A nova Sede do Conselho da Diáspora Portuguesa já foi inaugurada. Localizada junto à Câmara Municipal de Cascais, resulta de um protocolo de colaboração estratégica estabelecido entre o Conselho da Diáspora Portuguesa e a Câmara, assegurando, entre outros, a realização no Concelho de Cascais de eventos de referência do Conselho da Diáspora, como o EuroAfrican Forum e o Encontro Anual, que reúne os Conselheiros de Portugal no Mundo.

O evento decorreu a 22 de outubro e contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, do Secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, do presidente da Mesa da Assembleia Geral do Conselho da Diáspora, José Manuel Durão Barroso e do presidente da Direção do Conselho da Diáspora, António Calçada de Sá, entre outras individualidades, membros da Diáspora Portuguesa e convidados.

Sobre o Conselho da Diáspora Portuguesa

O Conselho da Diáspora Portuguesa foi fundado sob o Alto Patrocínio do Presidente da República, constituído Presidente Honorário da associação, e do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros como Vice-Presidente Honorário. Vinte e quatro membros fundadores subscreveram o acto de Constituição do Conselho, realizado no Palácio de Belém, em 26 de Dezembro de 2012.

Desenvolve a ideia de mobilizar portugueses de influência para contribuírem para a melhoria da imagem e credibilidade de Portugal no estrangeiro e dar a conhecer as potencialidades do nosso país, dando corpo a uma missão que é a de estruturar uma rede de talentos e de competências que existem nas comunidades portuguesas nos domínios da economia, cultura, ciência e cidadania.

Em 2019, foi reconhecido pelo Estado Português com o estatuto de Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento (ONGD), pelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em favor das relações entre Portugal e África através da plataforma EurAfrican Forum. Para além deste estatuto atribuído, em 2017 foi concedido à Instituição a distinção de Utilidade Pública.

Saiba mais aqui

CMC/FC/LB/PR

Um dia histórico para a preservação do património imaterial. No passado dia 22 de outubro, diversos especialistas na área reuniram-se no Centro Cultural de Cascais para o primeiro grande encontro. Um evento onde partilharam e debateram experiências, numa sessão transmitida em direto que pode rever aqui:

Mecanismos de gestão pública, metodologias de registo e políticas de valorização, salvaguarda e proteção deste património coletivo que, enquanto herança comum, são importantes de conhecer e transmitir às gerações vindouras, foram alguns dos temas na ordem do dia.

A Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes faz parte do Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal de Cascais. Classificada a 6 de abril de 2015, teve por objetivo reconhecer, valorizar e promover uma das mais simbólicas manifestações de cultura popular do concelho, dignificando a memória coletiva e a especificidade da identidade local.

O património cultural imaterial inclui as tradições ou expressões vivas herdadas dos nossos antepassados e transmitidas aos nossos descendentes, tais como tradições e expressões orais, incluindo a língua como vetor do património cultural imaterial; artes do espetáculo; práticas sociais, rituais e eventos festivos; conhecimentos e práticas relacionados com a natureza e o universo; aptidões ligadas ao artesanato tradicional.

A abertura do evento contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

Saiba mais aqui

CMC/FMC/LB/PR

Cascais aderiu à Rede de Cidades ECoD (European Capital of Democracy) e está na corrida ao título de primeira Capital Europeia da Democracia, o qual irá conferir à cidade vencedora reputação internacional enquanto centro de educação e inovação e irá estimular o orgulho cívico.

Criada para levar a Europa a “oferecer mais do que a atual abordagem burocrática da democracia”, a iniciativa procura fortalecer a democracia e, para isso, os cidadãos têm um papel determinante. Se numa primeira fase, e com base em critérios transparentes, um Júri de Especialistas composto por cinco profissionais distintos no campo da democracia irá analisar todas as candidaturas das cidades e fazer a pré-seleção dos cinco melhores candidatos, a decisão final será do Júri de Cidadãos de toda a Europa.

