O chef foi convidado a preparar um arroz de pato para o almoço da pequenada. E os miúdos não pouparam na hospitalidade. Na Escola Básica Rómulo de Carvalho, em S. Domingos de Rana, por onde passou Tomás Gomes convidado do programa “o Chef Regressa à Escola”, os cartazes davam conta disso e eram apenas os primeiros sinais.

Já na cantina os miúdos da pré-primária ofereciam ao chef Tomás Gomes um livro com desenhos alusivos ao tema. Miminhos que o chef não se fez rogado na altura de retribuir.

Na cozinha estava tudo preparado. As coxas de pato cozidas, o arroz pronto para ser cozinhado. Ora foi aqui que o chef decidiu: “Vamos recozer o pato!” - Recozer? – É verdade. E ali ficou em fila de espera para o tacho. No tacho avançava o refugado. Condimentos habituais, mais o nabo…

- NABO, chef?

- Claro! É um legume desta época que liga muito bem.

É uma prática deste chef juntar sempre produtos da época. Na verdade arroz de pato pode-se comer em qualquer época do ano, mas com nabo só mesmo no Outono ou Primavera.

- Identifico-me muito com estas combinações de produtos de temporada. A terra dá-nos nabos, dá-nos laranja, couve-flor, beringelas…

- Está explicado chef.

Continuemos pois. De seguida, acrescenta-lhe a cenoura, a laranja e o mel.

- MEL chef?

- O mel dá-lhe alguma doçura que combinada com a acidez da laranja fica muito bem.

Nisso pusemo-nos de acordo, que o digam os chineses que usam e abusam do agridoce. Mas as chinesices iam continuar. O Chef Tomás Gomes estava ali para nos surpreender e tratar de carregar o refugado com soja. Agora é que, confesso, não percebi. Se estava dado o tom asiático para quê exagerar?

Ora ficamos então a saber que a soja substitui muito bem o sal e o saldo positivo para a saúde da pequenada é grande. Venha lá então a soja.

A curiosidade à reação da pequenada brotava como água na boca. Fizemos aquele ar malandro de quem augura sarilhos. E fomos todos surpreendidos.

O repasto foi uma grande festa e os miúdos mostraram-nos afinal como o Pato e o Nabo não se repelem.

Esta quarta-feira (11 de dezembro 2019) o Chef Miguel Laffan estará na Escola Básica dos Sassoeiros.

Depois de, em maio, terem sido distribuídos 8.000 cantis nas escolas do ensino pré-escolar e primeiro ciclo da rede pública, a Câmara Municipal de Cascais continua empenhada em promover e contribuir para uma maior eficiência ambiental e sensibilização para o uso consciente da água e para a redução do plástico.

Assim, para alargar esta distribuição também aos alunos da rede privada de ensino, a autarquia distribuiu, nesta terça-feira, cantis aos alunos da Escolinha do Largo e dos Salesianos do Estoril receberam. Esta ação vai alargar-se ainda a mais 8.354 alunos, docentes e não docentes dos 55 estabelecimentos de ensino do pré-escolar e 1.º ciclo do ensino privado e solidário no concelho.

“Se imaginarmos que cada uma destas pessoas usaria duas garrafas de plástico por semana, podemos chegar à conclusão de que o impacto desta ação é fortíssimo e muito positivo e também a verdadeira aplicação do grande mote da hierarquia dos resíduos, que é reduzir, reutilizar e reciclar”, frisa Joana Balsemão, vereadora com o pelouro do ambiente na Câmara de Cascais.

Esta ação vai ao encontro das políticas da Educação e Ambiente da Câmara Municipal de Cascais, que procura reduzir as emissões de carbono e mitigar a pegada ecológica no concelho.

De recordar que, Cascais foi o primeiro município português a abraçar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com um processo de localização e estratégia de sustentabilidade 2030.

O ID NO LIMITS volta ao Centro de Congressos do Estoril a 3 e 4 de abril de 2020. Depois do grande sucesso da primeira edição, o festival que promete uma experiência sem limites foi apresentado aos artistas e jornalistas na manhã desta terça-feira, 10 de dezembro. 

