Começou nesta quarta-feira, 22 de maio, o We Meet Europe 2019, um congresso que ao longo de dois dias vai discutir temas relacionados com a garantia de receita, gestão de fraudes, transformação digital, 5G, Internet of Things (IoT), entre muitos outros.

Gonçalo Venâncio, adjunto da presidência da Câmara Municipal de Cascais adianta que este “é um grande evento que junta mais de 200 empresários da área tecnológica e vários decisores políticos governamentais tanto de Portugal como do outro lado do Atlântico, do Brasil. É um encontro para perceber, sobretudo, como é que a tecnologia e as empresas ligadas à disrupção tecnológica podem ajudar os governos a fazer uma transição para um tempo de grande imprevisibilidade e de mudanças muito rápidas”.

O primeiro dia do congresso contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, no We Meet – Government innovation 2019 - um painel onde empresários e políticos das Regiões Metropolitanas do Brasil e Portugal debateram sobre a convergência da nova Gestão Pública 4.0.

Este fórum, segundo Gonçalo Venâncio, foi “muito importante” uma vez que aqui se tentou “perceber como é que as cidades portuguesas podem ou não podem casar com cidades brasileiras ao nível da cooperação tecnológica e também ao nível desta concepção política mais abrangente - fazermos aqui um grande espaço de cidades da lusofonia que criará valor e um maior espírito de cooperação entre os povos dos dois lados do Atlântico”. 

Mais informação: https://www.wedotechnologies.com/en/events/2019/wemeet-europe/

Desafiado pela Câmara Municipal de Cascais, a criar uma intervenção na Quinta do Pisão, a obra de Will Beckers desafia os visitantes a entrar na instalação natural e experienciar num diálogo singular a sintonia desta com a natureza envolvente, integrando o artista para o efeito atributos como a “abertura, a alienação e a conexão”. Este é um projeto dirigido por Sofia Barros, diretora artística e ativista das causas ambientais, a convite da Cascais Ambiente. 

“Daydreamer”, assim se chama a instalação, pretende ser um comunicador entre a natureza enquanto fonte da vida e nós mesmos. O tato e o cheiro são sentidos que o artista apela no diálogo que pretende que os visitantes tenham com a instalação apresentando materiais naturais e texturas como pontes para estabelecer esta conectividade.

A escolha de Will Beckers levou em consideração o fato de que suas obras convidam o público a interagir e vivenciar a obra, envolvendo o espetador e, assim, inspirando uma reação.

Will Beckers é um artista ambiental e “arquiteto da natureza” cuja paixão é seguir o processo evolutivo de plantas e formas naturais. A obra de Beckers tem por base a criação de instalações naturais específicas do local e que exploram nossa relação com o mundo natural. Um modo de vida sustentável e melhores condições de vida na terra podem ser assegurados com a reconciliação da humanidade com a natureza e a criação de um relacionamento harmonioso entre eles. Esse é um dos objetivos prosseguidos pelo seu trabalho.

Fotos: Rute Ferrony

A edição de 2019 da Portugal Smart Cities Summit começou nesta terça-feira, 21 de maio, sob o tema "O Futuro Passa Aqui." Ao longo de três dias, este evento vai reunir grandes empresas, entidades, universidades e municipios para apresentarem as suas soluções smart. Até 23 de maio, Cascais vai estar representado através da MobiCascais, plataforma integrada para gestão da mobilidade, e da aplicação City Points, prémio World Summit Awards na categoria de governança.

O produto inovador MobiCascais foi apresentado aos participantes da Portugal Smart Cities Summit no primeiro dia. Primeiro Sistema de Mobilidade Integrada do país, criado em 2016 na sequência da alteração legislativa que permitiu à autarquia assumir-se como Autoridade Municipal de Transportes, a MobiCascais visa dar à população várias e melhores soluções de locomoção.

Foram criadas novas rotas de autocarro e elaborados novos pacotes de mobilidade, incluindo modalidades gratuitas para jovens com menos de 14 anos e descontos para seniores com mais de 65 anos.

O sistema de  bikesharing foi também alargado por todo o concelho passando de 50 bicicletas apenas na vila, para 850 em todas as freguesias, e estão, atualmente, a ser criadas novas formas de mobilidade, como a implementação de um sistema de trotinetas elétricas e, muito recentemente, o veículo autónomo.

