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“Baía do Conhecimento”: A Nova centralidade que vai mudar Cascais

Criar uma nova centralidade do Conhecimento em Cascais, composta por uma nova Faculdade de Medicina, outra de Direito e uma escola de graduação em Saúde, para além de residências para estudantes e de um “Welcome and Learning Center” destinado a essa comunidade são os principais pilares do novo projeto “Baía do Conhecimento”. O pivô deste ambicioso programa que une o Conhecimento, a Inovação e a criação de uma nova centralidade é o Vice-Reitor da Universidade Nova, Professor José Ferreira Machado, que explica com paixão um sonho que se começa a realizar já em 2021, no espaço contiguo à Nova SBE, em Carcavelos.

Professor, o que vai ser, em concreto, o projeto da “Baía do Conhecimento”?

José Ferreira Machado A Baía do Conhecimento ou Baía da Inovação, como também gostamos de chamar, insere-se numa visão da Universidade Nova, de acordo com a qual o Conhecimento e a Economia do Conhecimento do século 21 é complementar com o desenvolvimento das cidades. É nas cidades e centros urbanos que as pessoas têm ocasião de se encontrar e estabelecer relações. Daí nós acreditarmos muito que o desenvolvimento do Conhecimento e a criação de espaços de centralidade são duas coisas que andam de mão em mão. É neste contexto que a Baía do Conhecimento de Carcavelos surge.

De que forma vai nascer esse projeto?

O projeto surge como uma nova centralidade que a Universidade Nova pretende desenvolver nos próximos dez anos. Trata-se de um projeto em que misturamos diferentes aspetos: instituições académicas, espaços de lazer, espaços residenciais, comerciais, pequenos bairros, centrados, no fundo, em torno do Conhecimento, não só abertos à comunidade, mas eles próprios tornando-se na própria comunidade.

Pode concretizar?

Estamos a pensar criar esse projeto no âmbito da Saúde e do Bem-Estar. Nós já temos a SBE e pretendemos levar para Carcavelos outras unidades orgânicas da Universidade Nova, designadamente a Faculdade de Direito, que ficará instalada a 200 metros a norte da SBE, na Bataria de São Gonçalo, e no outro extremo da praia, pretendemos criar um Campus de Saúde.

Este Campus de Saúde é ele próprio inovador, porque conjuga três elementos: uma faculdade de Medicina (a nossa Faculdade de Medicina que está atualmente no Campo de Santana), em conjunto com uma Escola de Enfermagem e uma escola dedicada à formação ao longo da vida na área da Saúde. Temos aqui algo que mistura a formação dos médicos integrada com a formação de outros profissionais de saúde e com o seu acompanhamento ao longo da sua vida ativa.

O projeto implica a criação de mais coisas?

O que nós pretendemos não é só criar instituições académicas. Pretendemos criar residências para estudantes, espaços desportivos e, junto à estação de comboios de Carcavelos, criar o que chamamos um “Welcome and Learning Center”, que será um centro aberto 24 horas por dia e 365 dias por ano a estudantes de toda a zona de Lisboa, de todos os graus de ensino, onde eles possam desenvolver os seus projetos, estudar, conviver, terem iniciativas de empreendedorismo, de namorarem também, e que vai ser uma peça central de todo o projeto.

Ao lado, desenvolveremos com a Câmara Municipal de Cascais uma grande Aula Magna. Estes são os aspetos mais icónicos da Baía do Conhecimento.

É importante não esquecer que para isto ter sucesso temos de ter cidade. Temos de ter habitação, residências, amenidades, atividades culturais, restaurantes e comércio, ou seja, tudo aquilo que caracteriza uma cidade.

O que atualmente ainda não existe...

Atualmente não há. Tudo isto para que as pessoas não queiram apenas estudar em Carcavelos. O que queremos é que as pessoas queiram estudar, viver e criar empresas e atividades económicas em Carcavelos.

No fundo, é esta a nossa ideia, mas centrada num tema: Sociedade, Saúde e Bem-Estar.

