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Tsitsipas e Cuevas Finalistas do Millennium Estoril Open

Um confronto de gerações na final de domingo na quinta edição do Millennium Estoril Open. Um novato, o grego Stefanos Tsitsipas (20 anos), frente ao experiente uruguaio Pablo Cuevas (33 anos) é o cartaz, a partir das 15h30, no court central do Clube de Ténis do Estoril.

Poderá dizer-se que na jornada de hoje foi a final antecipada entre Tsitsipas e David Goffin com o helénico a bater o belga, por 3-6, 6-4 e 6-4, ao fim de duas horas e 17 minutos.

Depois, seria a vez de Pablo Cuevas e Alejandro Fokina serem intérpretes de uma dura batalha, cheia de emoção e de alguns momentos dramáticos. Prevaleceu o bom ténis destes dois jogadores provenientes da fase de qualificação e só uma limitação física condicionou a atuação do jovem espanhol de 19 anos e nº 167 mundial.

A vitória foi para Pablo Cuevas, por 3-6, 6-2 e 6-2, ao cabo de uma hora e 53 minutos e o uruguaio, nº 67 mundial, parte à conquista do sétimo título da carreira num evento apoiado pela Câmara Municipal de Cascais. Todos os troféus do uruguaio foram conquistados em terra batida (o último aconteceu em 2017 em São Paulo, Brasil).

Por seu lado, Stefano Tsitsipas, que foi apresentado como o “artista” no cartaz da prova, não desiludiu naquele que pode ser justamente considerado um dos melhores encontros desta edição. O grego figura na 10ª posição do ranking mundial, tem dois títulos na carreira (Estocolmo e Marselha), mas ambos são em piso rápido. Oportunidade para fazer a sua estreia em terra batida no palco de eleição, o Clube de Ténis do Estoril.

Um dado curioso: se Stefano Tsitsipas ganhar a final torna-se no jogador mais novo (20 anos) a conquistar o torneio, mas se for Pablo Cuevas será o jogador mais velho (33 anos). 

Cascais celebra Dia da Língua Portuguesa no Mercado da Vila

Cascais recebe o Mercado da Língua Portuguesa, até 5 de maio. Um evento promovido pela União das Cidades Capitais da Língua Portuguesa (UCCLA), de que Cascais é vice-presidente. Uma forma de unir a comunidade lusófona na celebração do Dia da Língua Portuguesa, a quarta língua mais falada do mundo.

Gastronomia, música, dança, artesanato e sobretudo tertúlias literárias com a presença de escritores de língua portuguesa, fazem do Mercado da Vila, até domingo, o espaço da lusófonia por excelência.

“Cascais tem um envolvimento muito grande com a comunidade lusófona, pelo que temos responsabilidades acrescidas na divulgação do rico património e valores culturais de todo o espaço lusófono”, afirmou Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, acrescentando que “ esta é também uma forma de reafirmarmos o nosso forte compromisso com todos aqueles que têm em comum a língua portuguesa”.

Este domingo será também divulgado o vencedor do prémio literário UCCLA “ Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa” que é um dos maiores concursos literários do país, tendo este ano recebido mais de 800 candidaturas. (PL)

Apurados os semifinalistas da 5ª edição do Millennium Estoril Open

Esta sexta-feira, debaixo de um sol intenso e vento a soprar fraco, disputaram-se os quartos-de-final no torneio ATP português. Casa cheia novamente para assistir aos emocionantes encontros de onde saíram os semifinalistas que irão conquistar o lugar de protagonistas na grande final deste domingo. Mas, antes, Tsistispas, Goffin, Davidovich Fokina e Cuevas são os "príncipes da bola amarela" este sábado.

No primeiro encontro do dia, João Domingues, o único português ainda em competição, brilhou frente ao cabeça-de-série do torneio, Stefanos Tsistispas. Uma prestação excecional que não chegou para o português conseguir contrariar o jogo, taticamente irrepreensível,  do top 10 mundial.

O que levaria o português de 23 anos e 214 do ranking mundial, a dizer mais tarde: “ Tive a capacidade para ser superior em certos momentos cruciais do jogo e não aproveitei. Mas, Tsitsipas não falhou nos momentos decisivos e soube gerir muito bem o encontro”.

Lembramos que esta foi o torneio ATP em que João Domingues chegou mais longe, entrando no torneio do Estoril graças a um Wild Card (convite) da organização, tendo conseguido passar a fase da qualificação e somado mais duas vitórias para chegar aos quartos-de-final.

