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Mural da Amizade Portugal Israel

Pintura de Rami Meiri em colaboração com crianças das Aldeias SOS

Assinalar os laços de amizade que unem Portugal e Israel, através de uma colaboração mais estreita com as comunidades locais. Este foi o grande objetivo do novo mural junto à Quinta da Alagoa, que agora dá mais cor e alegria a quem passa por esta rua.

Pintado pelo artista israelita Rami Meiri com a ajuda das crianças da Aldeia SOS, esta é uma iniciativa conjunta entre a Embaixada de Israel, a Câmara Municipal de Cascais e a União de Freguesias de Carcavelos e Parede.

A inauguração do mural decorreu esta sexta-feira, 2 de setembro, e contou com a presença do artista Israelita, Rami Meiri, do embaixador de Israel em Portugal, Dor Shapira, de secretário de estado da Segurança Social, Gabriel Bastos, do vice-presidente do Conselho Diretivo das Aldeias de Crianças SOS, Filipe Carnall, do presidente da União de Freguesias de Carcavelos e Parede, Nuno Alves e do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras e executivo do município.

CMC/FMC/AG/LB/BN

 

Festas do Mar: Segunda ronda arranca com enchente na Baía

Diversão está garantida até domingo, 4 de setembro.

As Festas do Mar regressaram nesta quinta-feira, 1 de setembro, perante milhares de pessoas que usufruíram do festival único em Portugal e que só Cascais proporciona: concertos gratuitos que dão voz à lusofonia perante o cenário idílico da Baía. 

Já ao início da tarde a adesão aos quiosques do Golden Circle, montados no Jardim Visconde da Luz e na Baía de Cascais, fazia adivinhar uma noite de enchente. As pulseiras que permitem ver os concertos do palco principal nas primeiras filas esgotaram. Este benefício exclusivo para residentes, trabalhadores e estudantes no concelho é atribuída nos dias de concerto a quem exiba o seu Cartão Viver Cascais válido (físico ou digital). Por noite, há 500 pulseiras disponíveis. Saiba como obter AQUI

D.A.M.A. encantam Cascais pela terceira vez

O primeiro grande concerto dos D.A.M.A, sigla que significa "Deixa-me Aclarar-te a Mente Amigo", foi em 2013 nas Festas do Mar. A banda pop, uma das mais famosas do País, voltou ao mesmo palco em 2017. Agora, volvidos cinco anos desde a última vez, regressa para delícia dos fãs. “Um concerto sempre especial que traz tantas memórias” é assim que Kasha, um dos membros dos D.A.M.A, caracteriza a atuação deste ano nas Festas do Mar.

Milhares de pessoas entoaram, em conjunto com Kasha, Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho, os principais êxitos da banda formada oficialmente em 2008, como "Oquelávai", "Não Dá", “Luísa”. E até houve lugar para um convidado, também ele muito acarinhado pelo público. Salvador Seixas subiu ao palco para os acompanhar em duas canções: “Só Penso em Ti” e a balada do “Desajeitado”, um dos primeiros sucessos dos D.A.M.A, ao qual ninguém ficou indiferente.

Duque Província cumprem sonho de pisar o palco mais próximo do Atlântico

“Ainda ontem estávamos a tocar na rua em Cascais e hoje subimos a este palco magnífico, é um sonho”, disse ao microfone, logo no início do concerto, Henrique, o vocalista dos Duque Província. A abrir o palco principal das Festas do Mar nesta segunda ronda, os jovens vindos de Cascais e de Lisboa deram a conhecer as suas canções originais. Formados em 2018, exploram sonoridades “indie-pop-rock” e tiveram aquilo que tinham pedido antes do concerto: "power”!

Carolina Leite: a jovem promessa da música portuguesa

Carolina Ramada Leite deu o seu primeiro concerto nesta quinta-feira no palco Cascais. A jovem de apenas 20 anos apresentou em primeira mão alguns originais que ainda não estão lançados e o público retribuiu com muitos aplausos e sorrisos. A voz doce de Carolina foi encantando quem passava pela Cidadela de Cascais e atraindo cada vez mais pessoas para o seu redor. Numa das canções chamou ao palco Mimi Froes e Milhanas para a acompanharem e a cumplicidade foi inequívoca. Carolina foi finalista no The Voice Kids e, em 2018, participou no The Voice Portugal. Toca guitarra e ukelele. É estudante da licenciatura de Jazz e Música Moderna e este ano fez parte do coro de Maro que representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção, em Turim.