Também presente no Portugal Smart Cities está a City Points Cascais, uma aplicação com base na gamificação, que premeia as boas práticas dos cidadãos com pontos que podem, depois, ser trocados por diversos produtos ou serviços, como entradas em museus, descontos em atividades desenvolvidas no concelho entre muitos outros.

Até 23 de maio, a Feira Internacional de Lisboa vai receber 11 conferências que contam com a presença de mais de 100 oradores nacionais e internacionais num evento que recebe também mais de 40 startups. Cascais é um dos 21 municípios presentes.

Nos próximos dias, na Portugal Smart Cities Summit vai ser debatido o futuro das cidades inteligentes abordando diferentes temas relacionados com o conceito como a mobilidade, IoT, cibersegurança, big data, energia, água, relação cidade-cidadão, transformação digital, entre outros. O evento terminará com a conferência “Água e Cidades do Futuro Powered By NOS”. 

A requalificação dos pavilhões da Adroana foi apresentada no Centro Cultural de Cascais. São 13 pavilhões comprados há cerca de um ano, pela Câmara Municipal de Cascais, que vão ser postos ao serviço da comunidade daquela zona. O Bairro da Adroana, Bairro da Cruz Vermelha e Alcoitão terão ao seu dispor um espaço multiusos, com atividades desportivas, espaço de arte, estúdio de fotografia e de música, um auditório, um espaço para eventos, formação, empreendedorismo, entre outras. E acima de tudo será um espaço de coesão de gerações, de conhecimento, de interajuda, e de “saberes” antigos, que serão transmitidos aos mais jovens.

“Um espaço multiusos que irá servir para a comunidade envolvente, e não para a Câmara Municipal de Cascais, disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, durante a apresentação deste projeto.

Na mesa de apresentação deste novo desafio estiveram presentes, Mariana Braga, arquiteta responsável pelo projeto, José Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, e Nuno Piteira Lopes, vereador da autarquia. Uma reunião de apresentação e debate de ideias com os parceiros que irão fazer parte do nosso espaço na Adroana.

“Iremos ter um programa vasto e diversificado. Mas acima de tudo, onde toda esta diversidade, esta junção de pessoas de várias gerações pode trazer uma maior coesão a todo aquele território do Bairro da Adroana, do Bairro da Cruz Vermelha e de Alcoitão, e com isso a freguesia de Alcabideche ficar mais coesa, mais forte e também o concelho de Cascais” realçou Nuno Piteira Lopes.

Nos pavilhões requalificados irão instalar-se diversas atividades culturais, sociais, e desportivas, segundo o vereador Nuno Piteira Lopes, “tais como a Academia dos Patins, a Cruz Vermelha com um pavilhão com dupla função: armazém central de kits de emergência e uma escola de restauro da academia sénior; um espaço cultural, com um auditório, um espaço multiusos que vai permitir a realização de eventos como festas, batizados, casamentos, entre outros. Para além disso através do IEFP existirá um centro de formação profissional de cozinha; um estúdio de fotografia; um estúdio de música; o Coworking Jovem, com a instalação da Academia de Código, vocacionada essencialmente para a informática; um Pólo Empreendedor que será estabelecido com a Fundação Aga Khan, e o Cascais Fight Center com três pavilhões”. AQ

Isabel Sousa (bodyboard) recebeu o prémio de atleta do ano entregue pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo. Hugo Leal foi considerado o Dirigente do Ano e o prémio foi entregue pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

João Garcia, treinador de guarda-redes, recebeu das mãos do selecionador Nacional, Fernando Santos, o galardão de melhor treinador do ano.

Foram também distinguidos, com os prémios revelação, o triatleta Rafael Domingos e o futebolista Toti Gomes, galardão entregue pelo presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino.  

A Gala contou ainda com a presença de Marco Silva, treinador que foi atleta do Estoril Praia e depois iniciou a sua carreira como treinador neste clube e, depois de passar pelo Sporting rumou para a Grécia, treinando agora um dos clubes da Premier Ligue do Futebol Inglês, o Everton.

O Estoril Praia, fundado a 17 de maio de 1939 ainda com o nome de Grupo Desportivo Estoril Plage, tendo origem na Sociedade Estoril Plage, cujo principal dinamizador era Fausto Figueiredo, adotou as cores azul (do mar) e amarelo (do sol) como referência à região aonde se inseria que era a maior estância balnear do país. Este clube passou a ser apelidado de “Canarinhos”, uma alcunha que resultava da cor amarela das camisolas, idênticas às da seleção brasileira, designada seleção canarinha.