Depois de Tsitsipas, seria a vez do belga David Goffin chegar às meias finais, depois de vencer Malek Jaziri, naquele que seria,até agora, o duelo mais longo desta 5ª edição do torneio português, com a duração de 2h36 minutos. O próprio Goffin qualificaria este encontro “quase como uma montanha russa”.

Goffin vai, assim, defrontar este sábado, o grego Stefanos Tsitsipas, naquele que o belga prevê como “um jogo muito difícil”,  confessando que o adversário “está a jogar melhor”; Por isso acrescenta: “ Tenho de estar ao melhor nível para o derrotar”.

Mas, a grande surpresa do dia ainda estaria para chegar com o confronto noturno entre Alejandro Davidovich Fokina e Gael Monfils. Contra todos os favoritismos, num fantástico espetáculo de ténis ao mais alto nível, Fokina acabaria por vencer o encontro. O jovem de 19 anos que ainda não ganhou nenhum título ATP, apurou-se, desta forma, para a semifinal deixando ao rubro o público que enchia as bancadas do estádio.

“Ele (Fokina) bateu muito bem na bola, sem receio e cheio de confiança. Todo o crédito para ele pela vitória”, comentou Monfils no rescaldo e rendido ao talento de Fokina, que irá escalar no ranking ( atualmente ocupa o lugar 167). 

Depois de Tsitsipas, Goffin e Fokina, seria o uruguaio Pablo Cuevas ( 67 do ranking mundial) a completar o quadro dos semifinalistas do Millennium Estoril Open 2019.







 

Os Voluntários no Millennium Estoril Open

Se já visitou o Clube de Ténis do Estoril, nos dias em que se realiza o torneio ATP português, decerto não deu por eles, mas a sua presença, ainda que discreta, foi essencial para que tenha tido uma experiência ainda mais gratificante. São os 85 voluntários que acompanham diariamente as atividades necessárias para que se atinja o sucesso do evento.

Camila Banha tem 16 anos e é uma das voluntárias mais novas que está a trabalhar nos nove dias do torneio do Estoril. Apesar de muito jovem, Camila já tem experiência no voluntariado, mas, segundo a própria, nunca esteve num “evento desta dimensão” que ela considera “muito importante” para o seu futuro, pois, quer “seguir Gestão”.

Para os voluntários, cujas idades variam dos 16 aos 70 anos, o dia começa antes das 10 da manhã, quando fazem um pequeno “briefing”, antes de se dirigirem aos seus postos. E só termina quando os jogos acabam que, nos dias de sessões noturnas, chegam a ir até às 23 horas ou até mais tarde.

“ Estamos aqui para o que for preciso e até que sejamos necessários”, afirma Camila, acrescentando, “ Afinal é isso o voluntariado”.

No “backstage”, a estudante de 16 anos, ajuda na produção que está por detrás das equipas de voluntários, como a preparação das lancheiras. Na linha da frente, podemos encontrar Camila num dos postos de informação espalhados pelo recinto do Estoril Open, onde os visitantes tiram todas as dúvidas ou pedem apoio.

Todavia, a estudante do 11º ano, destaca a coordenação das filas de fãs, na sessão de autógrafos com o número 1 português, João Sousa, como um dos momentos que mais a marcaram nesta sua estreia no Estoril Open: “ Torço sempre pelo João Sousa e estar com ele tão perto é uma sensação especial”, garantiu a jovem voluntária.

Mas, há outras tarefas cruciais cujo apoio das equipas de voluntários é crucial para o bom funcionamento do evento, como sejam, acreditação, gestão do público, campo de jogos, balneários, players Lounge, fun center, food court, restauração, gabinete de imprensa, apoio à organização/runner, apoio a escolas e a visitas guiadas ao recinto.

Robert Johnson que conta já 70 anos e é o mais velho dos voluntários desta 5ª edição do torneio ATP nacional e faz parte da equipa de gestão do público das bancadas.   

De facto, Robert está como peixe na água no maior torneio de ténis realizado em Portugal, ou não fosse ele um aficionado da modalidade. “ Pratico ténis umas 15 horas por semana”, garante o septuagenário cuja boa forma salta à vista.

Podemos encontrar Robert todos os dias no setor 1, onde dá ordem de entrada aos espetadores antes e durante os jogos e lhes indica os respetivos lugares.

“ Venho para aqui ver os jogos e até nos intervalos do trabalho aproveito porque gosto mesmo muito e esta é uma oportunidade única para ver ténis de alto nível”, explica Robert. O norte-americano e residente em Cascais, adianta, ainda, que “ Encontro os meus amigos aqui e é muito bom porque assim posso vir todos os dias”.     