Saiba tudo sobre as Festas do Mar AQUI 


CMC | SJ | PR | CB | Fotos ©JorgeMartin/CMC

 

Cascais dá palco a novos talentos

No renovado espaço junto ao forte da Cidadela, um final de tarde diferente

Cartaz Palco Cascais, imediações da Cidadela | Concertos às 18h00

Setembro
1 | Carolina Leite
2 | Also
3 | Mia Lucas
4 | Luís Braz Teixeira

Nem só os grandes concertos de músicos consagrados têm lugar nas Festas do Mar. Há muita gente nova por aí com talento, mas que lhes falta exposição ao vivo, cara a cara com o público. Durante quatro fins de tarde, de 25 a 28 de agosto, o Palco Cascais foi de quatro talentosos músicos e cantautores. Dois deles escolheram mesmo este momento para se apresentarem ao vivo pela primeira vez, ou para ganharem coragem e partilharem com o público temas de sua autoria. A receção do público não podia ter sido melhor.

Veja aqui o que os músicos disseram sobre a experiência no Palco Cascais:

 

VER CARTAZ DAS FESTAS DO MAR 

 

Festas do Mar: Este domingo Cascais foi dos Resistência

Duelo musical entre os titãs Resistência e a promissora Carolina de Deus

"Ninguém é de ninguém" mas, este domingo, Cascais pertenceu aos Resistência que, assim, regressaram a casa." E que bem que se está em casa!" gritou Miguel Ângelo do palco para milhares de pessoas que inundaram a Baía, numa das maiores enchentes destas quatro noites de concertos. Momentos antes a mais nova e promissora geração de músicos portugueses, representada por Carolina de Deus, já tinha aquecido o ambiente. O tempo ajudou a compor uma noite espetacular com todos os ingredientes para mais uma vez se fazer história nas Festas do Mar. A bem da música portuguesa.  

Os Resistência são como o vinho do Porto

Quanto mais velhos, melhor! É o que nos apraz dizer dos Resistência que tomaram conta de Cascais domingo. São e serão sempre uma das mais emblemáticas formações da música portuguesa, responsável por alguns inesquecíveis sucessos que desde os anos 90 encantam sucessivas gerações.A alma genuína que juntos imprimem às versões de músicas das bandas de que são originários, perpetuam estes temas no tempo. Com os Resistência estas canções ganham nova vida e passam de boca em boca, de geração em geração. Em 2021, os Resistência celebraram 30 anos de história. 

"E as pessoas continuam a ouvir e a cantar estas canções que têm décadas. E porque não? As pessoas também continuam a ouvir Mozart e Bach, não é?" respondeu a sorrir Miguel Ângelo. E as imagens da plateia que passavam nos ecrãs gigantes confirmam. Gente muito nova e até crianças sabem as letras de cor de " Nasce Selvagem" ou "Circo de Feras". 

Os Resistência tiveram um período inativos, mas depois regressaram. Era para ser só mais um concerto e ainda aqui estão "enquanto houver estrada para andar, ventos e marés, não vão parar". Talvez, porque este deixou de ser um projeto de pertença só dos músicos que o compõem, para passar a ser património cultural de um povo, de um país e estas músicas já fazem parte do cancioneiro popular português. Os Resistência são mais do que uma banda, mais do que um grupo de muito bons músicos a tocarem juntos, são um ponto de união entre todos os que falam a língua portuguesa e estão ligados pela forte identidade da Lusofonia. Os Resistência são a celebração da música portuguesa e por isso ficam tão bem nas Festas do Mar. 

