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25 Abril 2020 | Canções que contam abril
Saiba mais sobre como assinalámos o 25 de Abril 2020 em casa
Ouça a nossa playlist enquanto lê o texto.
A saída da Guerra
Ouçamos então o Bella Ciao a música cantada em todas as praças de uma Europa que festeja o fim da guerra. Em Portugal também há manifestações de júbilo ainda que a bandeira, nos edifícios públicos, seja colocada a meia haste por 3 dias. Um luto que poderia encontrar justificação nos cerca de 80 milhões de mortes provocadas pela II Guerra Mundial, mas não. Assinala antes a morte de Adolf Hitler. Ainda assim Portugal apanha boleia no comboio da bonança embora por pouco tempo.
O Mundo renascia ao sol de Truman, Stalin e Churchill e em Portugal uma nesga de esperança. A 14 de novembro de 1945, em entrevista ao Diário de Notícias e ao O Século, Salazar prometia eleições livres: “Considero as próximas eleições tão livres como na livre Inglaterra”.
Entre o fim de uma guerra e o início de outra, chamada fria, nascia uma maior atenção aos direitos sociais na reconstrução de uma Europa.
Amália Rodrigues cantava até a “Boa Nova”, que refletia algumas expectativas da paz e das suas consequência na vida das pessoas. À semelhança do que se havia passado em França e em Espanha formava-se em Portugal o Movimento de Unidade Anti-Fascista (MUNAF) presidido pelo General Norton de Matos, que juntava todas as forças oposicionistas.
O nascimento de uma nova música
Esta frente, MUNAF, daria lugar, a 8 de Outubro de 1945, ao Movimento de Unidade Democrática. E o hino, “Jornada”, era de Fernando Lopes Graça, esse mesmo compositor cujo espólio se encontra no Museu da Música em Cascais.
Quer Lopes Graça quer José Gomes Ferreira tinham já um historial de contestação ao regime, mas aqui se pode dizer que às preocupações sociais do neo-realismo juntar-se-á o vanguardismo musical na oposição ao Estado Novo.
O hino do MUD, “Jornada” é uma das composições de Fernando Lopes Graça que integra as “Heróicas”. Talvez seja esta a ponta de uma nova música que alerta para a realidade social portuguesa e que mais adiante se designaria Canção de Intervenção.
Um ano depois, as Heróicas são proibidas pela Inspeção Geral dos Espectáculos.
Entretanto, as tão esperadas eleições livres ficam marcadas para 13 de dezembro de 1949. O candidato da oposição é exatamente o General Norton de Matos, mas, ao contrário da liberdade prometida, a campanha é marcada por uma forte repressão. Norton de Matos desiste à boca das urnas. Muitos dos envolvidos são presos.
Os anos 50
A 9 de maio de 1950, num mundo dividido, nasce a ideia de uma Europa Comunitária, defendida por Shuman e pensada por Jean Monet.
Em Portugal morre-se nas prisões do regime. Militão Ribeiro é apenas um exemplo.
No horizonte abre-se nova expectativa: as eleições de 1958. A campanha de Humberto Delgado é mobilizadora. Apesar da repressão em todo os cantos do país por onde o candidato da oposição passa é recebido com banhos de multidão. Os resultados eleitorais (25% dos votos segundo dados oficiais) provam que quando a repressão não basta a manipulação de resultados resolve. Humberto Delgado é exonerado, sai do país e pede asilo político no Brasil.
Apesar da censura Lopes-Graça continua a compor e publica, em 1960 celebrando o aniversário da implantação da República, com a designação, Canções Heróicas, dramáticas, bucólicas e outras.
Em Paris formara-se em 1957 o MAC, Movimento Anti-Colonial, em causa a guerra da Argélia, em todo o mundo eclodiam movimentos independentistas e caiam os impérios coloniais. Em Portugal prepara-se o início de uma guerra nas colónias. Em 1958 nos campos portugueses luta-se pelas 8 horas de trabalho e a repressão é brutal. Na vida Académica o poder tenta mobilizar para a guerra e dominar as Associações Académicas.
