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Alcabideche tem novo auditório

O novo Auditório de São Vicente, na Paróquia de São Vicente de Alcabideche, tem capacidade para 152 pessoas e acesso a pessoas com mobilidade reduzida e foi inaugurado esta sexta-feira.

A partir de agora, Alcabideche passa a ter um auditório para 152 pessoas que tem também acessos para pessoas com mobilidade reduzida, obedecendo a estudo acústico, tem wi-fi e ainda uma sala polivalente para 120 pessoas sentadas.

A cerimónia de inauguração contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras e do Cardeal Patriarca de Lisboa, Dom Manuel Clemente.

O auditório de São Vicente em Alcabideche vem dar à freguesia, um espaço próprio para a realização de espetáculos e formações. Como a necessidade da construção deste auditório era também importante para a autarquia e os seus munícipes a obra foi realizada pelo Centro Paroquial de São Vicente em conjunto com a Câmara Municipal de Cascais, conforme referiu o presidente da autarquia: “Continuamos a construir em Alcabideche uma comunidade mais justa, mais solidária e para isso também é preciso ter equipamentos que ajudem a cumprir essas funções”.

Depois de descerrada a placa comemorativa perante várias entidades de Cascais e munícipes da freguesia de Alcabideche procedeu-se à entrada no auditório que, primeiramente, foi abençoado pelo Cardeal Patriarca de Lisboa. Para Dom Manuel Clemente, é “nesta conjugação, da autarquia com as instituições válidas do seu espaço que o bem comum cresce e serve a população”.

Já o presidente da direção do Centro Social e Paroquial de Alcabideche, Rogério Fangueiro, adianta que “esta é uma necessidade dos alcabidechenses e é também uma necessidade do centro que tem muitos empregados, colaboradores e utentes e precisa de um auditório para dar formações e para fazer espetáculos”.

Carlos Carreiras adiantou ainda que o auditório de São Vicente vai receber o aniversário da freguesia de Alcabideche já no próximo dia 22 de janeiro de 2019.

FMC

 

João Miguel Henriques

Entrevista sobre o livro “Cascais: Associações com História”
Como surgiu a obra?
Esta obra tem por base um programa desenvolvido desde 2006 pela Câmara Municipal de Cascais através do Arquivo Histórico Municipal: o PRADIM - Programa de Recolha de Arquivos e Documentos de Interesse Municipal, no âmbito do qual a autarquia passou a ser responsável pelo tratamento e comunicação de um conjunto muito importante de arquivos empresariais, familiares, pessoais e também associativos. Percebemos, então, que existia um mar extraordinário de informação inédita, que permitia gerar um retrato detalhado das muitas histórias que compõem a nossa história coletiva, quase todas por contar. A riqueza dos arquivos das associações justificava este investimento. 
 
Qual foi o maior desafio?
Conseguir contar no mesmo livro a história das 56 associações fundadas antes da revolução de 25 de abril em 1974 ainda em funcionamento. Optámos, assim, por produzir 2 volumes: o primeiro, que agora se apresenta, conta a história das 34 associações fundadas entre 1886 e 1941. No segundo volume, já em preparação, apresentaremos a história das restantes.
 
Como reuniu toda a informação?
Através do PRADIM as associações depositaram a sua documentação para consulta pública no Arquivo Histórico Municipal. Estamos a falar de cerca de 60 fundos arquivísticos de associações já depositados, pelo que das 34 associações com mais de 75 anos apenas duas não têm, por enquanto, representação na Casa Sommer. O processo de tratamento é sempre o mesmo: recolhe-se a documentação, para a processar arquivisticamente, reinstalando-a e digitalizando-a parcialmente, a bem da sua consulta por todos os interessados. Toda a informação está disponível online no Arquivo Histórico Digital de Cascais e fisicamente na Casa Sommer, a casa da memória de Cascais, onde se preservam aproximadamente cerca de 120 arquivos e coleções, fundamentais para compreensão da nossa história enquanto comunidade. Para além da consulta dos fundos de cada uma das associações foi também promovida uma investigação nos arquivos da Câmara Municipal de Cascais e do Ministério da Administração Interna, assim como na Rede de Bibliotecas Municipais e na Biblioteca Nacional de Portugal.
 
