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DNA Cascais certificada como centro europeu de negócios e inovação
Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, reconhece que este é mais um sucesso alcançado pela agência municipal de empreendedorismo: “Esta adesão confirma as certezas daqueles que, como nós, acreditam no modelo da DNA e no seu Ecossistema Empreendedor. Estamos orgulhosos por tornar-nos um BIC reconhecido pela Comissão Europeia e por integrarmos oficialmente a EBN, passando a ter acesso à experiência, conhecimentos e recursos dos demais membros desta rede”.
O CEO da EBN, Philipe Vanrie, considera que “a DNA Cascais é um ótimo exemplo de um projeto criado para apoiar o empreendedorismo e a inovação. Assim, para nós é muito importante ter a DNA como membro da EBN. Para além disso, os empreendedores da área Cascais-Lisboa podem agora contar com o apoio não só da agência mas também de toda a rede EBN, sua experiência e recursos”.
A EBN foi criada em 1984 através de uma iniciativa conjunta da Comissão Europeia, líderes industriais europeus e o primeiro BIC, então criado. Esta rede conta atualmente com mais de 200 Centros de Negócios e Inovação (Business & Innovation Centre) e organizações de natureza semelhante, como incubadoras e centros de empreendedorismo europeus.
Os BICs são entidades que promovem a inovação e o empreendedorismo. Ajudam as empresas a inovar nos seus negócios, colaboram na criação de start-ups (nomeadamente no que respeita à inovação, incubação e internacionalização) e promovem o desenvolvimento económico através da criação e fomento de negócios e empregos. Mais informações estão disponíveis em www.ebn.be.
Reportagem - Carcavelos como prato principal e doçaria para todas as ocasiões
O pão de ló, por exemplo, continua a ser uma receita simples de gemas, açúcar e farinha, mas com vinho de Carcavelos e alguns ingredientes secretos, que, depois de estar no forno durante 15 minutos, regala os apreciadores. De textura húmida, esta iguaria já participou em diversos eventos nacionais e além-fronteiras. Isaura, a mentora das iguarias conta- nos como inventou o seu pão de ló: “Demorei cerca de dois meses a amadurecer o conceito. Experimentei várias coisas até chegar a um produto que me satisfizesse e, depois, de algumas afinações, o primeiro a sair “no ponto” foi o Carcaveló”, refere orgulhosa. Mas os projetos gastronómicos não se ficaram por aqui. Vieram as bolachas, as compotas, as queijadas e o bife, tudo “regado” com o vinho secular que, em função do crescimento urbano, quase desapareceu.
Este néctar generoso, que esteve em vias de extinção, foi a inspiração. No entanto, o caminho não tem sido fácil. “Nós lutamos pelo reconhecimento de um produto que é bom, mas que pouca gente conhece”, afiança Pedro Caetano. “Existe agora, e desde a criação da Confraria Enófilos do Vinho de Carcavelos, uma dinâmica nova que vai permitir que mais pessoas apreciem este vinho”. No entanto, o casal faz questão de referir que todos os seus produtos são 100% caseiros e confecionados manualmente: “cada bolacha é feita uma a uma pela Isaura”, afirma Pedro, que argumenta ser desta forma que defende também uma carteira de clientes restrita: “Não queremos banalizar o produto.
Assim, escolhemos muito bem as lojas que nos dão garantias de qualidade.” Não perdem, contudo, uma oportunidade para se dar a conhecer. Já estiveram presentes no CEUCO – Conselho Europeu de Confrarias, em Bordéus, Festas de Oeiras, Festas do Mar de Cascais, Festas de Carcavelos e na Feira de Artesanato do Estoril. Para o futuro estão reservadas mais “invenções” que, por enquanto, estão no segredo dos deuses. No entanto, atrevemo-nos a garantir que serão um sucesso. http://www.casafavinha.org/
Associação Mimar inaugura casa de acolhimento








A associação Mimar inaugura terça-feira, 25 de Outubro, pelas 18h00, na Amoreira, Estoril, a sua casa de acolhimento temporário com capacidade para acolher 18 crianças, até aos seis anos de idade, já a partir de novembro. Este novo equipamento, construído de raiz, teve um custo global de mais de um milhão de euros e conta com o apoio financeiro da Câmara Municipal de Cascais, não só para a sua construção, mas também para os três primeiros meses de funcionamento.
A Associação Mimar, com estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social desde Janeiro de 2004, tem como missão o acolhimento temporário de crianças em risco, respondendo às suas necessidades básicas, intelectuais e emocionais, tendo em vista a reintegração da criança na família biológica, a sua inserção numa família de adoção ou a colocação numa instituição adequada.
A Casa Mimar vai acolher e “mimar” 18 crianças e, para isso, dispõe de 15 vagas para crianças dos zero aos 6 anos e 3 vagas para crianças dos 6 aos 12 (estas, apenas para irmãos de alguma criança do grupo dos zero aos seis). Neste projeto, a associação Mimar contou com a ajuda de diversos parceiros entre os quais a Câmara Municipal de Cascais. A autarquia pretende reforçar a capacidade de resposta do concelho neste âmbito, já que das 31 crianças a quem a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens aplicou a medida de acolhimento institucional em 2010, apenas 26% foram colocadas no concelho de Cascais.
A “Mimar” abre as suas portas em novembro de 2011, graças ao apoio da autarquia de Cascais, que assegura os meios de funcionamento da casa nos primeiros três meses após abertura.
A inauguração conta com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.