E o concerto deste domingo foi bonito de se ver, possante de se sentir. As vozes em uníssono a entoar canções de amor e de paz, de união e de sonho, por um público de várias gerações, dos avós que sempre acompanharam de perto a história dos Resistência, que passaram as canções aos filhos e que agora, estes, ensinam aos netos. Nunca um nome esteve tão apropriado a uma banda. Resistir porque o público não os deixa desistir.

Momentos altos do concerto? Foram todos. Houve versos de rebeldia, hinos à liberdade, palavras que derrubam muros e constroem escadas. Houve "Não à guerra" e apelos à Paz e ao entendimento entre todos os povos e todas as culturas. E houve milhares conetados pelas mesmas emoções a cantarem "Aquele Inverno" com a solidariedade na voz  para com o sofrimento da Ucrânia. "Pode ser que nos estejam a ouvir de Bucha", alvitrou Miguel Ângelo, já que esta cidade ucraniana foi recentemente geminada com Cascais e os concertos das Festas do Mar estão a ser transmitidos, através da rádio RFM, para todo o mundo, incluindo para as cidades geminadas com o município.   

Carolina de Deus: a promissora voz da Pop nacional

Carolina de Deus abriu o palco da Baía este domingo, com a árdua tarefa de “aquecer” o ambiente para o concerto seguinte com uma das bandas “clássicas” mais acarinhadas pelo público. À partida uma tarefa ingrata para a jovem cantora, cujo concerto coincidiria com a hora da habitual ronda às muitas ofertas gastronómicas no recinto das Festa do Mar. Mas, a prova foi superada e a jovem lisboeta que canta “Talvez”, tema que rompeu as rádios nacionais e escalou os TOPs em tempo record, justificou porque é a artista portuguesa #1 nas procuras do Shazam em território nacional.

Finalista do concurso televisivo La Banda, Carolina de Deus veio a Cascais mostrar porque conquistou um lugar próprio nos grandes palcos, apesar da sua muito recente carreira. A inspiração vai buscá-la a diferentes backgrounds e estilos musicais desde Amy Winehouse, The Beatles, até Bárbara Tinoco, Jorge Palma ou António Zambujo.

“Querido Futuro”, é o tema em nome próprio que sucedeu a 'Talvez' e o público cascalense mostrou que está atento e sabia a letra de cor. Com uma firme presença em palco, apesar da pouca experiência nestas andanças ao vivo, Carolina de Deus deu bem conta do recado. Palco e público já bem quentinhos para os Resistência. 

Carolina de Deus não se limita a cantar bem covers, ela confere outro olhar e cria versões únicas de grandes sucessos musicais sem medos. Billie Jean de Michael Jackson foi uma agradável surpresa. uma versão muito chill out com notas jazzisticas à mistura e muito aplaudida pelo público.   

Matheus Paraízo estreia-se no Palco Cascais com temas em nome próprio

Matheus Paraizo aproveitou a oportunidade de tocar num dos palcos das Festas do Mar, para se aventurar num primeiro concerto com temas de sua autoria. Foi, talvez, o artista que mais publico conseguiu juntar no recinto junto ao Forte da Cidadela. Foi um concerto muito emotivo e genuino recheado de temas como "Ingrato", "Nada muda", "Compreender" ou, o mais emocional de todos "Suplício" em que o cantautor de expôs e cativou o público.

Os concertos regressam na próxima quinta-feira, dia 1 de setembro, mas as Festas do Mar continuam sem interrupções, com oferta gastronómica e artesanato todos os dias, até 4 de setembro. VER CARTAZ

CMC | PL| BN| CB| Fotos ©JorgeMartin/CMC

A celebração da portugalidade no terceiro dia das Festas do Mar

De Coimbra para Cascais a música portuguesa está viva e recomenda-se!

Os Quatro e Meia e Beatriz Rosário conquistaram tudo e todos, este sábado, o terceiro dia das Festas do Mar. Se um dos grandes objetivos do Festival de Cascais é dar palco à melhor música que se faz em Portugal, a missão foi plenamente cumprida. Atuações arrojadas, a demostrar que é possível reinventar a música tradicional portuguesa pela mão da nova geração de artistas. Ivo Palitos no Palco Cascais celebrou a beleza da simplicidade de um cantautor com a sua viola a cantar estórias da vida. 

