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Câmara Municipal de Cascais apresenta Diagnóstico à Acessibilidade para todos
Realizado pela Empresa M.pt., este estudo incidiu no centro da vila de Cascais (incluindo o centro histórico), Alcoitão e Tires. O diagnóstico incluiu ainda a análise a 24 edifícios públicos nestas freguesias, de modo a detetar situações que constituam barreiras à acessibilidade de todos os cidadãos.
Na rua as preocupações centram-se nas dificuldades que o cidadão encontra para se deslocar, tendo sido detetados problemas como árvores, semáforos e caixas técnicas (eletricidade, tv cabo, telefones, etc.) a ocupar metade dos passeios, estacionamento indevido sobre os passeios, abrigos de transportes públicos com degraus e falta de sinalética, entre outras.
Nos edifícios públicos há que corrigir situações como rampas com inclinação acentuada, escadas sem corrimãos, vãos de portas principais mais estreitos que o legalmente previsto, balcões de atendimento com altura superior a 80cm (impraticáveis para quem se desloca em cadeira de rodas, por exemplo). Mais grave será a ausência de instalações sanitárias dirigidas as pessoas com Mobilidade Reduzida, ou, em situações em que estas existem, estarem indevidamente equipadas.
Paula Teles, responsável pelo diagnóstico agora apresentado, isolou o problema do pavimento escorregadio que considera o mais grave: "Percebemos já que esse é o principal problema e que requer uma solução urgente. Não só para os deficientes, idosos, grávidas ou mães com carrinhos de bebés, mas para qualquer pessoa, é perigoso para qualquer pessoa caminhar numa calçada portuguesa antiga com estas condições", sustentou. As propostas de melhoria serão apresentadas e discutidas até maio deste ano.
Para Pedro Lopes de Mendonça, vereador do pelouro transversal da mobilidade e acessibilidade, este primeiro diagnóstico é uma “boa base de trabalho. Para já quisemos identificar o problema tal como o cidadão o sente. Doravante vamos prosseguir o trabalho com vista a tornar o concelho mais acessível a todos”.
Fruto de uma parceria m.pt® com a ESRI Portugal foi ainda apresentada a aplicação “Mobilidade” cuja adoção por parte do município pode trazer benefícios ao nível da melhoria da acessibilidade uma vez que permite a introdução e/ou remoção de barreiras à mobilidade de forma fácil e expedita e a baixo custo. Esta mais-valia decorre do facto de esta aplicação permitir gerar um mapa temático onde se demonstra o estado da acessibilidade no território e através do qual se pode mais facilmente orçamentar a remoção das barreiras encontradas, por rua e por tipologia de barreira.
300 alunos de Cascais a concurso | Como posso melhorar a qualidade ambiental da minha escola?
O ponto de partida para os projetos concorrentes é o espaço da própria escola e o objetivo é promover a reflexão entre os jovens sobre a utilização sustentável dos recursos. Procura-se, assim, dinamizar atividades que contribuam para melhorar o espaço escolar como por exemplo, ao nível da poupança da água, da eficiência energética, da gestão do ruído, da qualidade do ar, da prevenção e redução dos resíduos e da análise da pegada ecológica da escola, entre outras.
Neste âmbito, os organizadores do evento desafiaram as escolas a expressarem as suas ideias através de cartazes em suporte papel, maquetas (com dimensões que permitam o seu transporte), material audiovisual, entre outros formatos (ver regulamento). Ao todo estão a concorrer alunos de 11 escolas da rede pública do Concelho de Cascais, cujos alunos devem entregar os trabalhos até 16 de abril de 2012.
Lista das escolas concorrentes:
• EB1 de Trajouce;
• EB1Nº 1 Abóboda;
• EB1 Nº 2 Tires;
• EB1 com Jardim de Infância Nº 2 da Abóboda;
• EB1 Nº 3 Alcoitão;
• EB 2º, 3º Ciclo da Frei Gonçalo de Azevedo;
• EB 2º, 3º Ciclo Matilde Rosa Araújo,
• EB 2º, 3º Ciclo da Galiza;
• EB 2º, 3º Ciclo da Ibn Mucana;
• EB 2º, 3º Ciclo de Sto. António da Parede;
• Escola Secundária da Cidadela.
