CONTACTOS
Fale connosco
800 203 186
Em rede

Está aqui

Residentes

Dia Nacional das Bandas Filarmónicas comemora-se hoje em Cascais

Casa das Histórias Paula Rego acolhe 10.º aniversário da efeméride

A partir das 18h30 desta sexta-feira, dia 1 de setembro, os jardins da Casa das Histórias Paula Rego serão palco da comemoração do 10.º aniversário da instituição do Dia Nacional das Bandas Filarmónicas, que se celebra oficialmente no primeiro dia deste mês.

Esta será uma oportunidade para assistir ao desfile e atuação de quatro bandas do concelho de Cascais: Grupo Recreativo e Dramático 1.º Maio de Tires; Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira; Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra; Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde. Durante a cerimónia, será ainda realizada uma homenagem pública a grandes vultos da Filarmonia Portuguesa.

O evento de hoje conta o apoio da Câmara Municipal de Cascais e com o Alto Patrocínio de Sua Excelência O Presidente da República, e terá a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, e do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.

A entrada é livre.

CMC | DG

Arrancam as Conferências do Estoril 2023

Dois dias de debates, discussões e partilhas sobre os problemas atuais do mundo

Após meses de preparação, chegou o dia: a 8ª edição das Conferências do Estoril arranca, com um ambiente de curiosidade, expectativa e, principalmente, muito ânimo.

Centenas de pessoas encheram o auditório Hovione da Nova SBE, em Carcavelos, a partir das oito da manhã. No meio do burburinho, a multiculturalidade era evidente. Vindos de todo o mundo, os participantes alinharam-se para receberem as suas credenciais e dar início ao dia.

Quando quase todos os presentes se encontravam nos seus lugares e a postos, a jornalista e apresentadora do evento, Analise Borges, deu início às Conferências, deixando o desejo que “nos próximos dois dias, tenhamos um diálogo aberto e cândido para encontrarmos soluções para os problemas que enfrentamos”.

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, realizou a abertura oficial do evento e aproveitou para reforçar ao público a importância de re-humanizarmos o nosso mundo, mote das Conferências. “Temos sempre a necessidade de passar a culpa aos outros, mas, de facto, cada um de nós tem de enfrentar as suas responsabilidades. Temos de assumir estas responsabilidades. Esta é uma convocatória, quer do Papa Francisco, quer de António Guterres, Secretário-Geral da ONU. Estamos todos, todos, todos, convocados”, urgiu.

Também Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais e presidente da Fundação Alfredo de Sousa, apelou ao público na sessão de abertura. Assumindo as Conferências do Estoril como um “farol para nos lembrar onde está a terra firme”, Pinto Luz reforçou a necessidade de ação e mudança face aos problemas globais existentes. “As Conferências do Estoril sempre foram um lugar de alerta. Uma janela para o futuro. Mas também, um espaço que nos convoca à ação. Um espaço que diz a todos nós – políticos, professores, empresários, intelectuais e especialmente aos jovens – que devemos ter o futuro nas nossas mãos.”, afirmou.

Num dos discursos mais esperados do dia, Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República Portuguesa, deixou o desafio aos estudantes e a todos os presentes: “Hoje, 1 de setembro de 2023, a questão crucial é saber do que precisamos mais: decisores ou inspiradores? Amanhã será tarde demais”, sublinhou. Adicionalmente, acentuou a necessidade de novos líderes inspiradores, que surjam de novas ideias, dando protagonismo ao papel dos jovens nesta mudança de paradigma: “Aquilo que se passa no mundo é uma grande mudança geopolítica, económica, social, científica, tecnológica e é natural que as gerações mais jovens tenham um papel maior nessa mudança”, referiu.

Presentes em força no evento, os jovens são um dos grandes pilares das Conferências do Estoril. Assumidos agentes da mudança, os participantes olham para os desafios feitos pelos oradores com ânimo e concordância.

