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25 Abril 2020 | Canções que contam abril
Saiba mais sobre como assinalámos o 25 de Abril 2020 em casa
Ouça a nossa playlist enquanto lê o texto.
A saída da Guerra
Ouçamos então o Bella Ciao a música cantada em todas as praças de uma Europa que festeja o fim da guerra. Em Portugal também há manifestações de júbilo ainda que a bandeira, nos edifícios públicos, seja colocada a meia haste por 3 dias. Um luto que poderia encontrar justificação nos cerca de 80 milhões de mortes provocadas pela II Guerra Mundial, mas não. Assinala antes a morte de Adolf Hitler. Ainda assim Portugal apanha boleia no comboio da bonança embora por pouco tempo.
O Mundo renascia ao sol de Truman, Stalin e Churchill e em Portugal uma nesga de esperança. A 14 de novembro de 1945, em entrevista ao Diário de Notícias e ao O Século, Salazar prometia eleições livres: “Considero as próximas eleições tão livres como na livre Inglaterra”.
Entre o fim de uma guerra e o início de outra, chamada fria, nascia uma maior atenção aos direitos sociais na reconstrução de uma Europa.
Amália Rodrigues cantava até a “Boa Nova”, que refletia algumas expectativas da paz e das suas consequência na vida das pessoas. À semelhança do que se havia passado em França e em Espanha formava-se em Portugal o Movimento de Unidade Anti-Fascista (MUNAF) presidido pelo General Norton de Matos, que juntava todas as forças oposicionistas.
O nascimento de uma nova música
Esta frente, MUNAF, daria lugar, a 8 de Outubro de 1945, ao Movimento de Unidade Democrática. E o hino, “Jornada”, era de Fernando Lopes Graça, esse mesmo compositor cujo espólio se encontra no Museu da Música em Cascais.
Quer Lopes Graça quer José Gomes Ferreira tinham já um historial de contestação ao regime, mas aqui se pode dizer que às preocupações sociais do neo-realismo juntar-se-á o vanguardismo musical na oposição ao Estado Novo.
O hino do MUD, “Jornada” é uma das composições de Fernando Lopes Graça que integra as “Heróicas”. Talvez seja esta a ponta de uma nova música que alerta para a realidade social portuguesa e que mais adiante se designaria Canção de Intervenção.
Um ano depois, as Heróicas são proibidas pela Inspeção Geral dos Espectáculos.
Entretanto, as tão esperadas eleições livres ficam marcadas para 13 de dezembro de 1949. O candidato da oposição é exatamente o General Norton de Matos, mas, ao contrário da liberdade prometida, a campanha é marcada por uma forte repressão. Norton de Matos desiste à boca das urnas. Muitos dos envolvidos são presos.
Os anos 50
A 9 de maio de 1950, num mundo dividido, nasce a ideia de uma Europa Comunitária, defendida por Shuman e pensada por Jean Monet.
Em Portugal morre-se nas prisões do regime. Militão Ribeiro é apenas um exemplo.
No horizonte abre-se nova expectativa: as eleições de 1958. A campanha de Humberto Delgado é mobilizadora. Apesar da repressão em todo os cantos do país por onde o candidato da oposição passa é recebido com banhos de multidão. Os resultados eleitorais (25% dos votos segundo dados oficiais) provam que quando a repressão não basta a manipulação de resultados resolve. Humberto Delgado é exonerado, sai do país e pede asilo político no Brasil.
Apesar da censura Lopes-Graça continua a compor e publica, em 1960 celebrando o aniversário da implantação da República, com a designação, Canções Heróicas, dramáticas, bucólicas e outras.
Em Paris formara-se em 1957 o MAC, Movimento Anti-Colonial, em causa a guerra da Argélia, em todo o mundo eclodiam movimentos independentistas e caiam os impérios coloniais. Em Portugal prepara-se o início de uma guerra nas colónias. Em 1958 nos campos portugueses luta-se pelas 8 horas de trabalho e a repressão é brutal. Na vida Académica o poder tenta mobilizar para a guerra e dominar as Associações Académicas.
