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Covid-19 | Cascais Webinar#2
Depois da conferência online realizada dia 6 de abril, para apresentar as medidas de apoio às empresas implementadas em Cascais e medidas gerais adotadas a nível nacional e que contou com mais de 200 participantes, tem lugar, dia 29.04, às 10h00, o Cascais Webinar #2.
Com uma duração prevista de 30 a 45 minutos, esta segunda conferência online tem por tema "Questões fiscais, financiamentos e incentivos".
Promovidas no âmbito das medidas adotadas em contexto de pandemia Covid-19 para apoiar as empresas do concelho, estas conferências decorrem em parceria com a Deloitte, Nova School of Business & Economics, DNA Cascais e Associação Empresarial do Concelho de Cascais e são conduzidas pelo Gabinete Especializado de Apoio a Empresas criado igualmente no âmbito das medidas Covid-19 para apoia a empresas. Saiba mais sobre as medidas adotadas aqui.
Inscrições Cascais Webinar #2 AQUI
Programa:
1. Breve introdução sobre a linha de apoio às PME
2. Overview de mecanismos de apoio às empresas nacionais
2.1. Deep-dive em questões fiscais (exemplos práticos, explicar com valores)
2.2. Deep-dive no financiamento (linhas de crédito disponíveis, elegibilidade das empresas, como pedir o crédito)
3. Q&A
(A)CASOS Online | 13.ª Edição
O (A)casos é um espaço de partilha de percursos profissionais inspiradores onde, a cada trimestre, três oradores partilham a sua história e a forma como alcançaram os seus sonhos e objetivos.
Habitualmente, as sessões decorrem em ambiente intimista na Cidade das Profissões de Cascais. No entanto, na impossibilidade da 13.ª edição ser realizada presencialmente, "saltou" para o digital e através do Facebook da Cidade das Profissões damos a conhecer percursos profissionais que o podem inspirar na conquista dos seus objetivos.
Fátima Andrade | "Uma Aprendiz de Vida"
David Parente | "Tudo Por Um Sonho"
Ricardo Gomes | "Do deslumbramento à realidade"
Covid-19 | Associações de Moradores e autarquia reunidos
No âmbito das medidas adotadas para fazer face à pandemia Covid-19, a Câmara Municipal de Cascais tem promovido diversas reuniões com as Associações de Moradores, uma aproximação "fundamental para ajustar estratégias”, confirma Nuno Piteira Lopes, vereador da autarquia.
Fazendo a ponte entre a autarquia e os residentes, as Associações de Moradores aproveitaram estes encontros para partilhar o trabalho desenvolvido e identificar apoios necessários. “É muito benéfico para a população o apoio e a disponibilidade que têm demonstrado,” salienta Marco Príncipe, da Associação de Moradores da Adroana que acrescenta: “Temos muita vontade em ajudar a população carenciada e acho que com o trabalho de todos vamos conseguir.”
No Livramento, a Associação de Moradores tem estado a desenvolver projetos de solidariedade para ajudar famílias e instituições, além da intervenção realizada na comunidade.“Contactámos alguns moradores, que estão mais sozinhos e fragilizados, no sentido de saber que tipo de necessidades têm para, no que podermos, ajudarmos", explica Tiago Vicente, representante da Associação. Além disso, no bairro há já voluntários para outras ações: "Fizémos uma divulgação ampla aqui na comunidade de toda a informação oficial e inscrevemo-nos na formação de limpeza e higienização das ruas da Câmara". Fruto desta dinamização, a equipa de voluntários ganhou mais dois elementos que aguardam pelos materiais para reforçar a deseinfeção de ruas.
Também os Bairros da Torre, Cruz Vermelha, Alcoitão, Junqueiro, Matarraque e Penedo tiveram a oportunidade apresentar os seus projetos esta semana e articular com a autarquia as necessidades locais.
“Quero agradecer a todas e a todos os que fazem parte das associações de moradores que tive o privilégio de visitar esta semana, de todas as freguesias, e testemunhar o trabalho meritório que eles estão a fazer junto da sua população. Muito obrigado”, destaca o vereador.