Para Marta Cunha, estudante da Nova SBE, os jovens são essenciais para a construção do futuro da humanidade. “Acho que a nossa determinação e a nossa capacidade de arriscar e de ter coragem vai ser muito importante para mudar o mundo”, referiu, questionando, ainda: “Se não formos nós, jovens, que temos os ensinamentos para isso, quem é que o vai fazer?”.

Para Emile Von Schomberg, embaixador jovem das Conferências do Estoril, o evento é uma oportunidade única para assistir à mudança em andamento. “As CE oferecem-nos muito espaço para debates abertos, vemos pessoas que são especialistas nas suas áreas e que estão cá para trazer uma mensagem baseada nas suas próprias experiências e depois partilhá-la com o mundo”, afirmou, desejando que “para o resto das Conferências, os oradores tragam o mesmo espírito, que falem, que partilhem e que inspirem outros a fazer o mesmo”.

Assim arrancou o primeiro dia, cheio de reflexões e aprendizagens que, certamente, habitarão no coração e mentes dos participantes durante todas as suas vidas, presentes nas decisões que tomem doravante.

 

Sobre as Conferências do Estoril:

Criadas em 2009, com sete poderosas edições, as Conferências do Estoril que decorrem hoje e amanhã, 1 e 2 de setembro, procuram envolver uma multiplicidade de lideranças de alto nível a nível político, empresarial, académico e da sociedade civil, inspirando as novas gerações a, em conjunto, encontrarem possíveis soluções para os nossos desafios comuns.

Saiba mais aqui.

 

CMC | AL | FH | MC | JM

Conferências do Estoril 2023 | Uma primeira manhã inspiradora

Uma manhã inspiradora. Assim se pode definir o que aconteceu na Nova SBE, em Carcavelos, na primeira parte das Conferências do Estoril 2023.

Entre os oradores que passaram pelo palco do Hovione, houve desafios para que os jovens “olhem para fora da Europa” porque “há desafios incríveis em África”, como referiu Cristina Duarte, sub-secretária geral e conselheira especial sobre assuntos africanos para o Secretário-Geral das Nações Unidas.

Mas houve também apelos para a “destaxação” do emprego e valorização das pessoas, como salientou Luís Cabral, Professor, NYU Stern, apelando: “Precisamos desesperadamente de um novo contrato social”.

Por seu lado, Karim Lakhani, Professor, Harvard Business School, identificou um paradoxo entre a audiência: “Quantos de vós usam inteligência artificial? Muitos. Quantos de vós usam a IA no vosso trabalho diariamente? Poucos, sobretudo jovens. Quantos de vós acreditam que a solução para os problemas passa por usar mais a IA? Muitos”. E deixou a sugestão: Usei a IA como um co-piloto!”

Erden Eruç, Avntureiro ambientalista colocou a tónica no plástico: “Quando eu era pequeno o plástico estava a surgir. Hoje produzimos mais de 400 mil toneladas de plástico. Temos de mudar este comportamento”.
Miguel Stilwell d’Andrade, CEO, EDP, apelou ao compromisso de todos a bem do planeta: “A descarbonização não vai ser fácil, vai ser uma viagem acidentada, mas isso mostra o poder do que as pessoas podem fazer quando realmente se comprometem” e lembrou que “é preciso investir para deixarmos de usar combustíveis fósseis”.

Harry Bowcott, Socio maioritário da McKinsey & Company defendeu que “temos de desenhar uma fórmula para o sucesso, transformar os nossos clientes em investidores. Será um modelo operacional sem precedentes.”

Alexandra Palt, CEO da Foundation L’Oréal, lançou o desafio de conhecer melhor as sociedades onde trabalhamos e de encontrar coragem para uma liderança mais genuína: “A sinceridade e autenticidade são fundamentais para mim. Temos de ser capazes de dizer que não conhecemos tudo, mas temos de tomar responsabilidade pelas decisões que tomamos. É uma questão de legitimidade que exige coragem”.
A mais jovem oradora da manhã, Sameera Chukkapalli Holmes, da Fundação Obama, que mudou a sua vida ao desenhar e construi casas  não para pessoas, mas com as pessoas, apelou a que seja dada “voz aos dos jovens líderes. É assim que começamos”.