Os anos 60 de turbulência social
Depois do paquete Santa Maria ter sido desviado por Henrique Galvão, O prototesto mobiliza a juventude estudantil. A proibição do Dia do Estudante desencadeia uma onde de protesto nas universidades de Lisboa e Coimbra. A carga policial só aumenta a contestação. É decretado o luto académico e a contestação ao regime ganha os estudantes. Nas ruas de Lisboa a polícia reprime manifestações de operários e no Alentejo os trabalhadores rurais reivindicam a jornada de 8 horas de trabalho.
Neste clima de ebulição social destaca-se, nas vozes de Coimbra, a de José Manuel Cerqueira Afonso Santos. O estudante de Histórico-Filosóficas grava o seu primeiro EP com o tema de sua autoria, letra e música, “Balada de Outono”. Há quem a considere um marco na música de protesto, ou de intervenção.
Mas José Afonso não está sozinho nesta caminhada. Adriano Correia de Oliveira, Francisco Fanhais, Luís Cília, Manuel Freire e a voz da guitarra de Carlos Paredes. Mais tarde, em França, Sérgio Godinho e José Mário Branco juntam-se fazendo da Cantiga uma Arma.
O “Acordai” de Fernando Lopes Grala e José Gomes Ferreira começa a despertar o país.
Os anos 60 vão ser anos de grande repressão, de censura, do início da guerra colonial, do exílio. Mas são também anos de resistência e a Música não mais ignora esta realidade.
Os crimes da polícia política do regime, o exílio dos que contestam, a guerra injusta e os que a ela se opõem ou que nela combatem, a tenaz luta por direitos já não é mais segredo, apesar da censura. Tudo isto é cantado.
O Festival da canção mobiliza o país agarrado à grande revolução comunicacional, a televisão. Não tardará que, também o Festival da Canção, seja influenciado por esta onda e lá surgirá Ary dos Santos, um dos poetas que cantará Abril.
A própria televisão já não ignora essa realidade, pelo contrário, abrirá em 1969 mais uma janela através de um talk-show designado Zip-Zip, liderado por Carlos Cruz, Fialho Gouveia e Raúl Solnado. À música junta-se o humor.
Abril prepara-se e adivinha-se. E a chave dessa esperada madrugada seria um tema vencedor do Festival da Canção, “E Depois do Adeus” de José Niza e José Calvário, interpretada por Paulo de Carvalho. O hino dessa madrugada seria interpretado escrito e tocado por José Afonso, Grandola Vila Morena.
Os filhos da madrugada
Não tardam os filhos da Madrugada e do exílio, das prisões surgem mais vozes para cantar abril porque, se os anos 60 e 70, até à madrugada de 25 de abril de 1974, são de muita constestação, repressão e censura, o que resta dos anos 70 e os anos 80 são de muita imaginação e conquista. E a música conta-nos tudo.
Veja o video que preparamos para si.
Cascais comemora Dia Mundial do Livro
Em tempo de confinamento da família, imposto pela pandemia Covid-19 Cascais assinala o Dia Mundial do Livro com várias iniciativas online.
Audiolivros para os mais novos | Chama-se “Estórias para ouvir e contar” e é um projeto das Bibliotecas Municipais de Cascais dirigido aos mais novos. São 12 histórias narradas para ouvir em família. A estreia foi hoje no Facebook CM Cascais.
Biblioteca Online ganha mais 300 títulos | Neste dia, a entrada online das Bibliotecas Municipais de Cascais passa a contar com mais obras de suporte digital. São mais de 300 títulos disponíveis e um conjunto de documentos da Rede Bibliotecas Municipais de Cascais de reconhecido interesse histórico-cultural, designadamente fontes de particular importância para o estudo e conhecimento do concelho. A Biblioteca Digital de Cascais disponibiliza dois tipos de conteúdos: Obras digitais e obras digitalizadas. Isto é, versões digitais de obras editadas pela própria Câmara Municipal de Cascais exclusivamente em formato e suporte eletrónico e obras digitalizadas, reproduções de obras originalmente criadas em suporte físico.
Incentivo à leitura | O Dia do Livro não se faz sem o verdadeiro incentivo à leitura. Deixe-se inspirar pelo texto de Humberto Costa “Embarquemos em tempo de silêncio”.
