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2020, Revolução na mobilidade: terra, ar e mar
    Às primeiras horas do dia 1 de janeiro andar de autocarro passou a ser gratuito em todas as carreiras que circulam exclusivamente dentro do concelho. Mas haverá mais, muito mais.
Este é o ano da mudança na mobilidade para todas as formas de circulação em Cascais: em terra, no ar e no mar.
Com o concurso público internacional de serviço de transporte público coletivo a aguardar decisão, a mobilidade terrestre no concelho está em franca ebulição. O objetivo é mudar o nosso paradigma da mobilidade para melhoramos a nossa qualidade de vida. Afinal, num autocarro cabem, em média, 69 pessoas, são 69 veículos a menos a circular. Por isso, além das carreiras gratuitas ao longo de 2020 vão nascer novas infraestruturas para a mobilidade elétrica: vão ser duplicados os postos de carregamento e criada nova estação com 12 unidades de carregamento rápido para veículos elétricos.
De estacionamento a praça de eventos. O que hoje conhecemos como parque de estacionamento Cidadela será transformado numa praça para eventos de média dimensão prolongando a Praça D. Diogo de Meneses para a entrada do forte. Só as árvores irão manter-se num espaço para ser vivido por todos.
No ar também há muitas novidades. Com o aeroporto que mais cresceu em tráfego aéreo nos últimos anos, Cascais tem hoje a segunda maior infraestrutura aeroportuária da Área Metropolitana de Lisboa (e a quarta no país) em número de voos (56.493 aeronaves e cerca de 14.000 passageiros em 2019). É em Tires que se localiza o maior centro de formação em aeronáutica do país com sete escolas e um centro de simuladores de voo da TAP onde são formados 600 pilotos por ano. E até 2021 estará concluída a certificação Internacional, o que reforça os objetivos de Cascais de captar para esta estrutura a totalidade da aviação executiva a operar na grande Lisboa. Um crescimento que justifica 2020 como o ano de “descolagem” da requalificação do Aeroporto de Tires. Com uma pista 1.700 metros e cinco placas de estacionamento, o aeroporto tem já a tempo inteiro uma esquadra da PSP - Polícia de Segurança Pública (segurança aeroportuária) e prepara-se para receber os serviços do SEF - Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Com a requalificação vão ser criadas uma nova torre de navegação e terminal de passageiros e mais hangares. Mais estacionamento para aeronaves e veículos, um quartel de bombeiros e ligação viária direta à Autoestrada A5 Cascais-Lisboa completam a renovação. Investimento global: três milhões de euros.
Quem chega a Cascais por mar também pode contar com um ano de 2020 fervilhante. A completar 21 anos, a Marina de Cascais irá soltar as amarras rumo a uma nova centralidade na vila. Uma profunda requalificação vai mudar a filosofia da Marina em busca de um melhor acolhimento com preocupações ambientais. O projeto inclui um hotel de cinco estrelas da cadeia SO by Sofitel, havendo na nova Marina espaço para escritórios, coworking e uma inovadora área de restauração. Início das obras: primeiro semestre de 2020. Investimento: 80 milhões de euros.
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Rádio, café e arte no Farol











Um café e uma rádio, por favor!
Qual é o hip-hop que se ouve no Brasil? Que diferenças há entre esse hip-hop e o que se ouve agora em Portugal?
Em breve vai poder ouvir aqui a Lusophonica, de Cascais para o mundo.
“Com o ouvido encostado ao coração português e com um ADN feito de sons, ondas, praia e descobertas”, é assim que se apresenta a nova radio online de Cascais. A Lusophonica quer juntar conhecedores, curiosos, criadores e aventureiros que têm no estúdio- café do Farol-Museu de Santa Marta um ponto de encontro de experimentação e divulgação. A casa de todos os que se deixam levar pela música, pelas conversas improvisadas e pela troca de experiências.
Como principal missão a Lusophonica quer mostrar ao mundo o que se está a fazer nos países de língua portuguesa: O que se ouve, o que se faz e quais são as tendências culturais em Portugal e na lusofonia. É por isso uma plataforma aberta a todos, Djs, músicos, amantes da cultura lusófona, ou quem queira simplesmente partilhar os seus gostos musicais e culturais.
Pedro Avillez é músico – toca baixo - e viveu em Nova Iorque durante seis anos. Foi aí que se envolveu com o projeto “The Lot Radio”, uma plataforma online com algumas semelhanças com a Lusophonia. Em Portugal há três anos, começou por trabalhar com a Ruela Music e artistas como a Carminho, Tiago Bettencourt e Tito Paris. Até que inspirado pela plataforma criada em Nova Iorque, decidiu trazer esse conceito para Cascais.