O que descobriu sobre estas associações?
Todas estas associações têm uma história riquíssima e funções que quase sempre se vão adaptando às necessidades das populações. Durante muito tempo, o Estado Central não foi capaz de suprir um conjunto substancial de necessidades da população. A primeira associação fundada em Cascais, já extinta, foi a Sociedade Filarmónica Cascaense, que remonta a 1868 e tinha por objetivo «o decente recreio dos sócios e suas famílias», numa altura em que Cascais se começava a transformar na rainha das praias portuguesas. O aparecimento desta associação atesta a necessidade de os cascalenses disporem de um espaço próprio para a sociabilização, quando as pessoas ainda precisavam de saber “como” se deviam reunir… Os seus estatutos advertiam, assim, os sócios a não cuspir ou deitar pontas de cigarros no chão! É natural que, hoje em dia, estas chamadas de atenção já não constem nos estatutos das associações, porque felizmente evoluímos enquanto comunidade. Para além desta questão recreativa destacava-se outra grande necessidade: o auxílio às populações em caso de incêndio. Neste momento, a associação mais antiga em atividade no concelho é exatamente uma Associação Humanitária: a dos de Bombeiros Voluntários de Cascais, que continua, bravamente, tal como as suas congéneres de Alcabideche, dos Estoris, da Parede e de Carcavelos e São Domingos de Rana, a defender-nos e a apoiar-nos todos os dias. 
 
O que destaca das associações aqui referidas?
A riqueza do associativismo de Cascais, que dispõe de associações humanitárias, culturais, recreativas, desportivas e até de ensino. Algumas associações de ensino, como a Associação Escola 31 de Janeiro ou a Sociedade de Educação Social de São João do Estoril prestam um serviço à comunidade desde 1911, porque o Estado não conseguia montar escolas nas localidades onde vieram a ser fundadas. As associações também se vão readaptando aos novos tempos. No caso dos bombeiros, cuja primeira função era o apoio em caso de incêndio, inundação ou naufrágio, a partir dos anos 20/30 começam a prestar de forma mais intensa outros serviços, como o transporte de doentes para os hospitais. Isto significa que há uma evolução de funções, de forma a corresponder às necessidades das populações. É isso que faz de Cascais um concelho tão feliz neste domínio. Em todas as associações existem pessoas que abnegadamente lutam pelo espírito do associativismo para alcançarem os seus objetivos em diversos domínios. Cada uma delas, no seu nicho ou nos seus múltiplos nichos, dá o seu melhor para construir um concelho mais plural. Note que tanto existem associações à beira-mar, como o Clube Naval de Cascais, ou no interior do concelho, nomeadamente em Talaíde ou na Malveira.
 
Qual a importância da história das associações para a história do concelho?
É fundamental, pois todas as associações contribuíram de forma ativa para a transformação e evolução do nosso concelho e até tiveram papel de destaque em alguns dos momentos mais simbólicos da história do nosso país. Por exemplo no 5 de outubro de 1910, as novas da República foram transmitidas a Cascais pelas bandas da Sociedade Musical União Paredense e da Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos.
 