Já estão calculados os impactos económicos e sociais deste grande projeto?

Vai ter um grande impacto económico. Esses impactos são difíceis de estimar. O número que eu conheço e que foi calculado para a Inglaterra, sobre o efeito multiplicador destes investimentos na Educação, é de cerca de 4,5. Isto quer dizer que por cada mil euros investidos são gerados 4.500 euros de rendimento. Portanto, se pensarmos que vamos fazer um investimento na ordem dos 50 milhões de euros, isso significa que vamos gerar 350 milhões de euros por ano de retorno. Para já, é difícil de calcular, porque isso também depende da malha urbana que se vier a criar.

A experiência da SBE já dá algumas pistas?

A experiência da SBE já nos revelou que a Educação é uma indústria exportadora muito importante. É importante porque atrai estudantes de todo o mundo. Nesse sentido, é como o Turismo. O Ensino Superior tem um potencial enormíssimo como indústria exportadora, muito maior do que o vinho, cortiça ou sapatos.

Está a falar de que ordem de grandeza?

Estamos a falar de números da ordem dos mil milhões de euros, o que é muito significativo.

Esse impacto positivo pesou neste novo projeto?

Acho que é por estarmos conscientes disso que a Câmara Municipal de Cascais e outras autarquias são tão ativas na atração de instituições do Ensino Superior para os seus concelhos.

Qual é o investimento necessário para a implantação deste projeto?

Os nossos planos são fazermos também angariação de fundos para a construção do novo Campus da Saúde. Isto terá um investimento da ordem dos 40 milhões de euros. Penso que o resto poderá também ser essencialmente feito com donativos e com fundos próprios da Universidade. Mas há um esforço importante de angariação de fundos como o que foi feito para a SBE em que se angariaram cerca de 50 milhões de euros.

É possível replicar isso?

É possível porque os potenciais doadores não são os mesmos. É possível porque a área da saúde é uma área com impactos mais visíveis do que a área dos negócios e da economia. Quando falamos do cancro, dos desafios do coronavírus, dos desafios que são colocados à saúde privada e pública, dos desafios da globalização, não são assuntos que interessam apenas aos médicos, mas a toda a sociedade e de modo permanente.

A Nova SBE foi disruptiva...

A SBE mostrou que este espírito podia frutificar. Mostrou-nos que ter coragem, ter ousadia, visão, podia também conduzir a ter sucesso. E é um pouco este espírito de ousar, de olhar para a frente, de ousar construir um futuro que nós pretendemos replicar em todo o contexto da Baia do Conhecimento, mas também de outras centralidades da região de Lisboa.

A Nova quer ajudar a construir esta grande metrópole do século 21 em torno do Conhecimento.

Este projeto vai ser executado de uma só vez?

Não. Os principais investimentos deste projeto deverão ocorrer nos próximos cinco anos. Mas a criação de cidade é algo que acontece organicamente.

A esta distância é possível antever o impacto que estes projetos vão ter?

Acho que há alguns impactos antecipáveis, até mesmo em concelhos limítrofes. É necessário aumentar o alojamento dos estudantes. Isso é fundamental. Mas se os estudantes não ficarem lá, essa área não vai frutificar, já que parte do efeito positivo é a capacidade de fixação dessas pessoas. Isso envolve coisas que transcendem a própria universidade. A questão da mobilidade é muito importante. Esta Baía do Conhecimento estende-se por uma área considerável. Para haver uma malha fina é preciso que sejam desenvolvidas soluções de mobilidade. Isso está a ser encarado.

A cooperação com a Câmara de Cascais tem sido enormíssima e certamente serão desenvolvidas várias soluções de mobilidade. Há também muitos interessados em desenvolver soluções de habitação.

A conceção do que é um Campus universitário mudou muito?

Uma das coisas que evoluiu na conceção dos Campus universitários é que há uma década se pensava em Campus como ilhas isoladas, em que os académicos estavam virados para dentro. Isso é o típico Campus universitário de uma visão correspondente à “Universidade Torre de Marfim”. A Universidade que se quer hoje é aberta, sem paredes, permeável à comunidade.