Porque ninguém “canta” de barriga vazia, o estúdio da Lusophonica tem um café dentro. Se ainda não está convencido das razões para visitar o Farol de Santa Marta, damos-lhe mais uma. Um pequeno-almoço ou brunch saudável e com uma vista incrível.
Nuno Rodrigues, co-proprietário da Lusophonica, DJ e barista conta como surgiu a ideia de associar a rádio a uma cafetaria: “Concorremos ao programa cultural do DNA – Cascais e com apoio da autarquia conseguimos implementar aqui, no Farol, um café-brunch”. O conceito é a comida saudável, com smoothies de fruta, chá gelado natural, uma versão própria dos ovos à benedicta ou o prego no pão com café da casa. Porque é mesmo o café a imagem de marca do local. A aposta está ganha: O café, um “blend” arábico da Argentina, Colômbia e Brasil, é mesmo delicioso. O segredo? O facto de ser tostado em Santos (Brasil) e em três ou quatro dias está no bar da Lusophonica para ser consumido, mantendo todas as suas características, aroma e notas gustativas.
Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, não quis deixar de estar presente na inauguração da Lusophonica e congratulou a iniciativa: “Uma iniciativa interessante em que se pode vir tomar um café e partilhar a nossa playlist na rádio. Uma forma de dinamizar um espaço muito bonito em Cascais que não tem conseguido ter o destaque que merece.
Os Faróis portugueses em destaque
Por falar em farol, sabia que estas construções, avisos de navegação, foram locais de experimentação e de inovação tecnológica, da ótica e estudos da luz à utilização de combustíveis?
É por isso que a visita ao Farol-Museu de Santa Marta é mesmo obrigatória. Falamos da exposição “Faróis de Portugal – Arquitetura e Engenho”, de Joaquim Boiça. Uma oportunidade de ficar a saber mais sobre estas construções portuguesas que desempenham um papel de destaque na paisagem marítima portuguesa. Arquiteto de formação, Joaquim Boiças traz-nos um olhar sobre os faróis enquanto monumentos, os discursos arquitetónicos que exibem, as torres monumentais, as torres de ferro e as construções adjacentes que moldaram a sua composição espacial.
Hoje Há Teatro
















São nove espetáculos todos ao fim de semana. Até fevereiro os grupos de teatro amador de Cascais têm oportunidade de mostrar aquilo que andam a fazer. “Teatro Entre Nós” vai na quinta edição e a iniciativa tem sido um sucesso, com o Teatro Mirita Casimiro sucessivamente esgotado.
São onze os grupos cénicos que o município apoia, todos ligados ao associativismo recreativo e cultural do concelho. Nem todos participam no “Teatro entre Nós” porque têm a sua agenda própria e espetáculos a estrear fora do festival. É o caso do grupo de teatro da Sociedade Musical de Cascais que já estreou o musical “O Sapateiro e os Duendes” em que estiveram envolvidas 25 pessoas.
“Cascais tem uma tradição de teatro amador e todas as manifestações desse género são importantes e para valorizar”, refere Carlos Avillez, encenador e diretor do Teatro Experimental de Cascais e que também é o responsável pela Escola Profissional de Teatro de Cascais ter sido o berço da representação de grandes nomes da arte cénica portuguesa.
“ A Escola de Teatro Profissional de Cascais teve um grande impacto no meu percurso”. Quem o afirma é Sara Matos, uma das atrizes portuguesas mais queridas da ficção nacional e que sempre que pode troca a televisão pelo palco.
O sucesso da Escola Profissional de Teatro de Cascais é um reflexo da importância que as artes performativas têm num concelho onde existe mais de meia centena de coletividades com atividade nas áreas culturais e recreativas. E das mais antigas do país, com algumas a remontar ao final do século XIX.
Não é por acaso que um dos grandes projetos que está a ser desenvolvido no concelho é a “Vila das Artes”, em que o emblemático Edifício do Cruzeiro, no Monte Estoril, está a ser alvo de uma profunda requalificação para vir a acolher um centro de artes performativas. Onde se inclui as novas instalações da Escola Profissional de Teatro.
O teatro é uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade. E tem sempre sabido resistir, mesmo quando muitos vaticinavam a sua morte com a invenção do cinema e da televisão e, mais recentemente, com as novas tecnologias que desencadearam novas formas de consumir cultura. O teatro amador é também o responsável pela captação de novos públicos e pelo despertar de muitos talentos.