Todos os voluntários, coordenados pela Marginal Voluntariado, associação sem fins lucrativos que tem parceria com a organização do Millennium Estoril Open, passaram por um processo obrigatório de formação geral e complementar especifica.

Mas, se o voluntariado implica uma prestação individual sem contrapartidas, isso não significa que não hajam pequenas regalias para quem dá, com entusiasmo e rigor, o contributo para que o Estoril Open seja considerado um dos melhores ATP250 do mundo e esteja a ganhar todos os anos mais prestigio internacional.

Cada voluntário, tem, assim, direito ao “Kit Voluntify” que inclui, para além da alimentação, seguros e transporte gratuito, um certificado de participação, um bilhete por dia para o torneio e 180 pontos de experiência Voluntify.

Mas, como concluem Camila e Robert, a melhor recompensa é “sentir que ajudaram os outros” e a “experiência para a vida” de quem, independentemente da idade, tem a juventude no sorriso e a força do entusiasmo no olhar. (PL)

 

Casa de Santa Maria é sede da EPLO

European Public Law Organization escolheu Cascais para ficar.

A European Public Law Organization (EPLO), uma organização internacional de Direito Público Europeu, membro da Assembleia Geral das Nações Unidas, acaba de estabelecer a sua sede para o sul da Europa em Cascais, na Casa de Santa Maria.

“Acreditamos que podemos produzir algo único, combinando a beleza de Cascais com a importância de reforçá-la como um pólo de Ciência, Cultura, Direito e Governação”, concluiu Spyridon Flogaitis, Diretor European Public Law Organization, presente na inauguração, tal como Giuliano Amato, antigo primeiro-ministro italiano, e alguns dos maiores especialistas do Direito Europeu.

 

Escola de Alvide vence concurso nacional “Nós Propomos”

Cerca de 40 escolas nacionais concorreram ao desafio do IGOT.

A Escola de Alvide, em Cascais, foi a grande vencedora nacional do concurso “Nós Propomos” com o projeto “Cascais em Movimento: Mobilidade para todas as pessoas – delimitação de um circuito inclusivo e sustentável”, por de entre as 40 escolas do País que apresentaram projetos de investigação e propostas de intervenção local, no âmbito do Ordenamento do Território.

A decisão, conhecida no Seminário Nacional do Projeto “Nós Propomos! Cidadania e Inovação na Educação Geográfica”, dinamizado pelo Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) da Universidade de Lisboa, permite à Escola de Alvide garantir inscrição para o programa “Verão na ULisboa”, uma semana cheia de atividades.

Ao concurso nacional “Nós propomos” candidataram-se 12 escolas do concelho, 400 alunos e professores da rede pública, privada, profissional e cooperativa de Cascais, fazendo com que a Escola dos Salesianos de Manique ficasse em segundo lugar no Concurso Nacional de Vídeo, que decorreu paralelemente, com o projeto “Revitalização do Cais da Baía de Cascais”.

 

João Sousa diz adeus ao torneio do Estoril. Figuras da TV dão cor ao evento.

Um João está fora, o Sousa. O outro João está dentro, o Domingues, que vai defender o orgulho nacional amanhã, sexta-feira, na disputa dos quartos-de-final. A festa do ténis está ao rubro, dentro e fora dos courts.

Dentro do court, David Goffin teve uma estreia de ouro no Millennium Estoril Open, ao derrotar o atual detentor do título e número um português, João Sousa.

Estavam decorridos 81 minutos de encontro, quando o belga carimbou o apuramento para os quartos-de-final, ao derrotar Sousa pelos parciais de 6-3 e 6-2.

Num dos outros encontros do dia, o tunísino Malek Jaziri (75 mundial) afasta o argentino Leonardo Mayer ( 62º do ranking), com parciais de 7-6(2) e 6-1 e marca encontro com Goffin nos quartos de final.

Emocionante foi também o encontro noturno entre um dos favoritos ao título e, finalista do ano  passado, Frances Tiafoe e o japonês Yoshihito Nishioka que com 23 anos é 71 do ranking mundial. Lembramos que o japonês  ergueu o primeiro troféu da sua curta carreira no circuito ATP, ao vencer na final do ATP 250 de Shenzhen, na China, em 2018.  