Neste projeto vão surgir muitas oportunidades para novos negócios?

Este projeto vai gerar muitos negócios e criação de startups. Sejam negócios criados pelos próprios estudantes ou professores, seja toda uma gama de serviços de apoio. Gosto muito da expressão inglesa “Innovation District”, que traduzido seria Bairro da Inovação.

O que gosto mesmo é da palavra “Bairro”, porque sou de um tempo em que bairro significava comércio, significava pessoas de diferentes extratos e níveis sociais que cruzavam as ruas. E é toda esta diversidade que é preciso recriar em torno das universidades, porque, de contrário, estes projetos não produzem todos os efeitos que prometem. Sérgio Soares.

 

Carnaval 2020 no concelho

Onde vai bailar ao Carnaval? Onde há bailes e corsos? Veja aqui a agenda do Carnaval 2020 em Cascais.

Tem uma iniciativa carnavalesca aberta ao público? Envie para associativismo.cultural@cm-cascais.pt.

Aviso Cortes de Trânsito

Dia 21 e 22 de Fevereiro | sexta-feira e sábado

Alcabideche
- Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, 24H, M.P.V. Hippie.
- Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, 21.30H, DJ N-RIK e SÉK MINTENDES, 22.30H, 26º Concurso Samba no Cancelo.
- Grupo Musical e Desportivo 31 Janeiro de Manique de Baixo, 22H, Baile Trapalhão.
- Grupo Musical e Desportivo 1º de Julho de Alcoitão, 22 e 24 de fevereiro, 22H, e dias 23 e 25 de fevereiro, 15H, Bailes de Carnaval, Conjunto Musical Trio Allegro.
- Grupo de Instrução Popular da Amoreira, 16H, Festa de Carnaval da Criança.
- Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, 22H, Baile do Baú com o Conjunto Band’Alheia.
- Sociedade Musical Sportiva Alvidense, 22H, Baile, atuação do Conjunto Nova Imagem.
- Grupo Desportivo do Zambujeiro, 22H, Música com Paulo Alvarez.

- Carcavelos/Parede, Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos, 21H, Baile de Carnaval.
- Cascais/Estoril, Centro Cultural de Cascais, 17H, Concerto de Carnaval, Coro de Câmara de Cascais e Grupo Coral Viva Voz.

S. Domingos de Rana
- Sociedade Recreativa Outeirense, 21.30H, Baile de Carnaval.
- GRD 1º Maio de Tires, 22H às 2H, Baile Trapalhão.

Dia 23 de fevereiro | Domingo

Alcabideche
- Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, 23 fevereiro, 15H, Corso Carnavalesco; 17H, Matiné com o Conjunto Band’Alheia; 18.30H, Concurso de Dança;  23H, FUN dos Dread’s.
- Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, 23 fevereiro, 15H, Corso Carnavalesco, Matiné elástica com DJ.
- Sociedade Musical Sportiva Alvidense, 23 fevereiro, 15H, Largo de Alvide, Há petróleo em Alvide – Desfile de Carnaval.
- Sociedade Musical Sportiva Alvidense, 23 fevereiro, 16H, Baile, atuação do Conjunto Nova Era.

- Carcavelos/Parede, Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos, 23 de fevereiro, 15.30H, Tarde Infantil de Carnaval, animação com o Palhaço Sorriso. Concurso com Máscaras Infantis.
- Cascais/Estoril, Associação dos Filhos e Amigos da Ilha de Jeta, 23 de fevereiro, 14H, Festa do Entrudo, Salão de Futsal, Bairro Fim do Mundo.
- S. Domingos de Rana, GRD 1º Maio de Tires, 23 fevereiro, 16H às 19H, Baile de Máscaras Infantis.