“ É nestas coletividades que muitas vezes se cria o gosto pelo teatro”, afirma Susana Mara Ribeiro, encenadora do grupo cénico da Sociedade Musical de Cascais, um grupo ativo desde 1930, data dos primeiros registos de peças levadas à cena por esta coletividade.
Em Cascais, o futuro do teatro parece bem sólido. Não só porque há cada vez mais alunos do concelho a frequentarem a Escola Profissional de Teatro, como o facto de os participantes nos diferentes grupos cénicos das coletividades serem na sua maioria crianças e jovens. E em alguns deles, é no seio da sua coletividade que desperta “o bichinho da representação” desde muito cedo, quando acompanhavam a tia ou o pai nos ensaios.
Mas, se nem todos conseguem vir a tornar-se profissionais, uma coisa é certa. Todos têm a ganhar pela participação nestes grupos de teatro amador. Seja pela disciplina, seja pela aprendizagem com os mais experientes a gerirem emoções, ou até pelo trabalho em equipa.
Tendo a prática artística também como função criar cidadãos mais conscientes, “ Colaborar com o outro e sair fora da caixa torna-nos pessoas melhores” como testemunha Patricia Jaleca que desde os 3 anos participa no grupo da Sociedade Musical de Cascais e a protagonista do novo espetáculo.
Cidade das Profissões já recebeu 600 pessoas








Até agora a Cidade das Profissões de Cascais, inaugurada a 18 de Setembro de 2019, recebeu 612 participantes nas várias iniciativas organizadas. O sucesso deste espaço único, que integra uma rede internacional presente em 6 países, é notório se contabilizarmos os 264 atendimentos realizados e as 72 atividades desenvolvidas.
Com um serviço inovador, na Cidade das Profissões está disponível um conjunto alargado de recursos para o desenvolvimento profissional entre os quais workshops, oficinas formativas, eventos, entrevistas, atendimentos temáticos, ateliers do bem-estar, sessões de tutoria informática, café das línguas, alguns deles assegurados pelos 60 parceiros que contribuem diretamente para um programa alargado de serviços e atividades.
“Dirige-se a pessoas que pretendem obter um emprego, obter qualificações, melhorar competências numa ótica de aprendizagem ao longo da vida e também para as entidades que precisam de recursos humanos, que querem relacionar-se de uma forma mais próxima com eventuais colaboradores, perceber as tendências do mercado de trabalho… Há aqui uma forma diversificada e mais integrada de acesso à formação e informação”, frisou Francisco Carreiro, da Divisão de Empregabilidade e Promoção de Talento da Câmara Municipal de Cascais.
Francisco Carreiro acrescentou, ainda, que uma das valências mais-valia deste espaço é a consultoria de percurso profissional acessível a cada munícipe que queira, por exemplo, preparar uma entrevista e ter acompanhamento personalizado por parte de um técnico da área de empregabilidade.
Recorde-se que, a Cidade das Profissões de Cascais está localizada junto à Loja Cascais, no Edifício Cascais Center (na Rua Manuel Joaquim Avelar, 118 2750-281 Cascais). Está aberta de 2.ª a 6.ª feira, com exceção das 5.ªs feiras, das 9h00 às 18h00, sendo que algumas atividades como os workshops exigem inscrição prévia.
Jonathan Coe escreve último livro em Cascais

O premiado autor de “O Coração de Inglaterra”, sobre o ‘Brexit’, esteve numa residência literária em Cascais durante dois meses, no âmbito do programa de Residências Internacionais de Escrita Fundação Dom Luís I, coordenado por Filipa Melo. A estada teve como principal objetivo a escrita do próximo romance do autor.
“O Coração de Inglaterra”, considerado pelo Le Figaro de “romance magistral”, capaz de fornecer uma “radiografia do Reino Unido atual”, retrata a atual e difícil situação política vivida na Grã-Bretanha e evoca, numa prosa clara e muito divertida, os oito últimos e turbulentos anos da vida britânica e o seu reflexo na vida das personagens e dos que os rodeiam.
" O convite surgiu na altura perfeita. Estava a começar um livro, tinha escrito três páginas antes de aqui chegar. A primeira coisa que fiz mal cheguei a Cascais foi lê-las e deitá-las fora, rasgá-las e começar tudo de novo", referiu o escritor que não se coibiu de elogiar a sua estadia em Cascais: " O tempo é muito agradável, em comparação com o terrível outono de Inglaterra. Adorei a paisagem da costa de Cascais, ir até à praia do Guincho e à Duna da Crismina. Voltei a andar de bicicleta, coisa que não fazia há anos".