A reinvenção da música tradicional portuguesa pel’Os Quatro e Meia

Este sábado, Os Quatro e Meia trocaram o Mondego pela Baía de Cascais e na bagagem trouxeram muita inspiração pop, mas também influências tão diferentes como do fado ao cante alentejano. O grupo é formado por seis elementos: Tiago Nogueira (voz e guitarra); Ricardo Almeida (voz e guitarra); Mário Ferreira (acordeão, teclas e coros); Pedro Figueiredo (bateria); João Cristóvão (violino) e Rui Marques (baixo e contrabaixo). Todos eles com origens musicais distintas que conjugam na perfeição, trazendo uma nova roupagem à música tradicional portuguesa.

Reinventam, com um olhar descontraído e bem-disposto, músicas antigas, como as popularizadas pela Amália Rodrigues, o José Afonso ou o António Variações. Mas, também muitos originais já consagrados pelo público. Para o concerto de Cascais trouxeram temas que têm vindo a marcar a sua carreira, como “Minha Mãe Está Sempre Certa”, “Não Respondo Por Mim” ou “Pontos nos Is”. Este último, quando foi lançado entrou diretamente para o primeiro lugar no top nacional de vendas. “A Terra Gira”, “Canção do Metro” e “Bom Rapaz” fizeram vibrar o público que surpreendeu a banda ao cantarem do princípio ao fim os temas mais ou menos conhecidos. 

“As Festas do Mar são um bom exemplo de como apoiar os músicos e a música portuguesa”, afirmou Tiago Nogueira que de imediato foi brindado com uma enorme salva de palmas do público.Os seis músicos não se pouparam a esforços para retribuir o carinho e o entusiasmo com que estavam a ser recebidos. E mesmo na apresentação de canções novas, como “Na Escola”, a integrar o EP a ser lançado brevemente, o público não deixou de acompanhar a banda: Irrequieta a plateia cantava, ora batia palmas, ora erguia os braços e  depressa apanhou a letra do novo tema. Talvez porque fala no eterno mistério que “não se aprende na escola e tanto faz os homens sofrer": “ O que é que pensam as mulheres?”. 

“Somos um bocadinho bipolares a fazer música, ora a sério, ora a brincar”, ironizou Ricardo Almeida. Mas, brincadeiras à parte, Os Quatro e Meia vieram a Cascais demonstrar que são um caso bem sério no panorama musical português. 

Não “Ficamos por aqui” com Beatriz Rosário e o público concordou

Não é por acaso que Beatriz Rosário é considerada a nova promessa do mundo da música em Portugal, que está a revolucionar a forma como se olha para o Fado. Foi dela o primeiro concerto no palco principal da Baía este sábado, e foi dela o público que surpreendeu com a potente voz de fadista, a postura de estrela pop e a maturidade em palco muito para além dos seus 23 anos de idade.

Beatriz Rosário, tal como Os Quatro e Meia, é natural de Coimbra, mas mudou-se para Lisboa com o sonho de delinear uma carreira no Mundo da Música. Ainda este ano lançou o seu primeiro single, “Ficamos Por Aqui”, e o segundo, “Obras de Deus”, tendo logo conseguido colaborações de peso de artistas como Ivo Lucas e Agir.

Apesar de muito jovem conseguiu entrada no difícil mundo artístico por mérito próprio, ou não fosse seu o lema de “sermos nós próprios e nunca termos medo de nada”. E deixou isso bem claro no palco da Baía de Cascais. Desde a primeira música que o público foi conquistado pelo olhar fresco com que interpreta clássicos, explorando novas sonoridades, mas sempre com o Fado no coração, porque não é fadista quem quer, é quem nasce com ele no peito.

“Rosário” o seu primeiro EP é dedicado à avó a quem “roubou “o nome. Foi ela que lhe ensinou a cantar o fado e lhe mostrou a música portuguesa. Um trabalho sem preconceitos que funde o fado, pop e música urbana.