Os anos 60 de turbulência social
Depois do paquete Santa Maria ter sido desviado por Henrique Galvão, O prototesto mobiliza a juventude estudantil. A proibição do Dia do Estudante desencadeia uma onde de protesto nas universidades de Lisboa e Coimbra. A carga policial só aumenta a contestação. É decretado o luto académico e a contestação ao regime ganha os estudantes. Nas ruas de Lisboa a polícia reprime manifestações de operários e no Alentejo os trabalhadores rurais reivindicam a jornada de 8 horas de trabalho.
Neste clima de ebulição social destaca-se, nas vozes de Coimbra, a de José Manuel Cerqueira Afonso Santos. O estudante de Histórico-Filosóficas grava o seu primeiro EP com o tema de sua autoria, letra e música, “Balada de Outono”. Há quem a considere um marco na música de protesto, ou de intervenção.
Mas José Afonso não está sozinho nesta caminhada. Adriano Correia de Oliveira, Francisco Fanhais, Luís Cília, Manuel Freire e a voz da guitarra de Carlos Paredes. Mais tarde, em França, Sérgio Godinho e José Mário Branco juntam-se fazendo da Cantiga uma Arma.
O “Acordai” de Fernando Lopes Grala e José Gomes Ferreira começa a despertar o país.
Os anos 60 vão ser anos de grande repressão, de censura, do início da guerra colonial, do exílio. Mas são também anos de resistência e a Música não mais ignora esta realidade.
Os crimes da polícia política do regime, o exílio dos que contestam, a guerra injusta e os que a ela se opõem ou que nela combatem, a tenaz luta por direitos já não é mais segredo, apesar da censura. Tudo isto é cantado.
O Festival da canção mobiliza o país agarrado à grande revolução comunicacional, a televisão. Não tardará que, também o Festival da Canção, seja influenciado por esta onda e lá surgirá Ary dos Santos, um dos poetas que cantará Abril.
A própria televisão já não ignora essa realidade, pelo contrário, abrirá em 1969 mais uma janela através de um talk-show designado Zip-Zip, liderado por Carlos Cruz, Fialho Gouveia e Raúl Solnado. À música junta-se o humor.
Abril prepara-se e adivinha-se. E a chave dessa esperada madrugada seria um tema vencedor do Festival da Canção, “E Depois do Adeus” de José Niza e José Calvário, interpretada por Paulo de Carvalho. O hino dessa madrugada seria interpretado escrito e tocado por José Afonso, Grandola Vila Morena.
Os filhos da madrugada
Não tardam os filhos da Madrugada e do exílio, das prisões surgem mais vozes para cantar abril porque, se os anos 60 e 70, até à madrugada de 25 de abril de 1974, são de muita constestação, repressão e censura, o que resta dos anos 70 e os anos 80 são de muita imaginação e conquista. E a música conta-nos tudo.
Veja o video que preparamos para si.
Cascais leva o Bairro dos Museus a sua casa
Covid-19 e 25 de abril | A Liberdade em Cascais não faz quarentena
A Democracia e a Liberdade não têm donos, não podem ter donos, porque se não, não são nem Democracia, nem Liberdade e muito menos cumprem o espírito do 25 de Abril.
Ao contrário do que tem sucedido nos últimos anos, desde que assumi a Presidência da Câmara Municipal, em 2020 a Revolução dos Cravos não se comemora na rua.
Em casa, como determinam as recomendações da Direção Geral da Saúde, todos podemos evocar e viver o marco mais significativo e fundador do processo democrático português.
Assim, o 25 de Abril em Cascais será vivido online, utilizando toda o potencial que as tecnologias do século XXI nos oferecem.
Decorrente das circunstância que vivemos e sentimos e de forma atual com os nossos tempos e não os do tempo da Primeira República do início do século passado.