Veja como pode apoiar esta associação em www.mimar.pt/index.html
“Um dia com…” a Policia Municipal de Cascais








































![Projeto [5 dias, 5 profissões] - Jovens do concelho acompanham ações de fiscalização](https://www.cascais.pt/sites/default/files/styles/galeria-new/public/imagens/galerias/246401_440412732670251_659163757_n1.jpg?itok=kWExWZ4c)
![Projeto [5 dias, 5 profissões] - Jovens do concelho acompanham ações de fiscalização](https://www.cascais.pt/sites/default/files/styles/galeria-new/public/imagens/galerias/539740_440412686003589_1883472951_n1.jpg?itok=uaTuoAQh)
![Projeto [5 dias, 5 profissões] - Jovens do concelho acompanham ações de fiscalização](https://www.cascais.pt/sites/default/files/styles/galeria-new/public/imagens/galerias/575397_440414792670045_1997592184_n1.jpg?itok=OGjZNUKC)
Boletim C nº 2
22h00 - Operação de fiscalização das Actividades Económicas
Pouco a pouco vão chegando os intervenientes. Destino? Ninguém sabe, excepto o Coordenador da Operação, Agente Belarmino Vilar, o Chefe de Divisão de Polícia, Hugo Tavares, e Director Municipal da PMC, Domingos Antunes.
Assim “evitamos fugas de informação e é mais seguro”, revela o operacional. À nossa equipa são reservados os lugares traseiros. Sim, vamos à noite, numa comitiva que envolve cinco viaturas para uma operação de fiscalização e onde “tudo pode acontecer”, avisam. Coordenadas a conta-gotas, porque nem o motorista sabe onde vamos, seguimos para Sassoeiros. “Este é um caso de denúncia e acontece muito. Umas são falsas, e aí os proprietários não têm nada a temer. Já as verdadeiras...”, afirma o Agente Belarmino, bem batido nestas andanças.
Chegados ao local, deparamo-nos com um estabelecimento de bebidas simples onde o movimento se resume a meia dúzia de clientes. Apresentações feitas, pedidos de documentação e começa o trabalho das várias entidades. Os primeiros a entrar em acção são os agentes da Inspecção Tributária que verificam se o que está registado, acima dos 15 euros, tem a factura correspondente e se o que está registado em caixa está de acordo com o que está na máquina. A ASAE verifica a cozinha, pão e bolos e respectivas facturas, arcas frigoríficas. A Polícia Municipal, alvarás de funcionamento e respectivas licenças. Rapidamente se verifica existirem várias irregularidades – na caixa registadora, no acondicionamento dos alimentos nas arcas frigoríficas, no prazo dos alimentos perecíveis que estão à venda e, mais grave ainda, falta de condições higiénico-sanitárias.
Os proprietários são informados que o estabelecimento tem de ser fechado e recebem directrizes para que o que está em falta seja rapidamente reposto. Saímos do local, sem querer acreditar nas condições que existiam e que eram “oferecidas” aos clientes. Já um pouco à pressa arrancamos para o segundo local. “É uma boa hora para irmos. Ainda é cedo e é preferível”… aceitamos a opinião, sem saber, mais uma vez, qual o destino. Pouco depois já nos apercebemos que estamos na Parede.
Alvo: estabelecimento de bebidas simples com espaço de dança.
Entramos, guardados por sete agentes da Brigada de Intervenção Rápida encarregados de dissuadir possíveis confrontos. Sim, porque a presença é imponente. A música é africana, a luz a condizer, bebidas e muita dança. Apresentações feitas, identificações mostradas e começa a inspecção – licenças, alvarás e a ASAE entra em campo. Tudo parece bem à primeira vista. Só que nem tudo o que parece é. Um olho mais experiente desconfia de que por detrás de uma porta de plástico, a imitar um armário se esconde mais qualquer coisa. Um labirinto que serve de arrumos, depósito de garrafas, tudo muito bem “regado”… com muito pouca higiene. Este estabelecimento na Parede, que naquele dia abria as portas pouco antes às famosas Lady’s Night iria pouco depois fechá-las. Apesar do descontentamento dos clientes, o encerramento é feito sem problemas. E a noite acaba sem conflitos.
10h00 - Fiscalização ambiental a uma oficina automóvel
Para nos apercebermos melhor do que a área do Ambiente da PM faz, falamos um pouco com o Chefe da Divisão da PM Hugo Tavares e com o Coordenador Armando Pimentel. E tivemos uma surpresa. Nunca imaginaríamos que este é o sector que mais queixas tem. O âmbito de actuação também é muito amplo – animais domésticos, parques, entulhos, obras particulares e gestão de resíduos, este é um serviço sobrecarregado. Saímos em direcção a Tires. O objectivo é fiscalizar uma oficina que, há cerca de um ano, foi multada pois fazia descargas de resíduos perigosos para um ribeiro próximo. Apesar de Portugal ter uma legislação ambiental actualizada, ainda existem casos gritantes de crimes ambientais. No caminho são contadas histórias incríveis. “Uma vez fiscalizámos uma empresa de recolha e tratamento de resíduos e encontrámos o que nunca pensámos ser possível. Apesar da recolha ser feita, o tratamento era nulo e pura e simplesmente despejavam os resíduos em ribeiras ou em aterros ilegais” recorda a agente Sónia Silva. E reforça: “existem muitas situações destas em que o perigo de contaminação de solos e águas é enorme, apesar de todas as campanhas de sensibilização e informação”.