Covid-19 | Linha Atendimento Empregabilidade
No âmbito das medidas adotadas em Cascais em contexto de pandemia #Covid9, a Câmara Municipal de Cascais criou a Linha de Atendimento Empregabilidade.
Através do 800 203 186, esta linha especializada é coordenada pela Divisão de Empregabilidade e Promoção de Talento da Câmara Municipal de Cascais e está disponível para prestar informações e esclarecimentos sobre questões relacionadas com emprego, formação, estágios, procura de ofertas de emprego e medidas apoios especialmente criadas para dar resposta neste contexto de pandemia. Está igualmente disponível para prestar apoio no recrutamento às entidades empregadoras locais.
Se tem questões sobre empregabilidade ligue 800 203 186, de segunda a sexta, das 9h00 às 18h00. A chamada é gratuita. Fique a par de todas as medidas adotadas e em vigor em Cascais no âmbito da pandemia Covid-19
Além desta nova Linha de Atendimento Empregabilidade, a Câmara Municipal de Cascais disponibiliza online as habituais respostas presenciais da Cidade das Profissões de Cascais.
Assim, pode contar com:
. Serviço de Consultoria de Percurso Profissional – aconselhamento individual disponível AQUI
. Serviço de Consultoria de CV - marcações AQUI
. Ateliês do Bem-Estar (em vídeo disponível apenas para os inscritos) Inscrições AQUI
. Café das Línguas (por videoconferência mediante inscrição) Inscrições AQUI
. Tutoria informática (Facebook Cidade das Profissões de Cascais)
. E diversos workshops, oficinas e eventos, mediante inscrição AQUI
Tem perguntas? Veja primeiro as FAQ's que criámos para si
Contactos mais relevantes a ter em conta:
- Linha Segurança Social: 300 502 502 das 9h00 às 18h00 (dias úteis)
- Contact Center do IEFP: 300 010 001 das 8h00 às 20h00 (dias úteis)
- Centro de Emprego de Cascais – IEFP: ce.cascais@iefp.pt, Tel. 215 802 520 das 9h00 às 17h00 (dias úteis)
- Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão – IEFP: cfrp.alcoitao@iefp.pt, Tel. 215 802 870 das 9h00 às 17h00 (dias úteis)
- Segurança Social >Medidas de apoio excecionais: www.seg-social.pt/covid-19
- IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional: www.iefponline.iefp.pt
25 Abril 2020 | "Este é o 25 de Abril mais difícil das nossas vidas"
Cascalenses,
Este é o 25 de Abril mais difícil das nossas vidas.
Outros, antes de nós, tiveram Abris mais sombrios, sem os raios de luz da liberdade.
Este é o nosso fardo e a nossa missão. Ergamos os nossos cravos perante o desafio, como fizeram os nossos pais e avós há 46 anos.
Vivemos o tempo paradoxo.
Celebramos a liberdade em confinamento. Privados do oxigénio da sociabilidade.
Mas celebramos a liberdade.
Porque a liberdade não é só sobre o lugar em que estamos.
É sobre aquilo que somos.
Esta doença maldita trouxe medo e morte. E impôs-nos o isolamento. Mas não ganhará.
Porque apesar de nos fechar nas quatro paredes das nossas casas, revelou-nos na nossa radical igualdade, nas nossas fragilidades comuns.
E, por isso, uniu-nos como nunca num só corpo, numa só comunidade.
Como presidente de Câmara, vejo…
estranhos que se cumprimentam como sempre se tivessem conhecido…
condóminos que redescobriram a bondade no espirito da vizinhança…
bairros que, noite após noite, cantam a mesma música a uma só voz..
empresas que não hesitam em retribuir o que a sociedade lhes deu…
cidades a socorrerem-se umas às outras….
As crises mostram o pior e o melhor que há nas pessoas. Esta crise mostrou a beleza da bondade. E revelou a humanidade comum em nós.
Esses valores – de solidariedade, de igualdade, de fraternidade – são absolutamente consistentes com a mensagem de Abril.