O Estoril Praia, agora presidido por Alexandre Faria, venceu cinco campeonatos da segunda divisão (1941/42, 1943/44, 1945/46, 1974/75) (2002/03), foi por duas vezes campeão da Liga de honra nos anos: (2003/04, 2011/12) e participou dois anos consecutivos na Liga Europa (2013/2014 – 2014/2015).

Mas o Grupo Desportivo Estoril Praia é um clube eclético e de formação, distinguindo-se também no Basquetebol, no Atletismo e em inúmeras outras modalidades.

Prémios 2018/2019

Dedicação: Isabel Castro; Ricardo Braz; Carlos Santos; José Freire (delegados do futebol de formação); José Coelho (futebol de praia masculino e feminino, e futebol de Veteranos) e Paulo Ribeiro (Futsal);

Prémio de Treinador do Ano: João Garcia (treinador de guarda-redes);

 Prémios de Revelação: Rafael Domingos (Triatlo) e Toti Gomes (futebolista profissional); Dirigente do Ano: Hugo Leal;

Prémio de Atleta do Ano: Isabela Sousa (Bodyboard).

Neste Dia Internacional dos Museus e Noite Europeia dos Museus, que este ano se celebram no mesmo dia, 18 de maio, todos os equipamentos do Bairro dos Museus de Cascais dispõem de uma programação cultural diversificada, complementar, pensada para todos os públicos, gratuita e com horário alargado.

Desde a Casa das Histórias Paula Rego ao Museu da Música Portuguesa são muitas as visitas encenadas, exposições, concertos, ateliês para crianças, recriações históricas, música, conferências, entre outros.

Consulte o programa

O Pirilampo Mágico deste ano já está em Cascais. O tema da campanha, que arrancou este sábado no Mercado da Vila, é “A Natureza é Solidária!”, que pretende ser o mote para a luta pela inclusão, na qual deve haver uma qualidade de vida real, que implica assegurar a defesa do ambiente e a construção de uma consciência ecológica onde todos tenham um papel ativo.

Neste âmbito, a CERCICA – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais – desenvolve esta iniciativa para que todos consigam dar voz às pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência do concelho de Cascais, consagrem os seus direitos e apoiem as organizações que lhes prestam suporte. 

Até 9 de Junho, a CERCICA estará presente em vários locais do concelho (Jumbo Cascais, Hospital CUF Cascais, Mercado da Vila, Riviera Carcavelos, Continente Tires e Cascaishoping) a vender o pirilampo (2€) e os respetivos produtos alusivos à campanha.

Todos temos magia

Este ano a instituição lançou um desafio às escolas do concelho para que os alunos se juntem à campanha do Pirilampo Mágico, dando voz a esta causa e levando a campanha à comunidade, através do concurso "Todos temos magia".

Mais informações no facebook da CERCICA

Daniel e Rodrigo são “grandes amigos” e “de longa data”, assevera Daniel. “Desde a pré-primária”, precisa o Rodrigo. “Ninguém diria” intromete-se Ella, amiga comum e conhecedora desta vetusta amizade: “são o contrário um do outro”. Bom, enquanto Rodrigo vazava um prato de sopa boca a baixo, como se abrisse um buraco no prato e o creme de legumes se escapulisse, o Daniel não. O Daniel fazia render a coisa. Levava a colher à boca com tal cerimónia que punha os colegas a abrir igualmente a boca, mas de ansiedade.

Decididamente Ella tinha toda a razão: Eram o oposto. Se um era carne, o outro seria peixe. Mas se a sopa tinha sido devorada com mais ou menos ligeireza o que vinha a seguir era peixe. E, como sabemos, o peixe não goza de boa fama na pequenada das bandas da Areia. Consta aliás que não é só ali. Como é que, então, o nosso chef Luca Bordino se ia desenvencilhar?   