Mas foi Tânia Trindade, presidente da ASBL-ONGD Bana Congo que arrancou do público o mais ruidoso e longo aplauso da manhã. Queria ser maestrina, mas formou-se em engenharia aeroespacial e depois em música. Trocou Portugal pelo Congo, onde nasceu antes da descolonização e hoje, em Kinshasa, apoia 6.000 crianças que sofrem de má nutrição. Na conversa inspiradora que protagonizou esta manhã nas Conferências do Estoril, chegou a arrancar lágrimas de emoção e defende: “Podemos fazer a diferença aos poucos”. Graças ao seu projeto Bana Congo, "as pessoas que eram desprezadas na RD do Congo passaram a ser importantes", garante. Tânia terminou a sua conversa inspiradora com a sua interpretação, a quatro mãos, ao piano com Mário Laginha, de um dos temas originais criados por si para a ONG Bana Congo.

Mário Laginha encerrou a manhã, ao piano.

Criadas em 2009, com seis poderosas edições, as Conferências do Estoril que decorrem hoje e amanhã, 1 e 2 de setembro, procuram envolver uma multiplicidade de lideranças de alto nível a nível político, empresarial, académico e da sociedade civil, inspirando as novas gerações a, em conjunto, encontrarem possíveis soluções para os nossos desafios comuns.

 

CMC | FH

Festas do Mar registam mais uma noite histórica

Fernando Cunha: Uma viagem no tempo através de 40 anos de música e amigos

Concerto de Fernando Cunha foi uma celebração da música portuguesa

Fernando Cunha, nome incontornável da cena pop-rock nacional, membro fundador dos Delfins, Ar De Rock e da superbanda Resistência escolheu o palco das Festas do Mar para assinalar os 60 anos de idade e os 40 de carreira que coincide com os 40 anos da aclamada banda Delfins.  Ao palco subiram vários convidados especiais e grandes nomes do panorama musical português que se juntaram para esta celebração que vai ficar na história da Baía de Cascais. 

Na estrada e nos palcos, como na vida, só se cumprem quatro décadas se pelo caminho se encontrarem muitos amigos, se construírem cumplicidades e parcerias, se constituírem famílias. Fernando Cunha fez tudo isso e colecionou muitos amigos, muitos projetos e muitos quilómetros na sua história artística.

A prova disso foi este concerto único e irrepetível em que Fernando Cunha conseguiu juntar Gospel Collective; Miguel Ângelo (Delfins e Resistência); Olavo Bilac (Santos e Pecadores e Resistência); Pedro Oliveira (Sétima Legião); Paulo Costa (Ritual Tejo e Ar de Rock); Rui Pregal da Cunha (Heróis do Mar e LX90); Teresa Salgueiro (Madredeus); Tim (Xutos e Pontapés e Resistência); Tozé Brito; Tozé Santos (Perfume), entre muitos outros nomes maiores da música nacional.

Com os Delfins, primeiro, com a Resistência, depois, e ainda com os Ar de Rock mostrou ser dono de inúmeros talentos criativos que alcançaram justo sucesso, lugares de destaque na história e os aplausos de milhares e milhares que os seguiram de norte a sul do país e além-fronteiras. A todas essas conquistas, o guitarrista, produtor, compositor e cantor acrescenta ainda uma carreira a solo, acompanhado, como habitualmente pela sua banda, em que se encontram João Gomes (sintetizadores e coros), João Alves (guitarra elétrica 12 cordas, guitarra elétrica e coros), Philippe Keil (baixo), Francisco Cunha (bateria) e ainda João Campos (vozes e guitarra acústica).