Qual a importância do apoio das associações à comunidade?
As sociedades, no período em que não existiam tantas infraestruturas, respondiam a muitíssimas necessidades. É o caso das associações que este ano completam cem anos de atividade, como a Sociedade Musical Sportiva Alvidense, que teve um papel de destaque na difusão da música e da sociabilização na freguesia de Alcabideche através do teatro ou dos bailes. O mesmo sucede com o Grupo Recreativo e Dramático 1.º de Maio de Tires, com relevantíssima atividade também do ponto de vista social. Se lermos as suas primeiras atas chegamos à conclusão de que, logo no primeiro ano, a banda realizava espetáculos a favor de sócios que se encontravam doentes. Esta associação até tinha no seu nome a expressão “Solidariedade Operária” que manteve inclusivamente durante o Estado Novo, o que deve ter sido muito difícil. Dizem os locais que o Grupo, à semelhança de Tires, foi durante muitos anos, antes da democracia, uma localidade pouco querida pelas autoridades, por ser terra de opositores ao regime. Assumiu também a responsabilidade de uma antiga associação defensora dos interesses dos canteiros, a grande força de Tires ao longo de gerações, ao assegurar a continuidade do auxílio aos operários através de uma comissão de assinaturas que garantia a aquisição de passes mais económicos para aqueles que iam trabalhar para Lisboa e até para a margem sul do Tejo. Tires era então uma terra de canteiros, onde existiam grandes filões de pedra. Com o surto de construção civil, que se apossou de Cascais a partir dos anos 40, alguns desses terrenos acabaram por ser ocupados pelas construções que hoje conhecemos. Sentiu-se, então, uma maior necessidade de deslocação destes profissionais que extraiam e trabalhavam a pedra.
 
Como foi coordenar a equipa que fez este livro?
Foi um privilégio, pois é uma equipa de colegas competentes, interessados e persistentes. Processámos a documentação e trabalhámo-la de forma a produzir-se uma investigação o mais rigorosa possível, contando sempre com o apoio direto das associações, a quem devemos e dedicamos o livro que agora se apresenta.
 

As trotinetes elétricas chegam a Cascais

As trotinetes elétricas chegam a Cascais. É já este sábado, dia 19, que o MobiCascais vai lançar mais um produto para melhorar a mobilidade dos cascalenses e de quem nos visita e que são um sucesso mundial na mobilidade urbana,

Nesta primeira fase, estes veículos, que são operados pela IOMO, parceira MobiCascais, só estarão disponíveis para levantamento e entrega nos três quiosques de biCas, situados na Guia, Eco Cabana e Estação de Cascais.

As trotinetes poderão ser requisitadas por períodos de uma e quatro horas, ou pelo dia todo (até às 19h). Para usufruir deste serviço é obrigatória a apresentação de identificação (Cartão Cidadão, Passaporte ou Carta de Condução) assim como o preenchimento da Declaração de Responsabilidade e a sua assinatura.

Locais onde pode levantar as trotinetes:

Bicas Guia:

N247 299 (Ao lado da casa da Guia)

2750-374 Cascais

38.695775, -9.441596

 

Bicas Ecocabana:

Av. da República

2750-642 Cascais

38.694562, -9.423162

 

Bicas Estação de Cascais:

Av. Valbom 14-28

2750-642 Cascais

38.700116, -9.418806

Descoberta da Nau em Cascais é notícia em Espanha

Diário espanhol, ABC noticia a descoberta da Nau da Carreira da Índia nas águas de Cascais.

Cinco meses depois de a Nau ter sido descoberta pelo grupo de arqueólogos da Câmara Municipal de Cascais, da Escola Naval e da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, no âmbito do programa de 2018 da Carta de Arqueologia Subaquática de Cascais, ainda é notícia um pouco por todo o mundo.

Desta vez foi o Diário Espanhol ABC que noticia, na sua página de cultura da edição online de 9 de janeiro, a descoberta titulando: “Descoberta no Tejo os restos de uma Nau que fazia a rota das Índias”.

Refere o ABC que “uma equipa de arqueólogos encontrou entre o navio, que naufragou entre 1575 e 1625, vários canhões de bronze com o escudo de Portugal, porcelana chinesa da época Wali, grãos de pimenta e cauris, umas conchas que usavam como moeda na venda de escravos.”