Ou descubra o inédito conto “Pergunta ao teu avô” com texto de Cláudia Marques e ilustrações de Bárbara Palinhos que liga a comemoração deste Dia do Livro a uma próxima efeméride, o 25 de Abril.
Bom Dia Mundial do Livro!
Embarquemos em tempo de silêncio
A casa é como que uma trincheira neste combate à pandemia e a porta transforma-se numa fronteira quase intransponível. As horas vão passando. Não é o poderoso silêncio que nos lança na solidão, mas esta confusão difusa. Num tempo sem pingo de reflexão por falta de tempo, criamos o medo de estarmos sós perante o silêncio. O receio de sermos lançados no desconforto de cavernosos caminhos da memória, como largados definitivamente no meio de um desassossego, sem freio na carroça destrambelhada da memória. E, quando assim é, quando não conseguimos lidar com a tranquilidade do momento, com o tempo, sabemos lá nós quem está na porta da saída, a que túnel cavernoso vamos dar? Tememos, quase sempre, este momento como um intrépido desafio mas que resvala. O receio é o de que, mesmo quando cerramos os olhos animados por um sonho, sai-nos um robusto pesadelo que nos tolhe e nos defrauda quase sempre o esforço de dar caminho ao pensamento. Ficamos desconfortáveis e são quase sempre os barulhos da solidão que transformam o silêncio na sua trilha sonora.
Ora, se inesperadamente a dramática pandemia nos remeteu para esta forma recolhida de viver o dia a dia, é surpreendentemente oportuna esta nova relação com o tempo, com o silêncio, com a reflexão. Como diria o psiquiatra Júlio Machado Vaz, “o silêncio é uma bênção extraordinária (...) a solidão assusta.” Peguemos então no silêncio para combatermos a solidão.
Ler é como diluir a solidão num aconchego de uma história. É a porta certa para uma grande caminhada, uma nave espacial que viaja sobre tempo e sobre o espaço, que transforma o silêncio numa grande viagem. Uma viagem salvadora como a do velho Wang Fô e do seu discípulo Ling. Um dos belos contos de Marguerite Youcenar. Condenado à morte pelo Imperador sob a acusação de iludir com os seus belos quadros a realidade cinzenta do mundo, foi forçado, antes da sentença, a concluir um quadro inacabado. Nele, o velho “Wang Fô começou por tingir de rosa a ponta da asa de uma nuvem pousada numa montanha. Depois acrescentou à superfície do mar algumas rugas que tornavam ainda mais profundo o sentimento da sua serenidade. O pavimento de jade tornava-se singularmente húmido, mas Wang Fô, absorto na sua pintura, não se apercebia que trabalhava sentado na água. A frágil canoa que engrossara sob as pinceladas do pintor, ocupava agora todo o primeiro plano do rolo de seda. O ruído cadenciado dos remos ergueu-se subitamente ao longe, rápido e vivo como um bater de asa. O ruído aproximou-se, encheu mansamente toda a sala, depois quedou-se”. A água que enchera a sala submergindo os seus carrascos, trazia o barco pintado e ao remo o seu discípulo Ling: “Nada temas, Mestre – murmurou o discípulo. – Breve se encontrarão em seco e nem sequer se recordarão que alguma vez se lhes molhou a manga. Só o Imperador há-de guardar no coração um resto de marinha amargura. Esta gente não foi feita para se perder no interior de uma pintura. (...) - É belo o mar, e o vento é bom, as aves marinhas fazem os ninhos. Partamos, Mestre, rumo ao país para além das vagas”.
Embarquemos pois no barco de Wang Fô ou na cegueira branca, que Saramago nos descreve no “Ensaio sobre a cegueira”. Já que, ao contrário da escuridão da cegueira esta, epidémica, traduz-se numa luz intensa que ofusca o mundo das coisas, o mundo tangível, mas ilumina o mundo imaterial, das sensações, da reflexão. Ou, como nos mostra Albert Camus, conheçamos a cidade de Ourão que de despe perante outra epidemia, a da peste. H.C.
Homenagem aos Profissionais da Linha da Frente







Um pequeno gesto pode fazer toda a diferença. Nesta terça-feira houve sorrisos entre os profissionais da linha da frente do universo municipal.