Este concurso nasce do Protocolo de Cooperação estabelecido entre a Comissão Nacional da UNESCO e a Câmara Municipal de Cascais, no âmbito do Ano Internacional das Florestas 2011, e de iniciativas a mais longo prazo como a Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável 2005-2014 (DNEDS) e a Década da Biodiversidade 2011-2020 (DB), e decorre em simultâneo nos municípios de Cascais e de Torres Vedras.
Os trabalhos a concurso devem ser entregues até 16 de abril de 2012, entre as 9h00 e as 18h00, nas instalações da Agenda Cascais 21, localizada no Complexo Multiserviços, Estrada de Manique, 1830, Adroana, 2645-550 Alcabideche.
Contagem decrescente para evento TEDx Cascais 2012
Iniciado nos Estados Unidos da América em 1984, o TED é uma organização não lucrativa dedicada ao lema “Ideias que vale a pena espalhar” (Ideas Worth Spreading, em inglês). De duas conferências anuais realizadas para aproximar pessoas de três mundos: tecnologia, entretenimento e design, o TED multiplicou-se envolvendo hoje dezenas de eventos locais em todo o mundo.
O modelo assenta em comunicações curtas (no máximo 18 minutos cada uma) de vários especialistas ao longo de um dia. O programa TEDx é organizado de forma independente e visa dar às comunidades, organizações e indivíduos a oportunidade de estimular o diálogo enquanto experiências a nível local. Sem fins lucrativos, estes eventos estão, todavia sujeitos a inscrição cujo valor reverte a favor dos encargos com a organização e planeamento do evento.
Sob o tema “A linha que nos separa | A linha que nos une”, o TEDx Cascais apresenta um programa centrado no debate e na dialética de perspetivas e abordagens nas áreas de conhecimento, tecnologia, ciência, cultura, entretenimento e design, desenrolando uma linha de descoberta. Parte-se da razão para a emoção, do global para o individual. Ao longo do dia 18 de fevereiro serão apresentados quatro painéis que desafiam os oradores a estabelecer essa mesma descoberta e a percorrer esse mesmo caminho, contribuindo com as suas perspetivas, projetos e experiências de vida para enriquecer a audiência.
Mais informações em anexo e em www.tedxcascais.com
Sobre o evento TEDx Cascais
A manhã será marcada por “A LINHA QUE NOS SEPARA | A Razão”, com as abordagens a centrar-se no conhecimento, investigação, dimensão matemática da marca, ciência, tecnologia, análise, debate e discurso direto. Cabem nesta fase do programa o painel “Descobrir Limites” e “Separar ou Reinventar?”. O primeiro versa sobre os novos desafios na ciência, tecnologia, comunicação, marketing e design na sua relação com o novo consumidor seletivo e influenciador de massas e a superação de limites e barreiras face à tomada de consciência de novas fronteiras em análise. O segundo painel assenta no impacto do processo de mudança nas organizações, nas marcas, nas culturas, nas sociedades e nas pessoas – o momento de rutura como fator de descolagem e inovação; a transformação e estratégia como processo disruptivo.
Da parte da tarde, o evento debruça-se sobre “A LINHA QUE NOS UNE | A Emoção”, tomando o pulso ao poder da paixão, da motivação, do empreendedorismo e da inovação enquanto motores e paradigmas de sucesso e superação de barreiras. Cabem nesta discussão os painéis “Nós e os Outros” e “Unidos”. O primeiro aborda a individualidade e a globalização, o novo paradigma de fã versus amigo, de portugalidade e a Europa / o Mundo, as novas fronteiras e a nova consciência de lugar e proximidade / distância, a memória coletiva e o conceito de legado na mudança. Já o segundo painel da tarde servirá para questionar quais os diferentes canais de (info)relação e plataformas emergentes de comunicação, sua relação com os sentidos, da música ao digital.
Ações de fogo controlado protegem Parque Natural de Sintra-Cascais







Na ação de dia 6, foi possível intervir em 10 hectares de modo a reduzir a combustibilidade numa área identificada como crítica e de elevado risco de incêndio. “Nos últimos dois anos temos realizado ações destas nas encostas mais inclinadas e de difícil acesso”, refere, a propósito, Pedro Lopes Mendonça, vereador com o pelouro da Proteção Civil. “Os ventos sopram muito forte a partir do mar e empurram o fogo para a serra, daí a importância desta ação de prevenção. Mesmo que ocorra um foco de incêndio, esta zona serve de tampão, impedindo a progressão para o interior escarpado”, acrescenta o responsável.
