta edição, é um marco mundial para todos os entusiastas de eventos de clássicos – sejam adeptos, pilotos ou equipas.

Como tem sido habitual desde a sua estreia, a edição deste ano do evento traz até Portugal os monolugares de Fórmula 1 que marcaram a história da categoria máxima do desporto automóvel, sendo um dos momentos altos do fim-de-semana ouvir o cantar destes bólidos no Autódromo do Estoril.

Serão diversas as máquinas de sonho que alinharão na grelha de partida da Classic GP, permitindo fazer a viagem para os anos em que o mítico circuito português fazia parte do calendário do Campeonato do Mundo de Fórmula 1.

Para complementar a cabeça de cartaz, as máquinas que ajudaram a escrever a história das 24 Horas de Le Mans estarão também presentes no Estoril Classics, com diversas corridas, cada uma a recordar diferentes décadas da mais importante prova de resistência do automobilismo mundial. Desde os incríveis sport-protótipos do Grupo C, que este ano comemoram quatro décadas da sua criação, até aos GT e protótipos que os precederam e aqueles que mais tarde moldaram o renascimento das corridas de resistência entre 1994 e 2010.

Em pista estarão também diversas outras competições da Peter Auto que cobrirão diversas eras e categorias do automobilismo para gáudio dos entusiastas que poderão ver algumas das máquinas dos seus sonhos, desde turismos até protótipos dos anos 1950 ao início do presente século, assim como o Iberian Historic Endurance, a mais prestigiada competição de viaturas clássicas da Península Ibérica. No total serão 11 competições em pista e 15 corridas a não perder.

O Estoril Classics é mais do que apenas um conjunto de corridas de automóveis, com o Paddock a ser um local central no evento para todos aqueles que se deslocarem ao mais antigo palco permanente do automobilismo em Portugal.

A exemplo dos dois últimos anos, a maioria das “jóias motorizadas” presentes no circuito nacional não estarão escondidas nas boxes, mas sim expostas em tendas, aonde os aficionados as poderão ver de perto e até trocar algumas ideias com os elementos das equipas que preparam estas raridades de quatro rodas. Outra tradição do Estoril Classics é a exposição do ACP Clássicos, que nos oferece a oportunidade de ver alguns carros únicos existentes em Portugal.

Uma das marcas do Estoril Classic é a sua área VIP que incluí camarotes para empresas e patrocinadores, mas também a “Food & Brand Village”, uma área social montada dentro do Paddock, onde todos os aficionados poderão conviver com os demais amigos e também conhecer as diversas lojas de merchandising que farão as delícias de toda a família.

São mais do que motivos para realizar uma visita ao histórico Autódromo do Estoril entre os dias 7 a 9 de Outubro, esperando a organização mais público que nas edições anteriores, que em 2019 superou as trinta mil pessoas.

Como tem sido habitual, os bilhetes podem ser adquiridos através do website oficial do Estoril Classics, e também fisicamente na FNAC, Worten, El Corte Inglês e CTT Correios, sendo que, como tem sido habitual, o número de ingressos está limitado ao espaço físico do paddock do Autódromo do Estoril.

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É precisamente hoje, 13 de setembro, data em que se assinala o Dia de Bucha, cidade ucraniana irmã de Cascais, que a comunidade de refugiados ucranianos a viver no concelho recebe mais uma demonstração de solidariedade e carinho por parte dos cascalenses. 

Pelas mãos de Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, e da vereadora Carla Semedo, foram entregues os bens essenciais adquiridos com a verba de 1000 euros angariada no jantar solidário “Sabores da Ucrânia”, realizado a 25 de agosto no Cascais Food Lab, no Mercado da Vila.

A iniciativa do evento solidário coube ao Cascais Food Lab e à Chef ucraniana Julia Seraya que, desde abril reforça aquela equipa e que também ela chegou a Cascais no âmbito da missão de resgate realizada pelo município. Responsável pela confeção do jantar, Julia afirma: “a ideia foi mostrar às pessoas a comida ou outra arte, algo interessante da minha cultura e recolher algum dinheiro. Foi um grande sucesso. Muitas nacionalidades numa só mesa, é como cascais é realmente. Tenho muitos amigos no dormitório, ucranianos, que estão a viver aqui agora e este apoio é importante para eles. Nem todos têm um bom inglês para começar logo a trabalhar, então continuam a aprender português e a tentar começar uma nova vida em cascais”.