Após um duro duelo de 2h25m, Tiafoe, oitavo cabeça-de-série, acabaria por vencer o dramático encontro, a ser resolvido apenas no tie break  por 2-6, 6-3 e 7-6(5). Com esta vitória Tafioe fecha, assim, as contas dos quartos de final do torneio ATP português. O norte-americano, de Orlando, terá como adversário, esta sexta-feira, o uruguaio Pablo Cuevas, no último encontro noturno, no Clube de Ténis do Estoril.

Fora do court, animação é a palavra de ordem no Clube de Ténis do Estoril. Os espaços Cascais, na tenda VIP, foram ponto de encontro de muitas caras conhecidas do teatro, cinema e televisão.

Para além da popularidade, estas figuras públicas têm mais pontos em comum, a paixão pelo ténis e o apreço por um torneio que nas palavras de Matilde Mello Breyner “Já é uma tradição”. Assídua do único torneio  ATP nacional, a atriz e protagonista da novela da TVI “ A Única Mulher”, refere mesmo que o Estoril Open é um “excelente pretexto para reencontrar pessoas que não víamos há muito tempo”.

Ricardo Pereira, aproveitando a ambiente descontraído no Terrace Cascais, confessou que ele próprio já jogou ténis e que é um aficionado da modalidade, pelo que espera que “ O torneio se mantenha por muito tempo em Cascais”. O ator deixou, ainda, um elogio à organização e aos parceiros do Millennium Estoril Open pelo “excelente evento” que está “melhor a cada ano”.

Para muitos o Estoril Open é o evento que “marca o verão em Cascais”. Quem o diz é Diogo Amaral, ator que conquistou ainda mais popularidade pela relação que mantém com a atriz e blogger Jessica Athayde. “Sem Estoril Open não há verão”, confessa o ator.

Já para Olivía Ortiz, apresentadora e Youtuber, o Millennium Estoril Open “é o reacender de uma paixão de miúda pelo ténis”. A também atriz, recordou que jogava ténis desde os seis anos e que foi obrigada a parar quando, após o divórcio dos pais, foi viver para o norte. Quando o ano passado veio pela primeira vez ao torneio do Estoril, “as memórias voltaram e voltei a apaixonar-me pela modalidade”, confidenciou Olivia, acrescentando que “Este torneio tem uma boa energia”.

Também para o ator Lourenço Ortigão, como cascalense que é, não deixa de mostrar satisfação por  ter "um evento como este à porta de casa".

Já Silvia Rizzo, atriz e produtora de moda e eventos, apesar de lamentar que "as coisas não tivessem corrido muito bem para o nosso João Sousa", admite que o torneio "está a correr muito bem" e que é "muito importante para um concelho maravilhoso como Cascais ter um torneio mundial desta dimensão".

Amanhã, sexta-feira, o Millennium Estoril Open vai continuar com o nível do ténis a subir, no apuramento para as meias finais.  (PL)
 
 

O futuro da União Europeia discute-se em Cascais

Debate é promovido pela EPLO, que acaba de sediar-se na vila.

Teve início, esta quinta-feira, no Centro Cultural de Cascais, a conferência internacional “The European Union and Its Citizens” (“A União Europeia e os seus Cidadãos”, em português), na qual alguns dos maiores especialistas do Direito Europeu, e construtores da União, juntam-se, até sexta-feira, para perspetivar o futuro da instituição.

A menos de um mês das eleições europeias, o debate crucial sobre os direitos dos cidadãos europeus é promovido pela EPLO, European Public Law Organization, uma organização internacional de Direito Público Europeu, membro da Assembleia Geral das Nações Unidas, que acaba de estabelecer a sua sede para o sul da Europa em Cascais, na Casa de Santa Maria.

“Acreditamos que podemos produzir algo único, combinando a beleza de Cascais com a importância de reforçá-la como um polo de Ciência, Cultura, Direito e Governação”, concluiu Spyridon Flogaitis, Diretor European Public Law Organization.

 

2.ª edição DNA Match espera superar taxa da edição anterior

O programa de empregabilidade, designado DNA Match, fez entrega dos 25 acordos que permitem aos 25 candidatos iniciarem o seu estágio nas empresas que, entretanto os recrutaram, e esperam ultrapassar os 82% de sucesso da edição anterior.

A “expectativa desta 2ª edição do programa é muito elevada” garantia Nuno Piteira Lopes, vereador da Câmara Municipal de Cascais com este pelouro e presidente do Conselho de Administração da agência DNA Cascais, durante a cerimónia de entrega dos acordos assinados entre os estagiários, as empresas e a DNA. É que, na primeira edição do DNA Match - um programa em que a agência coloca frente a frente empregadores e candidatos a um emprego -, a taxa de sucesso foi de 82%, isto é 82% dos estagiários ficaram no mercado de trabalho.