Dia 24 de fevereiro | Segunda-feira

Alcabideche
- Grupo Musical e Desportivo 31 Janeiro de Manique de Baixo, 24 fevereiro, 22H, Concurso Miss Manique, Banda Arte Música e Alex O Mister Gay.
- Grupo de Instrução Popular da Amoreira, 24 de fevereiro, 22H, Baile e Concurso de Máscaras de Adultos, Conjunto Sentido Obrigatório.
- Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, 24 fevereiro, 22 H, Conjunto Band’Alheira.
- Sociedade Musical Sportiva Alvidense, 24 fevereiro, 22H, Baile, atuação do Conjunto Trio Orange.
- Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, 24 fevereiro, 21.30H, DJ N-RIK e SÉK MINTENDES, Concurso Misses and Mister.
- Grupo Desportivo do Zambujeiro, 24 de fevereiro, 22H, Música com Paulo Santos. Concurso da Miss e do Mister Carnaval 2020.

Carcavelos/Parede
- Murtalense - Associação Desportiva Cultural e Recreativa, 24 de fevereiro, 21H, Baile de Carnaval com Concurso de Máscaras.
- Centro Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos, 24 de fevereiro, 22.30H, Baile de Carnaval.

- S. Domingos de Rana, GRD 1º Maio de Tires, 24 fevereiro, 22H às 2H, Baile eleição da Miss Tires.

Dia 25 de fevereiro | Terça-feira

Alcabideche
- Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, 25 fevereiro, 15H, Corso Carnavalesco; 17H, Matiné com o Conjunto Band’Alheia; 18.30H, Concurso de Dança.
- Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, 25 fevereiro, 15H, Corso Carnavalesco; 21.30H, DJ N-RIK e SÉK MINTENDES; 22.30H, Final do 26º Concurso Samba no Cancelo.

- Cascais/Estoril, AMQC - Associação de Moradores da Quinta da Carreira, 25 de fevereiro, 14H, Cortejo de Carnaval Infantil AMQC 2020, Quinta da Carreira, S. João do Estoril.

- Carcavelos/Parede, Centro Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos, 25 de fevereiro, 15.30H, Festa de Carnaval para Crianças.

Dia 26 de fevereiro | quarta-feira

Alcabideche
- Grupo Musical e Desportivo 1º de Julho de Alcoitão, 26 fevereiro, 21H, Enterro do Entrudo.
- Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, 26 fevereiro, 20H, Enterro do Bacalhau.
- Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira, 26 fevereiro, 20H, Enterro do Bacalhau.

Dia 29 de fevereiro | Sábado
- Alcabideche, Grupo Musical e Desportivo 31 Janeiro de Manique de Baixo, 29 fevereiro, 22H, Baile da Pinha, Banda Arte Música.


S. Domingos de Rana
Sociedade Recreativa Outeirense, 29 de fevereiro, 21.30H, Baile da Pinha.
– GRD 1º Maio de Tires, 29 fevereiro, 22H às 2H, Baile da Pinha.

 

Carcavelos de “gala” para receber Capítulo Perfeito

Competição única regressou à praia berço do surf em Portugal.

Após cinco anos de interregno na Nazaré, o Capítulo Perfeito voltou à praia de Carcavelos, onde nasceu o surf em Portugal. Os melhores surfistas nacionais e alguns dos melhores internacionais especialistas em ondas tubulares juntaram-se no melhor dia de ondas do inverno português. O vencedor foi o havaiano Anthony Walsh, mas o português Nic Von Rupp não ficou muito atrás, na segunda posição.

“Este é um evento especial, dedicado aos tubos, que é a melhor manobra do surf. Não há melhor sensação no mundo do que dar um tubo e podermos aproveitar Carcavelos assim com quatro pessoas dentro de água não acontece muitas vezes”, expressou Filipe Jervis, um dos surfistas de Cascais que participou nesta 7.ª edição do Capítulo Perfeito.

No total fizeram parte desta prova 16 surfistas – 8 portugueses, 8 internacionais –, que escolhidos pelo público através de votação on-line, esperaram desde 17 de novembro para que as ondas se apresentassem de “gala”. E é esse mesmo período de espera alargado que torna o Capítulo Perfeito num evento peculiar.