E de forma a demonstrar que a distância que separa Cascais de Lisboa é curta, a LiveExperiences, empresa que organiza este festival, convidou artistas e jornalistas a arrancar para a Conferência de Imprensa de comboio, através de uma parceria com a CP. Chegados ao Estoril, os convidados tinham ao seu dispor um autocarro MobiCascais, bicicletas e trotinetes, demonstrando que o caminho até ao Centro de Congressos do Estoril é fácil e sustentável. 

Slow J, Joe Kay, Trikk e Shaka Lion são as mais recentes confirmações para o ID NO LIMITS 2020, juntando-se a Holly, Vaarwell, Chong Kwong, Inês Duarte, L Ali (c/ Vulto AV), DJ Adamm, Ornella, Zé Ferreira e Co$tanza.

Karla Campos, CEO da LiveExperiences, explica que o ID NO LIMITS se destaca graças à “sonoridade e à surpresa dos artistas que torna este festival diferente e inovador. Daí o sucesso do ano passado, vamos continuar a trazer este mood e este ambiente para Cascais, num espaço maravilhoso que é o Centro de Congressos do Estoril”.

O ID NO LIMITS é um festival que conta com a parceria da Câmara Municipal de Cascais. Na primeira edição a autarquia integrou o evento com a Cascais Silent Disco, uma discoteca silenciosa onde os presentes têm de utilizar headphones e podem escolher o que estão a ouvir. A Cascais Silent Disco regressa para a segunda edição do ID NO LIMITS mas este ano a autarquia também vai apostar em novos talentos.

Concurso promove novos talentos

“Vamos ter uma novidade através da Cascais Jovem que é um concurso de Dj’s em que a final vai ser realizada no Centro de Congressos, no festival ID NO LIMITS,” revela Frederico Nunes, vereador da Câmara Municipal de Cascais.

O concurso tem como objetivo divulgar e promover o talento de jovens DJ’s entre os 16 e os 30 anos, residentes ou estudantes em Cascais. As inscrições vão estar abertas online a partir de dia 20 de dezembro 2019 e para participar é necessário realizar o upload de 1 vídeo para a competição (o regulamento do concurso será disponibilizado em cascaisjovem.pt). O vencedor do concurso será premiado com voucher de 500€ em material.

A 3 e 4 de abril o ID NO LIMITS vai trazer mais música ao Centro de Congressos do Estoril com quatro palcos que vão apresentar diferentes estilos de música.

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“Lembro-me bem. Foi no bailarico que conheci um rapaz. Coloquei-lhe uma flor na lapela do casaco, como era tradição.” Maria diz isto com um sorriso de menina e o Carlos, o rapaz, agora seu marido, acena a cabeça em sinal de concordância. Também por isso o dia 8 é especial, mas há uma tradição ancestral, que não se fica pelo bailarico casamenteiro. A lenda fala dos milagres de uma Imaculada Conceição que ali apareceu.   

Uma tradição que Carlos Tomáz, atual Mordomo, nunca faltou desde os idos anos 50 quando, de flor na lapela, voou nos braços da Maria, no bailarico do adro da Ermida que marcava o fim de uma romaria. “Comia-se o bolo da Padroeira”, recorda Maria Tomáz. E do sagrado, da missa e da procissão, Maria recorda, como se fosse hoje, os anos 50, quando, apesar de uma comunidade pequena e pobre, a tradição se cumpria. Agora, que são mais de 16 mil pessoas, alerta o Padre Miguel Ribeiro, “é preciso acolhê-las” para que a tradição se continue a cumprir.

A Câmara Municipal de Cascais foi distinguida, obtendo a terceira posição no ranking global do IPIC – Índice da Presença na Internet dos Municípios Portugueses 2019, um prémio da responsabilidade da Universidade das Nações Unidas, através da sua Unidade Operacional em Governação Eletrónica (UNU-EGOV), em parceria com o GÁVEA – Observatório da Sociedade da Informação da Universidade do Minho e a Agência para a Modernização Administrativa (AMA).

Este prémio avalia exemplos de melhores práticas no que diz respeito ao modo como as autarquias se apresentam na Internet, considerando especificamente os conteúdos veiculados nos seus sítios web, as características de navegabilidade, a prestação de serviços online e a participação.