Primeiro estranha-se, depois entranha-se, podíamos dizer de Beatriz Rosário que afoita pega em canções icónicas como a “Canção do Mar” de Dulce Pontes ou “Aventura dos Sentidos” de António Variações e lhes imprimiu a sua verdade, porque para Beatriz Rosário a música “não tem barreiras nem fronteiras”.

Se foi no fado que tudo começou, é no fado que bate mais forte o coração de Beatriz. “Estranha Forma de Vida” de Amália Rodrigues emocionou o público, rendido àquela “estranha forma de ser” genuína, talentosa e única. 

Seria com os temas “Tarde demais”, composto a meias com Kasha dos D.A.M.A., “Ficamos por aqui” e “O que é feito de ti” que o público se rendeu a mais um grande espetáculo nas Festas do Mar.

Ivo Palitos: a poesia da simplicidade no Palco Cascais

Um cantautor, sua viola e a mestria das palavras ditas para serem cantadas. Ivo Palitos pegou em algumas canções que tinha “lá por casa” escritas a propósito de tudo e de nada, e decidiu brindar o público com elas.

Um espetáculo puro, de uma simplicidade que só se encontra na boa música e na poesia mais inspirada. Onde não faltou uma homenagem a Zeca Afonso, uma dedicatória a um dos filhos do artista – Docas, e histórias que fazem parte da vida de Ivo Palitos, seja porque adormeceu na camioneta e foi ter a outro destino, ou porque se apaixonou por uma mulher, desde que acima de tudo “Falemos de Amor”.

No final, não deixou de referir a importância destes “pequenos” palcos onde todos têm oportunidade de mostrar o que estão a fazer, já que é “cada vez mais difícil entrar no circuito das rádios e com o fim dos antigos programas de divulgação musical na televisão”. Ainda que hoje os artistas tenham fácil acesso a grandes audiências com as redes sociais, “não há nada como tocar ao vivo, com o público à frente”, referiu Ivo Palitos.

CMC | PL | PR | CB | Fotografia: ©JorgeMartin/CMC

 

 

Cascais ao rubro no segundo dia das Festas do Mar

The Black Mamba "incendiaram" a Baía de Cascais

Segundo dia das Festas do Mar e um mar de gente “sem terra à vista” para ver Tiago Nacarato e os The Black Mamba. Dois concertos que elevaram a temperatura na Baía para graus bem tropicais. Se há quem diga que Cascais é a Califórnia da Europa, esta sexta-feira, Cascais foi o eixo de rotação do planeta música, onde uma onda de calor imenso invadiu a noite cascalense. Mais perto do palco, quem levantou a sua pulseira Golden Circle, aplaudiu ainda com maior entusiasmo. Saiba tudo sobre como  garantir um lugar exclusivo Golden Circle aqui. Quer saber qual o cartaz as Festas do Mar'22? Clique aqui.

Tiago Nacarato avançou de “Peito aberto" e não deixou ninguém indiferente

O primeiro concerto da noite costuma reunir aquele conjunto, não muito alargado, de fãs fiéis dos músicos que vão atuar. A multidão junta-se habitualmente aos poucos em frente ao palco da Baía, muitos ainda a "fazer tempo" para o concerto principal, junto aos quiosques de oferta gastronómica, aproveitando para conviver com família e amigos. Mas, com Tiago Nacarato não foi bem assim. Ainda faltava quase uma hora para o concerto começar, já muito público marcava presença no recinto, aguardando a entrada em palco do cantautor de “Lugar-Comum” e “Peito Aberto”. 

Certamente que muitos tiveram oportunidade de o ver e ouvir, recentemente, no palco do Hipódromo Manuel Possolo, onde deu um show inesquecível, levantando todos das cadeiras para baterem pé no chão. Por isso, as expetativas eram altas e o músico do Porto, com sotaque açucarado pelas raízes brasileiras, não defraudou o público cascalense. Inspirado nas culturas latinas e africanas, Nacarato mostrou que é um músico do mundo. Os ritmos dançantes abraçaram a multiculturalidade que tão bem fica em Cascais!