Durante todo o dia desta segunda-feira não faltou público no areal a apoiar os atletas. Prova de que, dentro e fora de água, Carcavelos localizou-se mais uma vez no mapa como um dos melhores locais para a prática de surf, no mundo.

Inauguração Parque Urbano do Outeiro da Vela e Moutain Bike

Novo espaço verde junta gerações em manhã de animação

Foi com muita alegria e animação que foi inaugurado o novo Parque Urbano do Outeiro da Vela. Depois de alguns anos de espera, a população afluiu em massa naquele que será um espaço de partilha intergeracional.

São 900 metros de caminhos pedonais e cicláveis, que permite percorrer toda a área e usufruir de um miradouro com vista para a Baía de Cascais. Esta é uma experiência que agora está disponível, não só aos residentes daquela área bem como do Concelho.

A alegria, entre os moradores, era muita. Para Carlos Ventura, morador do Outeiro da Vela e acérrimo defensor deste espaço verde “este foi um sonho que foi conseguido e só posso agradecer ao Sr. Presidente da Câmara. Foram 34 anos de espera mas que valeram a pena”, e remata “venham conhecer. Está uma beleza!”.

Este Parque Urbano, em conjunto com a Obra do Orçamento Participativo Parque Mountain Bike, para a prática de BTT é um espaço de partilha intergeracional, onde miúdos e graúdos, famílias e desportistas convivem e partilham experiências.

Numa área total de 28.000 m2 (o equivalente a três campos de futebol, aproximadamente) encontra propostas para todas as idades: parque infantil, ginásio ao ar livre, minianfiteatro e áreas de estadia e piquenique.
 

Descobrir Moita Macedo: “ Pintei versos, escrevi quadros”

Uma exposição antológica no Centro Cultural de Cascais
“Lírico e expressionista, gestual, abstrato, trágico, pintor e poeta (…)” é assim que Tomás Paredes, Presidente da Associação de Críticos de Arte de Madrid,  descreveu Moita Macedo. Um nome ainda pouco conhecido do grande público, mas com estatuto maior entre os amantes de arte mais atentos. 
 
“Moita Macedo, uma antologia”, com curadoria de Luísa Soares de Oliveira, assinala, assim, os cinco anos de atividade do Bairro dos Museus, prestando homenagem a um autodidata por natureza, considerado uma das figuras das artes portuguesa da segunda metade do século XX. 
 
“ Em Cascais estamos sempre disponíveis para acolher e mostrar a obra de nomes consagrados das artes plásticas ou de quaisquer outras manifestações do pensamento criativo, apostando na Cultura como motor de desenvolvimento e de enriquecimento do nosso concelho”, referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na inauguração desta antologia, uma iniciativa da Fundação D. Luís I.  
 
Próximo de Almada Negreiros ou Artur Bual, nomes que influenciaram a sua obra, Moita Macedo cultivou, contudo, um expressionismo pouco comum entre os seus contemporâneos. Uma antologia das obras produzidas durante os cerca de 20 anos de trabalho ativo nas artes plásticas e que uma morte prematura aos 52 anos viria a interromper, podem agora ser apreciadas no Centro Cultural de Cascais, até 26 de abril. 
 
 Autodidata sem formação superior, integrou durante décadas os quadros da Siderurgia Nacional, Moita Macedo aprendeu com Almada Negreiros a técnica da gravura, numa época em que Lisboa era caracterizada por um ambiente provinciano e sem mercado se arte consistente. 
Seria, assim, o mestre modernista a partilhar com Moita Macedo o interesse pela experimentação formal, técnica e estilística. Quando mais tarde Macedo conhece Artur Bual, de quem se tornará amigo, passa a desenvolver no desenho e também na pintura, um automatismo de raiz surrealista, embora nunca engajado na ortodoxia de raiz francesa comum na época. 
 