Mais uma noite inesquecível na Baía de Cascais com o público a cantar a uma só voz temas que são verdadeiros ícones do cancioneiro pop-rock nacional, como “Aquele Inverno”, “Um Lugar ao Sol’, “Nasce Selvagem”, “Ao Passar Um Navio” e, claro, a incontornável “Baía de Cascais”. Mas, os amigos com que Fernando partilhou o palco nesta noite fantástica, levaram também temas seus, lançados há décadas, mas, que podiam ter sido escritos hoje e cada vez que são tocados ao vivo, são refrescados e, definitivamente, continuam a cativar o público de todas as gerações. “Paixão”, dos Heróis do Mar; “Amanhã é sempre longe de mais”, dos Rádio Macau; ou, “Vou nascer outra vez” dos Ritual Tejo, foram cantados por avôs, pais e filhos em uníssono, mostrando a intemporalidade de verdadeiros clássicos,

De destacar, quando Fernando Cunha partilhou o palco com a mulher Marité e o filho (baterista) Francisco Cunha, na canção “Pai Filho”, escrita pela própria Marité quando Francisco tinha apenas 6 anos e sentou à bateria para acompanhar o pai num ensaio. Muita emoção partilhada no palco e do palco para o público. 

Mas, os músicos da nova geração também marcaram presença nesta grande festa da música, com os Duque Província que tiveram uma enorme ovação quando entarram em cena. 

Uma noite histórica que irá ficar na memória dos que assistiram a quase três horas de concerto que foi também a celebração e a festa da música portuguesa.

Anna Setton: um gostoso ritmo tropical com o mar em fundo

É de S. Paulo, Brasil, mas, adotou Cascais como sua casa, há dois anos.  Anna Setton, logo aos primeiros acordes, encheu a Baía de Cascais de ritmos quentes com cheiro tropical que foi conquistando o público e quem por ali passava. A artista, cantautora e instrumentista, formada no lado mais interessante da MPB, moldou a voz a cantar nos clubes de São Paulo, correu mundo a acompanhar o enorme Toquinho, colaborou com Omara Portuondo, Sadão Watanabe, Mestrinho, entre muitos outros músicos da atualidade. Percurso que lhe deu o balanço certo para se estrear em disco em nome próprio em 2018, com um homónimo registo que lhe sublinhou o óbvio talento.

A pandemia inspirou-a a pegar no violão e a fazer lives semanais onde ia entregando a sua voz a grandes tesouros da canção popular brasileira. Tal disciplina levou-a a fazer “Onde Mora meu Coração”, álbum de certeiras versões onde se inclui, por exemplo, a belíssima “Morena Bonita”, de Toninho Horta.

Mas, foi com o seu mais recente trabalho, “O Futuro É Mais Bonito” que Anna Setton trouxe o que de melhor se está a fazer na Música Popular Brasileira, renovado a tradição, onde o jazz e os ritmos tropicais se encontram. As canções de Anna Setton são contemporâneas sem perder as características que popularizaram a MPB em todo o mundo e, claro, aquelas boas vibrações que tornam o Futuro ainda mais bonito.

PALCO SAGRES: Manteau cativaram com a sua sonoridade vibrante e honesta

Os Manteau não são propriamente novatos nos palcos, tendo já integrado cartazes do Super Bock em Stock, Out Jazz e, mais recentemente, esgotaram salas como a Zé dos Bois (ZDB) e Musicbox. Com eles arrastam uma legião de fãs, cativados pela sua sonoridade “vibrante e honesta” como eles próprios a definem.
Os Manteau são o resultado de uma mistura de influências e de linguagens distintas com uma identidade que resvala para o alternativo, jazz, indie e dream pop. António Jordão, João Carriço, João Girbal e José Salgado mostraram no Palco Sagres o seu som único, com músicas dos seus dois álbuns “Timequake” e “Farsa” e a razão por que arrastam atrás de si tantos fãs. O público aplaudiu, dançou e abraçou um fim de tarde mais “chill out” por culpa dos Manteau.

 

31ª Conferência da EECERA em Cascais

Maior conferência de investigação a nível mundial sobre educação de infância no CCE.

Organizada anualmente, a EECERA é a maior conferência mundial de investigação em educação de infância. Todos os anos, há uma host city e uma organização local responsável pela dinamização da conferência.