"Salvé a Cultura portuguesa! Salvé a Cultura brasileira! Salvé a língua portuguesa!" gritou Tiago Nacarato para o público que retribuiu com uma expontânea salva de palmas. Ou não fosse esse o espírito das Festas do Mar: a celebração da cultura portuguesa, da música portuguesa e da Lusofonia. 

Tiago Nacarato gosta de improvisar e neste concerto não se fez rogado, brindando o público com aqueles momentos irrepetíveis e memoráveis, pondo os instrumentos a dialogar entre si, outras vezes com a própria voz,  que os amantes do Jazz tanto apreciam e que só os espetáculos ao vivo proporcionam. A par das novas faixas do seu mais recente trabalho, como Matriz e Paz Interior, Tiago revisitou alguns clássicos da MPB e do Bossa Nova e o público aderiu sempre, cativado pela paixão transmitida do palco para fora. Muitos sabiam de cor as canções, criando aquela emoção única de milhares a cantarem a mesma canção a uma só voz.  Nacarato conquista pela simplicidade da música, cheia de poesia atual, focada no quotidiano e no que o artista observa do mundo. 

The Black Mamba com o Amor do seu lado

É a quarta vez que os The Black Mamba pisam o palco das Festas do Mar, e mais uma vez mostraram porque a sua é considerada uma das bandas mais enérgicas e emocionantes do panorama musical português. Invadiram a Baía com o seu universo de fusão muito próprio de rythm e blues, soul e funk. O público não se fez rogado. Respondeu à altura aos desafios do carismático Tatanka e a sua voz inconfundível, ou os solos de guitarra a picar o público. Deu-se a osmose perfeita entre palco e plateia. É desta matéria que se fazem os concertos ao vivo.

Tatanka desafiava e o público respondia, contagiando todos que ora braços no ar, ora repetindo em uníssono as deixas do vocalista, geraram essa energia inesgotável que incendeia os espirítos e irrequieta os corpos. A prova de que os The Black Mamba estão a atravessar a melhor fase da sua carreira. E neste concerto não pouparam esforços para retribuir todo o amor com que o público cascalense sempre acolheu a banda, muito antes de esta ter conquistado o palco principal. 

Mas, um dos momentos mais esperados só chegaria quase no fim do concerto. Seria o tema "Love is On My Side", que levou os The Black Mamba a representar Portugal na Eurovisão, no ano passado. Um momento que ficará gravado na história das Festas do Mar. Quando a canção foi entoada em coro pelo público, do início ao fim, com Tatanka a puxar pela "potência máxima do fundo do pulmão”. 

"Este concerto é a celebração das coisas simples que julgamos garantidas como estar com a família e os amigos, ir à praia, assistir a um show. Mas, durante dois anos tudo isso nos foi tirado. Por isso, valorizem essas coisas mais simples, nada é garantido", pediu Tatanka emocionado.  

Mariana Mateus adoçou a tarde no Palco Cascais

No Palco Cascais, a jovem Mariana Mateus fez o primeiro concerto da sua vida. Pelo que a sua carreira irá ficar sempre ligada a Cascais e a este momento em que encantou  com a sua voz doce todos os que a ouviram, quer em canções de sua autoria, quer em interpretações de grandes êxitos como "Sozinho" de Caetano Veloso, ou do tema de Pedro Abrunhosa "Para Os braços da Minha Mãe" e que a artista dedicou à sua mãe que marcou presença no concerto da estreante Mariana. 

Mariana Mateus conta também com alguns originais no repertório como "Sentir" e “Que nunca falte amor” escrita a propósito da guerra na Ucrânia e dedicada àqueles que mais sofrem com este flagelo. E a avaliar pelas reações do público, Mariana irá certamente conquistar um lugar em palcos maiores. 

VER CARTAZ FESTAS DO MAR'22

CMC | PL | BN | Fotografia: @Jorge Martin

Vitor Kley deu o mote perfeito para o arranque das Festas do Mar

“A Bolha” de ritmo brasileiro a marcar o início das Festas do Mar 22

Começaram hoje (25/08) as maiores festas do concelho de Cascais, com dois palcos para concertos gratuitos e sempre com música cantada em português. Após dois anos de pandemia, é agora retomada uma tradição que dura desde 1965.