O surrealismo de Moita Macedo é sobretudo instintivo não-alinhado e não ortodoxo, livre nos traços, nas manchas, nos pincéis e no traço “que fere as telas”. Moita Macedo integrou a geração que deu sentido e valor, na década de 60 em Portugal, ao abstracionismo. Uma geração cujo legado viria a ser uma inspiração para novas manifestações culturais. Mas, nas palavras de Luísa Soares de Oliveira, o seu espirito livre, não se deixou “academizar (…) renovou-se sempre, arriscando uma e outra vez regressar à origem da criação para dar asas ao impulso criativo que era para ele de natureza viral – uma questão de respiração, de pele, de ferida”.
 
Com uma multiplicidade de fontes de inspiração, é no sentido aberto da poesia que podemos encontrar, em Moita Macedo, um paralelismo com a ânsia de abarcar todas as formas possíveis de materialização da arte, num jorro criativo inesgotável e que um dia lhe permitiram dizer: “ pintei versos, escrevi quadros”. 
 
Moita Macedo, uma antologia. Para descobrir até 26 de abril, no Centro Cultural de Cascais.  (PL)
 

Cascais reduz tempo de atuação em caso de paragem cardiorrespiratória

Concelho já dispõe de 59 Desfibrilhadores Automáticos Externos.

O Município de Cascais lançou, esta sexta-feira, a Rede Concelhia de Desfibrilhação Automática Externa (DAE), em parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa e a Fundação Portuguesa de Cardiologia. O objetivo é criar condições que reforcem a cadeia de sobrevivência das vítimas de fibrilação, uma vez que estes desfibrilhadores podem mesmo salvar vidas.

Por todo o concelho já estão espalhados 59 destes equipamentos e até ao final do ano haverá 150. Pode encontrá-los em farmácias, Juntas de Freguesia, espaços de atendimento municipal, concessionários de praias, Escolas do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e Secundário, mercados municipais, centros desportivos, esquadras da PSP e postos da GNR e viaturas da PSP, GNR e Polícia Municipal. Todos estes estabelecimentos e viaturas têm uma sinalética própria que identifica que têm ao dispor os DAE.

“Esta é uma forma de estarmos mais próximos da população e de lhe dar segurança. No dia em que o primeiro desfibrilhador for utilizado todo o investimento da autarquia estará altamente rentabilizado, porque ninguém terá dúvidas de que uma vida valerá muito mais do que esse dinheiro”, reforça Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, que aplicou 285.810,00€ nesta Rede Concelhia.

A experiência internacional demonstra que em ambiente extra-hospitalar, a utilização de desfibrilhadores automáticos externos por pessoal não médico aumenta significativamente a probabilidade de sobrevivência das vítimas. No entanto, para utilizar o equipamento é necessária formação que certifique operacionais em Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática Externa. Por isso mesmo, nos locais já equipados, foram formadas 747 pessoas. Tudo para tornar Cascais mais seguro e saudável.

Parque Urbano do Outeiro da Vela | Mountain Bike

Novo espaço verde de Cascais

Com uma rede de 900 metros de caminhos pedonais e cicláveis, que permite percorrer toda a área e usufruir de um miradouro com vista para a Baía de Cascais, o Parque Urbano Outeiro da Vela é o seu novo espaço de lazer em família que será inaugurado amanhã, dia 15 de fevereiro, às 11H.

Numa área total de 28.000 m2 (o equivalente a três campos de futebol, aproximadamente) encontra propostas para todas as idades: parque infantil, ginásio ao ar livre, minianfiteatro e áreas de estadia e piquenique.

Para os praticantes de BTT foram reservados 9.500m2 dentro do parque, criando um espaço inovador: o Mountain Bike Cascais. Projeto do Orçamento Participativo de Cascais, o Mountain Bike oferece pistas de diferentes graus de dificuldade.

Morada: Av. Engenheiro António de Azevedo Coutinho, Fontainhas


 

Cascais lança programa para avaliação psicológica de condutores

“Vivemos uma verdadeira guerra civil nas estradas portuguesas” , referiu o presidente da Cruz Vermelha Portuguesa
Foi esta sexta-feira lançado, em Cascais, o Programa de Avaliação Psicológica para condutores, dirigido a todos os que precisam de renovar a sua licença de condução. Esta iniciativa resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Cascais e a Cruz Vermelha Portuguesa, através da delegação da Costa do Estoril.
 