Chegados ao local encontramos uma empresa que, para além de uma oficina, tem no piso superior, uma loja de venda de peças automóveis. Somos convidados a entrar, para ver as condições da oficina. Uma responsável da empresa explica que os resíduos são recolhidos por outra entidade. Nas traseiras encontramos um mini-aterro, dividido por reservatórios para óleos, ferros, filtros, plásticos, tintas e outros detritos. À primeira vista, tudo parece ok, apesar de ainda não terem sido fiscalizadas as licenças, alvarás, seguros ambientais, guias de recolha de resíduos, comprovativos diversos. São recolhidas cópias dos documentos e exigem-se os que faltam num prazo de quinze dias. Saímos ao encontro da outra equipa, quando deparamos com um cão Rotweiller - da lista dos cães potencialmente perigosos - a passear sem trela ou açaime. Rapidamente os agentes encontram uma oficina de onde o cão conseguiu fugir, pedem as licenças do animal mas o dono não se encontra. Fica marcada uma visita ao local para mais tarde.
14h00 - remoção de veiculos abandonados em via publica e ação de fiscalização rodoviária
O local da inspecção é escolhido cuidadosamente, pois é uma zona onde circulam muitos veículo já com alguns anos e, de acordo com o que se sabe, muitos sem inspecção e/ou seguro ou mesmo cartas de condução não válidas. Seis agentes, em equipas de dois, esperam, enquanto um sétimo elemento manda parar aleatoriamente os automóveis. Uma operação de fiscalização, de acordo com o Coordenador da área de Trânsito, Victor Melo, “demora, se estiver tudo em ordem, 5 a 10 minutos”. O pior é quando não está tudo em ordem… Vemos alguns olhares espantados, cintos no banco traseiro a serem colocados apressadamente, rotundas a serem sinalizadas à entrada e saída, tudo como mandam as regras. Os primeiros três carros têm tudo em ordem, mas um Fiat Uno que tenta sair da rotunda precipitadamente levanta suspeitas. Resultado: a condutora que não traz cinto de segurança colocado e também não tem o documento de identificação. É autuada em 120 euros.
“Nesta situação o condutor poderá pagar no local, pois estamos equipados com um terminal de pagamento multibanco ou se preferir, e ficando os documentos apreendidos, poderá levar a guia e pagar posteriormente”, explica-nos uma agente.
E é neste momento que o incrível acontece. Um veículo sai da bomba de combustível, perto do local da fiscalização, em sentido contrário, entra em contra-mão e pisa o traço contínuo… tudo “nas barbas” do Agente Melo que está a mandar parar os automóveis. Incrédulo e receoso, faz sinal à condutora que, na maior das calmas pára no meio da rotunda e coloca o cinto de segurança. A automobilista justifica-se com o facto de andar pouco de carro. O agente explica-lhe calmamente tudo o que fez mal. No final, espantada, a senhora deixa escapar um “mas eu faço sempre isto”. Resultado: é levantado um auto por contra-ordenação muito grave pela transposição do traço contínuo, que pode levar à suspensão da Carta de Condução de dois meses a dois anos. A coima, atribuída através do Regulamento de Sinalização de Trânsito (RST), é apenas de 49, 88 euros, bem mais “leve” que a anterior. Quanto ao não uso de cinto de segurança, a coima “de falta de sistema de retenção é aplicada pelo Código da Estrada, enquanto o de transposição de traço contínuo é pelo RST. Apesar de ser uma contra-ordenação muito grave e que leva à suspensão da carta de condução, os valores deste regulamento não foram actualizados, o que leva a esta disparidade”, justifica a agente Joana Martins. Mas as surpresas do dia não ficam por aqui. Pouco depois é mandada parar outra condutora que falava ao telemóvel.
Numa primeira abordagem a senhora refere os parentescos que tem noutra força policial – filha e marido – e sugere um “fechar de olhos”. Como os agentes informam que terá de pagar a coima pela infracção cometida o discurso muda rapidamente. Pede a identificação dos agentes e refere que não paga a coima, decisão que depois modificará. Paga a multa no local, mas deixa no ar uma ameaça… “Situação como estas são frequentes”, refere o agente Victor Melo, como frequente é também o desconhecimento que os cidadãos têm do âmbito de actuação da Polícia Municipal. “Pensam que, por exemplo não podemos fazer fiscalizações rodoviárias com o recurso ao balão. Podemos e fazemos. Mas não é tão frequente como gostaríamos”.
16h00 - Fiscalização de obra
Mais uma visita sem avisar, desta vez a uma obra de um estabelecimento de ensino. Tinha havido queixas por ruído a horas impróprias. Depois de uma abordagem por parte de um carro patrulha, na noite anterior, que não correu muito bem a Policia Municipal vai fazer uma visita de “sensibilização”. Como o local tem várias saídas, são colocados agentes em todas elas e começa a abordagem…condições de trabalho e segurança, identificação de todos os trabalhadores não portugueses. São dezenas de estrangeiros, mas a cópia de uma falsificação salta à vista. Para o “José” o dia de trabalho, e os que viriam, acaba aqui. Resultado: Um detido por falsificação de identificação e uma longa “conversa” com todos os intervenientes sobre a importância de ter licenças de ruído e sobre o respeito pelo descanso dos moradores, e pela autoridade. São disponibilizadas todas as informações para que, o que está menos bem, seja rapidamente resolvido.