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Dez famílas ucraninas afetadas pela guerra e apoiadas pela Câmara Municipal de Cascais, receberam, esta segunda-feira, cartões de compras no valor de 300€. Este apoio, concedido pela Fundação Oriente, prolonga-se por mais 8 meses. Os cartões, recarregáveis mensalmente, com o mesmo valor, permitirão às famílias abrangidas adquirir bens de que necessitem. A entrega teve lugar no salão nobre dos Paços do Concelho e contou com a presença de Carlos Carreiras , presidente da CM Cascais, Carla Semedo, vereadora da CM Cascais e Isabel Miguens, Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Cascais.

Lembramos que os esforços efetuados pela Câmara Municipal de Cascais, em conjunto com as Juntas de Freguesia, Santa Casa da Misericórdia de Cascais e outras instituições públicas e particulares, têm sido no sentido de integrar estas famílias deslocadas, oferendo-lhes um acolhimento digno, através de um reforço do Estado Social, mas também proporcionando as estas pessoas uma integração o mais rápida possível na comunidade, acelerando a sua autonomia financeira, através da oferta de empregos adaptados à situação e formação de cada um. 

" Garantir a dignidade na dificuldade é o nosso lema que procuramos cumprir para com os nossos convidados ucranianos, agora com esta iniciativa da Fundação Oriente, mediada pela Santa Casa da Misericórdia de Cascais", salientou o presidente da Câmara Municipal, explicando que os critérios de atribuição destes cartões de compras foram definidos pela própria Fundação Oriente. 

Estas iniciativas só se tornam possíveis graças à conta bancária, auditada por uma empresa internacional de auditoria financeira, que o Município de Cascais disponibilizou para que cidadãos, empresas, fundações e outras instituições particulares e de solidariedade social possam contribuir para o apoio a quem perdeu tudo na guerra que vai, assim,  mitigar a situação frágil em que se encontram estas famílias.    

Nesse sentido, a Câmara Municpal de Cascais já tinha entregue cartões “Viver Cascais” a estes cidadãos que aqui encontraram o seu porto de abrigo. O cartão “Viver Cascais” - que se destina a todos os residentes, trabalhadores e estudantes do concelho – dá acesso a benefícios exclusivos, como, por exemplo, a circulação gratuita na rede de transportes municipais. Desta forma, e como a autarquia pretende que todos se sintam em casa, os refugiados têm a oportunidade de se deslocarem livremente no nosso concelho, fazendo-lhes um convite para que descubram locais, vivências e cultura. Além deste serviço, o cartão “Viver Cascais” permite ainda o acesso a teleconsultas de Medicina Geral e Familiar e de Pediatria, a aconselhamento telefónico médico veterinário e à Cabine de Saúde totalmente de forma gratuita.

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Desta vez eram eles, dos 12 aos 30 anos, o centro do programa. Juntaram-se todos, ou quase todos, no Parque Urbano da Quinta da Carreira e fizeram a festa de encerramento de um programa que tem exatamente 23 anos. “Começou há 23 anos com o Programa Maré Viva, foi esse o primeiro programa de voluntariado”, lembraria Nuno Piteira Lopes, vereador com o pelouro da Juventude. E, agora, depois de um interregno de dois anos por causa da pandemia, “regressam em grande, com mais de 1500 voluntários, que despenderam tempo das suas férias, para ajudar os outros”, disse.

E foram, de facto, mais de 130 mil horas, somando todo esse tempo disponibilizado por estes jovens que durante o período de Verão se desdobraram em inúmeras atividades, desportivas, no programa Férias na Desportiva, ou no Programa “Campos SIOUX” desenvolvendo atividades de cariz ambiental, praticando uma pedagogia ambiental, ou no Programa Locals, em que os destinatários são os visitantes do concelho e o propósito é prestar todo o tipo de informação que os visitantes necessitem, de forma a que se sintam em casa, ou na limpeza de praias, e também na preservação, dinamização e conservação do Parque Natural, ou programas de inclusão, como é o caso do “Cascais Acessível – Praia para todos”, em que o propósito é garantir a oportunidade de um bom dia de praia a pessoas com mobilidade reduzida.

Há pois, nas várias ramificações deste caudal de altruísta, um denominador comum: a vontade de ocupar tempo com os outros, direta ou indiretamente, quando os programas incidem na proteção e preservação do espaço comum.

Hoje não era dia para grandes discursos, apesar de eles também terem acontecido, era espaço para festa e dançaram, divertiram-se, fizeram desporto, dançaram e comeram, porque para se dar também convém receber de vez em quando, e esta era a altura para receberem um obrigado da comunidade que serviram. Ainda assim surgiu mais um apelo: Em breve acontecerá o Iron Man, uma das provas mais exigentes de desporto combinado, natação, ciclismo e atletismo, e vão ser necessários cerca de 600 voluntários. O apelo parece ter tido resposta imediata. CMC/HC/LB/BN