Os requisitos de aptidão física e mental para obtenção e renovação dos títulos de condução são exigências impostas por lei. Pelo que o programa agora lançado visa “ dar resposta a uma necessidade legal” para todos aqueles que pretendam obter ou renovar a sua carta, “ de uma forma mais rigorosa do que aquela que atualmente se pratica nessas situações”, afirmou Maria Manuela Filipe, presidente da delegação da Costa do Estoril da Cruz vermelha Portuguesa e uma das mentoras do projeto.
 
Muito critico sobre os atuais procedimentos na renovação das cartas de condução em Portugal, Francisco George, presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, salientou que “as pessoas nem imaginam quantos condutores existem que não têm condições para estar ao volante”. 
 
No entanto, este assunto parece continuar a ser menosprezado tanto pelos cidadãos como por todos os que têm responsabilidade no assunto. Sobretudo, porque está em causa tanto a segurança dos outros, como a nossa própria segurança (quiçá a própria vida).
 
“Temos um milhão de residentes em Portugal com mais de 75 anos. 330 mil portugueses com mais de 85 anos e cerca de 5000 com mais de 100 anos. Muitas destas pessoas ainda possuem licença para conduzir. Quantas delas estarão de facto aptas?” alertou o presidente da Cruz Vermelha.
 
No que se refere a acidentes de viação, “vivemos uma verdadeira guerra civil nas estradas portuguesas. Os condutores têm uma autêntica arma na mão”, acrescentou Francisco George, justificando a pertinência de um maior rigor na avaliação das aptidões físicas e mentais dos condutores.
 
O programa agora lançado em Cascais tem, assim, como objetivo imediato a avaliação de fatores de risco para a tarefa da condução. Esta avaliação psicológica envolve diferentes competências na área da psicologia, através de um conjunto de testes que avaliam as áreas percetivas, cognitivas, psicomotoras e psicossociais, entre outras. 
 
“A grande mais-valia deste programa é que tem grande flexibilidade porque é móvel, ou seja, tanto pode ser feito na sede da delegação da Costa do Estoril como em qualquer outro lugar que o requeiram, empresas ou instituições”, referiu Maria Manuela Filipe. 
 
O Decreto-Lei 37 / 2014, de 14 de Março, prevê a obrigatoriedade da realização de uma Avaliação Psicológica aos condutores ou candidatos a licença de condução para alguns grupos de veículos, nomeadamente para o Grupo 2, que inclui veículos das categorias C, C+E, D, D+E, das subcategorias C1, C1+E,D1 e D1+E, bem como os condutores das categorias B e B+E que exerçam a condução de ambulâncias, veículos de bombeiros, de transporte de doentes, transporte escolar e de automóveis ligeiros de passageiros de aluguer. 
 
Todavia, este programa do município de Cascais em parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa, pode ser utilizado por todos os que o requeiram, nomeadamente, empresas que tenham ao seu serviço condutores, escolas, esquadras de polícia, associações de profissionais de condução, escolas de ensino da condução, instituições que trabalhem com a população sénior, ou no presente caso, o próprio município de Cascais, relativamente aos seus condutores profissionais ou qualquer funcionário que conduza regularmente.
 
A presidente da delegação da Costa do Estoril da Cruz Vermelha Portuguesa adiantou, ainda, que brevemente irão ser celebrados protocolos com diversas empresas e instituições do concelho para disponibilizarem o programa aos seus colaboradores de forma gratuita ou a baixo custo. 
  

Projeto preVio – Prevenção da Violência em Contexto Escolar

A violência no namoro não é um problema de alguns jovens ou de alguns relacionamentos, mas sim um problema social relevante que é muitas vezes desvalorizado. 