Veja aqui a última edição

Sabia que “em duas décadas de orçamentos participativos em Portugal, os cidadãos decidiram qual a aplicação de um valor global próximo dos 219 milhões de euros” do dinheiro público?

A análise é feita no livro “Vinte anos de Orçamentos Participativos em Portugal - Entre a experimentação e a transformação” apresentado no 5.º Encontro Ibérico de Orçamentos Participativos na Nova SBE, em Carcavelos.

Veja aqui a última edição

Sabia que desde 2011, no concelho de Cascais, os cidadãos já decidiram qual a aplicação de 45 milhões de euros?

DE 21 DE OUTUBRO A 19 DE NOVEMBRO com um investimento mínimo de poucos minutos, pode fazer toda a diferença na
vida da sua rua, do seu bairro e mesmo do concelho. Conheça uma breve descrição de 37 projetos em que pode votar.

Conheça os projetos que estão a votação em 2022. Está na hora de votar!

Veja aqui a última edição 

Subscreva AQUI para receber a edição digital em primeira mão.

E começa mais uma edição do Orçamento Participativo de Cascais 2022. Desde 2011, no concelho de Cascais, os cidadãos já decidiram qual a aplicação de 45 milhões de euros.

Essa foi a verba aplicada na concretização de 198 projetos vencedores, fruto de um trabalho de participação e cidadania que coloca o concelho entre os mais destacados da Europa e mesmo a nível Mundial. De 21 de outubro a 19 de novembro está, novamente, na hora de votar!

Conheça a história dos 20 anos do OP em Portugal e conheça os exemplos de sucesso – quando a participação une os cidadãos em torno de objetivos comuns.

São vários os motivos para ler esta edição do Jornal C.  Leia, conheça e explore!

Veja mais aqui

Desde 2011, no concelho de Cascais, os cidadãos já decidiram qual a aplicação de 45 milhões de euros. Essa foi a verba aplicada na concretização de 198 projetos vencedores, fruto de um trabalho de participação e cidadania que coloca o concelho entre os mais destacados da Europa e mesmo a nível Mundial. De 21 de outubro a 19 de novembro está, novamente, na hora de votar!

Com um investimento mínimo de poucos minutos, os cidadãos podem fazer toda a diferença na vida da sua rua, do seu bairro e mesmo do concelho. Há 37 projetos a votação: 19 de Tipologia A, projetos que beneficiam os cidadãos através de uma entidade, e 18 de Tipologia B, projetos que beneficiam diretamente os cidadãos em diversas áreas.

Em 11 anos de OP, fruto da participação dos cidadãos foi implementada uma obra OP em cada 0,5 km2. Uma distância que, seguramente, vai ficar mais curta dentro de pouco tempo.

Regras | Cada cidadão precisa de um número de telemóvel e de um código de votação. Os códigos estão disponíveis em “marcadores de livro” que, além de comunicarem o projeto e as regras de votação, são sustentáveis podendo continuar a ser usados.

Os cidadãos podem optar por votar positivamente. Nesse caso têm de votar em dois projetos de tipologia diferente [A e B]. Se forem contra alguma ideia, podem votar negativamente. Nesse caso, dispõem apenas de um voto.

Onde encontrar códigos para votar?

• Atendimento Loja Cascais e Loja Tires • Atendimento Municipal Balcão CascaiShopping • Bibliotecas Municipais Cascais e S. Domingos de Rana • Junta de Freguesia de Alcabideche • União de Freguesias de Carcavelos - Parede (instalações de Carcavelos e Parede) • União de Freguesias de Cascais-Estoril (instalações de Cascais e Estoril) • Junta de Freguesia de São Domingos de Rana • Outros locais

Votar é sempre gratuito. É só preciso escolher o método e ter sempre o telemóvel à mão

VOTAR ONLINE Basta entrar em Participa.cascais.pt e seguir os passos. É fácil e intuitivo.
VOTAR POR SMS | UM SÓ SMS=2 VOTOS POSITIVOS Envie SMS gratuito para 4343 com a identificação do 1º projeto, espaço, identificação do 2º projeto [de tipologia diferente], colocar um espaço e o código de votação. Ex: [OPnr] [OPnr] [xxxxxx].