A liberdade não é sobre onde estamos; é sobre quem somos. Acompanhe o nosso programa nas redes sociais.
Vivemosa força deste momento tão importante no Facebook CM Cascais e no Instagram @cascais_oficial.
Convidámos e obtivémos larga participação de todos. Obrigado por fazerem deste 25 de Abril tão diferente, um momento marcante.
Programa online 25 de abril 2020
24.04 [22h55] E depois do Adeus, Paulo de Carvalho, partilha Vídeo RTP Festival da Canção
25.04
00h30-01h00 | Grândola, Vila Morena, Zeca Afonso, partilha de reportagem realizada em 2013 pelo Canal Cascais.
Durante o dia, no FB CM Cascais e no IGTV da página de Instagram @Cascais_oficial partilhámos vários trabalhos preparados pela CMC em contexto de teletrabalho:
08h00 | A liberdade amanheceu em Cascais, com tradução para Língua Gestual Portuguesa ESTREIA
9h00 | Depoimento de um operacional de Cascais ESTREIA
[Entre as 10h00 e as 13h00, os canais ficam em silêncio para que todos possam concentrar-se na transmissão a partir da Assembleia da República das Comemorações dos 46 anos do 25 de Abril]
13h30 | 25 Abril 1974 vs. 25 Abril 2020 marcado pela pandemia Covid-19, com tradução para Língua Gestual Portuguesa ESTREIA
15h00 | Transmissão em direto no FB CM Cascais a partir da Praça 5 de Outubro
- Mensagem do Presidente da Câmara
- Temas de Abril (som) "E depois do Adeus" e "Grândola Vila Morena" e os cartazes que marcaram a Revolução
- Hino de Portugal
17h00 | Cascais comemorou 45 anos do 25 de abril – Reconstituição histórica na Baía, reposição da reportagem realizada a 25 de abril de 2019
18h00 | A reabertura do Forte de Santo António abriu as portas no 25 de Abril de 2018, reposição da reportagem realizada a 25 de abril de 2018
19h00 | Os Filhos da Madrugada - As músicas do 25 de Abril, ESTREIA
20h00 | O que vestiam os portugueses quando a Revolução dos Cravos saiu à rua? ESTREIA
Consigne 0,5% do seu IRS
Designada consignação, esta decisão pode ajudar uma instituição e não tem quaisquer custos para si. Antes de entregar o IRS consulte a lista das entidades que trabalham no concelho e que podem beneficiar desta medida (ver lista abaixo).
Estas podem ser instituições religiosas, Instituições Particulares de Solidariedade Social e pessoas coletivas ou instituições culturais desde que tenham estatuto de utilidade pública. Ao entregar a declaração de IRS — o prazo decorre até 30 de junho –, os contribuintes podem consignar, sem qualquer perda, 0,5% do IRS liquidado a uma destas instituições.
Neste caso, o montante afetado é receita do Estado que assim é diretamente atribuído pelos cidadãos.
Lista de entidades do concelho ou que trabalham regularmente com Cascais a que pode consignar 0,5% do IRS:
A Barragem - Fundação Portuguesa para o Estudo Prevenção e Tratamento das Adições - 501 823 662 - https://pt-pt.facebook.com/pg/toxicodependencia/about/
A.R.I.M. - Associação de Reformados e Idosos do Murtal -504 161 903 - https://arim.pt/
ABLA - Associação de Beneficência Luso Alemã - 501 428 925 - http://www.abla.org/
Acácia - Associação para a Cooperação Internacional com África - 508 386 829 - http://acacia-associacao.blogspot.com/
AISA - Associação de Apoio Social de Nossa Senhora da Assunção - 502 369 345 - https://www.facebook.com/AISA.IPSS
AJU - Fundação Jerónimo Usera - 510 900 631 - https://ajusera.com/
APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vitima - 502 547 952 - https://apav.pt/apav_v3/index.php/pt/
APPACDM - CASAS DE ALAPRAIA - 504 646 788 - https://appacdm-lisboa.pt/estruturas-de-atendimento/lar-residencial-casa...