Tal como nas relações conjugais, também a violência nas relações de intimidade juvenil é um problema sério porque deixa marcas, sendo importante alertar para a gravidade das suas consequências! A violência em relações de intimidade tem consequências imediatas ao nível nomeadamente da dor física ou da humilhação, mas tem também impactos a longo prazo.

A perda de confiança em si próprio/a, o receio em exprimir sentimentos, o isolamento da família e amigos, a solidão, a vergonha e a culpa, a incerteza relativamente às suas competências, sentimentos e capacidade de tomar decisões e a dificuldade em manter relações saudáveis e de longo prazo são alguns exemplos destes impactos mais duradouros sobre as vítimas de violência em relações de intimidade.

A prevenção da violência no namoro é fundamental para que os/as jovens possam construir relações saudáveis, igualitárias construídas com base na comunicação, no diálogo e no respeito mútuo. Uma relação saudável constrói-se e fortalece-se através do desenvolvimento de capacidades de relacionamento que fomentem: a livre expressão de sentimentos mútuos e a sua valorização; a resolução de conflitos baseada no diálogo e no compromisso; o apoio e encorajamento mútuos; o respeito pela privacidade do outro e do seu espaço individual.

Importa, por isso, promover desde muito cedo o desenvolvimento de competências que previna, nomeadamente, o acentuar das diferenças entre papéis de género e uma consolidação da aceitação da violência como manifestação do amor.

Vários estudos (Sebastião, coord., 2010) sobre agressão e vitimação entre adolescentes em contexto escolar chamam a atenção para a necessidade de envolver a comunidade escolar na elaboração e implementação de programas de prevenção da Violência no Namoro e da Violência em Contexto Escolar.

É em contexto escolar que muitas e muitos jovens encontram os recursos de apoio e de defesa perante situações de violência no namoro ou de outras situações de violência entre pares, sendo sobretudo os amigos e as amigas as pessoas com quem mais partilham esse tipo de experiências.

É também junto de outros jovens que procuram ajuda perante situações de agressão. A comunidade escolar é, pois um contexto privilegiado para a implementação de programas de prevenção e sensibilização sobre a violência no namoro e sobre outras formas de violência que se manifestam ou se detetam em contexto escolar.

É neste sentido que o Fórum Municipal de Cascais contra a Violência Doméstica, desenvolve com os AE da Alapraia e da Parede o Projeto preVio – Prevenção da Violência em Contexto Escolar.

Mais informações junto da sede dos Agrupamentos e do Fórum Municipal de Cascais contra a Violência Doméstica 

Contactos: 

APAV (CASCAIS) - 214 664 271 | 2ª a 6ª > 10h00-13h00 e 14h00-19h00

ESPAÇO V - 210 994 321 | 2ª a 6ª > 10h00-18h00

A bola vai rolar na Alapraia

A pequenada da Escola EB 2.3 de Alapraia tem um campo da bola e de relva sintética.

Esta sexta-feira, quando os miúdos da EB 2.3 de Alapraia chegarem à escola vão ansiar pelo intervalo. A bola que se cuide, porque mal a campainha toque, vai ser um corrupio para o novo sintético.

Esta obra, na qual a autarquia investiu mais de 25 mil euros, é o primeiro investimento que o município faz depois de assumir competências nesta matéria do Estado Central, lembraria o vereador Frederico Pinho de Almeida, presente nesta cerimónia: “Este campo de relva sintética tem um valor simbólico grande porque é a primeira obra inaugurada em escolas no âmbito da delegação de competências do Estado Central. E, por outro lado, responde à necessidade da escola de ter um espaço mais lúdico, que também dê apoio às aulas de Educação Física”, frisou Frederico Pinho de Almeida, vereador da autarquia.

Recorde-se que, o município de Cascais propôs-se investir cerca de 50 milhões de euros em escolas do concelho, antecipando-se ao Estado Central na modernização e capacitação daquele que o Presidente Carlos Carreiras refere como “o maior elevador social”.

Os miúdos presentes na inauguração não perderam tempo, mas amanhã há uma certeza: A bola vai rolar no relvado de Alapraia.

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