Num vídeo publicado na notícia que mostra algumas das imagens da descoberta, o jornalista do diário entrevista o arqueólogo da autarquia, Jorge Freire que refere ter sido “uma descoberta de grande importância para o município de Cascais, para Portugal porque, pela primeira vez foi feita num ambiente puramente científico”. E acrescenta o arqueólogo: “ Até agora, todas descobertas desta dimensão foram fortuitas”.

https://www.abc.es/cultura/abci-descubren-tajo-restos-nave-hacia-ruta-indias-201810011029_noticia.html?fbclid=IwAR2_y60e7h0P5n98Cj42TR80HxLpN4vI3BHoZZl7lqKEw5EJIeDgXBbgBw4#disqus_thread

Recorde-se que esta descoberta, que aconteceu em setembro de 2018, foi já noticiada em três dezenas de países em todo o Mundo.

 

Policia Municipal em ação de formação com Desfibrilhadores Automáticos

Decorrem neste momento 12 ações de formação obrigatória em ‘Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática Externa’ envolvendo um grupo inicial de 140 formandos de diferentes entidades concelhias.

A Direção de Policia Municipal (DPOL) de Cascais está a proceder a ações de formação de natureza variada de todo o seu efetivo, nomeadamente sobre a utilização de desfibrilhadores automáticos nas suas patrulhas.

 “A Polícia Municipal vai formar todo o seu efetivo e instalar desfibrilhadores nas suas viaturas que patrulham o concelho, para que os agentes possam socorrer a população em qualquer eventualidade de emergência”, disse o Chefe de Divisão da DPOL Rui Martins.

“A DPOL encontra-se fortemente empenhada na formação do seu efetivo, e neste sentido, além da formação intensiva tendo por base o direito estradal, ministrada pela Polícia de Segurança Pública, também tem em curso uma ação de formação no âmbito da Rede Concelhia Desfibrilhação Automática Externa”, acrescentou.

No final do ano, a Câmara Municipal de Cascais, em parceria com a Fundação Portuguesa de Cardiologia e a Cruz Vermelha Portuguesa, assinou um protocolo de entrega de 25 desfibrilhadores – os primeiros de 150 – com o objetivo de implementar uma Rede Concelhia de Desfibrilhação Automática Externa (DAE).

Estes equipamentos vão estar presentes em Farmácias, Juntas de Freguesia, Espaços de Atendimento Municipal, Escolas do 2,3 Ciclos do Ensino Básico e Secundárias, Mercados Municipais, Concessionários de Praia, Aeroporto Tires, espaços desportivos identificados no âmbito de proposta do Orçamento Participativo Cascais 2017, Esquadras da PSP e Posto da GNR.

Neste contexto iniciou-se em 7 de janeiro um conjunto de 12 ações de formação obrigatória em ‘Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática Externa’ envolvendo um grupo inicial de 140 formandos de diferentes entidades concelhias.

As ações de formação visam capacitar os operacionais da Rede Concelhia de Desfibrilhação Automática Externa de acordo com o enquadramento legal em vigor no âmbito do Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa.

As ações de formação visam capacitar os operacionais da Rede Concelhia de Desfibrilhação Automática Externa de acordo com o enquadramento legal em vigor no âmbito do Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa.

Desta forma, o município de Cascais reconhece a importância da implementação de uma rede concelhia de DAE integrada numa cadeia de sobrevivência, como fator determinante no aumento significativo da probabilidade de sobrevivência das vítimas de fibrilação ventricular por desfibrilhação, tendo a Cruz Vermelha Portuguesa o papel de implementar os Programas DAE e a Fundação Portuguesa de Cardiologia a responsabilidade pela componente da literacia em saúde.

“É muito importante os munícipes e os visitantes de Cascais saberem que têm acesso a um desfibrilhador. É a mesma coisa que entrar num barco com boias salva-vidas ou sem boias salva-vidas. É uma questão de segurança”, disse Francisco George, Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, na ocasião de assinatura do protocolo, acrescentando que estes desfibrilhadores podem, de facto, salvar vidas.

Recorde-se que, um dos projetos vencedores do Orçamento Participativo de 2017 foi o da atribuição de desfibrilhadores a todos os Clubes Desportivos do concelho. Entretanto, na fase de Análise Técnica, foram identificados 25 clubes com estrutura passível de receber um equipamento destes- Projeto (OP31/2017).