Remoção de veiculos
A Policia Municipal remove veículos abandonados na via pública. É feito um trabalho prévio de reconhecimento da viatura em causa – que pode ser dado a conhecer por queixa à PM ou detectada pelos agentes que fazem as rondas diariamente – com a verificação do estado da mesma. Tiram fotografias para registo e se tudo indicar que se trata de abandono na via pública (sem rodas, sujidade extrema, seguros fora de prazo ou selo de circulação em falta) é deixado no pára-brisas um panfleto com a indicação para que seja regularizada a situação pelo proprietário. Passados os prazos legais – que podem variar entre 48 horas, em veículos sem rodas e 30 dias, para as outras situações, se se verificar a continuação da ocorrência é recolhido a viatura. Depois de verificado se o mesmo não é furtado, com a consulta das bases de dados da PSP e/ou GNR, é criado todo o processo – notificação do proprietário e publicação do edital – com o prazo legal de mais 30 dias para a regularização da situação. Findo o prazo, ou é regularizada a situação e o proprietário pode levá-lo
ou o carro fica em posse administrativa da Câmara e é destruído.
Sabia que
90 % de todo o expediente é tratado pelo Serviço Permanente da PM
Os restantes 10% são distribuídos pelas áreas existentes
30 mil euros – coima pela Inexistência de bloqueador de máquinas de tabaco
3 mil euros – coima para máquinas ilegais de fortuna e azar em estabelecimento não autorizado
800 euros/média - Lucro diário das máquinas ilegais de fortuna e azar
Numa situação de contravenção ambiental ,a coima mínima para particulares é de 20 mil euros. Já para empresas o valor ascende aos 38 mil euros.
4 são as patrulhas que a Policia Municipal | área de Ambiente faz diariamente à Serra de Sintra, incluído no Plano de combate aos Fogos. Apenas com seis agentes…
4 mil euros – coimas acumuladas para um cão que conste da lista de potencialmente perigoso e que esteja ilegal
Um caniche que morda uma pessoa e/ou outro animal e que seja apresentada queixa fica a constar da lista de animais potencialmente perigosos, por mais pequeno e inofensivo que seja.
Reportagem - Rugby forma jovens desportistas para sucesso escolar












Boletim nº 4
Texto - Marta Silvestre
Fotografias - DR
A Escolinha de Rugby da Galiza (ERG) nasceu da necessidade de envolver a comunidade escolar num desporto coletivo, que integra as diferenças e que ajuda no autocontrolo. Ser uma referência dentro e fora de campo. “Não descobrimos nada, exploramos sim as apetências destes miúdos que eram especialmente bons no desporto, na dança e na música”, refere Maria Gaivão, presidente da ERG. A história leva-nos a 2005. O ATL da Galiza tinha criado um espaço de apoio para meninos de rua, com um objetivo de acolher estas crianças, individualizá-las e integrá- las. Para tal, “nada melhor que o rugby. Este desporto dá-lhes oportunidades de integrar as diferenças, pois há miúdos com peso e tamanho diferenciado que fazem parte da mesma equipa, e isso ajuda-os a respeitar a diversidade. E, na vida, este valor é muito importante” justifica assim a responsável a escolha desta modalidade.
O método utilizado para os bons resultados, tanto no plano desportivo como escolar, é fácil de explicar. Em primeiro lugar o nível de exigência, que é alto: “Não é por trabalharmos com comunidades vulneráveis e pobres que o nosso grau de exigência tem de ser diferente”, refere Maria Gaivão. Tudo começa com a assinatura de um contrato onde assumem que vão cumprir os objetivos escolares. E os resultados estão bem à vista de todos – “de 2006 a 2010 o sucesso escolar atinge os 82 por cento”, afirma, orgulhosa dos seus meninos, a presidente da ERG.
Os apoios disponibilizados pelo ATL, para além de duas salas de estudo do 1º ao 11º ano de escolaridade(em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian) e mais de 50 voluntários para as diversas disciplinas, passam igualmente pelo reforço alimentar, através de uma parceria com o Banco Alimentar contra a Fome, que fornece um lanche diário. Na saúde, garantem o acompanhamento do bem-estar físico no gabinete de fisioterapia,
que funciona três vezes por semana e que trabalha em articulação com a Escola Superior de Saúde de Alcoitão. A próxima etapa é começar a trabalhar, na área de ortopedia, com o Hospital Sant’Ana e reforçar o apoio na prevenção da saúde oral.
“Quando tudo começou o objetivo era que os miúdos terminassem o 4º ano. Hoje é que consigam ir para a universidade”, afirma Maria Gaivão, sem nunca condescender: “São miúdos que têm dificuldades mas com as oportunidades em aberto”. Quando perguntamos pelos casos de sucesso, Maria Gaivão atira orgulhosa: “No ano passado tivemos 10 miúdos em quadro de honra na escola e isto é muito bom. Este ano há nove miúdos nas seleções nacionais de rugby, nos vários escalões de competição”, destaca.
Sem um campo próprio, a ERG faz treinos em diversas estruturas, nem sempre com as melhores condições – treinam em cimento e, quando o fazem em campo relvado, têm de o dividir com outros escalões. “Mas não se queixam, pois os miúdos são bons jogadores”, afiança a responsável.
Para o futuro o sonho passa por ter um campo onde possam ter condições para treinar e, quem sabe, rentabilizar o espaço. E consolidar o projeto que já tem duas réplicas - em S. João da Talha e na Damaia, sempre com a máxima de que o rugby é uma escola para a vida!