UM SÓ SMS=1 VOTO NEGATIVO. Se o voto for negativo só pode identificar-se um projeto. Utilizar a letra “N” antes da identificação do projeto, seguida de espaço e do código de votação. Ex: [NOPnr xxxxxx].

Em ambos os casos, o votante receberá por SMS uma mensagem de validação. Em caso de erro: recebe um SMS com pedido de retificação da votação, pelo que deverá enviar novo SMS com os dados inseridos corretamente (ver passos anteriores).

Cascais retirou do fundo do mar, ao largo de Carcavelos, um canhão datado de 1808, que se acredita ser proveniente do naufrágio de um navio inglês vindo, à época, para auxiliar Portugal nas invasões napoleónicas. 

O novo achado que seria para ser utilizado em terra tem gravado o monograma do Rei Jorge III de Inglaterra e foi identificado na sequência do Programa “COSMO”, desenvolvido pela Associação Portuguesa do Ambiente (APA), que faz a recolha, processamento e análise de informação sobre a evolução das praias, dunas, fundos submarinos próximos e arribas ao longo da faixa costeira de Portugal Continental.

O canhão vai agora ser alvo de um longo processo de conservação – cerca de um ano –, podendo servir, de um ponto de vista pedagógico, para dar a conhecer aos alunos de Cascais como é que, em arqueologia, se procede ao tratamento de uma peça antiga que esteve centenas de anos no fundo do mar.

Além disso, como refere Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, “através deste objeto, que é muito mais do que um objeto, vão despoletar-se uma série de outras iniciativas como, por exemplo, a colaboração entre a Academia Portuguesa e a Academia Inglesa, porque é importante juntar registos para aproximar as pequenas peças do puzzle que formam a nossa História e Identidade”.

Há mais de 10 anos que a autarquia de Cascais investe nos programas de Arqueologia Subaquática, uma parceria que junta além Câmara Municipal de Cascais, que coordena e financia estes projetos, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, a Direção Geral do Património Cultural e a Marinha Portuguesa.

CMC | SJ | RP

A história repete-se. Pela quinta vez Cascais volta a ser premiado no âmbito da Rede das Autarquias Participativas. O programa Tutores do Bairro, uma boa prática de cuidadores do território instituída em Cascais há 13 anos, acaba de ser distinguido com o Prémio de Boas Práticas de Participação (PBPP) 2021.

A entrega do prémio, no âmbito do 5.º Encontro de Orçamentos Participativos, revestiu-se de grande peso emocional, com a presença de um grupo alargado dos próprios tutores. “É deles este prémio, pelo que devem ser eles a receber”, referiu Carlos Carreiras. Responsável pelo projeto, Zilda Silva, apresentou o vasto trabalho feito por estes cuidadores do território.

Iniciativa de carácter anual desenvolvida pela Rede de Autarquias Participativas, o PBPP visa constituir um incentivo à implementação, disseminação e valorização de práticas inovadoras de democracia participativa desenvolvidas em Portugal. Este ano, de forma inovadora, destaca o programa municipal através do qual Cascais permite a participação ativa dos munícipes no processo de melhoria da qualidade de vida do seu bairro, cuidando ativamente do território.

Carlos Carreiras e José Manuel Ribeiro distinguidos
Em final de ciclo de mandatos, Carlos Carreiras e José Manuel Ribeiro, respetivamente presidentes da Câmaras Municipais de Cascais e Valongo, receberam ainda uma distinção da Rede de Autarquias Participativas. “Quisemos prestar esta homenagem, não só por serem autarquias muito participativas, mas por, no caso de Cascais, Carlos Carreiras ter sido o primeiro presidente da RAP, e no caso de Valongo, José Manuel Ribeiro, ser o presidente atual. Reconhecemo-los agora, pois não sabemos quando nos voltaremos a encontrar”, disse Nelson Dias.