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, decidiu alargar a entrega de desfibrilhadores a diversas instituições e foi nesse sentido que foi delineado este protocolo. S.R.S.

Cascais entrega 31 fogos de habitação social

Um dia que marca a viragem na vida de 77 munícipes do concelho de Cascais.
 
A Câmara Municipal de Cascais entregou hoje, 17 de janeiro, as chaves de 31 novas habitações a mais de 77 munícipes do concelho. Destas, 19 são realojamentos e 12 são transferências. 
"A Câmara está a desenvolver um plano muito forte e arrojado para cumprir o desígnio constitucional de que todos têm o Direito à Habitação e, para isso, estamos dispostos a tudo. A utilizar o dinheiro do orçamento municipal, pedir empréstimos bancários mas também à expropriação e posse de casas abandonadas, porque temos necessidades muito grandes no nosso território. Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, salientou ainda que: “até hoje já foram entregues 2400 casas de habitação social aos munícipes de Cascais”.
 
Numa lógica de que este é um Direito dos cidadãos, sabemos que não há direitos sem obrigações", afirma o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, acrescentado que estes munícipes têm de responsabilizar-se por fazer com que os filhos estudem, por certificar-se de que pagam as rendas, são bons vizinhos e cuidam da casa em que moram.
  
Vítor Alves é um dos beneficiários de um T1 no Bairro dos Brejos, que foi visitado por todos os presentes na cerimónia da entrega das chaves. No final da visita á sua nova casa, denotando uma felicidade enorme disse: “estou feliz, pela rapidez da entrega da casa, vivia num quarto sem condições, é uma diferença enorme, muito melhor para mim”.
 
Adelaide Brito, mãe de 3 filhos vivia num anexo, visivelmente emocionada quando recebeu as chaves da sua nova casa, um T3 em Bicesse, confessou: “estou felicíssima e mais aliviada, porque já estou à espera há algum tempo.É uma diferença muito grande para nós. Vou poder dar melhores condições de habitabilidade aos meus filhos, e isso para mim é tudo”.  
 
“Tivemos oportunidade de iniciar este ano de 2019, com a entrega de 31 novas casas, 19 das quais para pessoas que pela primeira vez têm oportunidade de ter uma casa no âmbito da habitação social com condições condignas”, afirmou o vereador Frederico Pinho de Almeida.   
O trabalho conjunto entre a autarquia e a Cascais Envolvente permitiu que, segundo o vereador, neste momento, a Cascais Envolvente não tenha praticamente casas devolutas, porque conseguiu ser mais eficaz neste processo. "E quem ganha são os munícipes de Cascais”, sublinhou. 
Segundo informação da Cascais Envolvente, foram realizadas obras de recuperação em 31 fogos de habitação social. Destes, 19 destinam-se a realojamentos e 12 a transferências de moradores que já assinaram contratos. O total de Investimento camarário foi de € 210.000, em que € 136.500 correspondem aos 19 fogos destinados ao realojamento. AQ 

Cascais 2019. Um calendário recheado de grandes eventos

Apresentação das atividades programadas para 2019 em Cascais foi feita à imprensa pelo vice-Presidente da Câmara Municipal, Miguel Pinto Luz, no The Oitavos Hotel.

Conferências, Desporto, Cultura e Lazer são alguns dos grandes eventos que vão encher os dias deste ano 2019 em Cascais, destacando-se algumas novidades, como o regresso das Harley Davidson, o torneio europeu Golf Sixes, o World Summit Award, num ano de Conferências do Estoril. 

A apresentação das atividades programadas para este ano em Cascais foi hoje feita à imprensa pelo vice-Presidente da Câmara Municipal, Miguel Pinto Luz, no The Oitavos Hotel.

“Temos um ano de Conferências do Estoril onde vamos debater o tema da Justiça, com a presença confirmada de três Prémios Nobel e da ex-Procuradora Geral da República, Joana Marques Vidal”, sublinha Miguel Pinto Luz, recordando ainda que Cascais vai contar com outra novidade, a instalação da European Public Law Organization (EPLO) nesta vila onde se poderá discutir os grandes temas europeus e da Justiça.