A Escolinha de Rugby em números:
São cerca de 135 jovens, que a partir dos 3 anos de idade podem fazer parte dos diversos escalões: os mais novos - super-bambis, 8, 10 e 12 anos e, nos escalões de competição os 14, 16 e uma equipa feminina. Treinam seis vezes por semana, em diferentes horários e campos sob a batuta de 12 treinadores.
Curiosidades – uma jogada vale 5 pontos, e dá direito a um “ensaio”, onde a bola deve ser chutada no espaço entre os dois postes da área, valendo mais 2 pontos. Pode ainda marcar 3 pontos quando a equipa adversária faz uma falta que dê direito a um pontapé de penalidade.
A bola só pode ser passada, com as mãos para trás, mas pode ser chutada para a frente. Quando é marcada uma falta, a bola volta a jogo de três maneiras: cobrando um penalti (para uma falta grave), um pontapé livre ou uma melê (quando os jogadores se juntam, cabeças encaixadas nos ombros do oponente, e a bola é atirada por debaixo das pernas).
Reportagem - Visita guiada à Quinta da Ribeira de Caparide










Boletim C nº 4
Enquanto nos preparamos para a conversa, António corta as pontas das vinhas com a sua tesoura elétrica, pois “já não há a mão-de-obra para este trabalho duro”. A única ajuda segue a seu lado – o genro, que dentro em breve vai ser operado e deixará António sozinho com as “suas” vinhas. “Desde há sete para cá a vindima é feita à máquina”, refere nostálgico do tempo em que aqueles campos se enchiam de gente a vindimar.
São quatro as vinhas que tem de amanhar: Quinta dos Pesos, Mosteiro de Santa Maria do Mar, Quinta da Samarra e Quinta da Ribeira. “Fui convidado, há 23 anos, pelo Padre Álvaro Bizarro, diretor do antigo seminário que aqui existia para vir trabalhar estas terras. E aqui continuo, também com outras quintas”, justifica assim a sua presença.
Enquanto a conversa decorria, cheirávamos o ar de campo e o vitivinicultor justifica a singularidade do vinho de Carcavelos: “esta terra é única, pois tem um terreno que não é muito inclinado e tem a presença da humidade marítima do lado sul; e, do lado norte, temos a serra de Sintra que traz a humidade da noite para as uvas. Estes factores dão um toque muito especial às uvas, impossível de recriar em mais lado nenhum”, refere orgulhoso.
E as castas? Qual a importância das castas? Como especialista, do alto do seu saber, atira: “as castas classificadas são sete, o mínimo para se fazer um bom vinho de Carcavelos. Nas castas brancas temos o Arinto, Fernando Pires, Rabo de Ovelha e o Galego Doirado. Nas tintas o João Santarém, a Periquita e a Trincadeira Preta”, afirma.
Mas as curiosidades não ficam por aqui. Adepto da tradição, António Gomes não gosta da rega gota-a-gota. Confia que a meteorologia faz o seu trabalho, apesar de o tempo estar ainda muito quente. “Sabe, quando oiço o comboio aqui de manhã na quinta é certo que 2 a 3 dias depois chove. Como se costuma dizer é quando o tempo vira. Nessa altura faço um tratamento”.
Este processo passa por 15 dias de poda, quatro para atar as vinhas, amanhar os terrenos e esperar que o tempo faça o seu trabalho: chuva, calor e humidade para que as uvas comecem a nascer para o fim de março, princípio de abril. Depois, é esperar que amadureçam para serem vindimadas em finais de setembro. E todo este método é repetido nas quatro quintas, num total de 12 hectares de vinha.
Depois da vindima, as uvas ficam uns dias a fermentar para ficar com a graduação de 8 a 9 graus. Findo esse tempo, retira-se para a vasilha: “Depois é acrescentada a aguardente vinícola que é dada pela estação vitivinícola e é assim que “morre” a fermentação do vinho. Como as uvas são graduadas, não é preciso muita aguardente”, relata o vitivinicultor.
Mas o verdadeiro segredo é o seu repouso. No mínimo, o vinho de Carcavelos fica a repousar dois a três anos, em pipas de carvalho. Estas, para além de todos os outros factores, são responsáveis pelo sabor doce, mas robusto que este néctar apresenta. Findo o repouso é engarrafado e tem de ficar no mínimo seis meses a estagiar na garrafa. Mas não se pense que o processo acaba aqui. Para ser comercializado “tem de ter a aprovação da comissão vitivinícola, para ver se é necessário melhoramentos ou se está pronto a ser vendido”, refere António Gomes, que explica ainda: “Se a colheita não for aprovada, toda a produção do vinho vai para a queima e perdemos o trabalho de três ou quatro anos”.
Por isso, e para rentabilizar as vinhas, a Quinta da Ribeira de Caparide produz vinho corrente de mesa enquanto espera por outra produção de Carcavelos. E este também é reconhecido e vendido ao público. Já no final da conversa somos convidados a provar o vinho de Carcavelos de 2004 e, após provar e saborear, percebemos que, de facto, este vinho é único. E ficamos igualmente a saber que este vinho fica sempre bem, seja como aperitivo ou digestivo… “Recomendo”, remata António Gomes, sem presunção.
Três séculos de história da Quinta de Ribeira
Na adega da Quinta da Ribeira de Caparide produz-se vinho de mesa e o generoso Carcavelos com marca registada. Esta quinta possui um solar setecentista que pertenceu à família Pereira Coutinho, com dois corpos paralelos e capela. O lagar apresenta uma arquitetura do século XVIII e foi mandado construir, assim como o palácio, pelo marechal de campo José Sanches de Brito, casado com D. Maria Luísa Margarida Leonor de Weinholtz. O casal Sanches de Brito- Weinholtz teve um único filho, Álvaro Sanches de Brito, que, no final d e setecentos (?) vendeu, aos avós de António Pereira Coutinho, a Quinta de Ribeira (que ainda hoje conserva a pedra de armas dos primeiros proprietários). Mais tarde, os herdeiros de Pereira Coutinho venderam a propriedade ao Patriarcado de Lisboa.