Englobando parcelas de terreno municipais e privadas, esta ação envolveu meios do Gabinete Técnico Florestal do Serviço Municipal de Proteção Civil de Cascais, cerca de 30 bombeiros e dez viaturas das corporações de Alcabideche, Carcavelos-S.Domingos de Rana, Cascais, Estoril e Parede. Participaram ainda nesta ação elementos da GNR - Serviço Especial de Proteção da Natureza (SEPNA), Parque Natural de Sintra-Cascais, Agência Municipal Cascais Natura, Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade e um técnico de fogo controlado.
Integradas numa estratégia global de defesa da floresta, estas ações de prevenção do risco de incêndio estão previstas no Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios não se sobrepondo ou prejudicando quaisquer valores naturais a preservar.
Projeto de carta arqueológica subaquática de Cascais | Conferência para apresentação de resultados da campanha de levantamento no sítio arqueológico subaquático de São Julião da Barra
Integrada nos trabalhos de 2011 do Projeto de Carta Arqueológica Subaquática de Cascais a campanha, visou o levantamento no sítio arqueológico subaquático de São Julião da Barra (localizado na fronteira entre os municípios de Cascais e Oeiras, através da recolha e sistematização de toda a informação disponível sobre o sítio e respetivo espólio em fundos arquivísticos e bibliográficos. Ao mesmo tempo executou-se o levantamento gráfico, fotográfico e georeferenciado de pormenor dos vestígios visíveis mais relevantes.
Esta iniciativa da Câmara Municipal de Cascais contou com a supervisão técnico-científica do Centro de História de Além-Mar (Faculdade de Ciências Sociais e Humana da Universidade Nova) e com a colaboração técnica e logística do IGESPAR - Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico. Por envolver território de Oeiras, também uma equipa do município vizinho participou nesta campanha.
Conferencistas (todos arqueólogos subaquáticos):
• José António Bettencourt, coordenador científico da campanha e investigador do Centro de História de Além-Mar – FCSH da Universidade Nova
• Jorge Freire corresponsável, investigador do Centro de História de Além-Mar – FCSH da Universidade Nova
• António Fialho, técnico da Divisão do património e Museus Municipais da Câmara Municipal de Cascais
Em anexo: Informações Sobre o sítio arqueológico subaquático de São Julião da Barra e Projeto de Carta Arqueológica Subaquática da Cascais (PROCASC)
Sobre o sítio arqueológico subaquático de São Julião da Barra | Um dos mais importantes de Portugal continental, o sítio arqueológico subaquático de São Julião da Barra integra um vasto e denso conjunto de despojos de diversas cronologias. Desde sempre explorado por mergulhadores só em meados da década de 90 foram iniciados, neste local, trabalhos científicos, pelo então Instituto Português de Arqueologia. Nessa data pretendeu-se estudar o naufrágio da Nau de Nossa Senhora dos Mártires (datado do século XVII). Desta investigação resultou entre outros trabalhos, a exposição patente no Pavilhão de Portugal da Expo 98. Nos últimos anos o arqueológico subaquático de São Julião da Barra foi palco de diversos trabalhos pontuais.
Sobre o Projeto de Carta Arqueológica Subaquática da Cascais (PROCASC) | Promovido pela Autarquia, teve início em 2009 (com antecedentes em 2008). Em 2010 foi assinado um Protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Cascais e o Centro de História de Além-Mar (FCSH da Universidade Nova), no âmbito do Projeto de Carta Arqueológica Subaquática da Cascais (PROCASC). Em 2011, a Divisão de Arqueologia Náutica e Subaquática do IGESPAR-Instituto de Gestão do Património, iniciou uma colaboração permanente (técnica e logística) com o Projeto de Carta Arqueológica Subaquática da Cascais (PROCASC). Nos trabalhos de 2011, atendendo à localização do sítio arqueológico subaquático de São Julião da Barra, a CMC convidou a Câmara Municipal de Oeiras a colaborar nos trabalhos desta campanha de levantamento no sítio arqueológico subaquático de São Julião da Barra.
O Mundo Invisível - Espetáculo de dança para crianças
Com uma forte componente didática, este espetáculo tem como objetivo levar as crianças a entrarem num mundo de fantasia e a descobrirem personagens “mágicas”, representativas dos quatro elementos da Natureza. Paula Marques, Lídia Silva, Mafalda Antunes e Inês Zurrapa vestem-se destas personagens, habitantes de um mundo invisível, para interagir diretamente com as crianças, surpreendê-las, diverti-las e sensibilizá-las para a dança.