Para o ano de 2023, o local escolhido foi Cascais e a responsabilidade da organização calhou à APEI – Associação de Profissionais de Educação de Infância. O tema escolhido para a 31ª edição da conferência foi “Children’s Curiosity, Agency and Participation: Challenges for Professional Action and Development”.

A Câmara Municipal de Cascais apoiou o evento e, na cerimónia de abertura, Francisco Kreye representou o executivo municipal. O vereador deu as boas vindas a Cascais a todos os participantes da conferência, zelando para que a 31ª EECERA seja produtiva para o desenvolvimento da educação de infância.

Os investigadores que participam nesta conferência apresentam trabalhos de pesquisa sobre este tema, garantindo que o avançar do conhecimento nesta área e a partilha entre as principais mentes da mesma.

Nesta edição, a decorrer no Centro de Congressos do Estoril a partir de hoje, 30 de agosto, estão a participar aproximadamente 1200 investigadores, professores e delegados da área de educação infantil, naquela que é a edição mais participada de sempre.

Saiba mais sobre a EECERA aqui.

Cascais ‘foi loucura’ em mais uma noite de Festas do Mar

Excesso levam Baía ao rubro com concerto apoteótico.

O primeiro fim-de-semana de Festas do Mar terminou em grande, numa noite que não tão cedo será esquecida pelos cascalenses.

Baleia Piloto fazem vibrar o Palco Sagres

Em mais um final de tarde ventoso, o trio Baleia Piloto trouxe as vibes de verão para aquecer o Palco Sagres. A banda trouxe o seu disco “Corta Vento”, um álbum de música moderna com base em memórias antigas, canções com curvas e contratempos e paisagens sónicas desbravadas pelos três.

À medida que o concerto avançava, as vozes e energia do trio trazia mais e mais pessoas para o espaço junto à Cidadela de Cascais para partilhar consigo este final de tarde no Palco Sagres das Festas do Mar.

Esteves inspira-se no mar para brilhar no palco mais próximo do atlântico

Num dos concertos mais intimistas que o palco das Festas do Mar já viu, Esteves cantou e encantou com o seu ‘folk hipnotizante’ e o seu mais recente trabalho, “O Alpinista”.

Canções como “Floresta” vão, rapidamente, entrar nas playlists dos cascalenses que escolheram passar o final de tarde de domingo com Esteves.

Foi uma estreia em palcos a céu aberto, e não havia sítio melhor para Esteves cantar vários temas inspirados no mar, não fosse o vocalista e letrista um surfista apaixonado pelo oceano. “Que o mar leve” foi dos temas que arrancou mais sorrisos da plateia na Baía de Cascais.

Cascais ‘foi loucura’ com os Excesso

O domingo do primeiro fim-de-semana das Festas do Mar era dos mais esperados por todos aqueles que estavam atentos ao panorama musical português no final da década de 90. Os Excesso propuseram voltar atrás no tempo 25 anos, e os cascalenses disseram que sim, enchendo a Baía de Cascais para uma noite inesquecível.

Depois de duas décadas sem cantar juntos, Duck, Melão, Gonzo, João Portugal e Carlos, os membros da primeira boysband portuguesa, deram ao público a oportunidade de reviver outros tempos ao som de êxitos como “Dá-me o Teu Amor” e “Não Sei Viver Sem Ti”, que cantavam em plenos pulmões enquanto reproduziam as mesmas coreografias que os artistas em palco com enorme precisão.

Ao longo das duas horas de concerto, poucas foram as pessoas que não se emocionaram com a entrega que os artistas davam e com as memórias que aquelas letras avivavam. Ainda deu tempo para percorrer as carreiras individuais dos membros da banda, com “Coração de Melão”, da autoria de Melão, a deixar o público rouco de tanto cantar, e “Foste Tu”, de João Portugal, a criar um bonito momento de intimidade no palco das Festas do Mar.

“Eu sou Aquele” é o êxito maior da banda e não foi por acaso que o cantaram duas vezes, uma delas no ‘encore’, acompanhados de jovens membros do público em palco em mais um momento emocionante.