“Fomos contactados pela florista Marisol que nos desafiou para dar um contributo aos nossos colegas que estão na linha da frente, que foi fazer uma pequena homenagem retribuindo-lhes com uma flor,” revela Frederico Nunes, vereador na Câmara Municipal de Cascais.
Ao longo deste dia, a Paulo, Ana e Fátima, responsáveis pela florista Marisol, acompanhada pelos vereadores Joana Balsemão e Nuno Piteira Lopes, prestou homenagem às corporações de Bombeiros, Polícia Municipal e diversas equipas que, apesar da pandemia Covid-19, estão na Linha da Frente, a trabalhar em prol do bem-estar de todos.
É o caso das equipas da Proteção Civil, Cascais Ambiente, Cascais Próxima, Espaços Verdes (DGEV) e Ação Social (DHS/DIST) que, ao longo deste tempo, têm mantido a segurança do concelho, a limpeza e desinfeção das ruas e espaços verdes e o apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social. São também da Linha da Frente as equipas que têm mantido a funcionar os Centros Temporários de Acolhimento de pessoas em situação de sem abrigo, Centros de Testes Covid-19 e ainda a segurança e apoio no Centro Logístico Covid-19.
Equipas que trabalham lado a lado com diversas empresas do concelho que estão a apoiar e desenvolver iniciativas.
“Quero agradecer a todos os empresários que têm estado na Linha da Frente, com ações voluntárias que vão desde a área da restauração à produção gráfica. Todos os que têm estado connosco por Cascais. Obrigado,” conclui Frederico Nunes.
Educação em Casa | Novos desafios em tempos de COVID-19
1. Fichas de conteúdos preparadas em função das especificidades da história local com correspondência nos programas do ensino básico.
2. A plataforma digital Flickr Cascais em Imagens – Arquivo Histórico Municipal de Cascais coloca à disposição de todos os interessados, nomeadamente professores e alunos, galerias de imagens temáticas que podem ser descarregadas e comentadas. Complementando as Fichas de Conteúdos, estimulam, assim, a interação com os utilizadores, que são convidados a enviar novas imagens das suas próprias coleções, em prol da construção da memória coletiva do concelho.
3. A plataforma digital History Pin Ontem e Hoje – Arquivo Histórico Municipal de Cascais permite comparar imagens do passado com vistas de rua atuais e criar coleções temáticas ou mesmo passeios pela história de Cascais, que decerto desafiarão a comunidade a conhecer ou revisitar o concelho.
E conheça e explore também as Rotas de Cascais!
Aqui fica o desafio. Para os mais novos ou para os mais velhos. Dentro de casa e em segurança conheçam melhor as estórias da nossa terra. Depois, quando nos pudermos juntar todos de novo, será decerto mais fácil visitar, reconhecer e até sentir o que já vimos no ecrã.
Para mais informações consulte Recursos Educativos - História e Património
Covid-19 | A importância da alimentação durante a pandemia
Mantenha as suas rotinas alimentares, respeitando os horários das refeições.
Sempre que possível, faça refeições em família.
Aproveite o que tem em casa, combatendo o desperdício alimentar.
Opte por confeções que permitem rentabilizar o aporte proteico como, por exemplo, um esparguete à bolonhesa em vez de um hambúrguer para cada pessoa.
Confecione em maior quantidade para toda a família.
Confecione refeições mais económicas e nutritivas como, por exemplo, arroz com feijão.
Faça uma gestão responsável entre enlatados, secos e frescos.
Planeie as suas refeições semanalmente para assegurar que quando se desloca ao supermercado adquire apenas o necessário.
Não compre snacks como chocolates, bolachas, biscoitos, rebuçados ou gelados para que não aumente o seu peso corporal.
Lembre-se que hidratar é muito importante! Beba água, chás ou infusões sem adição de açúcar (cerca de 30ml/kg de peso).
Não partilhe comida, pratos, talheres ou copos mesmo com os seus familiares.
Utilize a hora de ir para a cozinha como um momento de descontração e ocupação do seu tempo.
Envolva as crianças na cozinha, seja na elaboração das ementas, seja na confeção das refeições.