APSI - Associação para a Promoção da Segurança Infantil - 502 886 412 - https://www.apsi.org.pt/index.php/pt/
Associação Coração Amarelo - 504 813 846 - https://coracaoamarelo.pt/
Associação das Aldeias de Crianças SOS de Portugal - 500 846 812 - https://www.aldeias-sos.org/quem-somos/onde-estamos/portugal/bicesse
Associação das Obras Assistenciais da SSVP Conferências Vicentinas de Cascais - 500 879 478 - https://www.aoassvp.pt/
Associação de Apoio aos Traumatizados Crânio-Encefálicos e suas Famílias – Novamente - 509 310 354 - https://www.novamente.pt/
Associação dos Antigos Aluno Salesianos do Estoril - 501 427 422 - https://www.aaase.pt/
Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Alcabideche - 501 063 692 - https://www.ahbva.pt/
Associação Idosos e Deficientes do Penedo - 501 867 139 - http://aidp.pt/
Associação Mimar - 506 574 237 - https://casamimar.wixsite.com/casa-mimar
Associação de Educação Popular do Zambujal - 502 058 005 - http://aepzambujal.com/
BUS - Bens de Utilidade Social - 513 089 063 - http://www.bensutilidadesocial.pt/bus/homepage.asp
CADIN - 506 285 871 - https://www.cadin.net/
Casa dos Rapazes - 500 852 332 - http://casadosrapazes.pt/
Centro Comunitário da Paróquia da Parede - 501 900 535 - http://www.ccpp-parede.pt/
Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos - 502 127 600 - http://www.centrocomunitario.net/
Centro Paroquial do Estoril - 501 646 825 - https://cpestoril.pt/
Centro Social Paroquial de S. Domingos de Rana - 500 987 483 - http://www.cspsdr.pt/
Centro Social Paroquial de S. Pedro e S. João do Estoril - 501 845 690 - https://www.cspspsje.pt/
Centro Social Paroquial de São Vicente de Alcabideche - 501 446 648 - http://www.centroparoquialdealcabideche.pt/o-centro/
CESPA - Centro Social da Paróquia de Nª Sª da Conceição da Abóboda - 507 712 510 - http://www.cespa.org.pt/pt-pt.aspx
CONFIAR - Associação de Fraternidade Prisional, PF/Portugal - 504 619 659 - http://www.confiar-pf.pt/pt/
CooperActiva - Cooperativa de Desenvolvimento Social - 505 252 589 - https://www.cooperactiva.info/
CRID - Centro de Reabilitação e Integração de Deficientes - 504 382 101 - https://crid.pt/
Helpo - 507 136 845 - https://www.helpo.pt/
IDEIA - Instituto para o desenvolvimento educativo integrado na acção - 502 918 020 - http://onossosonho.pt/wp/
Lar - Caritas de Lisboa - 500 910 227 - https://www.caritaslisboa.pt/lar-da-bafureira/
Lares da Boa Vontade - 500 849 510 - http://www.laresdaboavontade.com/
O Nosso Sonho - Cooperativa de Ensino e Solidariedade Social, CRL - 501 799 044 - http://onossosonho.pt/wp/
Obra de Santa Ana - Associação de Apoio a Jovens e Idosos Deficientes Motores - 502 173 629
Santa Casa da Misericórdia de Cascais - 500 876 240 - http://www.scmc.pt/gca/?id=1
TORREGUIA - Cooperativa de Solidariedade Social, CRL - 504 855 654 - https://www.torreguia.pt/#/
SIM - Solidariedade Internacional Moçambique - 509640370 - https://www.facebook.com/ONG.SIM.MOCAMBIQUE - http://www.ongsim.org
Millennium Estoril Open: As partidas estão adiadas, mas Cascais continua a rolar








O Millennium Estoril Open que estava previsto realizar-se no Clube de Ténis do Estoril, entre 25 de abril e 3 de maio, foi suspenso pela ATP. Assim como todos os torneios de terra batida que teria lugar até junho de 2020, devido à atual situação de pandemia.