A presença na Internet dos municípios portugueses tem vindo a ser objeto de estudo do GÁVEA desde 1999. O presente estudo é a décima edição e apresenta os resultados das avaliações efetuadas entre novembro de 2018 e maio de 2019 aos 308 sítios web das Câmaras Municipais portuguesas.

Chama-se Marcos Prudêncio e é o grande vencedor da 13ª Edição do CINC – Concurso DNA Cascais Ideias e Negócios. A revelação dos projetos vencedores teve lugar nesta quinta-feira, 5 de dezembro.

Diz-se que a necessidade aguça o engenho. Marcos Prudêncio provou isso mesmo. Para dar resposta a casos como os de Vitor, que aos 15 anos foi afetado por um grave problema de saúde que o obrigou a mudar muita coisa. Marcos ajudou-o a não desistir daquilo que o fazia (e ainda faz) feliz: praticar Stand Up Paddle.

Para ultrapassar as limitações impostas pelo corpo a Vitor, Marcos criou a Blue Accessibility Chair. A ideia já lhe havia rendido, em 2018, o “Adesign Award” (ler mais) e, agora, reconfirma-se a mais-valia deste projeto com a vitória do CINC 2019. 

Consistindo numa cadeira acessível para a prática de Standup Paddle, a Blue Accessibility Chair inclui uma App com várias funções, entre elas o controlo do batimento cardíaco e partilha de testemunhos entre utilizadores. O objetivo é criar uma comunidade de utilizadores. Com esta vitória, Marcos Prudêncio recebe 5.000 euros, os quais servirão para apoiar o desenvolvimento do projeto.

Em 13 anos de existência o concurso DNA Cascais Ideias e Negócios já envolveu 772 candidaturas, apresentadas por 2.284 participantes, tendo contribuído para o desenvolvimento de empresas de sucesso nacional, como são exemplo a Eggcellent (conceito inovador de restauração), Leitek (deteção e alerta automático de incêndios florestais com recurso a inteligência artificial e sistemas de suporte à decisão) e a Medbone (biotecnologia e exporta para mais de 20 países), entre outras.

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 Todo o risco é muito importante. A pressão, o riscar, que tem também a ver com o ferir. Todo o trabalho desde o princípio, envolve desenho, mais do que pintura. O traço tem de dizer qualquer coisa”. Paula Rego

Quem visitar a Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, poderá ver a última obra da artista. A escultura “Pride” (Orgulho), criada em 2019 e apresentada na feira de arte Art Basel, vem demonstrar a vitalidade criativa de Paula Rego que aos 84 anos continua a explorar novos trajetos.

Obras como Pride marcam um ponto de viragem na prática da artista, ao decidir fazer objetos tridimensionais não apenas como acessórios para suas pinturas - como ela faz há anos - mas como expressões por si só.

“Faço os bonecos e tenho um prazer imenso quando tenho o pincel na mão: eles são feitos em papel, no chão, quando uma pessoa é pequenina (…) E estou a desenhar no chão, os desenhos vão aparecendo no pincel, o desenho arrasta, puxa o boneco (…)"  Paula Rego 

A exposição “Paula Rego: desenhar, encenar, pintar” que se estende ao longo de sete salas, explora o processo criativo da artista ao longo dos mais de 60 anos de produção artística. São desenhos e esboços inéditos que serviram de base para as suas obras.

“ O desenho é essencial. Desde criança fechava-se no quarto a desenhar. Desenhar é assim para a artista uma forma de reagir, de revelar e expor a realidade de uma forma brutal. De articulação com o mundo que a rodeia. Um combate expressivo contra os medos que sente até hoje”, revela Catarina Alfaro, curadora da exposição e estudiosa da obra da pintora.

Para além dos desenhos, a exposição revela também os modelos tridimensionais que a artista criou para encenar o que seriam depois as suas pinturas mais famosas.

É o caso da “Árvore das Musas” que serviu para integrar outras obras de pintura como “A Carga Humana”, um tríptico que também se pode apreciar nesta exposição.