Paralelamente estão abertas as inscrições no valor de 30 € para um workshop de dança que irá decorrer na primeira quinzena de abril. As crianças inscritas terão a oportunidade de participar na coreografia do espetáculo marcado para 15 de abril.
Fundada em janeiro de 2010, a Companhia de Dança Paula Marques tem como objetivos essenciais criar e consolidar um repertório próprio, fomentar o gosto pela arte, proporcionar formação específica e estabelecer parcerias em projetos sociais. A CDPM desenvolve igualmente atividades de ensino, em parceria com a Junta de Freguesia de Alcabideche e com o Complexo Desportivo de Alcabideche.
http://cdpm.yolasite.com | pm.fisio@sapo.pt
“Esgrima para atores” obra do mestre Eugénio Roque apresentada em Cascais





Com apresentação a cargo do encenador Carlos Avilez, com quem Eugénio Roque colabora regularmente no âmbito da atividade do Teatro Experimental de Cascais e da Escola Profissional de Teatro de Cascais, este livro constitui um manual de informação essencial sobre uma prática artística pouco divulgada em Portugal.
A esgrima artística é uma vertente deste desporto que procura dar resposta às necessidades sentidas pelos profissionais das artes do espetáculo. Destinada a fazer reviver os combates épicos dos esgrimistas e duelistas do passado é uma atividade na qual os combates são encenados ao pormenor, sem espaço para improvisos.
Com organização do Mestre Eugénio Roque e apoio da Câmara Municipal de Cascais, o concelho acolhe este ano, de 16 a 20 de Agosto, no Centro de Congressos do Estoril, o Campeonato e Congresso Mundial de Esgrima Artística, evento que irá reunir centenas de praticantes e entusiastas desta modalidade, oriundos de 12 países de vários continentes.
Sobre o mestre Eugénio Roque | Com um vasto curriculum, o mestre Eugénio Roque, atleta federado na Federação Portuguesa de Esgrima e na Fédération Internationale d’Escrime, é discípulo dos Mestres Carlos Cardoso e João Pedro Vinha e detém especialização em Esgrima Artística e Lutas Cénicas em França (AAI). Organizou o primeiro Campeonato do Mundo de Esgrima Artística em 1996, em Lisboa, e organiza regularmente estágios, conferências e congressos. Criou o Estúdio Stage-Combat/Acção Cénica para formação de atores em lutas cénicas com e sem armas, equitação, e danças de época. Além da obra que vai ser hoje apresentada, o Mestre Eugénio Roque é autor da obra “Esgrima Artística técnicas do duelo-espetáculo de todas as épocas” e conta com múltiplas participações em peças de teatro. Mais informações em http://www.stagecombat.pt.
Centro de Documentação do Museu da Música Portuguesa
O Centro de Documentação do Museu da Música Portuguesa, resultante da junção dos espólios de Michel Giacometti, Fernando Lopes Graça e Álvaro Cassuto, é constituído por uma biblioteca, que inclui um vasto conjunto de documentos, em diversos suportes, nomeadamente, monografias, publicações periódicas, partituras impressas, estudos e teses; um arquivo documental que reúne correspondência, fotografias, dossiês de imprensa, programas de concerto, recolhas etnográficas, autógrafos musicais entre outros; e pelos Arquivos Sonoros que disponibiliza recursos audiovisuais variados.
Fundo Fernando Lopes-Graça
A biblioteca deste fundo é constituída por cerca de três mil títulos nas áreas temáticas da musicologia, história, história da arte, sociologia, filosofia e literatura.
No campo da literatura, além dos clássicos portugueses e estrangeiros, é imenso o conjunto de obras de autores contemporâneos, com primeiras edições, autografadas, que nos transmitem a sua ligação a figuras ímpares da cultura portuguesa.
Este conjunto inclui ainda a totalidade da obra literária do compositor, assim como uma interessante coleção de periódicos, editados entre 1899 e 1990.
Fundo Michel Giacometti
Esta biblioteca reúne cerca de dois mil títulos, que incluem obras importantes para o estudo nas áreas da antropologia, etnologia, sociologia, história, musicologia e etnomusicologia. Faz ainda parte deste acervo uma importante coleção de romanceiros e cancioneiros populares portugueses e estrangeiros, estudos sobre filologia portuguesa, monografias e uma significativa coleção de periódicos.
Destacam-se, neste conjunto, algumas obras essenciais para o estudo da etnologia portuguesa, com grande ênfase para as ex-colónias.