“A participação é muito mais do que democracia”, salientou José Manuel Ribeiro. “Democracia não é só votar. É uma dimensão extraordinária do ser humano. O que é notável nesta ideia é o facto de ser um sistema criado para gerar o conflito e nós, seres humanos, somos, por inerência, criadores de conflito. A questão é saber como gerir esse conflito”. E a participação tem ajudado muito nesse processo.
“Só avançamos com o projeto tutores do bairro quando soubemos que eramos capazes de dar resposta, porque se o cidadão tenta e não consegue não volta a tentar. Com o Op fpoi a mesma coisa. Muitas das propostas nem concordava com elas, mas o nosso compromisso foi executar o que a população aprovasse e assumimos esse compromisso. Temos uma percentagem bastante elevadas para fazer acontecer o processo. E se há atrasos eles são explicados às pessoas”.

Carlos Carreiras devolveu a homenagem ao dinamizador da RAP desde a primeira hora: “Pessoas como o Nelson Dias foram os arautos do novo processo. A primeira reunião da RAP foi em Cascais. Não sabíamos ao que íamos… mas fomos crescendo”.

Cinco cabdidaturas, cinco distinções
Para Cascais esta boa notícia confirma todo um histórico positivo de reconhecimento de boas práticas municipais. Em sete anos, a Câmara Municipal de Cascais candidatou-se cinco vezes ao PBPP sendo contemplada em todas as edições: 2015 - Menção honrosa com o projeto Orçamento Participativo de Cascais (https://op.cascais.pt/orcamento-participativo); 2017 Prática vencedora com o projeto Orçamento Participativo Jovem de Cascais (https://op.cascais.pt/orcamento-participativo/op-jovem201819); 2019 Menção honrosa com o projeto A Voz dos Jovens (Cascais) (https://www.cascais.pt/voz-dos-jovens); 2020 Menção honrosa com o projeto AEleva-te (https://jovem.cascais.pt/pt-pt/node/1299) e agora 2021 – Prémios Tutores do Bairro.

O que é o programa Tutores do Bairro? Saiba mais aqui 

Decorreu, na manhã desta quinta-feira, no Seminário Torre D’Aguilha, o encerramento da 3.ª edição do Scholas de Cidadania, um momento de partilha em que 300 jovens, de 10 escolas públicas e privadas do concelho, com idades entre os 15 e os 18 anos, apresentaram ao Executivo da Câmara Municipal de Cascais propostas de resolução para questões que os preocupam.

Este ano, a comunidade jovem identificou como problemáticas a falta de preparação para a vida adulta (Educação) e o assédio e violência sexual contra crianças e jovens. Temas sobre os quais se debruçaram durante uma semana, partilhando pontos de vista, aproximando-se dos problemas quotidianos da comunidade através de uma perspetiva construtiva, investigação e metodologias dinâmicas, de trabalho em grupo, apresentando propostas e soluções.

“Não é suficiente criar os programas se nós próprios não estivermos envolvidos a ouvir aquelas que são as ambições, os desejos, as preocupações dos jovens, para tentarmos levar à prática e concretizar aquilo que está ao nosso alcance para corresponder às suas expectativas”, frisou Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara Municipal de Cascais.

Em conjunto com o Movimento Internacional Educativo Scholas Occurrentes, a Câmara Municipal de Cascais coorganizou novamente o programa Scholas de Cidadania, consciente do impacto positivo junto da comunidade jovem do concelho, considerando ser premente trabalhar as questões da saúde emocional proporcionando a cultura do encontro entre alunos de contextos diferentes, promovendo a participação e a cidadania ativa dos jovens.

CMC | SJ | AG | LB | BN