Procure novas receitas para utilizar os alimentos que tem disponíveis em casa.
Reinvente receitas para minimizar o desperdício alimentar como, por exemplo, dar uso a bananas maduras para confecionar um pão de banana ou panquecas.
Tenha alguma flexibilidade nas escolhas alimentares caso não estejam disponíveis os alimentos que necessita.
Tenha sempre presente que estes dias podem ser úteis para adotar hábitos alimentares saudáveis.
Seja cívico e não comprometa o abastecimento de géneros alimentícios. Compre o necessário para curto/médio prazo.
Planeie as suas refeições para diminuir as idas ao supermercado, comprando estritamente o necessário, respeitando o próximo e minimizando o desperdício alimentar.
Tenha consciência daquilo que tem e daquilo que vai necessitar, verificando a despensa, o frigorífico e o congelador, assim como os prazos de validade.
Se possível, opte por compras online, salvaguardando os atrasos nos serviços devido ao fluxo exponencial de pedidos. Lembre-se de cumprir as regras de higienização e de distância de segurança (1 metro), garantindo a sua segurança e de quem trabalha.
Nomeie uma pessoa da família para se deslocar ao supermercado. Respeite as regras da Direção-Geral da Saúde de distanciamento nas filas e de higienização.
Ao chegar a casa, higienize bem as suas mãos, armazene as suas compras colocando todas as cartonagens e sacos diretamente no lixo. Volte a higienizar as mãos, as bancadas e o chão.
Não deixe de consumir frutos e hortícolas, mas tenha em atenção a higienização, não consumir alimentos com casca e optar por confecionados em detrimento de crus.
Retirar as partes estragadas,Lavar folha a folha em água corrente os hortícolas folhosos.
Desinfetar com uma solução clorada durante 15 minutos: pode ser 1 colher de sopa de lixívia para 1 litro de água.
Enxaguar em água corrente.
Se não conseguir adquirir frutos e hortícolas frescos, opte por congelados em natureza.Carcaça / Pão integral > 1 unidade
Cereais tipo “all bran” / “corn flakes” > 6 colheres de sopa
Bolachas de água e sal redondas > 6 unidades
Bolachas de água e sal retangulares / tostas retangulares > 2 unidades
Já saiu o "C" de abril, edição especial Covid-19
Leia a edição online no site da Câmara de Cascais.
Esta edição especial do mês de abril aborda, incontornavelmente, o tema da Covid-19. Além da mensagem de fé e esperança, o presidente de Câmara, Carlos Carreiras, apela para que os munícipes fiquem em casa, nesta altura desafiante para todos. Só assim "os que têm de estar na rua vão conseguir tratar de nós", reforça.
Através deste jornal fica a saber aquilo que pode ou não fazer durante o declarado Estado de Emergência em que vivemos, as medidas tomadas pela autarquia para enfrentar esta crise pandémica e que recomendações deve adotar.
Cascais demonstra também que não esquece os seus trabalhadores que estão na linha da frente contra a Covid-19, deixando-lhes uma palavra de apreço, bem como aos múltiplos movimentos de solidariedade, que em muito têm contribuído para o bem comum do concelho. "Juntos vamos conseguir".
Subscreva e receba o jornal "C" no seu email, menos papel, melhor ambiente.
OCCO em casa | Música em tempos de COVID-19
Forças Vivas contribuem ativamente na desinfeção dos Espaços Públicos de Cascais













A Câmara Municipal lançou um apelo a todas as forças vivas do concelho (dezenas de coletividades, instituições, clubes e tutores de bairro), chamando-as para o combate à pandemia. Mais de 200 voluntários destas instituições disseram “sim”, iniciando-se esta quarta-feira um conjunto de várias ações de formação em prevenção e desinfeção.
- 4 x Fatos de Proteção tyvek;
- 4 x Máscaras de Proteção FFP2;
- 4 x Pares de Luvas de Proteção;
- 1 x Óculos de Proteção.