Texto – Marta Silvestre
Fotografias – Luís Bento
Vídeo – Ana Laura Alcântara
Reportagem - Programa Oficina Social







Boletim C nº 4
Texto e Fotografia - Fátima Henriques e DR
Criado há três anos pela Câmara Municipal de Cascais em parceria com várias instituições de solidariedade social e o Centro de Reabilitação de Alcoitão, o Programa Oficina Social destina-se a apoiar munícipes de parcas possibilidades na realização de pequenas obras em casa que melhorem a sua qualidade de vida. Entre os parceiros há as entidades gestoras, as operacionais e ainda o Centro de Medicina de Reabilitação que providencia apoio técnico quando há adaptações maiores a levar a cabo. O segredo é o trabalho em rede: todos estão identificados com cada situação e comunicam entre si através das fichas de caracterização pormenores como números de telefone e qual a melhor hora para a visita ao domicílio - preciosidades que poupam tempo e garantem maior eficiência na implementação da Oficina Social.
Em regra são os parceiros gestores, instituições que têm a seu cargo o apoio social traduzido na forma de Serviço de Apoio Domiciliário quem recebe os pedidos para estas pequenas obras. As técnicas lidam com os munícipes todos os dias e o facto de já conhecerem os beneficiários facilita o processo, ajuda a vencer, nalguns casos, certos constrangimentos. Ganha-se tempo e ultrapassam-se barreiras. Os parceiros operacionais – ABLA, Associação de Beneficiência Luso Alemã e "O Nosso Sonho", Cooperativa de Ensino e Solidariedade Social – encarregam-se de levar a cabo as obras no mais curto espaço de tempo para que todos fiquem realmente a ganhar com este programa. Dispõem, para isso, cada um, de uma carrinha-oficina oferecida pela Câmara onde transportam ferramentas, materiais e as peças de substituição para cada pequeno serviço.
Sonho realizado
"Para mim, a obra que aqui fizeram é um sonho realizado. De 0 a 20 teve um impacto de 20 na nossa vida", começa por contar Ilda, 76 anos, residente na Rua Egas Moniz, no Estoril. A entrada em cena da Oficina Social na vida de Ilda e do marido Joaquim aconteceu em Janeiro deste ano e teve por base o Centro Social e Paroquial de S. Pedro e S. João. "Sabíamos das dificuldades criadas pela doença do Sr. Joaquim e das limitações, sobretudo para conseguir tomar banho. A partir daí fez-se o pedido para a Oficina Social e, como a casa é arrendada, a participação da senhoria foi muito importante", explica Margarida Pinto, técnica que acompanha e conhece bem a família.
Nos últimos anos, a doença de Alzheimer trouxe várias limitações ao marido Joaquim, particularmente após uma queda e fractura do colo do fémur que o levou à cama por uns tempos. "Isso foi há três anos e, desde aí ele sempre teve muito medo de entrar na banheira. Para lhe dar banho era um caso sério e ele vivia muito infeliz", recorda, sem saudade, a mulher. Na obra levada a cabo pela ABLA e que ficou pronta em Março deste ano, adaptou-se a casa de banho para que Joaquim pudesse tomar banho numa cadeira própria, sem medo de cair e o resultado está à vista: "agora ele adora tomar banho. Foi uma coisa muito boa!", diz Ilda com emoção. Prevendo os efeitos do passar dos anos, a obra contemplou ainda a retirada da porta, que passou a ser de correr e conta agora com um vão mais largo, capaz de deixar passar, se preciso for, uma cadeira de rodas. A Câmara assumiu 50 por cento do valor investido e a família o remanescente, assegurando a senhoria o custo não previsto de substituição da canalização já a acusar o desgaste dos anos.
"São pequenas mudanças como estas que podem proporcionar uma maior qualidade de vida que nos deixam muito satisfeitos", adianta Margarida Pinto, evocando outro caso, ainda mais simples, em que a substituição do autoclismo que estava colocado junto ao tecto por outro rente ao chão permitiu devolver a dignidade de ir sozinha à casa de banho de uma munícipe, cuja mobilidade passou a estar condicionada ao uso de uma cadeira de rodas.
Quando a intervenção é pequena, o tempo entre o pedido e a execução é muito menor, chegando a ser de dois a três dias. É o caso da substituição da lâmpada e da torneira pedida por Paulo Jorge, 49 anos, acompanhado pelo Lar de Idosos do Penedo e a residir em Matarraque. Um acidente vascular cerebral sofrido há sete anos afectou-lhe gravemente a mobilidade. A casa teve de ser adaptada, mas há sempre pequenas reparações: "esta torneira dá muitas voltas e ele não a consegue abrir e fechar sozinho facilmente ", explica Germano Arcanjo - o operacional destacado pelo "O Nosso Sonho", ou simplesmente, o Sr. Germano. "Vou também voltar a colocar o fio da televisão que foi colado e já está solto da parede".