Biblioteca de Álvaro Cassuto
Com cerca de dois mil títulos, esta biblioteca contém documentos raros e valiosos, alguns inéditos e coleções muito completas de periódicos musicais, parte delas bastante raras.
Neste conjunto evidenciam-se missais, obras religiosas com notação musical, manuais para o ensino da música (estando o mais antigo datado de 1620), partituras manuscritas, autógrafos originais, manuscritos musicais e numerosas obras de referência dos séculos XIX e XX, de musicólogos e investigadores consagrados.
Fundo de atualização
Cerca de dois mil e quinhentos títulos compõem este fundo que é fruto de aquisições e ofertas que permitem a atualização e o enriquecimento do acervo existente.
Como o Chef Vincent Farges cativa a estrela Michelin
São nove os cozinheiros que dirige, com o auxílio de quatro ajudantes, cada um com tarefas específicas. E foi com à-vontade que saiu das suas mãos experientes um prato da ementa de inverno - lombo de cabrito-montês assado, maçãs e marmelos confitados com kumquat e cardamomo, gnocchi de hokaido e molho de vinho tinto. Com um português quase perfeito e leve sotaque gaulês, o chef explica a confeção e a origem dos produtos, todos portugueses. Depois de finalizado, somos convidados para o restaurante para uma conversa bem animada sobre cozinha, produtos portugueses, o Guia Michelin e Cascais.
Desde 2001 que o restaurante Fortaleza do Guincho tem uma estrela Michelin. Como lida com a pressão?
Constar no Michelin implica um rigor e uma precisão no nosso trabalho, mas a pressão é mais da nossa parte, enquanto chefs. Não posso permitir que o que sai da cozinha não seja perfeito. Aqui sim, há pressão. Há quase 20 anos que trabalho para restaurantes com estrelas Michelin. No fundo, é a nossa consciência profissional e a satisfação do cliente que nos pressiona. Principalmente num restaurante como este.
Mas o Guia Michelin tem importância para a divulgação da Gastronomia?
Não é o Guia Michelin que é importante. São os grandes chefs. É claro que constar do guia é bom, mas é a criatividade, a experiência e amor que cada chef põe nos seus pratos é que faz com que o Michelin tenha a qualidade que tem.
Quais os seus critérios para um bom prato?
Em primeiro lugar é a escolha da matéria-prima, pois sem um bom produto nunca se vai fazer um bom prato. Aqui, recebemos os melhores peixes do país, os melhores legumes, os melhores enchidos… A seleção é dura, pois não entra qualquer produto aqui. Selecionamos sempre os melhores.
E também faz pedidos específicos aos produtores?
De vez em quando, e para pratos específicos, há pedidos especiais. E normalmente são atendidos, como novos legumes ou citrinos. E como trabalhamos com os melhores…
E o “casamento” entre os produtos portugueses e a cozinha francesa é feliz?
Sou francês, cresci em França e aprendi a cozinhar com os melhores chefs. Por isso adquiri uma técnica, um “saber fazer cozinha” com o qual posso ir a qualquer parte do mundo e usar qualquer produto de qualidade. Como os portugueses são variados, é sempre um bom casamento.
No seu curriculo estão passagens por diversos países, como Marrocos e Grécia. Qual a influência de outras cozinhas?
Felizmente, a nossa profissão leva-nos a qualquer lugar do mundo. Cada vez que viajo é sempre uma descoberta e estamos sempre a aprender. Um bom cozinheiro aprende todos os dias. Em Marrocos aprendi imenso e muitas coisas ficaram gravadas, bem como na Grécia, Brasil ou Tailândia. Há sempre coisas que nos vêm acrescentar mais experiência. É bom.
Onde vai buscar a sua inspiração para os pratos?
Aqui [aponta para o mar]. Sou apaixonado pelo mar. Não passo um dia sem o ver. Vale a pena passear no Paredão ou na estrada do Guincho, apanhar ar fresco e pensar. Mas a inspiração vem de muitas coisas. E a criação de um prato faz-se de experimentação. Mas Cascais ajuda a ter uma cabeça aliviada.
Deve ter vários convites para inúmeros restaurantes. O que o prende aqui?
O mar, o clima e a qualidade de vida de Cascais, são muito importantes na minha escolha, como o local onde estou a trabalhar. Não há muitos locais como o Fortaleza do Guincho.
Já sabemos que Cascais ajuda, mas do que precisa um bom chef?