. Read here the updated list of containment measures against Covid19 adopted by Cascais City Council
. Lea aquí las medidas adoptadas en Cascais en relación con COVID-19
. Lesen Sie hier die in Cascais getroffenen Maßnahmen in Bezug auf COVID-19
. Läs här de åtgärder som antogs i Cascais angående COVID-19
. Leggi qui le misure adottate in Cascais in merito a COVID-19
. Itt tekintheti meg a COVID-19 vírussal kapcsolatban Cascaisban foganatosított összes intézkedést, valamint az Egészségügyi Főigazgatóság figyelmeztetéseit és ajánlásait
Covid-19 | Máscaras Acessíveis: novos locais de venda
"Cascalenses, estamos prestes a iniciar a uma grande operação de distribuição de máscaras de proteção individual pelos cidadãos do concelho.
São 850 mil nesta primeira fase. Serão mais de 1 milhão dentro em breve.
A partir de quinta-feira, as máscaras estarão nas 17 IPSS do concelho que fazem parte do programa máscaras acessíveis e terão um custo unitário de 0.70 cêntimos (ver informação detalhada e despacho n.º 22/2020).
Mas esta é só mais uma etapa de um longo processo que começou no início de março e que também não vai acabar agora.
Começámos pelo fornecimento a todos os que estão na primeira linha e, como tal, mais expostos a serem contaminados e a contaminarem a comunidade. E, claro, não esquecemos os nossos idosos e os lares que, para muitos, são casa.
Fornecemos todos os precisavam de material quando não o havia em Portugal, fossem essas entidades/Instituições de responsabilidade da Câmara Municipal, do Governo Central ou até de privados. Fretamos os primeiros aviões. Preparámo-nos. Ajudámos.
O país está mais preparado. E agora que o Governo garantiu o abastecimento desses materiais, recomenda-se que as instituições e entidades que dependem do Estado Central passem a requerer o fornecimento desses equipamentos de proteção individual (EPI) às suas tutelas governamentais.
Também os privados deverão assegurar as suas necessidades no mercado, agora que os movimentos especulativos vão desaparecer e os seus fornecedores dispõem de quantidades suficientes de EPI. Iremos comunicar um conjunto de fornecedores a quem os privados podem recorrer.
Como todos podem compreender, a Câmara Municipal de Cascais não poderá garantir o fornecimento por tempo indeterminado, sobretudo agora que o País e o Governo dispõem já de EPI em quantidades suficientes conforme já foi comunicado.
Assim, passamos a prever mais duas frentes, mais duas fases:
Fase 1- Até ao fim do estado de Emergência, que se prevê que dure até às 24h00 do próximo dia 1 de Maio, iremos disponibilizar máscaras com restrições de quantidade e a um preço abaixo dos praticados pelo mercado, preços que se situam pelo menos 50% abaixo do praticado hoje em dia. O objetivo é que as pessoas se mantenham em casa mas que haja um membro do agregado familiar que se possa deslocar com propósito de adquirir os bens e serviços absolutamente necessários. Relembramos que se continua a recomendar restrições à circulação. A abertura e a normalidade serão faseadas.
Fase 2- Estamos a preparar-nos para que a partir das 00h00 de dia 2 de Maio possamos distribuir máscaras de forma generalizada a preços mais baixos do que os 0.70 cêntimos, já que serão necessárias mais máscaras e, em muitos casos, a pessoas que precisam de mais de que uma máscara por dia. Para além de passarmos a ter produção própria, lançaremos também uma campanha de “faça você mesmo” e para a qual iremos dar toda a informação necessária aos cidadãos, incluindo os materiais recomendados pelo Infarmed. Promoveremos, também, respostas comunitárias.
Nestas duas fases, apelamos a uma utilização segura mas também racional. Por favor, vamos evitar o açambarcamento. Temos de ser rigorosos para que ninguém seja privado de bens que são de todos e para todos.
Só assim poderemos retomar a atividade normal e reiniciar o desenvolvimento económico, minorando os efeitos e a intensidade das necessidades do apoio social.
Continuarão a ser tempos exigentes. Temos de continuar a agir com rigor, com espírito resiliente e responsabilidade de cidadania. De fase em fase, de batalha em batalha, vamos ganhar esta Guerra para a qual todos estamos mobilizados.
Vamos vencer.
Todos Por Todos. Força Cascais!
Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais
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