A Câmara Municipal de Cascais, a organização do torneio, parceiros e patrocionadores estão todos alinhados nesta decisão, já que está em causa razões de saúde pública.
As partidas foram adiadas, todavia, Cascais continua a rolar.
O mundo está em suspenso, mas Cascais não abandonou o jogo. Todos juntos estamos a vencer as inúmeras partidas contra um adversário invisível e silencioso.
Cascais continua a fazer "break points" em prol da segurança de todos: no apoio à população mais fragilizada, aos que estão na linha da frente na luta contra esta pandemia; junto daqueles que tudo fazem para que a comunidade possa ficar em casa com toda a segurança; no apoio também aos que asseguram que economia essencial não pare.
Cascais continua a marcar pontos no apoio aos empreendedores que tiveram de deixar o jogo em defesa de todos.
Cascais está a obrigar o inimigo Covid-19, a cometer vários "defaults" ao disponibilizar, em massa, máscaras e equipamento de proteção pessoal para que seja seguro estar na frente da batalha e ganhar este jogo global.
Afinal, estamos todos por todos e juntos a empurrar esta pandemia para "a linha de base" e fazermos "match point".
Por isso, para que seja possível voltarmos ao Clube de Ténis do Estoril, emocionarmo-nos e aplaudirmos os nossos ídolos, enchermos as bancadas e comemorarmos as vitórias de quem jogou melhor, agora só temos que #ficaremcasa e cumprir os conselhos das autoridades de saúde.
#Ficaemcasa que nós trazemos-lhe alguns dos melhores momentos das edições anteriores do Millennium Estoril Open:
Covid-19 | Todos os Gestos Contam
Quer ajudar as famílias mais carenciadas do concelho e não sabe como? Nós ajudamos a ajudar.
Da próxima vez que for a um hipermercado em Cascais (ver abaixo lista de lojas aderentes), pode adquirir um voucher, de 5€ ou 10€, no momento do pagamento das suas compras.
As verbas angariadas através da Campanha “Todos os Gestos Contam” vão ser entregues às instituições com sede no concelho de Cascais com Bolsas de Alimentos - convertidas em bens alimentares e artigos de higiene de primeira necessidade - para que seja feita a distribuição pelas famílias sinalizadas e acompanhadas pelas entidades abaixo indicadas.
Esta é uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais, em colaboração com as empresas de retalho alimentar ALDI Portugal, Auchan, E.Leclerc, LIDL Portugal e Pingo Doce, que permite dar resposta aos apelos da sociedade civil, que tem demonstrado grande vontade de ajudar.
“Não enfrentamos apenas uma crise de saúde pública. Também enfrentamos uma crise económica e, a par dela, uma crise social sem precedentes que exige o melhor de todos nós”, sinaliza Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. O autarca afirma estarmos a assistir à ascensão de “um enorme exército de boa vontade contra a pandemia, contra o medo e contra o individualismo, pela solidariedade e pelo amor ao próximo, para que nenhum membro da comunidade fique irremediavelmente para trás.”
A campanha decorre até 24 de maio. O valor angariado em cada supermercado/loja será tornado público no final. Cada hipermercado aderente irá contribuir ainda com mais 10% do valor obtido no seu estabelecimento. Para estas empresas de retalho alimentar também é importante ajudar o próximo:
Testemunho ALDI Portugal | “A ALDI Portugal pretende contribuir, através das suas competências e experiência, para a solução dos desafios da sociedade civil e que vão para além do nosso negócio. Esta nossa pretensão ganhou ainda mais importância nestes dias pelo que aceitámos de imediato o convite da Câmara Municipal de Cascais e esperemos contribuir, juntamente com os nossos clientes, para esta causa”, Elke Muranyi, Diretor de Responsabilidade Corporativa.