 Numa altura em que se comemora os dez anos da Casa das Histórias Paula Rego, a Câmara de Cascais e Nick Willing, filho da artista Paula Rego, assinaram um acordo de renovação da atividade da casa-museu até 2029.

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras fez notar que “este é um momento muito feliz para Cascais”, referindo-se o prolongamento por mais 10 anos da relação de Paula Rego com o município. “São mais obras de Paula Rego que irão ficar à disposição dos cascalenses e de quem nos visita”, salientou o autarca recordando os tempos difíceis pelo qual passou o museu Casa das Histórias, quando da extinção da Fundação própria, por decreto governamental. “Hoje com as dificuldades ultrapassadas temos cada vez mais obras doadas e emprestadas pela artista e cada vez mais visitantes”, concluiu Carlos Carreiras.        

Ainda que o acordo agora assinado “não tenha sofrido grandes alterações, há algumas novidades”, adiantou o presidente da Fundação D. Luís I, Salvato Teles de Menezes. Destaque para a criação de uma sala aberta a outros artistas plásticos que de alguma forma tenham relação com o universo Paula Rego. Assim como, a constituição do “Grupo de Amigos da Casa das Histórias”, à semelhança do que acontece em outros museus pelo mundo.

 “Quando a Paula Rego faz exposições para outros museus, eles querem sempre as obras mais famosas. Mas, aqui (na Casa das Histórias) temos a possibilidade de fazer uma investigação mais profunda”, afirmou Nick Willing, acrescentando que só nesta exposição há cerca de 80 obras que nunca foram apresentadas ao público. (PL)

Cascais é o primeiro município português a responder ao Compromisso de Paris para a neutralidade carbónica 2050.

O “Roteiro de Cascais para a Neutralidade Carbónica 2050” vai ser apresentada na COP25 - A 25ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas que está a decorrer em Madrid até 13 de dezembro.    

Saiba mais sobre a agenda da COP 25 aqui.

Este roteiro define a estratégia a médio longo prazo que avalia o balanço entre as emissões de gases com efeito de estufa no município e a sua remoção da atmosfera. Processo feito através da redução das referidas emissões e a sua absorção da atmosfera pelos designados “sumidouros”.

A neutralidade das emissões de carbono é o equilíbrio entre as emissões (através da indústria, do transporte, de deflorestação, do setor doméstico, entre outros) e a absorção do dióxido de carbono da atmosfera (por exemplo, através da gestão sustentável das florestas). Para reduzir a zero as emissões de gases com efeito de estufa, estas têm de ser contrabalançadas pela absorção, ou sequestro, de carbono.

No caso de Cascais, o novo paradigma da neutralidade de carbono impõe uma avaliação cuidada sobre qual o esforço necessário para a descarbonização das principais atividades do concelho. Esta análise é fundamental para informar os decisores políticos e apoiar o modelo de gestão nos próximos 20-30 anos.

No próximo dia 7 de dezembro, o município de Cascais é corresponsável pelo Painel “Acelerar a transição: como as cidades e as regiões podem fazer a diferença”. A vereadora Joana Balsemão irá moderar o referido painel, conjuntamente com outros representantes das capitais e cidades europeias, bem como o Banco de Investimento Europeu.

Sentir a diferença é muitas vezes uma boa maneira de combater a indiferença. E foi assim que o Executivo fez. Vendou os olhos e viveu a dificuldade de assim, com este obstáculo, cumprir as rotinas de uma reunião normal.

Com esta iniciativa, que decorreu numa data em que se assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, os autarcas pretenderam realçar como é importante ultrapassar esta fronteira para se perceber a relevância da inclusão.

Foi também um ato de solidariedade da Câmara de Cascais e uma forma de se associar à Semana da Inclusão.

 “Uma coisa é pensarmos, ouvirmos e fazermos políticas direcionadas para a inclusão, outra coisa é colocarmo-nos no papel da pessoa com deficiência e passar de uma forma, obviamente, momentânea, pelas dificuldades por que ela passa. Quisemos sensibilizar a comunidade em geral para esta problemática”, referiu Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara Municipal de Cascais.

Consulte o programa da Semana da Inclusão aqui