“Enquanto continuarmos a receber o carinho que recebemos aqui, vamos continuar”, disseram os Excesso, que levaram Cascais à ‘loucura’, do início “até ao fim”.

Os concertos nas Festas do Mar 2023 regressam no próximo dia 31 de agosto (quinta-feira), com Fernando Cunha & Friends.

Saiba mais sobre as Festas do Mar aqui.

CMC | DCG | PR | Fotos ©JorgeMartin/CMC

Diogo Piçarra transforma a Baía de Cascais no “Paraíso”

Concertos deram uma noite inesquecível nas Festas do Mar.

O terceiro dia de Festas do Mar 2023 foi um para nunca mais esquecer e que ficará, para sempre, nas memórias da Baía de Cascais e dos cascalenses.

Carolina Quintas encantou no Palco Sagres

O Palco Sagres, junto à Cidadela de Cascais, continua a revelar novos talentos da música portuguesa e, neste sábado, 26 de agosto, em representação do projeto InQubadora, Carolina Quintas pôde estrear-se nas Festas do Mar.

Entre covers de músicas já conhecidas, a jovem apresentou o tema que lançou recentemente ‘Parte Solta’ e estreou um novo single, em inglês, que será lançado ao mundo em outubro.

Carolina Quintas fez-se acompanhar de ESPI e Maggie, também membros do projeto InQubadora, e as três deram conta do Palco Sagres para um belíssimo final de tarde.

“no final”, Mariana Dalot deu mais um passo

O primeiro concerto do dia no Palco Principal foi da responsabilidade de Mariana Dalot. A cantora e compositora apresentou-se à Baía de Cascais para dar a conhecer o seu novo disco ‘círculo’, que, de forma sentimental, trata temas como o amor, a saudade, a tristeza e todas as outras “coisas simples que movem o mundo”.

Mariana Dalot passou um belíssimo final de tarde com os cascalenses, encantando-os com a sua enternecedora entrega vocal e com a intimidade dos seus temas, como “coisas simples” e “contigo”.

Quando chegou à última música, nem por acaso intitulada “no final”, a artista foi surpreendida pelos seus amigos, que espalharam pelo público cartazes com uma mensagem para a Mariana. Com os telemóveis de lanterna ligada numa mão, a outra segurava folhas de papel onde se podia ler “Deste mais um passo”, dando conta do crescimento de Mariana Dalot enquanto artista. Um momento que ficará para sempre no coração da artista.

Mas, a noite de Mariana não ficaria por aqui.

“Paraíso” de Diogo Piçarra na Baía de Cascais

Num dos concertos mais esperados desta edição das Festas do Mar, Diogo Piçarra não desapontou, e pôs os cascalenses a vibrar com os seus temas.

O artista já pisou o palco mais próximo do Atlântico várias vezes e, sempre que o faz, é uma experiência inesquecível. Num autêntico show, que contou com fogo, pirotecnia e luzes, o público correspondeu às expectativas de Diogo Piçarra, entregando-se por completo do início, “Até ao Fim”.

Em 2018, Piçarra disse que queria voltar a pisar o palco das Festas do Mar mais cedo ou mais tarde. Por obra do destino, foi em 2023 que o pôde fazer, e contou que “foi um espetáculo melhor que há cinco anos”. “Um concerto mais completo, mais maduro, com temas mais maduros”, continuou.

A Baía transformou-se no “Paraíso”, com milhares de pessoas a entoar os sucessos maiores do artista do primeiro ao último acorde. “Sorriso” e “Dialeto” levaram ao delírio os cascalenses, “Trevo” fez esquecer o vento e trouxe as boas vibrações de verão. Com o tema “Anjos”, Diogo Piçarra trouxe de volta Mariana Dalot, para um momento de cumplicidade imensa entre os dois artistas e o público das Festas do Mar.

Saiba tudo sobre as Festas do Mar 2023 aqui.