A obra é curta e, enquanto decorre, há tempo para falar com Luís Neves, responsável de "O Nosso Sonho", entidade operacional que se encarrega dos pedidos das freguesias de S. Domingos de Rana e de Alcabideche. "Este pedido foi-nos encaminhado apenas há poucos dias pelo Lar de Idosos do Penedo, mas por que já conhecemos o Sr. Paulo de intervenções anteriores e, como a reparação está dentro do pequeno valor estabelecido pela Câmara, podemos avançar desde já, justificando, a seguir, com as facturas correspondentes, o valor global debitado à entidade gestora. Para Luís Neves, "o Programa Oficina Social é muito bonito. Com pequenas obras torna as tarefas do dia-a-dia mais seguras e mais cómodas aos seus beneficiários". Classificando o que se faz no âmbito deste programa "como um trabalho de formiguinha", o técnico acrescenta: "apesar de exigir pouco investimento à autarquia, induz muita felicidade às pessoas que dele usufruem!"
E as intervenções já realizadas dão que pensar. "A idade pode desmotivar as pessoas a tratarem das suas coisas", alerta Luís Neves, daí a importância de poderem contar com a ajuda da Oficina Social. "Lembro-me de um caso de uma senhora idosa apoiada pelo Centro Comunitário de Tires, a viver sozinha, na zona de Trajouce, que tinha de sair de casa para ir à casa de banho". A casa era um anexo (mal)adaptado para habitação e a casa de banho era num outro anexo, ao lado, mas com acesso só pelo exterior. "Com uma pequena intervenção ligámos as duas partes, transformando uma janela numa porta interior, pusemos a funcionar a máquina de lavar roupa que não tinha instalação eléctrica e arranjámos o soalho que, de tão estragado, dava acesso a roedores que vinham de um celeiro abandonado na vizinhança. Substituímos também a porta da rua, tão ratada que estava. Era um caso preocupante de saúde pública". Outra obra acompanhada pela Misericórdia de Cascais permitiu melhorar as (más) condições de habitação num esconso onde a água corrente para a habitação estava numa torneira no quintal: "fizemos uma puxada de água para dentro de casa, forneceu-se e instalou-se um lavatório, uma sanita e também a própria porta de entrada e a senhora ficou felicíssima", conta Luís Neves. Problemas que se prendem com o uso de anexos para habitação. "Em Cascais a edilidade conseguiu resolver o problema das barracas. Agora temos de resolver o dos anexos, onde as pessoas vivem em condições sub-humanas", declara o técnico de "O Nosso Sonho".
Noutra visita, por iniciativa do CAD-Centro de Apoio ao Deficiente, a uma casa situada no Largo de Santa Bárbara, no Outeiro, S. Domingos de Rana, o cenário é preocupante. Maria Antónia, 65 anos, recebeu no correio o folheto de divulgação da Oficina Social e encheu-se de coragem. "Fui pessoalmente falar com a assistente para contar o meu caso", revela, ansiosa. Acusando o passar dos anos, 44, a viver neste mesmo sitio, o telhado da casa bifamiliar ameaça ruir. Barrotes partidos, telhas caídas, infiltrações graves na cozinha, e corredor: "quando chove, encho de água aqui uma lata de tinta das grandes em pouco tempo. Não posso cozinhar e tenho medo de acender a luz", conta, afirmando: "não gosto do Inverno porque chove cá dentro e fico com o coração apertado!"
Maria Antónia vive sozinha. Longe vão os 17 anos, quando veio para ali estrear a casa. Hoje conta com poucas ajudas e é a vizinha Benvinda que lhe acode nas refeições do dia-a-dia: "Para onde é que ela vai? Com uma reforma tão pequena, e ainda renda, água, gás e luz para pagar?"
Neste caso as preocupações são ainda maiores porque, tratando-se de uma casa arrendada será do senhorio a obrigação de fazer a obra q esta’ distante. Mas as rendas baixas fazem adivinhar um processo complicado. "Aquele folheto é uma espécie de passaporte para a felicidade, mas quando as questões se prendem com o direito privado pode resultar numa desilusão", lamenta Luís Neves, que ali fez o levantamento necessário para desencadear o processo. Para todos os efeitos, sempre que necessário, as instituições gestoras encaminham os munícipes para os recursos existentes na comunidade em termos de aconselhamento jurídico e que passam pelo protocolo de colaboração entre a Câmara e Ordem dos Advogados, havendo ainda a possibilidade de obter apoio jurídico nas juntas de freguesia de Alcabideche, Carcavelos, Parede e S. Domingos de Rana.
Um Programa que também gera emprego
Para além da ajuda a quem mais precisa, o Programa Oficina Social proporciona muitas vezes, através dos parceiros operacionais, emprego a desempregados de longa duração. Nos primeiros seis meses fazem formação em posto de trabalho, depois asseguram um contrato de um ano, renovável por igual período. É o caso de Germano Arcanjo com 52 anos, enquadrado pelo O Nosso Sonho é atirado para o desemprego após o fecho da Euronadel, na Abóboda, onde era chefe de manutenção, no turno da noite. A sua dedicação e vontade de fazer coisas úteis fizeram dele alvo dos mais rasgados elogios: "inventa, reaproveita e recria para fazer muitas coisas com pouco dinheiro".
Empresa de inserção
No caso de "O Nosso Sonho" a resposta pode ir ainda mais longe, tão longe quanto as encomendas de trabalhos sempre sujeitos a orçamentação previa que nos chegam e justifiquem. Esta empresa de inserção IMPULSUS – Multi-objectivo está vocacionada para pequenas obras públicas como a recuperação de recreios nas Escolas, calçadas, placas toponímicas, instalação de parques infantis ou pequenas reparações de todo o tipo de manutenção pedidas pelos Agrupamentos de Escolas e que dão emprego a mais quatro desempregados de longa duração.