Diria mais: esses valores não são apenas consistentes com a Revolução, são necessários mais do que nunca para ultrapassarmos os obstáculos que se erguem como montanhas à nossa frente.
O combate à pandemia limitou temporariamente a nossa liberdade.
A história mostra como, não raras vezes, medidas de urgência ganham caracter de permanência.
Até haver uma vacina, o nosso país e os outros funcionarão como interruptor: ligam e desligam, abrem e fecham.
A todos os democratas exige-se, por isso, que estejam vigilantes.
Para que, no pós-pandemia, ou no “entre crises”, as nossas liberdades não saiam diminuídas ou beliscadas por qualquer projeto de controlo.
Lembremo-nos desta constante da vida: dar a liberdade como garantida é o atalho mais rápido para a servidão.
Este é o combate que as gerações mais jovens, que já nasceram em democracia mas não fizeram Abril, têm de travar.
Mas há outros desafios de grande monta que esta crise de saúde pública nos coloca no caminho.
Historicamente, as pandemias tendem a ser eventos mais transformadores do que guerras ou revoluções.
Agora que, depois do grande fecho se anuncia o regresso a uma nova normalidade, identifico linhas de fratura social que urge atacar.
Começo pela noção de desigualdade. Pela primeira vez na nossa história recente, quem liderou o combate contra o coronavírus não foram os generais nem os juízes, nem os filósofos ou os artistas; foram os médicos e os motoristas, os bombeiros e os caixas de supermercado, os cantoneiros e os polícias, os carteiros e o pessoal de saúde.
Quem esteve na linha da frente do combate à pandemia está, tipicamente, na linha de trás dos rendimentos. Enquanto um país ficava em casa, porque era esse o seu dever, outro país arriscava a própria vida para garantir que o país funcionava.
Temos de repensar a forma como retribuímos coletivamente o esforço deste exército de heróis anónimos.
Outra linha de fratura que se anuncia é entre novos e velhos. A abertura que se anuncia é, aparentemente, só para alguns. Para os mais novos e mais imunes ao vírus.
Os mais idosos tenderão a ficar confinados. Temos o direito de o fazer? Podemos privar os mais velhos de viver a sua vida? De abraçar os seus filhos e netos? A que autoridade cabe o direito de condenar estas pessoas à privação do oxigénio social?
No campo económico, suspeito que a maior linha de confronto eclodirá no campo laboral. Entre aqueles que já têm melhores salários e podem ficar em teletrabalho nos seus lares; e, por outro lado, aqueles que têm trabalhos com menores remunerações, menos qualificações e que continuarão a ser obrigados a estar na rua que a maioria quer evitar.
Estas linhas de convulsão social exigem de nós solidariedade e bom senso. Exigem de todos nós, cidadãos e decisores políticos, uma sólida ancoragem aos valores da Democracia, da Liberdade, da Responsabilidade.
Meus caros concidadãos,
O combate à pandemia obriga-nos ao confinamento.
A memória dos que partiram pede sensibilidade e contenção nos festejos, sem que isso diminua o poder mobilizador da liberdade e a esperança que mora no horizonte de realizações democráticas.
Queria apenas que recordassem o seguinte: qualquer que seja a nossa circunstância, em caso algum o medo vencerá a Liberdade.
O 25 de abril de 1974 é a primeira etapa num longo caminho para a Democracia que teve um episódio decisivo para a sua consolidação noutro dia 25, o de Novembro de 1976.
Este é o longo caminho que todos nós somos chamados a percorrer.
Com divergência e confronto e debate quanto aos meios. Mas em consonância absoluta quanto aos fins.
Quarenta e seis anos depois da revolução, ainda há quem não compreenda que a democracia é uma obra comum de partidos rivais.
A Liberdade não tem tutores.
A democracia não é mais de uns do que de outros.
Por uma razão simples: Abril não tem donos.
Porque no dia em que Abril tiver donos, deixará se ser Abril. E no lugar da democracia nascerá outra coisa que só remotamente pode comparar-se ao regime da liberdade.
Gostava de vos deixar estas palavras cara a cara, olhos nos olhos. Como noutros anos, numa das ruas do nosso contentamento. Mas é hoje e aqui que celebramos a liberdade.