O carisma e astral únicos de Vitor Kley

Vitor Kley subiu ao palco com a Baía de Cascais repleta de fãs que muitas horas antes já guardavam lugar próximo do seu ídolo para dançarem e cantarem “O Sol”, “Morena”, “O amor É o segredo”, “Menina Linda”, entre muitos outros sucessos do músico brasileiro.

Desde o início da tarde que, sobretudo, os mais jovens, portadores do Cartão Viver Cascais, fizeram fila para obter a pulseira que lhes garantia acesso aos lugares privilegiados no Golden Circle. Pertinho do palco, pertinho do coração. Todos queriam deixar-se embalar pelo novo samba roqueiro de Vitor Kley e não perder pitada de um dos concertos mais ansiados das Festas do Mar.

Vitor Kley brindou o público com um convidado muito especial e o público deixou-se arrebatar com a subida ao palco de Diogo Piçarra para, juntos, (en)cantarem com o tema “Nada é para sempre”, um dos maiores êxitos de Kley. O  público, famílias, crianças, jovens, gente de todas as idades, todos unidos na imensa energia de Vitor Kley, elevando a temperatura da noite.

Outro dos momentos altos do concerto foi quando Kley interpretou "O Homem do Leme", um clássico dos Xutos e Pontapés. Nesse momento, toda a Baía se iluminou com as lanternas dos telemóveis e e em uníssono ecoou o tema de uma das bandas lusas mais queridas dos portugueses. 

Um concerto inesquecível, com o carisma e astral únicos de um dos maiores nomes da música pop brasileira atual. E se perguntarmos ao cantor qual é o seu segredo? Ele responde lá do palco pertinho do Atlântico: "O Amor é o Segredo".

Diana Castro cumpriu a “noite mágica” que prometeu

Já o sol se inclinava para o mar quando Diana Castro estreou o palco principal das Festas do Mar. A artista cascalense confessou que “há muito ansiava por estar neste palco”, depois de muitos anos a assistir do lado do público.

 

Aluna da Escola de Música de Cascais e depois do Hot Club, Diana Castro surpreendeu quem por ali ia chegando, fazendo ressoar a sua voz quente, denunciando a sua formação em Jazz. Um espetáculo em perfeita sintonia com o cenário envolvente do final de tarde na Baía.  

O público reconhece-a como 2ª classificada no concurso "The Voice Portugal", mas não é esse o registo habitual de Diana Castro, que aproveitou a visibilidade do programa de televisão para lançar o seu disco de originais, com cujos temas brindou o público cascalense. Nota-se bem que a música é a paixão de Diana Castro, mas a sua veia de atriz também contribui para a sua cativante performance em palco.

Diana Castro acredita que a música tem a capacidade de “mudar o mundo”. Pelo menos, nesta primeira noite das Festas do Mar, a sua música mudou para mais feliz o “mood” de quantos ali estavam a ouvi-la. O público nestes primeiros concertos não costuma ser muito reativo, mas, depressa se deixou contagiar, batendo ora palmas, ora com os pés, ao ritmo do coração da artista que se entregou com generosidade e verdade, quem sabe para mudar a vida de alguém enquanto a escuta. É essa a magia da música! 

Palco Cascais: Pipa Maldonado - Novos talentos dão cartas nas Festas do Mar

Igualmente lançada pelo "The Voice Portugal", Filipa Maldonado estreou o Palco Cascais, junto ao Forte da Cidadela, provando que o Festival de Verão de Cascais faz mais do que “dar música” às pessoas. As Festas do Mar valorizam a música cantada em português e, sobretudo, dá voz aos talentosos artistas que ainda não tiveram oportunidade de pisar os grandes palcos.  Dona de uma voz poderosa e emotiva, a jovem artista, que com apenas com 16 anos conquistou o júri do popular concurso televisivo, abriu, da melhor forma, o espaço dedicado aos mais "novos".

O concerto de Pipa foi surpreendente em muitos aspetos. Pela sua fantástica performance em palco, pela qualidade dos temas próprios e das interpretações muito pessoais de temas de outros artistas que a inspiram, mas, sobretudo, pela sua interação com o público. O Palco Cascais, montado na renovada praça junto à Cidadela rapidamente se transformou de local de passagem em ponto de paragem com o público a deixar-se surpreender e a ficar até ao fim do concerto.