“Cascais nunca volta a cara a uma boa discussão, nunca volta a cara a tentar encontrar soluções para este mundo em ebulição e constante transformação”, realça o autarca.

Em termos de projetos e infraestruturas, Miguel Pinto Luz destaca a grande melhoria que representará o concurso público de Transportes Urbanos já lançado. “Estamos todos à espera da grande transformação que vai acontecer nos transportes públicos do concelho e que vai implicar mais do que a duplicação da oferta hoje disponível para todos os cidadãos. É uma enorme revolução que vai transformar para melhor este Cascais que é de todos nós”.

Mas em geral, os eventos programados na cultura em geral, no âmbito das conferências, na música e no desporto são tantos e tão importantes que Miguel Pinto Luz tem dificuldade em escolher os principais neste calendário recheado de Cascais.

Por exemplo, afirma, “no âmbito da oferta desportiva não conheço outro concelho com este ecletismo e com esta procura incessante pela primeira divisão em todos os desportos. Esse é o traço e assinatura comum a toda a nossa oferta desportiva e 2019 não será exceção”, garante.

Uma das grandes novidades em 2019, na área do Conhecimento, é o World Summit Awards (WSA) Global Congress que decorre entre os dias 11 e 13 de março na Nova SBE, em Carcavelos. O WSA é um concurso anual  criado no âmbito das Nações Unidas para avaliar projetos e soluções digitais, decorrendo a final em Cascais com mais de 400 participantes. Sob o auspício das Nações Unidas, este evento reúne, todos os anos, inovadores de 178 países que apresentam as suas ideias, num concurso com oito categorias distintas, Governança e Acesso a Dados; Saúde e Ambiente; Educação e Ciências; Entretenimento e Estilo de Vida; Cultura e Turismo; Media e Notícias; Negócio e Comércio; Inclusão e Desenvolvimento Pessoal.

É em Cascais que serão escolhidos os oito campeões mundiais para cada uma das categorias do WSA, de entre os 40 projetos finalistas (WSA Winners), que  ganham acesso automático às principais redes internacionais de inovação, multiplicando as possibilidades de financiamento e de concretização dos seus projetos.

Depois de uma estreia que deixou marcas positivas nos organizadores e em Cascais, volta em 2019 o desfile das Harley Davidson. Há sete anos, em 2012, depois do desfile das Harley Davidson pelas ruas, Cascais conquistava o coração dos participantes e um deles descreveria assim a vila: “Uma vila costeira elegante, rodeada de serras ondulantes e paisagens arrebatadoras”, um autêntico “labirinto de ruas empedradas que descem até ao porto e à praia”. Ora, é exatamente aqui que, sete anos depois, as Harley Davidson regressarão de 13 a 16 de junho. Prevê-se uma participação de 20.000 motos vindas de todo o mundo e estima-se que o grande evento aportará, em alojamentos e refeições, cerca de 8 milhões e meio de euros à economia local.

Pela primeira vez, o GOLFSIXES sai do país de origem, o Reino Unido, e decorre em 2019 em Cascais, com um prémio monetário de 1M €.

A este respeito, Miguel Pinto Luz considera que se trata de uma grande novidade desportiva porque o golfe a nível europeu era algo que faltava a Cascais. “Já tínhamos o Ténis, os Cavalos (CSI), o Atletismo (Maratona de Lisboa), a Vela (várias regatas internacionais), o IronMan, ou seja um conjunto de grandes eventos desportivos, mas faltava-nos trazer o European Golf Tour”, afirma o autarca.

O torneio de dois dias conta com 16 equipas compostas por dois jogadores que representarão os seus países, opondo 12 equipas masculinas de jogadores do European Tour a 4 equipas com “Wildcards”, onde estrelas de golfe femininas e masculinas irão competir por um prémio monetário de €1M. Este inovador evento GolfSixes do European Tour será disputado no espetacular campo de golfe Oitavos Dunes, nos dias 7 e 8 de Junho próximos.