Quem pode beneficiar da Oficina Social?
Moradores no concelho de Cascais idosos ou em situação de dependência, em que o rendimento do agregado familiar seja igual ou inferior ao Salário Mínimo Nacional. O valor suportado pela Câmara varia de acordo com os rendimentos da família.
A ter em conta:
Se a casa é arrendada, qualquer intervenção carece de autorização do senhorio.
Se se tratar de um prédio, as obras podem exigir autorização do condomínio.
Se precisar de apoio legal (jurídico ou judiciário) gratuito, consulte a delegação de Cascais da Ordem dos Advogados (oacsc@mail.telepac.pt) ou as juntas de freguesia de Alcabideche, Carcavelos, Parede e S. Domingos de Rana.
Carta Arqueológica do Concelho de Cascais
Além da publicação, a Câmara Municipal de Cascais foi também pioneira na utilização da informação contida na Carta Arqueológica do Concelho de Cascais em instrumentos de gestão territorial de âmbito municipal. O Plano Diretor Municipal aprovado em 1997 (atualmente em processo de revisão) estabelece normas de proteção e valorização do património arqueológico e condicionantes ao uso do solo em áreas “onde se presuma a existência de bens arqueológicos”, definidas com base naquele documento elaborado em 1991.
Tratando-se de uma referência fundamental na gestão do património cultural do município, a Carta Arqueológica do Concelho de Cascais necessita, hoje, de uma revisão a vários níveis.
Um dos desafios que se coloca neste processo de revisão é o da georreferenciação, fazendo uso das ferramentas que hoje temos disponíveis para a gestão destes dados. Dos “pontos no mapa” da carta de 1991 há que avançar para a definição de polígonos e para a aferição de diferentes níveis de expressão cartográfica, assentes na análise dos metadados associados a cada um deles. Também o estabelecimento de áreas de potencial interesse arqueológico, com base nas ocorrências inventariadas com o maior rigor possível, é crucial para o estabelecimento de critérios coerentes nas condicionantes ao uso do solo a inscrever em diferentes Planos Municipais de Ordenamento do Território.
A gestão integrada de toda a informação disponível sobre os bens de interesse cultural do município de Cascais constitui outro desafio neste processo de revisão, tendo em conta que, no que diz respeito a gestão e planeamento, não faz sentido compartimentar o património cultural imóvel por tipologia, nem ignorar a relação que tem com os objetos nele recolhidos e conservados nos museus municipais, ou a relação que existe entre estes e todo o conhecimento produzido no âmbito de trabalhos académicos, científicos ou de divulgação.
Esta gestão integrada em rede também é indissociável de um outro desafio: o da disponibilização da informação. Sem esquecer a importância da definição de diferentes patamares de acesso de acordo com diferentes tipologias de utilizadores ou objetivos de consulta, a informação resultante da revisão da Carta Arqueológica de Cascais pretende-se acessível e disponível através da multiplicidade de recursos que atualmente existe ao dispor, não só dos munícipes, mas de todos os interessados, numa sociedade cada vez mais global.
Cascais assinala Semana da Proteção Civil
Os pontos altos da semana vão ter lugar no dia 1 de março, e correspondem a um exercício de busca e resgate, associado a uma colisão entre dois veículos e ainda ao seminário “Sismos e Tsunamis em Cascais”, com a participação do Embaixador do Japão, Nobutaka Shinomiyaque irá falar sobre “Como os Japoneses reagiram ao grande desastre do ano passado”.
Durante uma semana, vai estar patente, no átrio principal da unidade comercial uma exposição que visa dar a conhecer os agentes da Proteção Civil. Este evento conta com a participação das corporações de Bombeiros Voluntários de Alcabideche, Carcavelos-S. Domingos de Rana, Estoril, Parede e Cascais, da PSP, GNR, Polícia Marítima, Polícia Municipal, EMAC, BARC - Brigada Autónoma de Resgate Canino, ARC- Associação de Resgate Cinotécnico, ANAFS - Associação Nacional dos Alistados das Forças Sanitárias, Câmara Municipal de Cascais e Sonnae Sierra.
Paralelamente, no espaço interior (átrio e salas de cinema) e exterior do centro comercial decorrem diversas ações destinadas a proporcionar à população um melhor conhecimento da Proteção Civil Municipal e dos seus agentes. São disso exemplo sessões de sensibilização sobre medidas de autoproteção em caso de sismo para escolas e público em geral e demonstrações cinotécnicas e de salvamento de vítimas.
A semana será também marcada por visitas diárias das escolas do concelho à exposição, bem como pela realização de demonstrações das unidades cinotécnica (PSP), de cavalaria (GNR) e de explosivos (GNR) e ainda de um exercício de busca e resgate, associado a um acidente rodoviário.
Agenda Cultural de Cascais | Março - Abril
Com os dias mais longos e as temperaturas amenas são também muitos os motivos que lhe damos para sair de casa e usufruir de uma programação cultural diversificada. Já a partir de 1 de março, a Casa das Histórias Paula Rego arranca com a sua programação de 2012, com duas novas exposições.
Na sequência da recente abertura do Palácio da Presidência e da inauguração da Pousada na Cidadela de Cascais ainda durante o mês de março, aproveitamos a comemoração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios para, no dia 21 de abril, proporcionar uma tarde de visitas guiadas à Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, dando, dessa forma, a conhecer todos os espaços existentes no interior deste emblemático conjunto fortificado de Cascais.
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