Uma boa equipa é o mais importante. Um bom capitão não é nada sem uma boa equipa. Seja na cozinha, seja na sala a servir os pratos. Não vale a pena fazer uma boa cozinha se não há um bom empregado de mesa que conheça os pratos. São eles os primeiros atores. Depois temos um excelente sommelier (Inácio Loureiro) que combina os vinhos com a nossa cozinha.
E como é feita esta combinação entre os vinhos e os pratos?
Eu faço os pratos novos e dou a conhecer ao sommelier para ele os provar e conseguir aconselhar os melhores vinhos para os clientes. É muito importante.
Outras distinções
Inaugurado em 1998, o restaurante Fortaleza do Guincho conquistou a primeira estrela no prestigiado “guia vermelho” em 2001, distinção tem mantido anualmente. Na categoria de vinhos foram diversos os prémios atribuídos pela Wine Spectator, um guia de excelência, como o “Award of Excellence”, em 2006, repetindo a proeza em 2007, 2008 e 2009 com Galardão “Best Award of Excellence”, da mesma revista.
Vídeo da entrevista:
Rede de Bibliotecas Escolares





Atualmente a Rede de Bibliotecas Escolares de Cascais é constituída por 23 escolas: 13 do 1.º ciclo do ensino básico, 4 do 2.º e 3.º ciclos e 6 do ensino secundário.
EB1 António Torrado (Freguesia de S. Domingos de Rana) | Ano de entrada: 2001
ES Frei Gonçalo de Azevedo (Freguesia de S. Domingos de Rana) | Ano de entrada: 2001
ES Alvide (Freguesia de Alcabideche) | Ano de entrada: 2001
ES Cidadela (Freguesia de Cascais-Estoril) | Ano de entrada: 2001
ES Cascais (Freguesia de Cascais-Estoril) | Ano de entrada: 2001
EB1 São João do Estoril (Freguesia de Cascais-Estoril) | Ano de entrada: 2002
ES São João do Estoril (Freguesia de Cascais-Estoril) | Ano de entrada: 2002
ES Carcavelos (Freguesia de Parede-Carcavelos) | Ano de entrada: 2002
ES Ibn Mucana (Freguesia de Alcabideche) | Ano de entrada: 2002
EB1 nº 2 da Amoreira (Freguesia de Alcabideche) | Ano de entrada: 2004
EB 2,3 Santo António da Parede (Freguesia de Parede-Carcavelos) | Ano de entrada: 2004
EB 2,3 Prof. António Pereira Coutinho (Freguesia de Cascais-Estoril) | Ano de entrada: 2004
EB 2,3 Matilde Rosa Araújo (Freguesia de S. Domingos de Rana) | Ano de entrada: 2004
EB1 nº 1 da Abóboda(Freguesia de S. Domingos de Rana) | Ano de entrada: 2005
EB1 de Trajouce (Freguesia de S. Domingos de Rana) | Ano de entrada: 2005
EB1 nº 1 de Trajouce (Freguesia de S. Domingos de Rana) | Ano de entrada: 2005
EB1 nº 1 de Aldeia de Juso (Freguesia de Cascais-Estoril) | Ano de entrada: 2005
EB1 nº 2 de Aldeia de Juso (Freguesia de Cascais-Estoril) | Ano de entrada: 2005
EB 2,3 de Alapraia (Freguesia de Cascais-Estoril) | Ano de entrada: 2005
EB 2,3 de Alcabideche (Freguesia de Alcabideche) | Ano de entrada: 2005
ES Fernando Lopes-Graça (Freguesia de Parede-Carcavelos) | Ano de entrada: 2005
EB 2,3 da Galiza (Freguesia de Cascais-Estoril) | Ano de entrada: 2005
EB1 José Jorge Letria (Freguesia de Cascais-Estoril) | Ano de entrada: 2006
EB1 nº 1 de São Domingos de Rana (Freguesia de S. Domingos de Rana) | Ano de entrada: 2006
EB2 João de Deus (Freguesia de Cascais-Estoril) | Ano de entrada: 2008
EB1/JI de Alvide (Freguesia de Alcabideche) | Ano de entrada: 2009
EB1/JI da Areia-Guincho (Ludobiblioteca) (Freguesia de Cascais) | Ano de entrada: 2010
EB1/JI do Alto da Peça (ludobiblioteca) (Freguesia de Alcabideche) | Ano de entrada: 2011
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