CMC | DCG | PR | CB | Fotos ©JorgeMartin/CMC

Miguel Araújo: "Este foi o concerto do ano"

Araújo e Milhanas fizeram grande a noite, nas Festas do Mar.

A segunda noite nas Festas do Mar foi mais uma noite a contribuir para a coleção de memórias inesquecíveis e momentos irrepetíveis, tanto para quem esteve no palco, Miguel Araújo e Milhanas, como para o muito público que encheu de calor e alegria o cenário único da Baía de Cascais. 

Miguel Araújo: "Arrisco-me a dizer que este é o concerto do ano"

É incrível ouvirmos milhares de pessoas a cantarem do princípio ao fim num concerto. Houve mesmo músicas que foi só a voz em uníssono do público que se ouviu ao longo de toda a Baía de Cascais. "Vocês aqui em Cascais cantam tão afinado que, certamente, andaram todos no Coro de Santo Amaro", exclamou Miguel Araújo logo na primeira canção "Dia da Procissão". E o público não se calou durante quase duas horas de concerto. "arrisco-me a dizer que este vai ser o concerto do ano", replicou o músico agradecendo várias vezes o entusiasmo do público.  

Miguel Araújo, que, depois de 10 anos nos Azeitonas, cimentou-se como um dos principais nomes da música nacional. O cantautor da Maia já conhece bem os palcos e o público de Cascais, pois, foram já diversas as vezes que marcou presença nos festivais cascalenses, quer com os Azeitonas, quer em nome próprio ou como convidado. Mais uma vez Miguel Araújo cumpriu as expetativas. Gente de todas as idades a dançar e cantar, não só cascalenses, mas vindos de todo o país, até do Porto. Miúdos e graúdos mostraram saber de cor as populares letras que tão bem retratam o ser português, mas suave.

“Anda Comigo ver os Aviões”, “Maridos das Outras”, “Pica do Sete”, “Dona Laura” foram alguns dos temas que incendiaram a noite, criando um ambiente fantástico neste cenário recortado pelo Atlântico que é já por si mágico. Miguel Araújo é considerado pela critica especializada, um dos melhores fabricantes de canções que o país viu surgir este século. E o público deu razão à fama e tirou muito proveito de mais uma noite que vai ficar nas memórias da Baía de Cascais.

Mas, o grande momento que marcou este concerto ainda estava para vir. Foi quando subiram ao palco os KAPA. Uma banda de rock criada nos anos 60 e cujos membros são nada mais nada menos que os tios de Miguel Araújo. " Em casa da minha avó vivia-se o rock e foi com os meus tios que tinham uma banda de rock, os  KAPA, que eu comecei a brincar com a música e com 11 anos já tocava", referiu Miguel Araújo. O momento foi inédito e histórico,  pois, Miguel Araújo nunca tinha convenciso os tios a participarem num  grande concerto seu. E encantaram todos com o tema " Like a Rolling Stone". Levaram o público ao delírio ao estilo do puro rock n' roll. 

 

Milhanas surpreende com seu timbre grave e sofrido num concerto "à flor da pele"

Coube a Milhanas abrir o palco principal na Baía de Cascais, neste segundo dia de Festas do Mar. A responsabilidade era grande, já que antecedia a um dos maiores nomes da música portuguesa, como é Miguel Araújo. O público que aguardava o início deste primeiro concerto era, assim, exigente, e muitos, ainda não conheciam a jovem cantautora portuguesa que tem na literatura portuguesa e no fado a sua grande inspiração.

Milhanas soube conquistar o público com a sua forma espontânea e sincera de estar na vida e no palco. As suas canções melancólicas trazem temas fraturantes como a violência doméstica em " Roubar um Corpo" ou o lado mais sombrio da vida com "Eu de Prosa", "o tema mais difícil que escrevi", como confessou a jovem artista. “Eu de Prosa” tem somado milhares de visualizações no Youtube, deixando claro porque é cque a sua autora é considerada um fenómeno a ter em conta na nova geração de músicos portugueses.