Outra das novidades para 2019, desta vez no plano da Cultura, é o Festival ID NO LIMITS, que juntará, em quatro palcos no Centro de Congressos do Estoril, a 29 e 30 de março, alguns nomes da música urbana e eletrónica do mundo, do Pop ao Hip Hop. Little Dragon, Vessel w/ Live AV Pedro Maia, Jacques Greene, Kerox, PARKBEAT (Curadoria), Haai, Colónia Calúnia (Showcase) são os mais recentes nomes confirmados que se juntam aos Madlib, Dino D’Santiago, AMDDB, Arca, Kamaal Williams, Moullinex, DJ Nigga Fox, Shaka Lion, Xinobi, Rui Maia, Meera, DJ Progressivu e DJ Dead End.

Como já é tradição, o calendário Cascais 2019 traz o Concerto de Ano Novo, a Gala do Desporto, o Carnaval Malveira/Janes, o Montepio Meia Maratona, o Horasis Global Meeting, o IberCup Cascais e as Conferências do Estoril

O torneio equestre CSI Longines Global Champions, o Must Fermenting Ideas, o EDP Cool Jazz e o Extreme Sailing Series são outros grandes eventos que decorrem nesta vila.

Mas como habitualmente haverá o certamente FIARTIL, a Maratona de Lisboa, o Estoril Classic no Autódromo e conferências ligadas a Cascais Big Smart Cities. O ano encerra com o tradicional Natal no Mercado – o Cascais Christmas Village. S.R.S.

"C" 104 - janeiro de 2019

A mobilidade, a saúde e a educação são áreas relevantes no Cascais de 2019, um ano que conhecerá ainda avanços em matéria de mobilidade e de Saúde. Uma agenda bem preenchida em que se destacam iniciativas como, o regresso das Harley Davidson, o Golf Sixes, um modelo de competição que será uma estreia absoluta nos greens fora do Reino Unido e a música urbana e eletrónica que reunirá no Centro de Congressos do Estoril o que de melhor há no Mundo.

Um dos momentos mais marcantes do ano, que terá lugar de 27 e 29 de maio, e sob o lema “Justiça Local, Justiça Global”, começam a ser preparadas as Conferências do Estoril.  Leia o "C" 104 de janeiro de 2019 e saiba quais são algumas das personalidades mundiais que vão estar presentes nesta grande Conferência bienal de Cascais e que definirão obrigatoriamente o alinhamento das agendas dos órgãos de comunicação social. Leia estas e outras novidades na edição 104 do "C" de 2019.

"Em Voz Alta - os nossos Poetas" a partir de 19 de janeiro na Casa Sommer

A Fundação Dom Luís I junta-se, pelo segundo ano consecutivo, aos Artistas Unidos, para celebrar a obra de grandes poetas nacionais. A programação de Em Voz Alta, os nossos Poetas em 2019 inicia-se com a leitura, por Manuel Wiborg e Luís Lucas, de poemas selecionados da Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, lançada em 1966.

Relembre-se que este conjunto de poesias recolhidas por Natália Correia foram então objeto de censura e apreensão e matéria de julgamento da poeta em Tribunal Plenário, acusada de imoralidade e ofensa ao “pudor geral”, à “decência”, à “moralidade pública” e aos “bons costumes”.

Jorge Silva Melo, Lia Gama, Maria João Luís e Catarina Wallenstein, entre outros atores, vão estar na Casa Sommer para dizer “Em Voz Alta” a poesia de autores como Camões, Sophia de Melo Breyner, Natália Correia, Mário Cesariny ou Carlos de Oliveira.
 
As sessões de Em Voz Alta, os nossos Poetas surgem de uma parceria entre a Fundação Dom Luís I, a Câmara Municipal de Cascais e o grupo de teatro Artistas Unidos. A entrada é gratuita nas sessões que decorrem mensalmente, entre janeiro e dezembro de 2019.