Depois do francês Olivier Rolin e do nova-iorquino Michael Cunningham, é a vez de Jonathan Coe, de 58 anos, autor de “A Vida Privada de Maxwell Sim”, residir e trabalhar em Cascais, numa altura em que acaba de lançar o seu mais recente romance. Igualmente programadas estão já as residências do romancista espanhol Javier Cercas e do cabo-verdiano Germano Almeida, vencedor do Prémio Camões 2018.
Fim de semana de gala para o Desporto em Cascais




Cerca de 5 centenas de atletas de 29 clubes participaram na 4.ª Edição do Twist Acro Cup, uma prova de Ginástica Acrobática a nível nacional, que decorreu sábado e domingo no pavilhão do Dramático de Cascais.
Também a manhã de domingo foi animada com a realização do 9.° Corta-Mato do NAZA (Núcleo de Atletismo da Zona da Abóboda), integrado no 28.° Troféu de Atletismo de Cascais que juntou 500 corredores dos Benjamins aos Veteranos. Tudo isto num dia em que a 20.ª Gala do Desporto homenageou 450 praticantes desportivos federados do concelho.
Caso para dizer que foi um fim de semana de gala para o Desporto em Cascais.
O Despertar do Violoncelo:" Um concerto surpreendente"











“Este é o cenário perfeito para tocar este tipo de música e a acústica é muito boa nas igrejas”, exclamou a violoncelista Diana Vinagre, após o concerto que encheu a Igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Cascais.
Louvando a iniciativa de trazer, novamente, música para dentro das igrejas, o organista João Vaz salientou que “ A igreja em países como Portugal foi durante muito tempo a fonte criadora da música mais importante e o espaço da música por excelência há uns seculos atrás”.
Sobre o repertório apresentado por Diana Vinagre e João Vaz, o musicólogo Manuel Pedro Ferreira, destacou a sua importância já que “é um repertório do século XVII muito pouco tocado”, “ foi surpreendente“ e uma autêntica “aprendizagem para o público”.
Entre o público alguns nomes conhecidos disfrutaram desta noite barroca italiana. Foi o caso do designer de moda e reconhecido melómano José António Tenente: “ Sou aqui de Cascais fico muito contente de ver acontecer estas iniciativas. Até porque temos um deficit muito grande de concertos com este tipo de música”, referiu Tenente.
“O Despertar do Violoncelo” foi o segundo concerto de “Música nas Igrejas”. O ciclo irá prosseguir no dia 15 de fevereiro na Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes; No dia 14 de março, na Igreja Paroquial do Estoril; E a 4 de abril na Igreja Paroquial de S. Domingos de Rana.
Um livro com crocodilo dentro
    “Esta Alma Dura” é um romance sobre o amor mas com algo insólito: Um crocodilo é a personagem que provoca a aproximação entre quatro pessoas muito diferentes que andam zangadas com o amor. O segundo romance do jornalista Francisco Penim que este sábado foi apresentado no Espaço Cri'Arte, em Carcavelos.
Passado no período pós-revolução 25 de abril, o romance é uma homenagem ao pai do autor, Fernando Penim. O livro é inspirado em muitas das histórias contadas pelo pai e com que o jornalista cresceu.
“Esta Alma Dura” é um romance também dedicado às mulheres, já que como o jornalista confessa, escreve sobretudo para a “sensibilidade” do público feminino. “ Tenho uma grande admiração pelas mulheres que possuem muito mais capacidade de compreensão das coisas do que os homens”, garantiu Francisco Alvim.
A apresentação do livro a cargo de outro jornalista, João Ferreira, contou com a presença do presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras. (PL)
Mais antiga instituição do concelho apoia 5000 pessoas por ano





A Santa Casa da Misericórdia de Cascais presta apoio diário a mais de 5000 pessoas. Com 6oo colaboradores é o segundo maior empregador no concelho com 44 unidades que asseguram a atividade da instituição.
Cerca de 2000 crianças e jovens beneficiam da ação educativa da Santa Casa quer frequentando creches e jardins-de-infância, quer em ateliers de tempos livres (ATL) e atividades de enriquecimento curricular. Enquanto 148 crianças em situação de risco encontram abrigo num estabelecimento gerido pela Misericórdia. Por exemplo, na Escolinha de Râguebi treinam cerca de 170 jovens federados nas diversas modalidades e mais de 1500 alunos de escolas do concelho beneficiam deste projeto único no país.
Também na inclusão a Misericórdia de Cascais tem um papel insubstituível. O Centro de Apoio Social do Pisão acolhe 340 adultos com patologias e deficiências múltiplas. Sendo este Centro a sua verdadeira casa, desviando-os do seu destino provável de sem-abrigo.