Testemunho AUCHAN | "Como parte integrante do Município e setor fundamental para a sociedade, é para nós claro que devemos fazer algo pela população. Não poderíamos deixar de apoiar esta causa que pretende ajudar as pessoas que vêm os seus rendimentos gravemente afetados, facilitando-lhes o acesso àquilo que são os bens essenciais. Esperamos, com esta iniciativa, contribuir de alguma forma para que a tranquilidade e segurança sejam aos poucos restabelecidas”, sublinha José Alarcão, Diretor da Auchan Cascais.
Testemunho E.LECLERC | "Basta um simples gesto para dar algum conforto a quem mais precisa. Participem! #TodosTemosUmaMissãoACumprir #SomosTodosPortugal”
Testemunho LIDL Portugal | “Proximidade e apoio às comunidades locais são pilares de atuação do Lidl, pelo que é com total empenho que nos envolvemos nesta campanha e a recebemos nas nossas sete lojas do concelho de Cascais. Acreditamos firmemente que "todos os gestos contam" e que apenas unidos será possível minimizarmos os efeitos desta pandemia na sociedade. Temos feito tudo o que está ao nosso alcance para responder às necessidades da população e continuaremos comprometidos, em conjunto com a Câmara Municipal de Cascais, a levar ajuda à comunidade em que nos inserimos", Pedro Almeida, Diretor-Geral Região Centro Lidl Portugal
Testemunho PINGO DOCE | “No contexto sem precedentes que vivemos atualmente, é essencial apoiarmos quem mais necessita. Desde o primeiro momento, o Pingo Doce tem vindo a dar resposta a situações de urgência e carência alimentar, bem como a apoiar os profissionais de saúde. Esta iniciativa irá, certamente, ser uma ajuda fundamental para as famílias abrangidas e agradecemos, desde já, a todos os que nela participem”, Maria João Coelho, Diretora de Marketing do Pingo Doce.
Lojas aderentes:
ALDI Amoreira
ALDI São Domingos de Rana
Auchan Cascais
E.Leclerc São Domingos de Rana
LIDL Abóboda
LIDL Alcoitão
LIDL Fontaínhas
LIDL Rebelva
LIDL Sassoeiros
LIDL Tires
LIDL Torre
Pingo Doce Alapraia
Pingo Doce Alvide
Pingo Doce Arneiro
Pingo Doce Carcavelos
Pingo Doce Carcavelos Riviera
Pingo Doce Cascais Castelhana
Pingo Doce Cascais Villa
Pingo Doce Parede
Pingo Doce Parede – Melvin Jones
Pingo Doce Rebelva – Carcavelos
Pingo Doce São João do Estoril
Lista de Instituições beneficiárias:
● ABLA – Associação de Beneficência Luso-Alemã – SDR/Carc ● AMI - Assistência Médica Internacional – Cascais ● ARESC – Associação de Respostas Educativas e Sociais à Comunidade ● Centro Comunitário da Paróquia da Parede ● Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos ● Centro Paroquial do Estoril - Boa Nova ● CESPA – Centro Social da Paroquia de Nossa Sra. da Conceição de Abóboda ● Clube Gaivotas da Torre - Associação Juvenil ● Conferências Vicentinas: Imaculado Coração de Maria- Parede | Nossa Sra Auxiliadora - Bicesse | Nossa Sra. das Graças - S. João do Estoril | S. João Bosco – Murtal | S. Domingos - S. Domingos de Rana | Mártir S. Vicente - Alcabideche | Nª. Sra de Fátima de Alvide | Nª. Sra. Assunção - Trajouce | Nª. Sra. da Paz - Adroana | Nª. Sra. Esperança - Manique | Sagrado Coração de Jesus – Bairro Cruz Vermelha | Santa Iria de São Mamede - Murches | São Nuno de Sta. Maria – Cascais ● Fundação AJU – Jerónimo Usera ● Grupo de Solidariedade Justiça e Paz - Tires ● Santa Casa da Misericórdia de Cascais - Casa Grande da Galiza ● SER + - Associação Portuguesa de Prevenção e Desafio à Sida
Covid-19 | Cascais faz testes massivos em lares do concelho







Arrancou a 22 de abril uma operação de testes massivos nos lares de idosos do concelho. O primeiro local a ser testado foi a Casa do Penedo, na freguesia de São Domingos de Rana. Seguem-se mais 79 entidades.