Com TODOS, não apenas com ALGUNS.
Como exige o tempo e em respeito e solidariedade pelos nossos concidadãos e compatriotas que sofrem.
Para o ano, com a guerra vencida e energia redobrada, celebraremos Abril com mais vigor e força.
Viva a Liberdade.
Força Cascais!
Saiba mais sobre como assinalámos o 25 de Abril 2020 em casa
Um capitão de Abril em Cascais
O Coronel António Rosado da Luz foi um “Capitão de Abril” desde a primeira hora e colaborador próximo de Otelo Saraiva de Carvalho.
Com pouco mais de 25 anos cumpria, o Capitão Rosado da Luz cumpria à época o serviço militar no Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea de Costa de Cascais (CIAACC). Participou em todas as reuniões dos militares revoltosos que conduziram à deposição do anterior regime, nomeadamente nos dois encontros de oficiais no Estoril e em Cascais.
Rosado da Luz considera que a reunião efetuada no atelier do Arquiteto Braula Reis, no centro de Cascais, foi determinante para o desenrolar do 25 de abril de 1974. “Essa reunião acelerou tudo”, relembra, sublinhando que estava tanta gente na reunião (197 oficiais) que temeu que o soalho de madeira do 1º andar do atelier abatesse.
No dia 25 de Abril, Rosado da Luz fazia, no Largo do Carmo, a ligação entre o Posto de Comando e as forças sitiantes de Salgueiro Maia. Nessa ocasião, como o impasse da rendição do Presidente do Conselho, Marcelo Caetano, já durava há horas, e “o tempo corria contra nós” – como recorda – “fui efetivamente eu quem levou, por escrito, a ordem de Otelo Saraiva de Carvalho para abrir fogo e destruir o Quartel General da GNR, se eles não se rendessem e não entregassem Marcelo Caetano que ali tinham abrigado”. S.R.S.
25 Abril 2020 | 46 anos da Revolução dos Cravos
Mas com a certeza de que tal como o Dia 25 de Abril de 1974, Abril não tem donos. A sua mensagem é para todos. E é de otimismo e esperança.
25 Abril 2020 | Um capitão de Abril em Cascais
Com pouco mais de 25 anos cumpria, à época, serviço militar no Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea de Costa de Cascais (CIAACC). Participou em todas as reuniões dos militares que conduziram à deposição do anterior regime, nomeadamente nos encontros de oficiais no Estoril e em Cascais.
Rosado da Luz considera que a reunião efetuada no atelier do Arquiteto Braula Reis, no centro de Cascais, foi determinante para o desenrolar do 25 de abril de 1974. “Essa reunião acelerou tudo”, recorda, sublinhando que estava tanta gente na reunião (197 oficiais) que temeu que o soalho de madeira do 1º andar do atelier abatesse. S.R.S.
25 Abril 2020 | A Liberdade amanheceu em Cascais!
25 Abril 2020 | O estilo mudou com a Revolução de Abril?
Saiba mais sobre como assinalámos o 25 de Abril 2020 em casa
Antes do 25 de abril, Portugal estava isolado, imune ao que se passava no resto do mundo. Um país cinzento, no estado de espírito e na roupa. Os hippies, o movimento “flower power”, os padrões psicadélicos e os punks que marcavam o estilo lá fora, não chegavam a um Portugal ultra conservador.
Mas, o ambiente e o estilo de vida em Cascais e no Estoril era diferenciado, desafiando a homogeneidade de hábitos no restante país. Não era alheio o facto de este ser um concelho há muito aberto aos estrangeiros, quer aos que vinham desfrutar do verão na Costa do Sol, quer dos que aqui viviam, exilados ou por escolha.
Cascais a remar contra a maré do nacional- cinzentismo
Nos anos 70, em plena ditadura, Cascais reafirma a sua fama enquanto destino de noite boémia. Como estância balnear de excelência, Cascais era visitado por muitos estrangeiros que traziam as tendências atuais e um lifestyle a que os portugueses não estavam habituados, mas que depressa contagiou quem por cá vivia.