Salvato Teles de Menezes, presidente da Fundação Dom Luís I, salienta: “A Fundação recebe com grande satisfação mais um ano da iniciativa Em Voz Alta, os nossos Poetas. Em 2018, a obra de autores nacionais chegou a vários públicos graças a este projeto dos Artistas Unidos, que se revelou um verdadeiro êxito. Em 2019, apostamos num formato renovado, para que a Poesia portuguesa esteja mais viva do que nunca, agradecendo, desde já, a parceria dos Artistas Unidos e a sua aposta no público do Bairro dos Museus.”
 
Jorge Silva Melo, diretor artístico dos Artistas Unidos, realça a importância de a poesia ser dita em voz alta: “Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos atores, elegíaca, irónica, sarcástica, magoada, nostálgica, determinada, voz clara na noite, voz obscura ao contrário do dia. Gosto de poesia, de ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.”

Saiba mais sobre “Em Voz Alta, os nossos Poetas” no site da Fundação D. Luís I.

Em Voz Alta, os nossos Poetas
Casa Sommer | Janeiro a Dezembro 2019 | 18h30

 
19.01 
Poesia Erótica Portuguesa ( antologia de Natália Correia) por Manuel Wiborg e Luís Lucas 
 
16.02 
Carlos de Oliveira, por Luís Lucas e Jorge Silva Melo
 
16.03 
José Afonso, por Lia Gama, Nuno Gonçalo Rodrigues e João Meireles
 
13.04 
Sophia de Melo Breyner por Catarina Wallenstein e Manuel Wiborg 
 
25.05 
Mário Cesariny, por Maria João Luís e Jorge Silva Melo 
 
03.06 
Poesia Infanto-Juvenil numa escola do concelho 
 
21.09 
Novíssima Poesia Portuguesa por João Pedro Mamede, Nuno Gonçalo Rodrigues e Jorge Silva Melo 
 
19.10 
Poesia e Música ( Pessanha, Nemésio, Gomes Ferreira, Alberto Lacerda, Blanc de Portugal, Cochofel, Sena, Gastão Cruz, Castro Mendes), por Catarina Wallenstein e Jorge Silva Melo 
 
16.11 
Camões por Jorge Silva Melo 
 
14.12 
Cancioneiro de Natal de David Mourão-Ferreira, por Luís Lucas e Manuel Wiborg 
 
 

Espetáculo “World in Harmony”: A Música que nos une no Casino Estoril

O Casino do Estoril recebe a estreia mundial do espetáculo solidário “World in Harmony” nos dias 21 e 22 de fevereiro.

O palco do Salão Preto e Prata do Casino do Estoril vai receber nos dias 21 e 22 de fevereiro a estreia mundial do espetáculo “World in Harmony”. Em palco reúnem-se músicos convidados de treze países diferentes-de Portugal ao Brasil, da Espanha ao Japão, da Palestina à Guiné Bissau, celebrando todos juntos uma linguagem comum e universal: a música.

O espetáculo tem a conceção e direção artística de Tomás Rodríguez-Pantoja, diplomata espanhol responsável pela escrita e direção de mais de 20 espetáculos, como ‘Gypsy Passion' na Broadway pelo qual obteve um prémio do Estado de Nova Iorque, e a direção musical de Jorge Pardo, Gerardo De Guisto e Pedro Joia, três músicos e compositores de referência nacional e internacional. Este espetáculo é de cariz solidário, onde os lucros irão reverter para instituições que se destinam ao trabalho humanitário.

No entanto, os protagonistas do espetáculo são os instrumentos musicais já que eles identificam a música de cada país ou região representada neste “World in Harmony” de uma forma muito distinta, captam a essência de uma cultura e sobrevivem ao teste da passagem do tempo.

O espetáculo é isso mesmo, uma história narrada através da música e das interpretações integradas, uma celebração dos instrumentos que são tocados por intérpretes de diversos países muito diferentes entre si, mas que se encontram em palco para contar esta história, onde são acompanhados por vários solistas e bailarinos de diversas etnias. Todos celebram juntos, em palco, uma linguagem comum e universal: a música.

 

 

 

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