Com o tema mais solar, "Mundo", Milhanas pôs o público a interagir e a cantar, num dos momentos altos de um concerto com as emoções à flor da pele.

Milhanas estreou-se em 2021 com “Lamentos”, seguido dos singles “Mais que ao Sol” e “Mundo”. Já em 2023, lança um primeiro álbum com produção de Agir e Jon, “De Sombra a Sombra”, segue a herança dos cantautores e espelha “as dores do mundo” como ela própria diz. Agir que subiu ao palco como convidado da jovem cantautora e disse mesmo " Cantar depois de ouvir cantar Milhanas é uma grande responsabilidade". 

As suas raízes podem estar no fado, mas a cantora direciona a sua voz para a contemporaneidade e gosta de misturar as suas influências nas canções que interpreta. A sua voz de timbre grave e sofrido é perfeita para interpretações modernas do fado com música pop e urbana, com sonoridades que transcendem tanto o tradicional como o moderno. "É uma forma de não esquecer o passado, tendo o futuro também em mente", como revelou a cantora.

 

Mónica Teotónio no Palco Sagres cantou histórias e encantou

As canções de Mónica Teotónio começaram por narrar as suas histórias, aquelas que começaram como os seus desabafos, mas que agora pertencem ao mundo inteiro. “Todos os Dias” marca a sua grande estreia, mas o sonho de Mónica de gravar “uma canção” tornou-se maior: na parceria que se revelou amizade com João Só, nasceram mais canções e mais sonhos traduzidos em música.
Para a cantora e compositora de 26 anos, cantar é uma paixão e isso nota-se em palco.  As suas histórias melódicas falam da relação entre o dia e dia e o estado de espírito que muda também de dia para dia. E o público aderiu às baladas que, não por acaso, rimaram de forma perfeita com aquela hora de fim de tarde em que tudo serena e convida ao desfrute.

O Palco Sagres, junto à Cidadela de Cascais, continua a revelar novos talentos que se estão a afirmar na música portuguesa, ou nomes consagrados que têm projetos novos para mostrar. Seja como for o público que assiste a estes concertos de fim de tarde, no renovado espaço exterior da Cidadela, é cada vez mais, mostrando que estes artistas da nova geração já movem muitos fãs. Outros vêm à descoberta e alguns são só passantes ou turistas, mas ficam porque gostaram do som.

CMC | PL | PR | @Jorge Martin | PS

Visita à Unidade Móvel de Rastreio do Cancro da Mama

Rastreio gratuito do Cancro da Mama em Cascais.

Entre maio e setembro deste ano, a Unidade Móvel da Liga Portuguesa Contra o Cancro para a realização de Rastreios do Cancro da Mama gratuitos passou pelas quatro freguesias do concelho, voltando a repetir a ação dinamizada já no ano passada.

Nesta sexta-feira, 25 de agosto, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, visitou esta Unidade Móvel no Mercado da Vila de Cascais, acompanhado do presidente da LPCC, Francisco Cavaleiro de Ferreira.

Até 22 de setembro, a Unidade Móvel de Rastreio do Cancro da Mama estará junto ao Mercado da Vila de Cascais, disponibilizando às mulheres cascalenses entre os 50 e os 69 anos a possibilidade de realizarem um diagnóstico precoce desta patologia, sem marcação prévia.

Continue a ler aqui.

CMC | DCG | NH | PS

Vem às Festas do Mar? Saiba onde deixar o carro

Vem às Festas do Mar? Saiba onde deixar o carro. Verifique o mapa para poder escolher o local mais adequado. Há mais de 3 mil lugares disponíveis.

O melhor será sempre chegar com bastante antecedência e aproveitar as ofertas ao nível da gastronomia e artesanato disponíveis em vários locais entre a Cidadela, Baía e Jardim Visconde da Luz.

Consulte os cortes e condicionamento de trânsito aqui.

Saiba tudo sobre as Festas do Mar 2023 aqui

 

(clique na imagem para ampliar ou transferir para o seu telemóvel)

 

Páginas

Cascais Digital

my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0