A ação de testagem massiva vai decorrer ao longo das próximas semanas em todos os lares de Instituições Particulares de Solidariedade Social e lares privados do concelho, estando já confirmada a testagem em 79 entidades de todas as freguesias. Abrangendo mais de 2200 utentes e respetivos profissionais dos lares, esta operação implica a monitorização com repetição de testes numa segunda ronda.
Frederico Pinho de Almeida, vereador da Ação Social, confirma que esta é uma nova fase de colaboração com os lares: “iniciando a realização dos testes vamos conseguir identificar todas as situações de eventuais resultados positivos covid-19, de forma isolar todas essas pessoas precocemente. Evitamos, assim, o contacto o quanto antes e a propagação do vírus”.
“Para grande felicidade de todos, não há casos positivos nem suspeitos a registar – quer entre a população residente, quer entre os funcionários”, confirma Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, que acompanhou a ação na Casa do Penedo. “Proteger os mais velhos não é só fazer o que está certo. É fazer o que é justo. É muito claro para todos que os lares de idosos são locais muito sensíveis e que devem merecer toda a nossa atenção”.
A operação de testes massivos arrancou depois da entrega aos lares de equipamentos de proteção individual realizada nas últimas semanas e coincidiu com o dia em que os dados estatísticos recolhidos no concelho indicam que a progressão das novas infeções em Cascais está praticamente estagnada. “Boas notícias”, salienta o autarca, que deixa desde já o alerta: “Importa, porém, que ninguém baixe os braços. Temos de nos manter firmes, temos de nos manter alerta. Relaxar é dar armas a este inimigo invisível, cobarde e mortal. Ganhámos batalhas mas ainda não ganhámos a guerra”.
Saliente-se que esta ação decorre paralelamente ao Estudo da Propagação do Coronavírus no Concelho que está a incidir sobre uma amostra da população concelhia de cerca de 500 munícipes. Para o presidente da Câmara não há dúvidas: “os testes são o caminho para vencer a pandemia”.
Cascais comemora Dia Mundial do Livro
Em tempo de confinamento da família, imposto pela pandemia Covid-19 Cascais assinala o Dia Mundial do Livro com várias iniciativas online.
Audiolivros para os mais novos | Chama-se “Estórias para ouvir e contar” e é um projeto das Bibliotecas Municipais de Cascais dirigido aos mais novos. São 12 histórias narradas para ouvir em família. A estreia foi hoje no Facebook CM Cascais.
Biblioteca Online ganha mais 300 títulos | Neste dia, a entrada online das Bibliotecas Municipais de Cascais passa a contar com mais obras de suporte digital. São mais de 300 títulos disponíveis e um conjunto de documentos da Rede Bibliotecas Municipais de Cascais de reconhecido interesse histórico-cultural, designadamente fontes de particular importância para o estudo e conhecimento do concelho. A Biblioteca Digital de Cascais disponibiliza dois tipos de conteúdos: Obras digitais e obras digitalizadas. Isto é, versões digitais de obras editadas pela própria Câmara Municipal de Cascais exclusivamente em formato e suporte eletrónico e obras digitalizadas, reproduções de obras originalmente criadas em suporte físico.
Incentivo à leitura | O Dia do Livro não se faz sem o verdadeiro incentivo à leitura. Deixe-se inspirar pelo texto de Humberto Costa “Embarquemos em tempo de silêncio”.
Ou descubra o inédito conto “Pergunta ao teu avô” com texto de Cláudia Marques e ilustrações de Bárbara Palinhos que liga a comemoração deste Dia do Livro a uma próxima efeméride, o 25 de Abril.