Ora, é esta a taxa de sucesso que o vereador admite vir a ultrapassar nesta segunda edição do programa: “Com os resultados da primeira edição, decidimos reforçar o número de estágios abrangidos, reforçar o valor do investimento do município, mas também temos a expectativa de, no final desta segunda edição, reforçar a taxa de sucesso deste programa superando a percentagem de colocação de estagiários no mercado de trabalho que foi alcançada na primeira edição (82%),” disse Nuno Piteira Lopes.

Recorde-se que nesta segunda edição, das 120 candidaturas, 25 foram consideradas em função das vagas apresentadas pelas 20 empresas, mas também fruto da capacidade persuasiva dos candidatos, na chamada fase dos pitch, um passo essencial de primeiro contacto entre a empresa e o candidato. Para essa fase a DNA, neste programa, faculta essa formação ao candidato.

 

1º de Maio de Tires comemora 100º aniversário e apresenta projeto “Casa das Artes Carlos Martinho”

“Tires é muito ajudado por ter estes movimentos associativos com tanta força”, disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, no final da cerimónia.

“Parabéns ao 1º de Maio de Tires, são 100 anos, é um aniversário marcante, uma data que faz com que não só honremos as gerações que passaram ao longo destes anos, mas também muito especialmente 100 anos de muita atividade, com lideranças também muito afirmativas” salientou o autarca.

O Grupo Recreativo e Dramático 1º de Maio de Tires assinalou no dia 1 de maio o seu 100º aniversário com um programa de atividades aberto à participação da comunidade. Apresentou ainda o projeto da “Casa das Artes Carlos Martinho”, espaço que servirá para o ensino de música, de dança, ensaio da banda e com vários gabinetes de apoio à comunidade.

Na sessão solene estiveram presente Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, Joana Pinto Balsemão, vereadora, Maria Fernanda Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana, Filipe Figueiredo, presidente da direção do GRD 1º de Maio de Tires, André Ferreira, presidente da assembleia da coletividade, o sócio nº1, João Rosa, e António Borges, representante da Confederação das Coletividades.

Durante a cerimónia foram homenageados vários sócios, e apresentado o livro do centenário, por João Miguel Henriques, coautor, chefe de divisão de Arquivos, Bibliotecas e Património Histórico da CMC.

Após a cerimónia solene, procedeu-se ao descerramento do outdoor do lançamento do projeto “Casa das Artes Carlos Martinho”. Um espaço que virá complementar as instalações do 1º de Maio, permitido à coletividade alargar as suas valências e prestados serviços à comunidade.

Para o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, no mesmo concelho existem ainda assimetrias, diferenças de qualidade de vida, de oferta de serviços públicos e de equipamentos públicos que certos territórios têm versus outros que não têm. Daí a necessidade de apostar em novos equipamentos nesta zona do concelho, realçou o autarca.

“Ao contrário de Cascais, Estoril e Alcabideche, que por razões históricas e do tempo, nos últimos anos tiveram um desenvolvimento muito forte em termos de investimento, que foi aplicado nessas mesmas freguesias. Carcavelos, Parede e muito especialmente S.Domingos de Rana ficaram “esquecidos” desse investimento durante muito tempo”. Carlos Carreiras realçou ainda:” não haja dúvidas, não se combate as diferenças, se não existir investimento, se não existir condições para captar investimento privado e público, neste caso camarário. Este equipamento cultural insere-se no plano da autarquia de desenvolver esta parte do concelho” salientou.

Esta coletividade foi criada a 1 de Maio de 1919, com o objetivo de promover atividades recreativas, culturais e desportivas. As suas atividades principais começaram pela área da música e o teatro amador que posteriormente se alargaram a outras áreas de atuação, nomeadamente ginástica, cinema, ciclismo, animação cultural, e os festejos dos Santos Populares que obtiveram sempre uma grande adesão da população. A história do Grupo Recreativo e Dramático 1º de Maio de Tires está intimamente ligada à própria história do desenvolvimento sociocultural da povoação de Tires. Várias gerações aprenderam aqui o verdadeiro sentido da palavra Cidadania.

Marisa Gonçalves, vice-presidente da direção do 1º de Maio, visivelmente emocionada, :” neste dia em que o 1º de Maio faz 100º ano, é de muita alegria, de muita emoção e sentido de dever cumprido. Um orgulho enorme e fazer parte desta casa, ser desta terra”. AQ

 

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