Surpeendentes foram também os convidados de luxo de Pipa Maldonado. Nada mais nada menos que Kasha dos D.A.M.A, Henrique Gonçalves dos Duque Província e a cantora Jura. Pipa não escondeu a emoção por partilhar as suas canções com nomes já consagrados da música portuguesa. 

Outro dos momentos mais emocionantes do concerto foi quando Pipa Maldonado cantou "A Máquina", dos Amor Electro, e conseguiu por o público a cantar. 

As Festas do Mar continuam até 4 de setembro com propostas gastronómicas e de artesanato mesmo nos dias em que não há concertos. Todos os concertos são gratuitos, com a música cantada em português no palco mais próximo do Atlântico. Destaque para muitos artistas em início de carreira: aliás, nos convites feitos às bandas, um dos requisitos é apresentarem em palco pelo menos um elemento natural do concelho de Cascais. Uma política de valorização de novos valores musicais locais que se traduz em factos: nestas últimas 11 edições das Festas do Mar, 130 das 193 bandas que atuaram no palco principal eram de Cascais. 

Consulte tudo o que precisa de saber e o cartaz das Festas do Mar 22 e venha daí até dia 4 de setembro!

CMC | PL | BN | JM

Festas do Mar 2022

O regresso

Volvidos dois anos, regressam as Festas do Mar!! Com um novo formato, um dos maiores festivais de verão ao ar livre, continua a privilegiar a música em português e a versatilidade de estilos de música (fado, rock e pop), assim como dá palco a jovens artistas na renovada entrada da Cidadela de Cascais.

A última noite já é tradição com a atuação da Orquestra de Camara de Cascais e Oeiras – este ano com os êxitos da RFM - e que fecham com chave de ouro estes tradicionais e emblemáticos concertos.

A procissão em Honra da Nossa Senhora dos Navegantes, a padroeira dos pescadores que está na origem desta Festa, marcará o dia 28 de agosto com seus os barcos engalanados com as imagens de Nossa Senhora, uma festa que revela a fé de todos os que, nesta terra de reis e pescadores, repetem o ritual anualmente.

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Conferências do Estoril 2022 | Dias 1 e 2 de setembro

Agentes desafiam-nos a refletir sobre o Planeta e a Paz

As Conferências do Estoril estão de regresso. O evento que irá decorrer nos dias 1 e 2 de setembro, no Campus de Carcavelos da Nova School of Business & Economics, será transmitido numa plataforma online aberta a participantes de todo o mundo.

Durante dois dias as principais escolas de gestão do mundo estarão lado-a-lado com os principais líderes e agentes de mudança. Têm a missão comum de formar e inspirar os jovens e futuros líderes, num diálogo aberto e intergeracional, sobre os desafios da atualidade. No horizonte a construção de um futuro comum onde a paz, a justiça, a sustentabilidade e a inclusão, prosperem.

Leia mais aqui no seu C-Tudo Sobre as Pessoas

Leia também:

Conferências do Estoril: Líderes mundiais reúnem-se em Carcavelos

Estoril Conferences 2022 | 1 e 2 setembro de 2022

Estoril Conferences: A Future of Hope

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Jornada Mundial da Juventude 2023 passa por Cascais

Município espera acolher mais de 15.000 jovens

Cascais já começou o caminho para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se vai realizar em Portugal, pela primeira vez, entre os dias 1 e 6 de agosto de 2023. Estima-se que milhares de jovens de todo o mundo se dirijam até Lisboa para participarem no maior encontro de jovens com o Papa, um evento que tem passado por várias cidades desde a sua primeira edição em 1986.

Este é um momento marcante para a vida dos jovens católicos que, por esta altura, já começaram a preparar-se para este encontro. Além da visita do Papa, a JMJ representa uma experiência de vida única para estes jovens, seja pela busca de um encontro pessoal com a espiritualidade, seja pela descoberta de um país e da sua cultura.

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