Longe deste momento de reflexão gastronómica Luca Bordino tinha a solução. Ó Maria Emília (Mila na intimidade deste universo de tachos e panelas), venha daí o limão e o alho e, já agora, também a manteiga, e as ervas, e o tomilho e a salsa, mais o cebolinho e ainda o iogurte e o caramelo. Caramelo? Sim, caramelo teria dito Luca Bordino se este diálogo não fosse ficção. Ficção no diálogo que não nos ingredientes e no resultado final: três molhos, agre e doce, ambos derramados, ora no peixe, ora nas batatas. E não falamos aqui das doses, das misturas e dos segredos. Porque os molhos têm os seus segredos e estes três, que o chef Luca preparou tinham o segredo de não embrulhar sabores, apenas esconder os mais fortes e salientar dois: o agre dos citrinos e o doce do caramelo. E, às suas cavalitas, apresentarem ainda outros que ajudaram a reduzir o tempo de permanência no palato da pequenada, dos sabores maiores. E Luca explica: “O palato da criança não está treinado e, por isso, não devemos utilizar sabores muito intensos, muito fortes, que se prolonguem muito tempo na boca. Só se devem trabalhar os dois grandes sabores: o ácido e o doce. São mais simples de distinguir. Foi o que fiz aqui. Trabalhei com os citrinos e com o doce do iogurte e do caramelo”.

A cultura gastronómica do chef não é indiferente a esta preferência pelo agre e doce. Apesar das origens que o nome e apelido destapam – Itália, o país das pastas e das massas – Luca viajou pelo continente asiático onde bebeu muito da sua riqueza cultural.

Apenas esconder o sabor do peixe e da batata? Porque não juntar apenas esses produtos? “Porque a melhor maneira de se introduzir sabores diferentes às crianças é não tocar no prato visualmente. Se as crianças virem alguma coisa no prato que não estão habituadas a ver, isso pode criar a entropia ao ponto de nem quererem provar. Por isso, mais vale não inventar muito e trabalhar só com os sabores. É muito mais fácil fazer com que a criança prove um alimento que já conhece visualmente”, explica o chef.

Em suma, se na lição gastronómica aos 150 alunos da EB1 da Areia Guincho, Luca Bordino enrola sabores, e quebra alguns mitos gastronómicos, em sumário deixa outros para quebrar num futuro próximo: “comemos alimentos demasiado quentes, devemos reduzir o consumo de glúten e temos de personalizar a ementa, porque não temos todos as mesmas necessidades”. Aí está uma boa dica para voltar à conversa de Ella sobre a amizade do Daniel e do Rodrigo. “Grandes amigos mas completamente diferentes”.

A Comissão de Acompanhamento da AMPA, Área Marinha Protegida das Avencas reuniu hoje no Centro de Interpretação Ambiental da Ponta do Sal, em S. Pedro Do Estoril. Foi a primeira reunião desta comissão, resultante do contrato interadministrativo de delegações de competências da Agência do Ambiente, I.P ao  município de Cascais em matéria de gestão da área marinha protegida das Avencas, assinado em Junho de 2018.

Esta é a primeira Área Marinha Protegida (AMP) em toda a região de Lisboa, a segunda e Portugal a única a ser gerida por um município, com delegação de competências Situa-se entre as praias da Parede e S. Pedro do Estoril e foi criada por Cascais para salvaguarda dos seus valores naturais e elevada biodiversidade. São cerca de 2 km de linha costeira e ¼ de milha náutica que passaram a estar sob a alçada exclusiva da Câmara de Cascais através de um contrato de Delegação de Competências.

A reunião presidida por Joana Pinto Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, contou com a presença de Carlos Carreiras, presidente da autarquia, Luís Capão, presidente da Cascais Ambiente, João Melo, diretor da gestão da estrutura ecológica da Cascais Ambiente, e de representantes da APA (Agência Portuguesa do Ambiente; do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF); do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), da Direção- Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Maritímos (DGRM;  ainda da Associação Portuguesa de Pesca Submarina e Apneia e Comissão de Pesca Lúdica de Cascais.

Uma recente alteração no POOC permitiu alargar os limites laterais da ZIBA (Zona de Interesse Biofísico das Avencas) estabelecendo a Este a Praia da Parede e a Oeste a praia de S. Pedro, sendo delimitada a norte pela Avenida Marginal e a sul pela distância à costa de ¼ de milha náutica (cerca de 500 metros).

Com esta alteração a autarquia decidiu ir mais longe na sua preservação, estabelecendo medidas reforçadas de salvaguarda das comunidades biológicas e dos ecossistemas da zona entre marés mas compatibilizando-os com os restantes usos deste território (actividade balnear, visitação e exploração sustentável dos recursos vivos marinhos)  foi assim que nasceu a  AMPA.

Da ordem de trabalhos desta comissão fez parte o relatório dos resultados de monitorização e avaliação pelo município nos últimos três anos ; proposta de regulamento municipal da AMPA; os temas do cartão sustentável dos pescadores; iluminação artificial e gestão sedimentares, entre outros. AQ