Lembramos a imagem da geração dos “meninos de Cascais”, jovens com dinheiro para viajar, comprar discos e dançar até ser dia. Um estilo de vida vibrante que contrastava com o país a preto e branco de Salazar. Não se estranhava ao ver jovens com calças boca-de-sino, minissaias, vestidos justos e sapatos plataforma ou botas altas de camurça, a passear nas ruas de Cascais e do Estoril. Tendências revisitadas de cidades europeias como Londres e Paris.
As roupas e acessórios eram compradas nas únicas lojas que importavam roupa do estrangeiro. “A Maçã” de Ana Salazar, em Lisboa, vendia "peças tendência" de designers que a estilista ia buscar a Londres. A grande novidade eram as calças de ganga, que introduziu no país com tal sucesso que tinha lista de espera. Para os que não podiam comprar roupa de designer, havia os “Porfírios” na Baixa Lisboeta, com preços mais acessíveis. Grandes filas à entrada, roupa colorida e música alta, sinais dos tempos que aos poucos ia abrindo o mundo à juventude portuguesa.
A Catedral “2001” – um ícone da noite dos anos 70
Van Gogo, Palm Beach, Coconuts e o Jet 7 na Malveira, eram os locais da noite boémia da Costa do Sol. Mas nenhum se comparava à “catedral” do rock – A discoteca 2001. Considerada uma das primeiras discotecas do país, abriu portas em Outubro de 1973, junto ao Autódromo do Estoril e converteu-se num verdadeiro ícone na noite dos anos 70, sendo referenciada pela revista Paris Match como o "maior fenómeno social da Europa". Frequentada por uma audiência extremamente eclética, refletia o poder transversal da música rock na sociedade, atraindo clientes de camadas menos favorecidas e bairros periféricos, como "meninos ricos", das melhores famílias de Lisboa e da linha do Estoril, unidos na paixão pelo som e o ambiente elétrico e único da Catedral do Rock.
Concertos no Pavilhão Dramático de Cascais: A Juventude e os músicos que desafiavam o Estado Novo
Sempre com um ambiente muito cosmopolita, o que diferenciava a Costa do Sol do restante país, o concelho abriu as portas aos amantes de estilos de música diferentes. O Estoril acolheu o pequeno bar KGB (de Paulo Nery) e Cascais recebeu o primeiro clube de Jazz – Luisiana – “oferecido” pelo pai do jazz em Portugal, Luiz Villas-Boas, que em 1971 fazia história ao criar o 1º Festival de Jazz de Cascais. Eram raros este tipo de eventos. Portugal debatia-se com um regime autoritário, onde todas as tendências musicais, artísticas ou outras, eram vistas como um atentado aos bons costumes e à ordem instituída. Por isso rumaram ao Pavilhão Dramático de Cascais autênticas multidões, públicos distintos, pessoas sedentas de ver e sentir o que se fazia lá fora.
Miles Davis foi um desses grandes nomes que subiu ao palco. A ebulição criativa do músico levou ao rubro o Dramático. Os artistas provocavam, assim, a ira da PIDE (policia politica do Estado Novo), ao darem voz aos movimentos contra a guerra colonial que defendiam a libertação de Angola e Moçambique. Estes episódios levaram mesmo Luís Villas-Boas, promotor do Festival, a ser interrogado pela própria PIDE.
Manobras de Maio - a viragem na moda portuguesa
Seria preciso esperar quase 15 anos, após a Revolução de Abril de 74, para que se sentisse uma verdadeira mudança no estilo dos portugueses. Nos anos 80, ultrapassado o conturbado período da pós-revolução, a massa critica de artistas e criadores encontraram terreno para se expressarem, então, livremente. As Manobras de Maio foram o primeiro movimento de moda, com etiqueta portuguesa, que marcou a diferença. O início daquilo que muitos chamaram a "movida" lisboeta (por referência à movida espanhola). Multiplicaram-se as manifestações artisticas e os grandes festivais de música. Também aí Cascais ficaria sempre como o pioneiro de uma juventude inquieta. (PL)
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