A promoção de um envelhecimento ativo e inclusivo é também uma função fulcral desta instituição fundada em 1551, a mais antiga do concelho. São mais de 1000 os idosos apoiados quer em lares, centros de dia e de convívio ou apoio domiciliário e alimentar.
No ano de 2019 foram distribuídas 725 toneladas de alimentos, através do apoio a 1261 pessoas a quem a Santa Casa cobriu mais de 60% das suas necessidades alimentares. Cerca de 200 famílias recebem apoio diário através do Programa do rendimento Social de Inserção.
Nenhum estrato da população fica de fora da ação social da Misericórdia de Cascais. Através da Fundação Barragem são atendidos por ano 300 pessoas que sofrem de dependências várias. Sendo que 65 toxicodependentes têm acolhimento garantido em instalações próprias.
Os números impressionam relativamente ao serviço social a que a Santa Casa se dedica e demonstram bem a dimensão do papel imprescindível no seio da comunidade cascalense.
Uma ação desta dimensão é complexa e muito exigente, como sublinhou o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras que defende a continuação de uma relação de “proximidade e grande cumplicidade” com a Santa Casa.
“ Este trabalho inovador e empreendedor só se consegue com muito empenho e ousadia” referiu Carlos Carreiras na cerimónia de tomada de posse dos órgãos sociais da instituição.
Por isso o autarca anunciou com satisfação o culminar de um processo que teve em vista a exoneração da divida da Misericórdia de Cascais: “ Sem divida não há lugar ao pagamento de juros aos bancos. Pelo que os recursos financeiros da Santa Casa ficam agora em Cascais. Todos alocados à atividade da instituição”, referiu Carlos Carreiras.
Mas, saldado o passado, há também que projetar um futuro sustentável, de forma a garantir que a Santa Casa possa prosseguir a sua missão e empreender novos projetos, adaptados aos desafios de uma sociedade em mudança e cada vez mais envelhecida.
Para tal, Carlos Carreiras exemplificou as intervenções nos bairros Maria e Irene, de habitação social, onde a Santa Casa tem património edificado. Assim como a intervenção no Bairro Marechal Carmona cuja requalificação irá assegurar mais rendas à Santa Casa, mantendo os atuais moradores, mas, também atraindo as novas gerações.
No que se refere às áreas para a primeira infância e para os mais idosos que a Provedora da Misericórdia de Cascais, Isabel Minguéis, apontou como mais necessitadas de intervenção, Carlos Carreiras adiantou que essas são áreas preferenciais no âmbito das políticas municipais que estão a ser desenvolvidas e que “ vamos ter a capacidade de aprofundar os projetos nessas áreas em colaboração com a Santa Casa para colmatar as necessidades da comunidade”. A prestação efetivo de apoio domiciliário a quem está mais dependente é uma das medidas apontadas pelo autarca, permitindo, assim, à população mais frágil e envelhecida permanecer em suas casas mais tempo.
A cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Cascais para o triénio 2020-2023, decorreu esta sexta-feira, dia 17, na igreja da Misericórdia de Cascais. PL
Cascais: um concelho de nações
    O desenvolvimento e coesão social em Cascais tem passado por uma forte aposta na integração dos muitos estrangeiros que hoje aqui residem vindos das mais diversas partes do mundo.
E para que esta integração, já várias vezes premiada, possa correr bem, para além das diferentes respostas institucionais, tem também um papel muito importante cada munícipe que ajuda a receber quem vem de fora.
Até 15 de fevereiro, a campanha "Cascais: um concelho, mais de 120 nacionalidades", dinamizada pela Divisão de Intervenção Social da Câmara de Cascais, celebra histórias de encontros de culturas, que fazem hoje de Cascais um concelho aberto ao mundo. A ideia é celebrar e divulgar encontros do mundo em Cascais, um concelho onde o número de residentes estrangeiros ultrapassa a média nacional (7 por cento) e está também acima da Área Metropolitana de Lisboa (3 por cento).
Músicos, desportistas, estudantes e empreendedores locais, entre outros, partilham as suas experiências de aprendizagens e da descoberta de outras culturas, possível através da relação de proximidade com quem vem de fora. Estas histórias refletem a tradição hospitaleira de Cascais e também dados recentes, que indicam que 26 por cento dos munícipes afirmam ter 4 ou mais amigos de outra nacionalidade (ler histórias).
Os brasileiros são a comunidade mais numerosa, muito destacada. Logo depois vêm os nacionais de países europeus liderados pelo Reino Unido, Itália, França e Roménia. Em sétimo lugar surgem, empatadas, as comunidades de Cabo Verde e da China.
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