Bom Dia Mundial do Livro!
Embarquemos em tempo de silêncio
A casa é como que uma trincheira neste combate à pandemia e a porta transforma-se numa fronteira quase intransponível. As horas vão passando. Não é o poderoso silêncio que nos lança na solidão, mas esta confusão difusa. Num tempo sem pingo de reflexão por falta de tempo, criamos o medo de estarmos sós perante o silêncio. O receio de sermos lançados no desconforto de cavernosos caminhos da memória, como largados definitivamente no meio de um desassossego, sem freio na carroça destrambelhada da memória. E, quando assim é, quando não conseguimos lidar com a tranquilidade do momento, com o tempo, sabemos lá nós quem está na porta da saída, a que túnel cavernoso vamos dar? Tememos, quase sempre, este momento como um intrépido desafio mas que resvala. O receio é o de que, mesmo quando cerramos os olhos animados por um sonho, sai-nos um robusto pesadelo que nos tolhe e nos defrauda quase sempre o esforço de dar caminho ao pensamento. Ficamos desconfortáveis e são quase sempre os barulhos da solidão que transformam o silêncio na sua trilha sonora.
Ora, se inesperadamente a dramática pandemia nos remeteu para esta forma recolhida de viver o dia a dia, é surpreendentemente oportuna esta nova relação com o tempo, com o silêncio, com a reflexão. Como diria o psiquiatra Júlio Machado Vaz, “o silêncio é uma bênção extraordinária (...) a solidão assusta.” Peguemos então no silêncio para combatermos a solidão.
Ler é como diluir a solidão num aconchego de uma história. É a porta certa para uma grande caminhada, uma nave espacial que viaja sobre tempo e sobre o espaço, que transforma o silêncio numa grande viagem. Uma viagem salvadora como a do velho Wang Fô e do seu discípulo Ling. Um dos belos contos de Marguerite Youcenar. Condenado à morte pelo Imperador sob a acusação de iludir com os seus belos quadros a realidade cinzenta do mundo, foi forçado, antes da sentença, a concluir um quadro inacabado. Nele, o velho “Wang Fô começou por tingir de rosa a ponta da asa de uma nuvem pousada numa montanha. Depois acrescentou à superfície do mar algumas rugas que tornavam ainda mais profundo o sentimento da sua serenidade. O pavimento de jade tornava-se singularmente húmido, mas Wang Fô, absorto na sua pintura, não se apercebia que trabalhava sentado na água. A frágil canoa que engrossara sob as pinceladas do pintor, ocupava agora todo o primeiro plano do rolo de seda. O ruído cadenciado dos remos ergueu-se subitamente ao longe, rápido e vivo como um bater de asa. O ruído aproximou-se, encheu mansamente toda a sala, depois quedou-se”. A água que enchera a sala submergindo os seus carrascos, trazia o barco pintado e ao remo o seu discípulo Ling: “Nada temas, Mestre – murmurou o discípulo. – Breve se encontrarão em seco e nem sequer se recordarão que alguma vez se lhes molhou a manga. Só o Imperador há-de guardar no coração um resto de marinha amargura. Esta gente não foi feita para se perder no interior de uma pintura. (...) - É belo o mar, e o vento é bom, as aves marinhas fazem os ninhos. Partamos, Mestre, rumo ao país para além das vagas”.
Embarquemos pois no barco de Wang Fô ou na cegueira branca, que Saramago nos descreve no “Ensaio sobre a cegueira”. Já que, ao contrário da escuridão da cegueira esta, epidémica, traduz-se numa luz intensa que ofusca o mundo das coisas, o mundo tangível, mas ilumina o mundo imaterial, das sensações, da reflexão. Ou, como nos mostra Albert Camus, conheçamos a cidade de Ourão que de despe perante outra epidemia, a da peste. H.C.
Disponibilização de equipamentos para municípios da AML
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